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ATIVIDADE AVALIATIVA E DE REVISÃO

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ATIVIDADE AVALIATIVA E DE REVISÃO – TEORIA DA PENA 
 
JULGUE OS ITENS A SEGUIR: 
 
1. As teorias absolutas fundamentam a sanção penal na mera retribuição ao delito 
perpetrado, sendo aplicada por necessidade ética (Kant) ou jurídica (Hegel). 
 
2. A pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza 
do delito, a idade e o sexo do apenado, assegurado aos presos o respeito à integridade 
física e moral. 
 
3. Não haverá penas de morte, de caráter perpétuo, de trabalhos forçados, de 
banimento ou cruéis, sob nenhum pretexto. 
 
4. A individualização da pena, prevista no texto constitucional e reconhecida pela 
jurisprudência, tem como fundamento maior a prevenção geral e especial, afastado 
o caráter retributivo por expressa definição legal, e permite ao juiz, em qualquer 
fase da dosimetria, aumentar ou diminuir a pena aquém e além dos marcos da pena 
prevista no tipo. 
 
5. De acordo com o Código Penal, a execução da pena em regime fechado deve ser 
cumprida, exclusivamente, em estabelecimento de segurança máxima. 
 
6. A existência de circunstância atenuante pode conduzir à redução da pena abaixo 
do mínimo legal. 
 
7. A jurisprudência admite a fixação de regime inicial de cumprimento de pena 
semiaberto ao reincidente condenado a pena igual ou inferior a quatro anos. 
 
8. As penas privativas de liberdade não deverão ser executadas de forma 
progressiva, todavia, quando possível, deverá ser analisado o mérito do condenado. 
 
9. O condenado por crime contra a Administração Pública terá a progressão de 
regime do cumprimento da pena condicionada à reparação do dano que causou, ou 
à devolução do produto do ilícito praticado, com os acréscimos legais. 
 
10. No regime aberto, o condenado deverá, fora do estabelecimento e sem vigilância, 
trabalhar, frequentar curso ou exercer atividade autorizada, permanecendo 
recolhido durante o período noturno e nos dias de folga. 
 
11. Júnia, de quatorze anos de idade, acusa Pierre, de dezoito anos de idade, de ter 
praticado crime de natureza sexual consistente em conjunção carnal forçada no dia 
do último aniversário da jovem. Pierre, contudo, alega que o ato sexual foi 
consentido. Tendo como referência os aspectos legais e jurisprudenciais pertinentes, 
se Pierre for condenado por estupro, o regime de cumprimento de pena será 
integralmente fechado, por se tratar de crime hediondo. 
 
12. Considera-se reincidente o agente que comete novo crime antes de transitar em 
julgado a sentença que, no País ou no estrangeiro, o tenha condenado por crime 
anterior. 
 
13. Ronaldo, maior e capaz, e outras três pessoas, também maiores e capazes, 
furtaram um veículo que estava parado em um estacionamento público. Depois de 
terem retirado pertences do veículo, o abandonaram perto do local do assalto. O 
grupo foi preso. Constatou-se que Ronaldo era réu primário, tinha bons 
antecedentes e que agira por coação dos outros elementos do grupo. Nessa situação, 
se a coação foi resistível e se houver confissão do crime, a pena de Ronaldo poderá 
ser reduzida para abaixo do mínimo legal. 
 
14. Reconhecida a incidência de duas ou mais causas de qualificação, ambas serão 
utilizadas para qualificar o delito, influenciando a fixação da pena-base que, nesse 
caso, será necessariamente definida acima do mínimo previsto no preceito 
secundário do tipo qualificado. 
 
15. O desconhecimento da lei é inescusável, razão pela qual não constitui 
circunstância atenuante da pena. 
 
16. A circunstância agravante da reincidência pode ser considerada 
simultaneamente como circunstância judicial. 
 
17. Na dosimetria da pena, o juiz pode reconhecer circunstância agravante ainda 
que não alegada pelo Ministério público. 
 
18. Segundo a doutrina dominante e o CP, o juiz, ao aplicar a pena, deve valer-se de 
sua discricionariedade no que diz respeito à fixação do regime prisional em que o 
condenado começará a cumprir a sanção. 
 
19. O princípio da intranscendência da pena veda que: 
a) O tempo total de cumprimento das penas privativas de liberdade ultrapasse 40 anos. 
b) Uma pessoa seja novamente punida no Brasil, se já houver cumprido pena pelo mesmo 
crime no exterior. 
c) Em caso de concurso de crimes, a pena final aplicável, obtida pelo critério da 
exasperação da pena de um dos delitos, supere o resultado da soma das penas de cada um 
deles. 
d) O sucessor do condenado pelo crime seja obrigado a reparar o dano causado pelo 
infrator em valor superior ao que este deixou de herança. 
e) Se cumpra, no Brasil, pena aplicada por órgão jurisdicional estrangeiro sem o exequatur 
do STJ. 
 
20. A Constituição da República proíbe as penas de morte (salvo em caso de guerra 
declarada) e as consideradas cruéis (art. 5º, inc. XLVII, alíneas ‘a’ e ‘e’, 
respectivamente), além de assegurar às pessoas presas o respeito à integridade física 
e moral (art. 5º, inc. XLIX). Tais preceitos constitucionais expressam o princípio 
penal da: 
a) Humanidade. 
b) Intervenção mínima. 
c) Insignificância. 
d) Adequação social. 
e) Lesividade. 
 
21. O princípio da humanidade consubstancia-se na ideia de que o direito penal deve 
pautar-se na benevolência, de forma a tratar dignamente aquele que comete um fato 
delituoso, visto que, apesar de ter infringido a norma penal, é pessoa humana como 
qualquer outra. Sendo assim, podemos afirmar corretamente que: 
a) A pena de morte confronta o princípio da humanidade, sendo vedada no ordenamento 
jurídico brasileiro de forma absoluta. 
b) O cumprimento de pena privativa de liberdade em regime fechado não atenta contra o 
princípio da humanidade, por isso é permitido no ordenamento jurídico brasileiro. 
c) Ao condenado, durante a execução da pena, pode ser imposta a obrigação de realizar 
trabalhos forçados, desde que se garanta o benefício da remissão penal. 
d) A imposição de castigos corporais ao preso provisório não se caracteriza como 
ilicitude, visto que o princípio da humanidade aplica-se apenas aos definitivamente 
condenados. 
e) Constitui-se pena degradante, por violar o direito à liberdade de ir e vir do condenado, 
a imposição de penas restritivas de direitos consistentes na proibição de frequentar 
determinados lugares e limitação de fim de semana. 
 
22. Assinale a opção que apresenta afirmativa correta em relação à função de 
prevenção especial positiva da pena. 
a) A imposição da pena ao delinquente tem efeito inibitório sobre outros indivíduos que 
possam ter intenções criminosas. 
b) As condições do cumprimento da pena inspiram o propósito do condenado de, no 
futuro, comportar-se segundo o direito. 
c) A aplicação da pena ao criminoso reassegura a sociedade da efetiva vigência das 
normas jurídicas. 
d) O condenado deve experimentar mal tão grave quanto o que ele infligiu ao ofendido, 
a fim de que tenha consciência do desvalor de seu comportamento. 
e) Com o cumprimento da pena, o condenado passa a temer as consequências jurídico -
penais de suas ações e desiste de delinquir. 
 
23. Analise as afirmativas a seguir sobre penologia e assinale com V as verdadeiras 
e com F as falsas. 
( ) A característica essencial da Teoria Relativa da Pena consiste em conceber a pena como 
um mal, um castigo, como retribuição ao mal causado por meio do delito, de modo que 
sua imposição estaria justificada, não como meio para o alcance de fins futuros, mas pelo 
valor axiológico intrínseco de punir o fato passado. 
( ) Para a Teoria Absoluta da Pena, a pena se justifica não para retribuir o fato delitivo 
cometido, mas, sim, para prevenir a sua prática. Vale dizer, aqui a pena se impõe para que 
não volte a delinquir e não pelo simples fato de ter delinquido. 
( ) A prevenção geral negativa ou intimidatória assume a função de dissuadir os possíveis 
delinquentes da prática de delitos futuros por meio da ameaça de pena, ou predicando 
com o exemplo do castigo eficaz; a prevenção geral positiva assume a função de reforçar 
a fidelidade dos cidadãos à ordem social a quepertencem. 
( ) De acordo com a classificação sugerida por Ferrajoli, as teorias da prevenção especial 
podem ser formalmente divididas em teorias da prevenção especial positiva, dirigidas à 
reeducação do delinquente, e teorias da prevenção especial negativa, voltadas à 
eliminação ou neutralização do delinquente perigoso. 
( ) A prevenção geral positiva, na concepção de Feuerbach, traduz a ideia de que a pena 
é, efetivamente, uma ameaça da lei aos cidadãos para que se abstenham de cometer 
delitos, quer dizer, é uma “coação psicológica” com a qual se pretende evitar o fenômeno 
delitivo. 
 
Assinale a sequência correta. 
a) V V F F F 
b) F F V V V 
c) V V F F V 
d) F F V V F 
 
24. Francisco, auditor fiscal, exigiu para si dez mil reais de propina de uma 
contribuinte para não implicá-la em dada responsabilização tributária, usando 
aquele o dinheiro para uma viagem turística. Acabou condenado à pena de 02 anos 
de reclusão e pagamento de 10 dias-multa pelo crime de concussão (Código Penal, 
art. 316, caput, pena mínima). Enquanto isso, seu irmão gêmeo Flávio, também 
auditor fiscal, exigiu indevidamente um pagamento de mil reais de ICMS de outro 
contribuinte, acabando condenado por excesso de exação e suportando a pena final 
de 03 anos de reclusão e pagamento de 10 dias-multa (Código Penal, art. 316, 
parágrafo 1º, pena mínima). Ante tais fatos, qual princípio não foi respeitado na 
aplicação das penas? 
a) Pessoalidade. 
b) Dignidade humana. 
c) Legalidade. 
d) Proporcionalidade. 
e) Individualização. 
 
25. O legislador brasileiro, ao dispor sobre as funções da reprimenda pela prática de 
infração penal no artigo 59 do Código Penal – O juiz, atendendo à culpabilidade, aos 
antecedentes, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e 
consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, 
conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime... –, 
adotou a teoria da 
a) Função reeducativa da pena. 
b) Função de prevenção especial da pena. 
c) Função de prevenção geral da pena. 
d) Função retributiva da pena. 
e) Função mista ou unificadora da pena. 
 
26. Na dosimetria da pena, o juiz, em primeiro lugar, deverá 
a) Fixar a pena base. 
b) Determinar o regime inicial de cumprimento de pena. 
c) Substituir a pena privativa de liberdade por restritiva de direitos. 
d) Fixar a pena de multa. 
e) Conceder o sursis sempre que o agente preencha todos os requisitos legais. 
 
27. A embriaguez deve ser considerada circunstância agravante do crime quando 
a) Decorre de estado de violenta emoção. 
b) Poderia ser evitada. 
c) É preordenada. 
d) Decorre involuntariamente. 
 
28. Sobre a utilização de inquéritos policiais ou as ações penais em curso como 
fundamento para aumentar a pena, é correto afirmar: 
a) É cabível na segunda fase e terceira fase de individualização da pena, mas não pode 
intervir sobre a fixação da pena-base. 
b) Embora não esteja expressamente prevista como circunstância agravante, pode ser 
considerada agravante genérica com especial permissão de emprego no processo 
individualizador da pena. 
c) Integra espectro compreendido no chamado princípio do livre convencimento do juiz 
que pode utilizá-la como causa geral de aumento de pena. 
d) É considerada circunstância agravante expressamente prevista no art. 61 do Código 
Penal. 
e) Não é reconhecida pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça que editou, 
inclusive, súmula sobre o tema. 
 
29. Com base na jurisprudência majoritária e atual do Supremo Tribunal Federal 
relativa à dosimetria da pena na esfera criminal e no previsto na Constituição 
Federal acerca dos direitos e garantias fundamentais da carta constitucional, 
assinale a opção correta a respeito do reconhecimento dos maus antecedentes e da 
reincidência. 
a) Só as condenações penais transitadas em julgado que não configurem reincidência são 
consideradas como maus antecedentes, não se aplicando, portanto, aos maus antecedentes 
a limitação do prazo quinquenal contado do término do cumprimento da pena. 
c) Embora, decorrido o prazo de cinco anos do término do cumprimento da pena, o 
indivíduo não retorne ao status de réu primário, para efeitos de dosimetria da pena, ele 
deixa de ser considerado réu de maus antecedentes. 
c) As condenações penais, transitadas em julgado ou não, podem ser consideradas como 
maus antecedentes, desde que não atingidas pelo prazo quinquenal contado do término 
do cumprimento da pena. 
d) As sentenças condenatórias transitadas em julgado são consideradas para a 
reincidência, enquanto as sentenças não transitadas em julgado podem ser consideradas 
somente para efeito de maus antecedentes, observado o prazo quinquenal. 
e) No período entre o trânsito em julgado da condenação criminal e o término do 
cumprimento da respectiva pena, tal sentença condenatória pode ser considerada para 
efeitos de maus antecedentes, mas não de reincidência. 
 
30. No Código Penal vigente é prevista a possibilidade de enquadramento de um tipo 
penal como reincidente. Segundo o artigo 63 do CP, há reincidência quando o agente 
comete novo crime, depois de transitar em julgado a sentença que, no País ou no 
estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior. A respeito da reincidência é 
CORRETO afirmar que: 
a) Há reincidência quando o agente, condenado definitivamente no Brasil por uma 
contravenção penal, pratica, 8 meses depois da referida condenação. um novo crime. 
b) Douglas praticou um furto, foi condenado e terminou de cumprir sua pena em 
02/02/2010. Em 03/03/2015, ele comete um outro crime. No julgamento desse segundo 
delito. Douglas não poderá ser considerado reincidente. 
c) Não prevalecerão os efeitos deletérios da condenação anterior pelo prazo máximo de 6 
anos. contados da data do cumprimento ou da extinção da pena. Após esse período, ocorre 
a caducidade da condenação anterior para fins de reincidência. 
d) Não serão levados em consideração para contagem do prazo de caducidade da 
condenação anterior para observação da reincidência o período de prova da suspensão ou 
do livramento condicional. 
e) Na análise da prática de reincidência poderão ser levantadas as condenações em crimes 
militares próprios e políticos.