Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA PROF. DR. GUILHERME COLLARES PARASITOSES DE CÃES E GATOS PROTOZOOSES 1 GIARDÍASE TAXONOMIA ■ Filo Sarcomastigophora – Ordem Diplomonadida ■ Família Hexamitidae – Sub-Família Giardiinae Fonte: NCBI Taxonomy Browser http://www.ncbi.nlm.nih.gov/Taxonomy/Browser/ ESPÉCIES • Mais de 40 espécies do gênero Giardia foram descritas, mas somente 5 são consideradas válidas: • Giardia duodenalis , também denominada G. intestinalis ou G lamblia: parasita amplo grupo de animais domésticos e silvestres além do homem. • G muris: roedores • G psitacci e G ardeae: aves • G agilis: anfíbios MORFOLOGIA PATOGENIA • O cisto ingerido passa pelo estômago e excista no duodeno liberando 2 trofozoítos, os quais colonizam o intestino delgado. • Lesões nas microvilosidades reduzindo a área de absorção. • Aumento da permeabilidade epitelial, atrofia do vilo, diminuição da absorção dos nutrientes • Inibição da atividade enzimática - dissacaridases, lipases e proteases • Toxinas liberadas pelo trofozoíto (in vitro) • Trofozoítos fazem uma barreira entre o epitélio e a luz intestinal • Diminui a área de absorção e aumenta a motilidade intestinal → diarréia SINTOMAS • Assintomáticos ou Sintomáticos (dependendo da resposta imunológica, idade, virulência da cepa, dose infectante) • Sintomáticos • Diarréia aguda e auto-limitante / persistente / intermitente • Vômito • Perda de peso • Fezes com odor fétido • Gases, distensão e dores abdominais DIAGNÓSTICO • Exame microscópico direto de esfregaço de fezes – presença de cistos e trofozoítos – pouco sensível (<20%) • Flutuação em sulfato de zinco a 33% • Testar ao menos três amostras em uma semana – eliminação intermitente de cistos pelas fezes. • Ensaio tipo ELISA, disponível em alguns países e de anticorpos monoclonais que são eficazes na detecção de cistos em fezes através da técnica de imunofluorescência – ensaios caros e de uso em humanos • PCR – permitem detectar um único parasita e diferenciar espécies e cepas DIAGNÓSTICO PARASITOLÓGICO Método direto a fresco ou corado com lugol Método de Faust Preparações coradas: Tricrômio ou Hematoxilina férrica (HF) Fezes formadas - Cistos Fezes diarréicas - Trofozoítos e cistos ■ Pelo menos 3 amostras de fezes devem ser examinadas ■ Sensibilidade do exame: 1 amostra (50-70%) 3 amostras (85-90%) TRATAMENTO Derivados nitroimidazólicos: ■ Metronidazol (Flagil) – Cães – 25 mg/kg, VO, 12h, 5 -7 dias – Gatos – 10 - 25 mg/kg, VO, 12h, 5 dias ■ Tinidazol (Fasigyn) – Cães – 44 mg/kg, VO, 24h, 3 dias PREVENÇÃO E CONTROLE • Fatores que aumentam a ocorrência de Giardíase: • Alta densidade populacional – criação intensiva • Práticas sanitárias deficientes • Contaminação ambiental CONTROLE: • Higienização das instalações com remoção diária das fezes • Proteção da água de bebida inclusive de outros animais • Cistos resistem à cloração e à maioria dos desinfetantes, mas não à fervura • Limpeza e desinfecção da região perianal → diminuir a transmissão de cistos TOXOPLASMOSE Classificação Eukaryota Filo Apicomplexa Classe Coccidia Ordem Eucoccidiorida Sub-Ordem Eimeriorina Família Sarcocystidae Neospora Sarcocystis Toxoplasma Características Gerais ■ Toxoplasmose - doença parasitária cosmopolita mais comum que acomete o homem e vários animais, sendo considerada uma zoonose ■ Causada pelo Toxoplasma gondii, única espécie descrita ■ Aproximadamente 200 espécies de mamíferos e aves se infectam por este parasita ■ Os felídeos são os hospedeiros definitivos (HD) e os demais hospedeiros como mamíferos e aves são hospedeiros intermediários (HI) ■ Menos infectivo e patogênico para o HD, quando comparado com o HI ■ Doença de alta prevalência sorológica, mas de baixa incidência sintomatológica ■ Homem - aproximadamente 50% da população adulta já teve contato com o agente, mas somente 1% apresenta ou apresentou sintomas da doença ■ Cerca de 30% de humanos com AIDS desenvolvem toxoplasmose se infectados pelo parasita Morfologia A – taquizoíto; B – cisto tecidual (músculo); C – cisto tecidual; D – esquizonte; E – gameta masculino (2 flagelos); F – oocisto não-esporulado (fezes de gato); G – oocisto esporulado Ciclo Biológico ■ O ciclo de vida inclui: – Reprodução assexuada: HI e HD – Reprodução sexuada, gametogonia, ciclo enteroepitelial, no gato doméstico e outros felinos (HD) ■ Hospedeiros: – Definitivo (HD): felídeos (gato doméstico é o mais importante): reprodução assexuada e sexuada – Intermediário (HI): aves e mamíferos (incluindo-se os felídeos): reprodução assexuada ■ Infecção do HI (herbívoros e mamíferos omnívoros) ingestão do oocisto esporulado ■ Taquizoítos livres - podem atravessar a placenta e infectar o feto (transmissão vertical) ■ Ocorre somente nas fases iniciais da infecção primária quando não há resposta imune ■ Só ocorre em fêmeas que adquirem o parasita durante a gestação ■ Uma vez nos tecidos e coincidindo com início da resposta do sistema imune - bradizoítos (bradys = lento), reprodução por fissão binária, de forma lenta ■ Há formação dos cistos em vários tecidos, principalmente muscular, nervoso, particularmente cérebro. Fase crônica da doença ■ Cistos podem permanecer viáveis por muitos anos, protegidos da resposta imunológica. A resposta imune não é capaz de eliminar os cistos ■ Em imunodeprimidos o cisto pode se romper, os bradizoítos readquirem as características invasivas dos taquizoítos – pode ocorrer disseminação fatal do parasita Cistos ■ Forma de resistência no organismo, geralmente é redondo, medindo entre 20 e 200 μm, contém centenas de bradizoítos ■ Embora possa se observar cistos nos órgãos viscerais como pulmões, rins, fígado, estes são mais prevalentes no tecido muscular (musculatura esquelética e cardíaca), neural (cérebro) e globo ocular ■ Imunidade natural controla a infecção, entretanto as células do sistema imune não agem sobre os cistos - infecção latente ■ Cistos sobrevivem mais no SNC - imunidade menos ativa e não há penetração de agentes medicamentosos ativos ou a atuação de anticorpos e possivelmente impedem a saída de produtos metabólicos desencadeadores de inflamação local ■ Queda de imunidade - os bradizoítos são liberados dos cistos, tornam-se taquizoítos e reiniciam a multiplicação Oocistos ■ Forma infectante produzida somente no intestino dos felinos e eliminados nas fezes do gato ■ Em condições ambientais adequadas: temperatura e umidade esporulação do oocisto - dois esporocistos contendo 4 esporozoítos cada ■ Oocistos esporulados podem sobreviver por longos períodos de tempos em condições moderadas de temperatura e umidade (ex.: solo úmido) ■ Oocistos no solo podem ser mecanicamente transmitidos por moscas, besouros, etc. e também podem sobreviver por longo períodos de tempo sobre frutas e vegetais ■ Esporozoítos são infectantes e ao serem ingeridos se multiplicam originando os taquizoítos – bradizoítos – cistos Patogenia ■ Severidade da doença clínica é dependente do grau e localização do tecido acometido, a necrose tecidual é proporcional à multiplicação do parasita ■ O quadro clínico está relacionado com o órgão acometido ■ Com exceção das infecções disseminadas agudas, que podem ser fatais, o hospedeiro geralmente se recupera, aproximadamente, na terceira semana após a infecção, quando os taquizoítos começam a desaparecer dos tecidos ■ Doenças concomitantes ou imunossupressão podem agravar o quadro ■ Taquizoítos – podem causar áreas de necrose no miocárdio, pulmões, fígado e cérebro ■ Fase crônica da doença - produção de bradizoítos, geralmente é assintomática ■ Primo-infecção em fêmeas prenhes - recém-nascido com graves lesões congênitas no SNC e outros tecidos (retinocoroidite) Sinais Clínicos ■ Humanos – 1% apresentam sintomas clínicos, que podem persistir por semanas ou meses e, em alguns casos por anos. Pode ocorrer cefaléia,febre, hemi-paresia, dor muscular e nas articulações, convulsões, coma, morte ■ A patogenia mais importante ocorre no feto humano: – 33% retardo mental severo – 53% problemas de visão – 23% retardo mental – 20% estrabismo – 10% problemas de audição Controle ■ Carne deve ser bem cozida (hábito de provar carne durante o cozimento) ■ Lavar bem os alimentos, principalmente verduras e legumes (lavagem com água corrente e HIPOCLORITO DE SÓDIO – destruição dos oocistos esporulados) ■ Não oferecer carne crua aos gatos ■ Limpeza das caixas de areia dos gatos – diariamente ■ Fezes de gatos devem ser eliminadas no vaso sanitário ■ Mulheres grávidas devem evitar contato íntimo com gatos ■ Uso de luvas em trabalhos de jardinagem e para manipular carnes FELINOS HOSPEDEIRO DEFINITIVO HOSPEDEIRO DEFINITIVO ■ Felídeos, principalmente os jovens e imunodeprimidos ■ Gatos adquirem a infecção após a ingestão de animais infectados cujos tecidos contêm taquizoítos ou bradizoítos ■ O período pré-patente varia de acordo com o estágio do parasita ingerido: – Oocisto: >20 dias – Taquizoítos: >19 dias – Bradizoítos: 3-10 dias e continua por até 14 dias quando há o aparecimento da imunidade. ■ Menos de 50% dos gatos eliminam oocistos após a ingestão de taquizoítos e quase 100% dos gatos que ingerem bradizoítos eliminam oocistos. Sinais Clínicos nos Animais ■ Geralmente são inespecíficos. Os mais frequentes estão associados ao sistema respiratório e digestivo, acompanhados de febre, anorexia, prostação e secreção ocular bilateral. ■ Lesões oculares por toxoplasmose em gatos são comuns. ■ Animais: – Abortos – ovinos, caprinos, suínos – Cão, gato – pneumonia, hepatite e encefalite – Cães – associação com o vírus da cinomose Lesões nos Animais ■ Taquizoítos podem causar áreas de necrose no miocárdio, pulmões, fígado e cérebro. ■ Fase crônica da doença - produção de bradizoítos, geralmente é assintomática ■ Primo-infecção em animais prenhes - recém-nascido: graves lesões congênitas no SNC e outros tecidos (retinocoroidite). ■ Gato - enterite, linfoadenomegalia (linfonodos mesentéricos), pneumonia, distúrbios degenerativos do SNC e encefalite ■ Cães - pneumonia, linfoadenomegalia e manifestações neurológicas, febre, anorexia, prostração e diarréia. ■ Ruminantes - a infecção assume maior importância em ovelhas, que abortam Diagnóstico nos Animais ■ Pesquisa do agente – Exames coproparasitológicos: felídeos. Encontro de oocistos nas fezes de gatos - técnicas de concentração de oocistos por flutuação Willis e centrífugo-flutuação em sacarose. – PCR- reação em cadeia da polimerase ■ Encontro de cistos teciduais - pesquisa direta nos tecidos em microscópio: exame histopatológico, imuno-histoquímica ■ Observação dos sinais clínicos e sintomas – não específicos ■ Testes sorológicos ■ Bioensaio em camundongos: demonstração dos organismos em tecidos de camundongos inoculados com material suspeito (vias intraperitoneal e intracerebral) : após ~3 semanas - cistos Testes Sorológicos ■ Importante distinguir infecção latente (IgG) de recente (IgM) ■ Recomenda-se coletar mais de um amostra de soro com intervalo de 2 a 3 semanas ■ Teste do corante de Sabin-Feldman (1948) ■ Fixação de complemento: apresenta maior sensibilidade na fase aguda da doença ■ Imunofluorescência indireta ■ ELISA (Enzyme-linked immunosorbent assay) LEISHMANIOSE Classificação Filo Sarcomastigophora Ordem Kinetoplastida Família Trypanosomatidae Trypanosoma spp Leishmania spp Características Gerais ■ Os parasitas do gênero Leishmania, são transmitidos aos humanos por insetos flebotomíneos e ocorrem principalmente em mamíferos, causando doenças em cães, roedores e no homem ■ Doença de distribuição mundial – Brasil - mais importantes: L. amazonensis, L. braziliensis, L. chagasi – Sul da Europa, África, Ásia: L. tropica – África, Ásia: L. donovani – Países mediterrâneos: L. infantum ■ Em humanos, leishmaniose pode ser: – Visceral (calazar) – Tegumentar ■ Estima-se que cerca de 15 milhões de pessoas estejam infectadas, há aparecimento de 500.000 casos novos e 59.000 mortes por ano Estágios de Desenvolvimento ■ Promastigota – O flagelo emerge da parte anterior da célula – Formas extracelulares encontradas no intestino dos insetos – Núcleo arredondado ou oval, situando-se na região mediana ou anterior do parasita ■ Amastigota – Somente o cinetoplasto é visível – Não há flagelo – Geralmente encontrados em grupos no interior de macrófagos e demais células do sistema fagocítico mononuclear ou livres após rompimento destas células Caracterização do Vetor ■ Pequenos mosquitos muito pilosos e cor de palha ou castanho-claros ■ Pousam com as asas entreabertas e ligeiramente levantadas ao invés de cruzadas sobre o dorso ■ Dois gêneros destes dípteros, da família Psychodidae e Sub-família Phlebotominae possuem importância na transmissão da leishmaniose: – Lutzomyia – abrange a maioria das espécies das américas – Phlebotomus – transmissores de leishmaniose da África, Europa e Ásia Ciclo Biológico Leishmaniose canina Histopatológico Epidemiologia ■ Animais silvestres podem atuar como reservatórios. ■ Roedores e marsupiais hospedeiros primários de LTAs (tegumentar). ■ Canídeos hospedeiros primários de LVA (visceral). ■ Cães hospedeiro e reservatório para o homem de L. donovani e L. chagasi. ■ Cães leishmaniose pode permanecer inaparente ou silenciosa, portador são ou assintomático assume papel fundamental. Controle ■ O tratamento de cães é menos efetivo do que de humanos e mesmo com o tratamento, a infecção pode eventualmente persistir no animal ■ Após um ano cães tratados podem apresentar recidiva do quadro ■ Embora o tratamento reduza bastante as chances, há a possibilidade de transmissão ■ O tratamento é caro, prolongado e exige do responsável pelo animal um compromisso muito grande. ■ O cão precisa ser monitorado clinicamente e com exames laboratoriais várias vezes ao ano ■ As drogas utilizadas são caras e bastante tóxicas e só podem ser usadas em animais em bom estado clínico e jovens PROGRAMA BRASILEIRO ■ Programa brasileiro de controle de leishmaniose – Bases: diagnóstico e tratamento (humanos), mapeamento e sacrifício de cães sorologicamente positivos, controle do vetor (spray inseticida e uso de colar em cães). – De 1980 a 1991: mais de 137.000 cães foram sacrificados. – Apesar da instalação do programa, a leishmaniose ainda continua sendo um sério problema de saúde pública – Por ser questão de saúde pública o veterinário que confirma o diagnóstico é obrigado a notificar a secretaria da saúde ou vigilância de seu município. Portaria nº 1426 DEFINIÇÃO DOS TERMOS ■ II - caso canino confirmado de leishmaniose visceral por critério laboratorial: cão com manifestações clínicas compatíveis com leishmaniose visceral e que apresente teste sorológico reagente ou exame parasitológico positivo; ■ III - caso canino confirmado de leishmaniose visceral por critério clínicoepidemiológico: todo cão proveniente de áreas endêmicas ou onde esteja ocorrendo surto e que apresente quadro clínico compatível de leishmaniose visceral, sem a confirmação do diagnóstico laboratorial; ■ IV - cão infectado: todo cão assintomático com sorologia reagente ou parasitológico positivo em município com transmissão confirmada, ou procedente de área endêmica. Em áreas sem transmissão de leishmaniose visceral é necessária a confirmação parasitológica; e ■ V - reservatório canino: animal com exame laboratorial parasitológico positivo ou sorologia reagente, independentemente de apresentar ou não quadro clínico aparente. Litígio ■ O tratamento de cães infectados com leishmaniose é um direito aos animais, de acordo com o já determinado pela Convenção de Bruxelas de Direitos aos Animais e, como tal, deve ser seguido também no Brasil. Este foi o entendimento da Justiça Federal sobre a Portaria Ministerial 1426/2008-MAPA,que até então não previa o tratamento e indicava que animais infectados deveriam ser sacrificados. ■ O caso tramitou no Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região, em São Paulo, que analisou a Portaria. Segundo o documento era proibido utilização de produtos de uso humano ou não registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para o tratamento de cães com esta patologia. A determinação ia além: o indicado era sacrificar o animal. ■ Após analisar o caso, a Justiça Federal reconheceu que cabe ao veterinário decidir a melhor forma de tratamento, bem como a utilização de remédio e materiais para tratar o animal de estimação. O sacrifício passou de indicado a repudiado e ilegal. ■ A determinação foi publicada no dia 30 de abril / 2013 e possui aplicação imediata para todo o território nacional. Diagnóstico ■ DPP (triagem) e Elisa (confirmatório) - mais preciso. Os antígenos (proteínas) utilizados na fita são mais sensíveis e específicos, porque são retirados dos parasitas que causam a leishmaniose visceral. A segurança do diagnóstico, portanto, é maior; ■ Esta especificidade minimiza as chances de resultados falsos negativos e falsos positivos, o que o Elisa associado ao Rifi não conseguiam garantir com a mesma eficiência; ■ Redução do elevado número de retestes, já que, sempre que o resultado do exame de triagem é positivo e o de confirmação, negativo, uma nova amostra de sangue precisa ser coletada para a repetição do teste; ■ Reduz a praticamente zero as chances de sacrificar um animal saudável. Testes sorológicos ■ DPP® Leishmaniose Visceral Canina (Dual Parth Platform ou Plataforma de Duplo Compartilhamento) – O teste rápido DPP® Leishmaniose Visceral Canina é o único disponível no mercado atual, oferecendo o resultado em cerca de 15 minutos. – Dispensa estrutura laboratorial e equipamentos, facilitando o uso no campo. – Possui uma tecnologia de alta sensibilidade, o que agrega precisão ao diagnóstico da leishmaniose visceral canina em sangue soro ou plasma. – Por ser um teste de triagem, permite que apenas os casos positivos sejam levados para confirmação, desonerando, desta forma, o laboratório. Testes sorológicos ■ Leishmaniose canina - Elisa – O ensaio sorológico imunoenzimático Elisa é comumente expressos em reagente ou não reagente; – Sua sensibilidade varia de 71 a 100% e sua especificidade entre 85 e 100%; – A utilização de antígenos recombinantes, específicos do gênero Leishmania, melhora tanto a especificidade quanto a sensibilidade deste teste. TRATAMENTO ■ Antimoniais – Antomoniato de n-metil glucamina (Glucantine) ■ Leishmanicida ■ Toxicidade comparada a um aminoglicosídeo ■ ATBs Polienos – Anfotericina B ■ Leishmanicida ■ Bastante tóxicas ■ ATBs Aminoglicosídeos ■ Análogos das Purinas – Alopurinol ■ Leishmaniostático ■ Pouco tóxicas ■ Ação sinérgica aos leishmanicidas ■ Miltefosina (Milteforan®) – 2 mg/kg de peso, uma vez ao dia, durante 28 dias consecutivos.
Compartilhar