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Direito a gestão empresarial AV1

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Sim, no caso 1, existe uma relação de emprego, pois há os orçamentos caracterizadores de vínculo empregatício presentes: pessoalidade, subordinação, onerosidade e não eventualidade.
A pessoalidade se manifesta no fato de que o motoboy é contratado para exercer as atividades especificadas pela empresa e não pode enviar um substituto para realizar seu trabalho. A subordinação se verifica na medida em que o gerente administrativo-financeiro dá as instruções e orientações ao motoboy sobre as atividades que devem ser realizadas, como também controla sua jornada de trabalho através da folha de ponto. A onerosidade é evidenciada pelo fato de que o motoboy é remunerado mensalmente pela empresa. Por fim, a não eventualidade se dá porque o motoboy presta serviços à empresa de forma contínua e habitual, de segunda a sexta-feira.
Um exemplo de atividade que não caracteriza relação de emprego seria o de um motorista que alugou seu carro para trabalhar como motorista de aplicativo. Nesse caso, o motorista não é empregado da empresa de aplicativo, mas sim um prestador de serviços autônomos, visto que não há subordinação direta, pessoalidade, controle de jornada, nem parecia, pois ele pode trabalhar em empresas várias ao mesmo tempo.
No caso 2, não há relação de emprego, pois o motoboy é contratado pela empresa de motoboys e não diretamente pela organização. A relação é de prestação de serviços, e não de emprego. O motoboy não tem subordinação direta com a organização, mas sim com a empresa de motoboys, e não recebe salário diretamente da organização.
Um exemplo de atividade que não caracteriza relação de emprego sério o de um consultor que presta serviços para várias empresas ao mesmo tempo, sem ter vínculo empregatício com nenhum deles. Neste caso, o consultor não é subordinado a nenhuma empresa, não tem horários definidos e não recebe salário mensal. Ele é remunerado pela prestação de serviços específicos que realizam para cada empresa contratant