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Teoria da Arquitetura I-A construção das cidades segundo seus princípios artísticos.

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SITTE, Camillo. A construção das cidades segundo seus princípios artísticos. Tradução de Ricardo Ferreira Henrique. 4.ed.são Paulo: Ática 1992. Cáp. 2, 3, 4, 5, 6, 9, 10 e 11.
Teoria da Arquitetura e Urbanismo I 
 No livro” Construção Das Cidades Segundo Seus Princípios Artísticos “ o historiador Camillo Sitte, aborda sobre a organização das cidades, e a suas constituições estéticas formadas pelo conjunto dos seus elementos estruturadores. O autor também faz uma crítica a uma série de ações comumente utilizadas que tornam todo processo de construção urbana pragmático e vazio artisticamente, indicando possíveis soluções a esse problemas, através do estudo aprofundado para a elaboração de um bom planejamento do espaço urbano, e de todo o entorno que o circunda.
No texto é destacado o estudo das praças, sendo citados uma série de exemplos negativos e positivos sobre os elementos constituintes de várias delas ao redor do mundo. O maior problema indicado pelo autor foi a disposição dos seus elementos, como no caso dos monumentos, que na maioria das vezes são posicionados no seu centro, atrapalhando a circulação das pessoas, além de dificultar a visualização dela em sua totalidade. O autor diz que o melhor lugar para se colocar um monumento é ao lado dos pontos de circulação, em lugares onde não se pode pisar, pois assim a todo instante as pessoas terão contato com a obra ao caminharem podendo observa-las mais atentamente, tendo o prazer de se sentirem livres em um espaço sem obstruções ao seu translado e a seu campo visual. Referente a obras maiores, o autor diz que eles devem nesse caso se posicionarem no fundo das praças, pois as suas dimensões causam um efeito ao ambiente de torna-la aparentemente maior na sua largura o quando o edifício inserido nela tiver a largura maior do que a sua altura ,e mais profunda quando o edifício possuir altura superior a sua largura.
Camillo disserta também sobre o modelo pragmático e repetitivo que o planejamento urbano passou a seguir, obstruindo o desenvolvimento artístico que necessita de ousadia pra impactar as pessoas com sensações genuínas. Para comprovar essa tese ele sita as formas empregadas no traçado urbano, evidenciando a mais utilizada que é a retangular, que dificulta o translado de pessoas e veículos nas suas vias, além de gerar prejuízo estético e artístico na cidade, por não agregar nenhum efeito estético único que possa enriquecer culturalmente aquela região. Todas essas ações fazem parte de uma convenção de ideias seguidas por muitos dos profissionais da construção e planejamento civil modernos, que conduzem as construções a das cidades sem pensar em algo inovador, com medo de arriscar seguindo normalmente o caminho mais fácil que é a repetição do que já cem sendo feito.
Desse modo, conclui-se que é necessário um aperfeiçoamento do planejamento urbano, de modo que ele não se mantenha meramente repetitivo, para não oferecer somente infraestrutura básica ás cidades, mas também novas alternativas de valorização estética, histórica e cultural, trazendo assim diferentes soluções para todos os tipos de necessidades. Seguir esse pensamento é a melhor maneira de atribuir as cidades características particularidades que representem o estilo do seu povo, e atendam suas expectativas para atraí-los a parques, praças e demais construções públicas.

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