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EXISTE ESPAÇO PARA O BETA- 2-AGONISTA ISOLADO NO TRATAMENTO DA ASMA? ASMA VINHETA DE ABERTURA VINHETA DE ABERTURA ASMA É UMA DOENÇA INFLAMATÓRIA CRÔNICA DAS VIAS AÉREAS, NA QUAL MUITAS CÉLULAS E ELEMENTOS CELULARES TÊM PARTICIPAÇÃO. A INFLAMAÇÃO CRÔNICA ESTÁ ASSOCIADA À HIPER- RESPONSIVIDADE DAS VIAS AÉREAS, QUE LEVA A EPISÓDIOS RECORRENTES DE SIBILOS, DISPNEIA, OPRESSÃO TORÁCICA E TOSSE, PARTICULARMENTE À NOITE OU NO INÍCIO DA MANHÃ. ESSES EPISÓDIOS SÃO UMA CONSEQUÊNCIA DA OBSTRUÇÃO AO FLUXO AÉREO INTRAPULMONAR GENERALIZADA E VARIÁVEL, REVERSÍVEL ESPONTANEAMENTE OU COM TRATAMENTO.” (GINA, 2021) EPIDEMIOLOGIA DA ASMA 334 milhões pessoas no mundo 400 milhões Ano 2025 239.000 óbitos / ano 10% a 20% da população 350.000 hospitalizações/ano pelo SUS (3ª causa em crianças e adultos jovens) 2.500 óbito/ano por crises de asma FISIOPATOLOGIA ੦ múltiplas células inflamatórias ੦ padrões diversos, bem como a clínica ੦ inflamação crônica → persiste mesmo quando sintomas são episódicos ੦ parênquima pulmonar não afetado = doença de via aérea FISIOPATOLOGIA Hiperresponsividade brônquica a estímulos diretos ou indiretos Inflamação crônica Pode normalizar com o tratamento Inflamação e edema Produção de muco espesso Broncoconstrição #CAI NA PROVA DIAGNÓSTICO Clínico e funcional ASMA QUADRO CLÍNICO ੦ dispneia + tosse + sibilância ੦ podem melhorar espontaneamente ੦ melhora total/parcial com tratamento ੦ opressão/desconforto torácico ੦ piora com exposição a alérgenos ੦ sintomas: noturnos/primeiras horas do dia ੦ período intercrise: • assintomático/oligossintomático ASMA DIAGNÓSTICO Antecedentes ੦ início de sintomas respiratórios na infância ੦ rinite = 80% dos asmáticos tem RA ੦ história familiar de asma ou alergia ESPIROMETRIA Diagnóstico ੦ demonstrar limitação ao fluxo de ar e ou resposta ao BD Avalia gravidade da obstrução: pior VEF1 > exacerbação Acompanhamento e resposta ao tratamento (3/6 meses após início do tratamento) Pode ser normal – remissão CURVA FLUXO-VOLUME ACHADOS NA ASMA Sinais de obstrução: VEF1 / CVF e VEF1 Resposta positiva após broncodilatador: aumento – 7% e 200 mL no VEF1 e/ou CVF; GINA utiliza 12% A C B Fluxo Volume PFE A = normal B = obstrução com CVF normal C = obstrução com CVF reduzida CVF CVF – Capacidade Vital Forçada PFE – Pico de Fluxo Expiratório 10 8 6 4 2 0 - 2 - 4 - 6 0 1 2 3 4 5 Volume (L) Fl ux o (L /s eg ) 5 4 3 2 1 0 10 32 54 76 8 Vo lu m e (L ) Tempo (seg) CVF (L) VEF1 (L) VEF1/CVF (%) PFE (L/s) FEF25-75% (L/s) 3,80 2,21 58,20 4,46 1,64 Antes BD 4,17 3,01 72,20 7,22 2,58 Após BD TESTE DE BRONCOPROVOCAÇÃO A queda do valor do VEF1 (volume expiratório forçado no 1° minuto da espirometria) ≥ 20% em qualquer etapa infere teste de broncoprovocação positivo e define a interrupção do exame PICO DO FLUXO EXPIRATÓRIO (PFE) ੦ mede, de forma longitudinal, o grau diurno de obstrução das vias aéreas e a sua instabilidade ੦ em fase estável, não há variação ੦ flutuação indica asma não controlada PFE seriado em 10 a 14 dias: ੦ PFE maior-menor / média: ≥ 20% para adultos; ≥ 30% para crianças RADIOGRAFIA DE TÓRAX ੦ normal ੦ hiperinsuflação • retificação de costelas • aumento dos espaços intercostais • retificação do diafragma ੦ espessamento de paredes brônquicas ੦ pequenas áreas de atelectasias (diferenciar de pneumonia) ੦ raios X tórax inespecífico: excluir outros diagnósticos CRISE DE ASMA COM DOR TORÁCICA EXAME FÍSICO ੦ FTV: normal ou diminuído ੦ percussão: normal ou hipersonoridade Alvéolo afetado pela asma Constrição do músculo liso Parede torácica MV: DIMINUÍDO, RONCOS E SIBILOS EXPIRATÓRIOS Ausência de sibilos não exclui o DX, mesmo na exacerbação Moléculas de gás Ar preso por conta das secreções bronquiais e inflamação Parede torácica DPOC VERSUS ASMA BRÔNQUICA DPOC ASMA INÍCIO Após os 40 anos Na infância ANTECEDENTES DE ATOPIAS NÃO SIM HISTÓRIA FAMILIAR DE ASMA NÃO SIM SINTOMAS Sempre presentes, há progressão, pioram nas exacerbações Variam dia a dia, pioram à noite TABAGISMO SIM VARIÁVEL MELHORA COM O TRATAMENTO VARÍAVEL SIM Paciente com sintomas respiratórios História/exame detalhado de asma Realizar espirometria/PFE com teste de reversibilidade Os sintomas são típicos de asma? A história/exame confirma o diagnóstico de asma? Os resultados confirmam o diagnóstico de asma? Instituir tratamento para asma Sim Sim Sim Tratamento empírico com CI e SABA de resgate Avaliar resposta Avaliar resposta/diagnóstico no prazo de 1 a 3 meses Urgência médica e outros diagnósticos improváveis UPDATE TRATAMENTO POR ETAPAS - FARMACOTERAPIA Adultos e adolescentes (> 12 anos) (GINA, 2021) Controlador e resgate PREFERIDO: uso de CI/Formoterol reduz risco de exacerbação comparado ao resgate com SABA Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 5 Dose baixa de CI/formoterol, se necessário Dose baixa de CI/formoterol de manutenção Adicionar LAMA Referenciar avaliação fenotípica ± terapia adicional (e.g. anti-IgE, anti-IL5/5R, anti-IL4R) Considerar alta dose de CI/formoterol Resgate (alívio): baixa dose CI/Formoterol, se necessário Asma leve Asma moderada Asma grave Etapa 4 Dose média de CI/formoterol de manutenção UPDATE TRATAMENTO POR ETAPAS - FARMACOTERAPIA (GINA, 2021) Adultos e adolescentes (> 12 anos) Controlador e resgate ALTERNATIVO: antes de considerar um regime com SABA como resgate, verificar se o paciente é aderente com o controlador diariamente Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 5 Dose baixa de CI de manutenção Dose média de CI/LABA de manutenção Adicionar LAMA Referenciar avaliação fenotípica ± terapia adicional (e.g. anti-IgE, anti-IL5/5R, anti- IL4R) Considerar alta dose de CI/LABA Beta-2-agonista de curta duração (SABA), se necessário Asma leve Asma moderada Asma grave Etapa 4 CI sempre que SABA for necessário Dose media/alta de CI/LABA de manutenção DOSE BAIXA, MÉDIA E ALTO DE CORTICOSTEROIDES INALADOS ADULTOS E ADOLESCENTES (≥ 12 ANOS) CORTICOSTEROIDE INALATÓRIO DOSE DIÁRIA TOTAL BAIXA MÉDIA ALTA Dipropionato de beclometasona (CFC) 200 – 500 500 – 1.000 > 1.000 Dipropionato de beclometasona (HFA) 100 – 200 > 200 – 400 > 400 Budesonida (IPO) 200 – 400 > 400 – 800 > 800 Ciclesonida (HFA) 80 – 160 > 160 – 320 > 320 Propionato de fluticasona (IPO ou HFA) 100 – 250 > 250 – 500 > 500 Furoato de mometasona 110 – 220 > 220 – 440 > 440 Acetonido de triancinolona 400 – 1.000 > 1.000 – 2.000 > 2.000 REMÉDIOS PARA ASMA Corticoide inalado LABA LAMA Montelucaste MEMORIZE AVALIANDO O NÍVEL DE CONTROLE: SINTOMAS SINTOMAS NÍVEL DE CONTROLE DOS SINTOMASDA ASMA Nas últimas 4 semanas, o paciente teve: Bemcontrolada Parcialmente controlada Não controlada Sintomas diurnos > 2 x / sem? Sim Não Nenhum destes 1 – 2 destes 3 – 4 destes Qualquer despertar noturno devido à asma? Sim Não Necessidade de medicação de resgate > 2 x / sem? Sim Não Qualquer limitação da atividade? Sim Não “De Li Si A” STEP UP STEP DOWN REAVALIAR TRATAMENTO A CADA 3 MESES Escalonar, se necessário ੦ sintomas não controlados ou exacerbações ੦ rever técnica e adesão antes Descalonar, se possível ੦ sintomas controlados por 3 meses ੦ baixo risco de exacerbações ੦ não suspender ICS #IMPORTANTE ੦ gravidade da asma: avaliada pela medicação usada → leve, moderada e grave ੦ controle da asma: avaliado de acordo com sintomas nas últimas 4 semanas (GINA) → controlada, parcialmente controlada e não controlada CASO CLÍNICO ੦ Roberto ੦ 32 anos ੦ asmático desde os 4 anos CASO CLÍNICO ੦ usando formoterol + budesonida 12/ 400 μg cedo e noite ੦ apresentando sintomas diurnos 3x por semana, despertares noturnos 2x por semana, não apresenta limitação para suas atividades diárias e usando Aerolin® (salbutamol 3x por semana) ੦ gravidadee controle? ੦ conduta? CORTICOSTEROIDE INALATÓRIO DOSE DIÁRIA TOTAL BAIXA MÉDIA ALTA Dipropionato de beclometasona (CFC) 200 – 500 500 – 1.000 > 1.000 Dipropionato de beclometasona (HFA) 100 – 200 > 200 – 400 > 40.0 Budesonida (IPO) 200 – 400 > 400 – 800 > 800 Ciclesonida (HFA) 80 – 160 > 160 – 320 > 320 Propionato de fluticasona (IPO ou HFA) 100 – 250 > 250 – 500 > 500 Furoato de mometasona 110 – 220 > 220 – 440 > 440 Acetonido de triancinolona 400 – 1.000 > 1.000 – 2.000 > 2.000 TRATAMENTO POR ETAPAS-FARMACOTERAPIA ADULTOS E ADOLESCENTES (>12 ANOS) Controlador e resgate PREFERIDO: Uso de CI/Formoterol reduz risco de exacerbação comparado ao resgate com SABA Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 5 Dose baixa de CI/Formoterol, se necessário Dose baixa de CI/Formoterol de manutenção Adicionar LAMA Referenciar avaliação fenotípica ± terapia adicional (e.g. anti-IgE, anti-IL5/5R, anti-IL4R) Considerar alta dose de CI/Formoterol Resgate (alívio): baixa dose CI/Formoterol se necessário Asma leve Asma moderada Asma grave Etapa 4 Dose média de CI/Formoterol de manutenção (GINA, 2021) QUESTIONÁRIO GINA CONTROLE DE SINTOMAS DA ASMA Nas últimas 4 semanas o paciente apresentou Sintomas diurnos de asma mais que 2x / semana? Despertar noturno devido a sintomas de asma? Necessidade de uso de medicação de alívio mais de 2x / semana Alguma limitação de atividade devido à asma BEM CONTROLADO PARCIALMENTE CONTROLADO NÃO CONTROLADO “Não” para todos os itens “Sim” para 1 ou 2 itens “Sim” para 3 ou 4 itens CRISE DE ASMA DEFINIÇÃO Episódio agudo ou subagudo de piora progressiva da falta de ar, chiado, tosse e aperto no peito #IMPORTANTE Tratamento irregular ੦ infecção viral ੦ exposição a alérgenos/ irritantes (exemplo: poluição atmosférica) ੦ comorbidade • rinossinusopatia • DRGE • obesidade • SAOS CRISE DE ASMA: CAUSAS EXACERBAÇÃO DA ASMA CLÍNICA Agitação Fala entrecortada Taquipneia Tempo expiratório prolongado Inclinação para a frente com ombros elevados Uso da musculatura acessória Sibilos – principalmente expiratórios Roncos – muco MV diminuídos ou ausentes Hipoxemia é rara: se presente, pensar em outras causas ou crise muito grave EXACERBAÇÕES ੦ avaliação clínica rápida ੦ adultos (espirometria, pico de fluxo expiratório [PFE]) ੦ oximetria de pulso ੦ exames complementares • normalmente são dispensáveis EXACERBAÇÕES EXAMES COMPLEMENTARES ACHADOS Gasometria arterial Sinais / sintomas de quadro grave ou SpO2 < 93% Raios X tórax Exacerbação grave ou suspeita de comorbidades / complicações Hemograma Suspeita de infecção GRAVIDADE DA CRISE DE ASMA Crise leve a moderada ੦ estado geral e mental normal ੦ dispneia ausente ou leve, FC < 110 bpm ੦ sibilos ausentes, localizados ou difusos ੦ pico de fluxo > 50% previsto Crise grave a muito grave ੦ estado geral: cianose, exaustão, sudorese ੦ estado mental: agitação, confusão, sonolência ੦ dispneia intensa, FC > 110 bpm ੦ sibilos ausentes, pico de fluxo < 50% previsto Rápida avaliação da gravidade: clínica, PFE, SaO2 Não consegue, falar, exaustão, cianose, rebaixamento de consciência Até três doses de ß2-agonista a cada 10 a 30 minutos Oxigênio 3 L/min, se SaO2 ≤ 95% Cuidados intensivos Resposta com 30 minutos BOA Sem sinais de gravidade PFE > 70% PARCIAL Redução nos sinais de gravidade PFE 50% a 70% AUSENTE/PEQUENA Persistência nos sinais de gravidade PFE 35% a 50% PIORA Piora dos sinais de gravidade PFE < 35% ALTA Manter ß2 inalatório, 2 a 5 jatos a cada 4 horas por 48 horas Prednisona, ou equivalente, 1 a 2 mg/kg, máx. 40 a 60 mg, via oral no PS e em casa por 7 dias MANTER NO PS ß2 a cada 30 a 60 minutos até 4 horas Associar ipratrópio, prednisona, ou equivalente, 60 mg MANTER NO PS Manter ß2 a cada 20 a 30 minutos, até 4 horas. Associar ipratrópio e/ou corticosteroide EV: metilprednisolona 40 a 60 mg ou hidrocortisona 200 mg, considerar Sul Mg RESPOSTA ENTRE 1 E 4 HORAS BOA Sem sinais de gravidade ou fatores de risco, PFE > 70% (aceitável > 50%) ALTA Continuar ß2-agonista em dose alta, orientar técnica de uso de dispositivos Prednisona 40 a 60 mg por 7 a 10 dias Referir ao especialista PARCIAL OU NÃO RESPOSTA Sinais de gravidade ou asma de risco PFE < 70% INTERNAR DOSE DE MEDICAMENTOS Aerossol dosimetrado (AD) + espaçador de grande volume (melhor em crises leves/moderadas) ß2-agonista – 5 jatos; ipratrópio – 3 jatos Nebulizador de jato – soro fisiológico 3 a 5 mL, oxigênio 6 L/min, máscara bem adaptada à face ß2-agonista – 2,5 mg (10 gotas); ipratrópio – 250 µg (20 gotas) Pacientes graves podem beneficiar-se com o dobro da dose usual OUTRAS MEDICAÇÕES USADAS NAS CRISES DE ASMA ੦ oxigênio: manter SpO₂ entre 93% – 95% ੦ beta-2-agonista EV ou SC (terbutalina ou salbutamol): sem evidências para uso (A). Muita taquicardia e tremores ੦ adrenalina: IM crise de asma com anafilaxia. Não deve ser usado rotineiramente ੦ corticoide oral é tão efetivo quanto EV: mais barato, mais rápido e menos invasivo. Preferencialmente usado na primeira hora ੦ ipratrópio (Atrovent®): crise moderada ou grave, sem resposta adequada às condutas iniciais ੦ aminofilina e teofilina: não devem ser usadas pelo alto risco de efeitos colaterais, além de não apresentarem benefício em comparação ao SABA sozinho ੦ sulfato de magnésio: usado para pacientes graves e crises graves recorrentes. Paciente com PFE ou VEF1 < 30%, 2g EV em 20 minutos ੦ antileucotrieno: EV ou VO. Pode melhorar a função pulmonar, mas ainda necessário mais estudos ੦ antibióticos: não é para ser usado de rotina; usar se PNM, sinusite etc. OUTRAS MEDICAÇÕES USADAS NAS CRISES DE ASMA VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA CPAP OU BiPAP Sem boas evidências para uso atualmente (D) Para pacientes que não respondem adequadamente ao tratamento, para os que evoluem para fadiga (por exemplo, elevação da PaCO₂) e para os que não necessitam de intubação imediata, pode ser usado ੦ alerta e cooperativo ੦ não necessita de proteção de vias aéreas para o manejo de secreções ੦ hemodinâmica estável RESUMO ੦ a asma é mais comum do que se pensa ੦ pode acontecer com qualquer mortal e em qualquer idade ੦ produz ataques recorrentes de tosse não necessariamente acompanhados de sibilos ੦ entre as crises, os indivíduos têm uma vida normal ੦ na maioria dos casos, existe história prévia de alergia na família ੦ a asma não tem cura, mas pode ser perfeitamente controlada ੦ GINA 2021 não autoriza SABA sozinho EXISTE ESPAÇO PARA O BETA- 2-AGONISTA ISOLADO NO TRATAMENTO DA ASMA? REFERÊNCIAS E CITAÇÕES GRÁFICOS ੦ GINA (Global Initiave for Asthma). Global Strategy for Asthma Management and Prevention, 2021. Disponível em: https://ginasthma.org/. Acesso em: 24 set 2021. CITAÇÃO ੦ GINA (Global Initiave for Asthma). Global Strategy for Asthma Management and Prevention, 2021. Disponível em: https://ginasthma.org/. Acesso em: 24 set 2021. IMAGENS ੦ Acervo pessoal.
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