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PNEUMO DPOC

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Pneumo 
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 
Definição 
→ É uma resposta inflamatória anormal dos 
pulmões a partículas ou gases nocivos 
→ A DPOC é a doença pulmonar obstrutiva 
crônica, que é prevenível e tratável, 
caracterizada por uma limitação 
persistente e progressiva ao fluxo aéreo, 
em que essa obstrução não é totalmente 
reversível 
→ A obstrução pode ter certo grau de 
melhora com o uso de broncodilatador, 
mas não reverte totalmente 
Epidemiologia 
→ No ano 2000, a DPOC foi considerada a 
quarta causa de morte 
→ No Brasil, entre 1980 e 1999, a DPOC foi a 
causa de morte que mais cresceu, sendo 
em 1999 considerada a quinta causa de 
morte entre adultos 
→ Um estudo dos EUA, entre 1970 e 2002, 
mostrou que enquanto a mortalidade por 
outras doenças crônicas estava 
declinando ou estabilizada, a mortalidade 
por DPOC estava aumentando 
→ No Brasil, a DPOC é a entre a quarta e 
sétima causa de morte 
→ No mundo é a 3° causa de morte 
→ Ocorre um subdiagnóstico 
aproximadamente de 67% 
Histopatológico 
 
→ A primeira imagem mostra uma via área 
normal 
» Paredes alveolares bem 
preservadas 
→ A segunda imagem mostra uma via aérea 
de um pct com DPOC 
» Rotura das paredes alveolares 
» Processo inflamatório peribrônquio, 
com fibrose, bronquiolite, redução 
do calibre da árvore brônquica 
» Aumento da secreção de muco 
Fisiopatologia 
→ Inicia com um processo inflamatório, que 
pode levar à doença de pequenas vias 
aéreas e à destruição do parênquima 
pulmonar, que ocasionam a redução do 
calibre pulmonar
 
→ Os dois caminhos possíveis são a fibrose e 
o enfisema, que levam à limitação do 
fluxo aéreo, sendo esse o sintoma que 
leva o pct a procurar o atendimento 
médico 
→ Na fibrose estão: 
» Bronquite crônica e a bronquiolite 
» O processo da fibrose ocorre em 
uma fase bem mais avançada da 
doença 
→ Na prática clínica, o tto não muda se o 
pct apresenta enfisema ou bronquite 
crônica 
Enfisema 
→ Destruição do parênquima pulmonar 
→ Aumento dos espaços aéreos distais ao 
bronquíolo terminal, com destruição das 
suas paredes 
→ É um termo mais da patologia 
→ O pulmão apresenta bolhas 
enfisematosas 
 
 
 
Bronquite crônica 
→ Manifesta-se clinicamente por tosse 
produtiva por 3 meses durante 2 anos 
consecutivos 
→ É um termo mais clínico e epidemiológico 
Fatores de risco 
→ Sexo masculino 
→ Mais em idosos, quando ocorre em pcts 
mais jovens, pode estar associada a 
fatores genéticos, como a deficiência de 
alfa 1 antitripsina 
→ Tabagismo ativo/passivo 
→ Exposição ocupacional e a combustão 
de biomassa 
→ Fatores genéticos 
→ Asma na infância 
→ Baixo nível socioeconômico 
 
Clínica 
→ Tosse crônica, produtiva 
→ Dispneia progressiva 
→ Sibilância 
→ Emagrecimento 
→ Fraqueza muscular 
Exame físico 
→ Inspeção 
» Tórax hiperinsuflado 
» Dispneia/taquipneia 
» Respiração com lábios 
semicerrados 
» Uso da musculatura acessória 
» Tempo respiratório prolongado 
» Sinais de cor pulmonale 
→ Ausculta pulmonar 
» MVU diminuído 
» Sibilos/crepitação 
 
→ A DPOC possui componentes sistêmicos 
importantes 
» A obstrução do fluxo aéreo leva à 
liberação de mediadores 
inflamatórios 
» Um pct com DPOC tem em média 
4 comorbidades, e são essas 
comorbidades que o levam a 
procurar assistência médica 
→ É importante questionar: 
 
» A presença de resposta ao 
broncodilatador não exclui o 
diagnóstico de DPOC – a clínica 
do pct vai ser soberana 
Exames complementares 
→ Espirometria pré e pós-broncodilatador 
» A espirometria sempre deve ser 
pedida, pois é ela que vai avaliar 
o grau de obstrução 
» VEF1/CVF < 0,70 pós 
broncodilatador (BD) – índice de 
Tiffeneau 
▪ VEF1 pós BD: > 80% 
o GOLD 1, leve 
▪ VEF1 50% - 80% 
o GOLD 2, moderado 
▪ VEF1 30% - 50% 
o GOLD 3, grave 
▪ VEF1 < 30% 
o GOLD 4, muito 
grave 
» Pela espirometria, no diagnóstico 
esprirométrico, o pct não vai ter 
resposta significativa ao 
broncodilatador 
→ Gasometria arterial 
» Deve ser solicitada em pcts mais 
graves 
» Achados: 
▪ Acidose respiratória 
▪ Hipercapnia 
▪ Hipoxemia 
→ ECG 
» Onda P apiculada 
» Onda P pulmonale 
» Sobrecarga de VD 
» Hipertensão pulmonar 
 
→ Volumes pulmonares e difusão 
» Em casos avançados: 
▪ Redução da difusão do 
monóxido de carbono 
(DCO), devido à lesão da 
barreira alvéolo capilar 
▪ Aumento da capacidade 
residual funcional (CRF) 
▪ Aumento do volume 
residual (VR) 
→ Alfa 1 antitripsina 
» Deve ser solicitada no pct que tem 
suspeita de DPOC em idade 
precoce, o que tem fator de risco, 
como: 
▪ História familiar positiva 
▪ Enfisema pulmonar 
precoce (< 45 anos) 
→ Teste da caminhada de 6 minutos 
» Tem relação importante com a 
redução da difusão de monóxido 
de carbono 
→ Pressão inspiratória máxima e expiratória 
máxima (PiMax e PeMax) 
» Avalia a força muscular 
Avaliação por imagem 
Raio X 
→ É um exame fundamental 
→ Sempre deve ser solicitado no pct com 
DPOC 
No primeiro exame sempre deve ser solicitado a 
espirometria e o raio X de tórax 
→ No enfisema pulmonar é possível observar: 
 
» Hiperinsuflação pulmonar 
▪ Aumento dos espaços 
intercostais 
» Pode haver retificação da cúpula 
diafragmática 
» Bolhas enfisematosas (partes 
pretas na parte inferior do pulmão) 
» Em perfil é possível observar o 
aumento do diâmetro antero 
posterior 
 
 
→ Na bronquite crônica, observa-se: 
 
» Espessamento de paredes 
brônquicas 
» Infiltração ao longo de feixes 
broncovasculares 
TC de tórax de alta resolução - TCAR 
→ Enfisema 
» Diagnostica precocemente 
» Quantifica (correlação com 
anatomopatologia) 
 
→ Bronquite crônica 
» Espessamento de paredes 
brônquicas 
» Bronquiectasia 
 
→ Doença de pequenas vias aéreas 
» Remodelamento, estreitamento e 
obliteração da luz da via aérea 
» Aprisionamento aéreo (atenuação 
em mosaico) 
▪ Na expiração, o pulmão 
deve ficar todo mais 
acizentado (pct normal) 
▪ No aprisionamento, fica 
preto (ar) dentro do 
brônquio 
 
Diagnóstico diferencial 
→ Asma 
» É o principal diagnóstico 
diferencial com DPOC 
» É fator de risco para DPOC 
 
→ Insuficiência cardíaca 
» Crepitações finas nas bases da 
ausculta 
» Raio x de tórax com área cardíaca 
aumentada e edema pulmonar 
» Espirometria com distúrbio restritivo 
 
→ Fibrose pulmonar 
» Tosse seca e dispneia 
» Distúrbio restritivo 
» Crepitações em bases 
 
→ Bronquiectasia 
» Tosse, dispneia, secreção 
abundante 
» Fases avançadas com hipoxemia 
e cor pulmonale 
» TCAR com dilatação brônquica 
 
→ Tuberculose pulmonar 
→ Neoplasia pulmonar 
» Tosse, secreção, dispneia 
» Hemoptise 
» Dor torácica 
» Tabagismo 
 
→ Bronquiolite 
» Tosse e dispneia de início mais 
agudo 
» Não há história de tabagismo 
» TCAR com padrão em mosaico 
» Pouco prevalente 
 
 
Espirometria – GOLD 2019 
 
→ Para que um pct com DPOC seja 
classificado, deve ocorrer uma avaliação 
da limitação do fluxo aéreo pós 
broncodilatador 
→ A classificação do GOLD, vai avaliar 
também o VEF1 isolado 
→ O questionário MRC ajuda a definir o grau 
de dispneia do pct 
→ O questionário CAT vai avaliar a 
repercussão da doença na qualidade de 
vida 
» Nível de impacto 
▪ <10: baixo 
▪ 10 – 20: médio 
▪ > 20: alto 
▪ > 30: muito alto 
 
 
→ A espirometria junto com o MRC e o CAT 
vai ajudar a classificar o pct com DPOC e 
a definir o tto 
Passos para fechar o diagnóstico 
 
→ Espirometria confirmatória 
» VEF1/CVF < 0,7 pós BD 
» Não deve ser realizada no pct 
com exacerbação 
→ Acessar a limitação ao fluxo aéreo 
(espirometria) 
» VEF1 pós BD 
→ Sintomas e risco de exacerbação 
» O pct vai ser classificado em A, B, 
C, D 
» História de exacerbação no último 
ano 
▪ 0 ou 1 exacerbação sem 
necessidade de 
hospitalização, pcté A ou 
B 
▪ >= 1 com hospitalização ou 
>=2 exacerbações, pct é C 
ou D 
» Sintomas de acordo com a 
pontuação dos questionários 
▪ MRC 0 – 1 ou CAT < 10, o 
pct fica em A ou D 
▪ MRC >= 2 ou CAT >= 10, o 
pct fica em B ou D 
» Faz a intercessão entre a história e 
o sintoma 
▪ O sintoma é sempre mais 
importante que a 
exacerbação no tto do pct 
Tratamento 
Tratamento farmacológico: DPOC estável 
→ Acompanhamento do tto 
» Revisar 
▪ Sintomas: dispneia 
▪ Exacerbações 
» Avaliar 
▪ Técnica e aderência do 
dispositivo 
▪ Abordagem não 
farmacológica 
(reabilitação pulmonar e 
outros) 
» Ajustes 
▪ Escalonar 
▪ Mudança de dispositivo 
▪ Descalonar 
 
 
Pct fumante 
 
Terapêutica farmacológica na DPOC estável 
→ Anticolinérgico de longa ação = 
tiotrópico, glicopirrônio, umeclidínio 
→ Anticolinérgico de curta ação = ipratrópio 
→ B2 de longa ação = formoterol, salmeterol, 
indacaterol, olodaterol, vilanterol 
→ Corticóide inalatório = beclometasona, 
fluticasona, budesonida 
→ B2 de curta ação = salbutamol, fenoterol 
Tratamento não farmacológico 
→ Cessação do tabagismo 
→ Atividade física 
→ Vacinação anti-influenza e 
antipneumocócica 
→ Reabilitação pulmonar 
» Recomendada para os pcts B, C e 
D 
→ Oxigenioterapia 
 
→ Ventilação não invasiva 
» Pct com acidose com retenção 
de CO2 com ou sem apneia do 
sono 
» Se o pct tiver apneia do sono, ele 
também tem indicação 
 
→ Tto cirúrgico 
 
→ Suporte nutricional 
→ Tto paliativo 
Exacerbações 
→ Um evento de curso natural da doença, 
de caráter agudo, caracterizado por 
mudanças nos sintomas habituais do pct 
(dispneia, tosse ou expectoração), além 
das variações normais do dia a dia, 
resultando na necessidade de alterar a 
medicação habitual de um pct com 
DPOC 
→ Pode ser leves, moderadas ou graves 
→ Exacerbações graves associam-se a um 
longo período de recuperação 
→ Comumente são causadas por infecções 
bacterianas/virais dos pulmões e vias 
aéreas 
→ Associam-se a aumento dos marcadores 
inflamatórios 
→ São desesperadoras para os pcts e seus 
familiares 
Inflamação pulmonar e sistêmica nas 
exacerbações 
 
→ A exacerbação conduz (todo pct que 
exacerba): 
» Queda da função pulmonar 
» Aumento dos sintomas 
» Agravo do estado de saúde 
» Aumento do risco de 
hospitalização 
» Aumenta o risco de mortalidade 
→ Com a exacerbação: 
» Mortalidade intra-hospitalar: 3,6% - 
11% 
» Risco de hospitalização aumenta 
23%-43% no ano seguinte 
» Mortalidade em UTI: 24%, chega a 
42% em 1 ano 
» Aumento da mortalidade em 
15,6% em relação ao DPOC 
estável 
Fatores de risco para exacerbação da DPOC 
 
→ Pcts com esses fatores de risco devem ter 
o retorno marcado mais precocemente 
→ O acompanhamento deve ser mais de 
perto 
Condições que podem mimetizar ou agravar as 
exacerbações 
 
→ Tosse e expectoração indicam aumento 
do risco de exacerbações 
Sintoma e diagnóstico das exacerbações da 
DPOC 
 
→ Se o pct tiver dois ou mais de sintomas 
primários (chamados de sintomas 
cardiais), orienta-se: 
» Antibioticoterapia, uma vez que a 
maior causa de exacerbações é 
infecciosa 
Manejo da exacerbação 
→ Domiciliar 
» Terapia com broncodilatador de 
curta ação, associado a terapia 
de controle do pct 
» Glicocorticosteroides 
▪ Deve ser feito corticoide 
oral na exacerbação 
▪ Associado ao tto já feito 
» Antibiótico caso o pct apresente 
dois ou mais dos sintomas cardiais 
→ Hospitalar 
» Terapia com broncodilatador 
» Antibiótico 
» Glicocorticosteroides orais e 
intravenosos 
» Oxigenoterapia 
» Ventilação mecânica não invasiva 
ou invasiva 
» Monitoração das condições do 
pct 
» Manejo das comorbidades 
 
 
 
 
 
 
Objetivos do tto da DPOC 
→ Tratar 
» Infecções, TEP, pneumotórax, 
isquemia cardíaca, arritmia, ICC 
→ Melhorar a oxigenação 
» Manter a SpO2 entre 88% e 92% 
→ Diminuir a resistência das vias aéreas 
» Broncodilatadores, corticóides e 
fisioterapia respiratória 
→ Melhorar a função da musculatura 
respiratória 
» Suporte ventilatório (VNI, VMI) e 
nutricional 
Prevenção da exacerbação 
→ Diagnóstico precoce da DPOC 
» Tto não medicamentoso 
▪ Fatores de risco 
▪ Nutrição 
▪ Reabilitação pulmonar 
▪ Exercício físico 
» Vacinação 
▪ Anti influenza 
▪ Pneucomocócica 
» Medicamentoso 
▪ Broncodilatadores 
▪ Anti inflamatórios 
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