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Teoria da Decisão e negócio 4

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TEORIA DA DECISÃO ETEORIA DA DECISÃO E
SIMULAÇÕES EMSIMULAÇÕES EM
NEGÓCIOSNEGÓCIOS
Me. Lissandro de Sousa Falkowiski
IN IC IAR
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introdução
Introdução
Como todos nós temos conhecimento, não podemos nos dar ao luxo de
cometer erros e nem de tomar decisões equivocadas, pois as consequências
podem ser severas conosco e com as organizações nas quais atuamos. É
neste contexto, de procurarmos evitar os erros, que vamos estudar os jogos e
as simulações empresariais, pois, por meio destas práticas, podemos nos
aperfeiçoar e realizar testes sem sofrermos as consequências de falhas que
todos estamos sujeitos a ter. Em um ambiente simulado, nos é permitido
errar sem causar nenhum tipo de impacto a nossa imagem e  muito menos da
empresa, pelo contrário, vamos ter um melhor entendimento dos processos e
de como eles podem ser realizados com vistas a uma otimização de recursos
e pessoas. A�nal, como diz aquele velho ditado: é errando que se aprende.
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Para que possamos ter um melhor entendimento a respeito dos jogos, vamos
voltar, no tempo, para o início da humanidade, quando o homem ainda não
tinha o domínio da fala e, portanto, a comunicação era feita por meio de
gestos e sons. A partir do momento em que o ser humano descobre a fala,
temos o início dos jogos de palavras.
As pinturas, em cavernas, evidenciam a existência de jogos, nas civilizações
antigas, corroborando com a ideia de que os jogos eram utilizados com
�nalidade recreativa, ao longo dos séculos.
Em seu livro “Hommo Ludens”, Johan Huizinga, defende uma ideia de que os
jogos são algo mais do que um fenômeno �siológico ou um re�exo
psicológico e, segundo ele, o jogo é uma função signi�cante e transcende as
necessidades imediatas da vida: confere sentido a ação (GRAMIGNA, 2007).
Pesquisando a literatura sobre os jogos, podemos encontrar vários conceitos
distintos, variando de autor para autor e também conforme sua �nalidade,
porém, todos têm em comum a premissa de possuir um objetivo previamente
de�nido. Como exemplo, temos: “Jogo é uma atividade entre dois ou mais
Jogos de EmpresasJogos de Empresas
- Conceito- Conceito
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tomadores de decisões que procuram alcançar seus objetivos em algum
contexto limitador” (ABT, 1974, p. 6). Complementando este conceito
atribuído à Teoria dos Jogos, temos o conceito formulado por Huizinga:
Jogo é uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de
certos e determinados limites de tempo e de espaço, segundo
regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias,
dotado de um �m em si mesmo, acompanhado de um sentimento
de tensão e de alegria e de uma consciência de ser diferente da
vida quotidiana. (HUIZINGA, 1993, p. 33)
Desta forma, vimos que jogo é uma atividade espontânea, que se realiza por
mais de uma pessoa e possui regras, as quais determinarão quem será o
vencedor. Nestas regras, estão as condições do tempo de duração do jogo, o
que é permitido e o que é proibido, o valor das jogadas e também indicadores
de como esta partida termina.
Para Elgoog (1987), um jogo é qualquer exercício que venha a atender as
quatro condições elencadas abaixo:
tenha uma estrutura su�cientemente evidente, de modo a poder ser
reconhecido como tal, sempre que for utilizado;
confronte os participantes com uma situação de mudança, sendo
esta total ou parcialmente decorrente de suas próprias ações;
permita a identi�cação antecipada (se assim for desejado) de algum
critério segundo o qual se ganhe ou perca;
exija, para sua operação, uma certa quantidade de dados,
documentos, materiais administrativos ou comportamentais.
Objetivos dos Jogos de Empresas
O Jogo de Empresa é fundamentado em um modelo matemático no qual é
simulado uma situação de negócio. Segundo Kopittke (1992), neste jogo, são
apresentados quadros evolutivos com sucessivas alterações de cenários
orientados pelo animador do jogo, sendo que este processo oferece a
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oportunidade para que se aprenda pela experiência, sem precisar pagar o
preço de decisões errôneas tomadas na vida real.
Segundo Kopittke (1992, p. 12.):
A utilização do jogo de empresas proporciona aos jogadores um
elevado nível de motivação, pois facilita a solução intuitiva de
problemas, favorece a aprendizagem de conceitos gerais a partir
de referenciais concretos, desenvolve a habilidade de trabalho em
equipe, permitindo a liberdade para exploração de ideias e espaço
para criatividade.
Por meio do Jogo de Empresas, podemos desenvolver habilidades, ampliar
conhecimentos e identi�car soluções, conforme descrito a seguir:
1. Desenvolvimento de atividades: planejar, negociar, liderar,
elaborar estratégias, administrar recursos e tempo, organizar.
2. Ampliar conhecimento: incentivar, por meio da simulação, a
integração do conhecimento cientí�co com a vivência empresarial,
aplicando o conhecimento dos participantes.
3. Identi�car soluções: diante de problemas propostos, identi�car
quais são suas melhores soluções.
Para Kopittke (1992), nada mais justi�cável do que lançar mão de um
instrumento de ensino, como jogos empresariais, para realizar a
apresentação de conceitos e metodologias de trabalho às pessoas ligadas a
um determinado setor ou área de interesse especí�ca de gestão
organizacional.
Jogos de Empresas e sua
Importância na Educação
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Antes mesmo de ser uma atividade lúdica, o jogo é um dos instrumentos mais
importantes, na educação, em geral. É por meio do jogo que as pessoas
exercitam habilidades necessárias para seu desenvolvimento integral, tais
como, autodisciplina, sociabilidade, afetividade, valores morais, trabalho em
equipe e bom senso (GRAMIGNA, 2007).
Durante o desenvolvimento de um jogo, por ser em um ambiente
descontraído, as pessoas revelam personalidade, desde seu caráter que,
normalmente, não revelariam, em situações normais do dia-a-dia, por terem
medo de serem repreendidas. É por causa deste ambiente permissivo que o
jogo proporciona vivências espontâneas e comportamentos assertivos ou
não, que podem ser trabalhados por meio de uma análise posterior.
Os jogos de empresas vêm ocupando um espaço relevante, particularmente,
nos estudos de ensino em Gestão, por serem uma alternativa na qual é
proposta uma aprendizagem pela prática, por meio da criação de situações
simuladas que dão possibilidade aos envolvidos de agirem de maneira
natural, sem a possibilidade de incorrer nos riscos e consequências
indesejáveis dos erros relacionados com a prática na realidade empresarial.
Finalidade dos Jogos de Empresas
Por meio dos jogos empresariais, é possível proporcionar aos participantes
um melhor aprendizado e treinamento por estes fazerem a utilização de um
método que simula e interage em situações de�nidas, previamente,
atribuídas pelos seus participantes, aliando a teoria com a prática, ou seja,
fazendo com que as pessoas, literalmente, coloquem a “mão na massa”.
Este tipo de prática visa ao alcance de resultados qualitativos por parte dos
jogadores, pois estimula a capacidade pré-existente em cada participante e
tem como intuito implementar e aprimorar o planejamento estratégico,
instigar o pensamentocriativo, permitindo a observação de processos e
melhora, no trabalho em grupo.
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No cenário da educação, os jogos proporcionam o aprendizado dos
estudantes e permitem a vivência de assuntos e cenários do ramo
empresarial, capacitando para a realidade do mercado de trabalho de uma
forma lúdica.
Com a prática dos jogos de empresas, é oferecida uma nova perspectiva de
ensino, saindo das aulas convencionais, para pôr em prática as teorias
aprendidas, proporcionando:
1. Treinamento: desenvolver nos alunos a capacidade de tomar
decisões por meio de experiências e exercícios, em um ambiente
simulado, o mais semelhante possível a uma situação real, em que os
desa�os terão que ser enfrentados, verdadeiramente.
2. Técnicas: ensinar métodos de gestão de empresas de maneira
simples e intuitiva por meio do cenário apresentado.
3. Pesquisas: utilização do cenário apresentado pelo jogo, para
descobrir outras maneiras de solução de problemas empresariais,
explicando e testando os elementos das teorias econômica e
administrativa, fazendo uso de uma análise comportamental do
indivíduo e do grupo no qual está inserido.
praticar
Vamos Praticar
Sendo uma atividade espontânea, que possui regras, devendo ser realizada por
mais de uma pessoa e com o objetivo de chegarmos a um vencedor, o Jogo de
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Empresas possui algumas características. Podemos dizer que não faz parte de um
Jogo de Empresas:
a) Exigir, para seu funcionamento, uma determinada quantidade de dados,
documentos, materiais administrativos ou comportamentais.
b) Confronte os participantes com uma situação de mudança, sendo esta
total ou, parcialmente, decorrente de suas próprias ações.
c) Permita a identi�cação antecipada (se assim for desejado) de algum
critério segundo o qual se ganhe ou perca.
d) Deve ter uma estrutura minimamente su�ciente para que possa ser
reconhecido como tal, sempre que for utilizado.
e) Os jogos devem promover a discórdia entre os participantes, fazendo com
que estes sejam rivais tanto no jogo quanto no ambiente de trabalho real, do
qual fazem parte.
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Com a �nalidade de se obter um melhor entendimento a respeito do conceito
dos Jogos de Empresas e, partindo da de�nição de ser uma atividade
espontânea e lúdica, realizada por mais de uma pessoa e regido por regras,
previamente, de�nidas, temos:
1. Atividade livre: as pessoas jogam, quando sentem-se à vontade em
fazê-lo. A obrigatoriedade de realizar um jogo contra a vontade
distorce o sentido da atividade, podendo alterar a análise quanto aos
comportamentos dos participantes.
2. Participação de mais de uma pessoa: alguns jogos dão a impressão
de haver apenas um jogador, como, por exemplo, em casos que o
fazemos no computador. Nessas ocasiões, podemos visualizar a
situação da seguinte forma: o participante que está diante do
computador e o seu idealizador, representado pela máquina.
3. Regras que determinam quem vencerá: neste tópico, encontra-se
a diferença entre jogo e outras técnicas semelhantes. No jogo, são
explícitas as formas de vencer e declara-se aberta a competição entre
Estrutura dos JogosEstrutura dos Jogos
de Empresasde Empresas
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os participantes. As regras devem ser claras no que se refere ao
destino de recompensas, punições e limites.
Com o acontecimento de um jogo, podemos observar reações e
comportamentos peculiares, como, por exemplo, a ludicidade e a imaginação,
um certo grau de tensão entre os jogadores e muitas atitudes espontâneas.
A estrutura de um jogo de empresas deve retratar situações especí�cas de
determinada área organizacional como, por exemplo, se um grupo precisa
melhorar suas técnicas de planejamento, podemos aplicar uma atividade em
que os participantes tenham como tarefa:
compra de matéria-prima, considerando os recursos disponíveis e
possibilidade de lucro;
planejar e organizar o processo produtivo;
produzir um modelo solicitado;
acompanhar a produção, veri�cando critérios de qualidade;
avaliar resultados parciais e �nais.
Durante a realização de um jogo, devem ser realizadas uma sequência de
interações que coloquem em prática habilidades técnicas, com um processo
semelhante ao do cotidiano. Provavelmente, os participantes agirão de
acordo com seu modelo padrão de tomada de decisão e, partindo dos
resultados alcançados, poderão rever e replanejar ações visando à melhoria
do processo. Este tipo de vivência contribuirá para o aperfeiçoamento da
performance dos participantes, quando forem colocados perante situações
reais, que exijam respostas e ações concretas.
A prática dos Jogos de Empresa, além de aprimorar habilidades técnicas,
proporciona, também, uma melhora das relações sociais. As situações que
são oferecidas aos participantes modelam a realidade social e todos têm a
chance de vivenciar seu modelo comportamental e atitudinal. Ao buscar seus
objetivos, dentro do jogo, os participantes passam por um processo de
comunicação intra e intergrupal, no qual se exige de todos habilidades, como:
ouvir, processar, entender e repassar informações;
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fornecer e receber feedback de forma efetiva;
discordar com cortesia, respeitando a opinião dos demais;
adotar posturas de cooperação;
ceder espaço para os demais;
mudar de opinião;
tratar con�itos com �exibilidade e neutralidade.
Esta experiência dos jogos empresariais serve como laboratório para o
desenvolvimento e a conscientização de necessidades de mudança de
comportamentos e atitudes individuais.
Características dos Jogos de
Empresas
Para o acontecimento de um jogo, temos a �gura do “facilitador”, pessoa que
irá conduzir e garantir o desenvolvimento da prática a qual será adotada,
servindo, muitas vezes, como um juiz, não permitindo transgressões às
regras, previamente, de�nidas.
O bom andamento de um jogo deve ter a veri�cação de algumas
características básicas pelo facilitador, sendo:
possibilidade de modelar a realidade empresarial: dentro do possível,
o ambiente do jogo deve reproduzir situações similares às
encontradas, no cotidiano dos participantes. Desta forma, se a
clientela pertencer a uma prestadora de serviços, por exemplo,
podem ser oferecidas atividades familiares ao grupo, permitindo o
estabelecimento de ligações entre a vivência e seu cotidiano;
papéis claros: os jogos são desenvolvidos com um sistema de papéis,
em que podem ser classi�cados em três categorias:
- papel estruturado: os participantes do jogo recebem orientações
claras do comportamento que deverão adotar. Cada um dos
participantes tem a responsabilidade de montar seu personagem,
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de acordo com o per�l recebido;
- papéis semiestruturados: nesta situação, o facilitador indica de
forma genérica a maneira como cada um deve exercer seu papel;
- papéis desestruturados: o facilitador apresenta o problema e o
próprio grupo realiza a distribuição dos papéis, ou seja, quem fará
o que. Desta forma, cada um pode assumir o papel que for mais
familiar, espontaneamente, sem que haja interferências ou
determinações externas.
regras claras: o bom desenvolvimento de um jogo depende,
diretamente, do bom conhecimento das regras e, para tanto, o
facilitador pode fazer uso de recursosadicionais, como cartazes, �ip
chart, lousa ou apresentações. As regras devem estar visíveis a todos
os participantes e devem permanecer até sua conclusão.
Independentemente da forma com que forem transmitidas, as regras
precisam ser claras, objetivas e expressas de maneira que a
linguagem seja acessível a todos, de forma que as proibições e
permissões possam ser entendidas.
condições para que o jogo seja atrativo e envolvente: caso um jogo
não consiga estimular a participação dos componentes, ele pode
perder seu objetivo. A maneira pela qual foi apresentado o contexto
do jogo pode determinar o envolvimento de seus jogadores. O tom
de voz adequado, a modulação e o ritmo atraem atenção dos
participantes. Em caso contrário, quando houver uma transmissão
desanimada, com tom de voz baixo e evitando olhares diretos ao
grupo, pode-se causar o afastamento e uma apatia geral entre os
jogadores.
Os jogos de empresas são muito dinâmicos e �exíveis e, por mais
complicados que pareçam, sempre serão mais fáceis que a realidade. Sendo
assim, o facilitador pode adaptá-los, quando desejar, fazendo alterações das
tendências socioeconômicas e incluindo as modi�cações da legislação.
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Fases de um Jogo de Empresas
É importante que sejam observadas as fases as quais compõem um jogo de
empresas, para que seja atingido seu objetivo e o retorno seja como
esperado.
Abaixo, vamos detalhar cada uma destas fases:
elaboração: criação do ambiente adequado, com esclarecimento da
sua �nalidade, como ele pode somar, no entendimento do processo,
as ações desejáveis e outros fatores importantes;
orientações: determinação ou escolha dos papéis, elaboração do
cenário e as regras do jogo;
ensaio: em jogos mais complexos, é recomendado um “aquecimento”
e, se necessário, um reposicionamento dos jogadores;
durante o jogo: o facilitador deve acompanhar o andamento, com um
juiz, a �m de perceber alguns detalhes da dinâmica para que possa
auxiliar os participantes e monitorar o desenrolar do jogo;
análise do jogo: troca de informações dos participantes e
comentários imparciais do facilitador.
propagação: nesta fase, os participantes procuram alocar a
experiência vivida, no jogo, em situações reais;
término e complementação: feedback geral do facilitador com um
resumo das considerações de cada grupo. É possível, também,
fornecer um material complementar para o conhecimento recém-
obtido.
É importante a observação destas fases para que o jogo possa fornecer os
resultados esperados, quando houver a necessidade de uma aplicação
prática, na rotina das pessoas, principalmente, no que diz respeito à tomada
de decisões.
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praticar
Vamos Praticar
Além de aprimorar habilidades técnicas, o jogo também proporciona uma melhora,
nas relações sociais, pois os participantes passam por um processo de comunicação
intra e intergrupal, exigindo habilidades, como:
a) Discordar com agressividade, desrespeitando a opinião dos demais.
b) Manter sua opinião, sem alterar o seu posicionamento.
c) Adotar posturas individualistas.
d) Tratar con�itos com �exibilidade e neutralidade.
e) Fornecer e receber feedback de forma subjetiva.
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Apesar de o nome “Teoria dos Jogos” nos remeter a um jogo propriamente
dito, ela é uma teoria matemática que foi criada, para se modelar fenômenos
que podem ser observados, quando dois ou mais “tomadores de decisão” se
relacionam. Esta teoria fornece a linguagem para a descrição de processos de
decisão conscientes e objetivos, sempre, com o envolvimento de mais de uma
pessoa.
O campo de atuação da Teoria dos Jogos é amplo e tem sido usado para o
estudo, em diferentes áreas, tais como: eleições, leilões, balanças de poder,
evolução genética etc. Além do estudo comportamental, esta teoria também é
de matemática pura, a qual pode e deve ser estudada como tal, sem a
necessidade de ser relacionada com o comportamento humano.
No início, a Teoria dos Jogos chamou pouca atenção, porém, o matemático
John von Neumann alterou esta situação, em 1928, ele demonstrou que um
jogo �nito de soma zero com duas pessoas possui uma solução em
estratégias mistas (NEUMANN, 1953).
Teoria dos JogosTeoria dos Jogos
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A demonstração original, elaborada por Neumann, fazia uso da topologia e
análise funcional, sendo um tanto complicada de ser acompanhada. No ano
de 1937, ele apresentou uma nova demonstração, tendo como base o
teorema do ponto �xo, de Brouwer. Apesar de trabalhar, em muitas áreas da
ciência, se mostrou interessado também com a economia e, aliado ao
economista Oscar Morgenstern, publicou o livro “The Theory of Games and
Economic Behaviour”, em 1944, permitindo, então, que a teoria dos jogos
invadisse tanto a área econômica quanto a de matemática aplicada.
Mas, neste sentido, tanto pelo uso, na economia quanto na matemática
aplicada, qual é a de�nição para Teoria dos Jogos? Esta teoria pode ser
de�nida com a teoria dos modelos matemáticos que realiza o estudo da
escolha de decisões ótimas sob condições de con�ito. Sabemos que o
elemento básico para que um jogo aconteça é a existência de um conjunto de
jogadores que nele atuarão, fazendo uso de um conjunto de estratégias. No
momento em que um jogador faz a escolha por uma determinada estratégia,
teremos, então, uma situação ou um per�l, dentro do espaço de todas as
situações, ou per�s, possíveis. Desta forma, cada jogador fará a opção e terá
preferência para cada situação dentro do jogo.
Aplicação da Teoria dos Jogos
Desde a década de 1940, a Teoria dos Jogos teve uma grande utilidade
estratégica, sendo utilizada, eminentemente, por militares, com grande
sucesso, na II Guerra Mundial, posteriormente, na Guerra Fria e na Guerra da
Coreia. Na Guerra Fria, a utilização da Teoria dos Jogos foi de suma
importância em relação à pesquisa e desenvolvimento, visto que as
estratégias norte-americanas eram, constantemente, revistas e,
provavelmente, o mundo não cedeu diante de uma guerra nuclear graças a
uma aplicação estratégica e diplomática da Teoria dos Jogos. Isto se deve
porque um dos grandes pressupostos da Teoria dos Jogos é, justamente, a
ideia de que um dos jogadores é condicionado a pensar como o outro pensa,
levando, assim, os Estados Unidos a utilizarem estratégias, para provocar o
adiamento de um con�ito direto com a União Soviética, na época.
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A lógica da Teoria dos Jogos criou um impasse, pois havia o seguinte dilema: o
primeiro país (Estados Unidos ou União Soviética) que lançasse mão da
bomba atômica ao certo teria uma vantagem dentro do con�ito. Por um lado,
Bertrand Russell, na época, um paci�sta renomado, defendia que os EUA
deveriam lançar uma bomba atômica contra a União Soviética, devido a este
pressuposto de vantagem. Por outro lado, havia um certo consenso, no
sentido de que o país o qual �zesse primeiro uso da bomba teria uma crítica
muito grande dos demais países e, assim, perderia o apoio da comunidade
internacional. Desta forma, um dos maiores tópicos da guerra foi a
ponderação entre estes dois pontos, levando a situação dos ataques serem
utilizados de forma indireta, como na Guerra do Vietnã e também da Coreia.
Não foi apenas em estratégias militares que a Teoria dos Jogos teve sucesso,
mas, também, no campo da genética. Richard Dawkins, professor e zoólogoda Universidade de Oxford (Inglaterra), demonstrou que o comportamento
dos genes, na evolução das espécies, segue alguns padrões que podem ser
analisados pela Teoria dos Jogos. Para o autor, os genes, às vezes, evoluem e
cooperam entre si, para garantir o máximo ganho individual (denominamos
utilidade, na Teoria dos Jogos), de forma claramente egoísta. Segundo
Dawkins (2000, p. 271):
A posição que sempre tenho adotado é que grande parte da
natureza animal é na verdade altruísta, cooperativa e até visitada
por emoções subjetivas benévolas, mas isso antes resulta do
egoísmo no nível genético do que o contradiz. Os animais são ora
agradáveis, ora desagradáveis, pois cada uma dessas
possibilidades pode satisfazer o interesse egoísta dos genes, em
momentos diferentes.
Hoje, os estudiosos têm ampla compreensão de que o altruísmo, no nível do
organismo individual, pode ser um meio pelo qual os genes subjacentes
maximizam seus interesses egoístas, graças ao conceito da Teoria dos Jogos.
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Equilíbrio de Nash
Dentre as várias funções de um gestor, está, justamente, a explicação do
passado e, algumas vezes, a previsão do futuro, porém, não sem ajuda.
Dentre as ferramentas disponíveis, uma das mais importantes é, justamente,
o Equilíbrio de Nash, nomeada por John Forbes Nash Jr., que foi o ganhador
do prêmio Nobel de 1994 por sua descoberta. Por meio de um conceito
simples, o Equilíbrio de Nash auxilia os gestores a encontrar de que forma os
reflita
Re�ita
Lendo o artigo a respeito da Teoria
dos Jogos, re�ita a respeito de sua
aplicação, não apenas, na
Administração e na Economia, mas
também em várias outras áreas da
ciência, como Biologia, Psicologia etc.
Fonte: ALENCAR, A. I.; YAMAMOTO, M.
E.  A teoria dos jogos como
metodologia de investigação cientí�ca
para a cooperação na perspectiva da
psicologia evolucionista. Psico , v. 39,
n. 4, p. 522-529, out. 2008. Disponível
em: <
https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?
codigo=5161533 >. Acesso em: 30 jul.
2019.
https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5161533
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concorrentes estão atuando, como, por exemplo, a política de preços e,
também, como as estatais e seus gestores devem lançar seus leilões, a �m de
que possam extrair ao máximo dos participantes e como explicar decisões,
por muitas vezes, destrutivas, que os grupos fazem.
De acordo com o Equilíbrio de Nash, cada indivíduo de um grupo toma a
melhor decisão para si mesmo, tendo como base o que ele pensa que os
outros farão e, por considerar que todos os indivíduos de um grupo estão
fazendo o melhor que podem, ninguém irá mudar de estratégia.
Por meio do Equilíbrio de Nash, os gestores podem entender como algumas
decisões que devem ser boas para um indivíduo podem ser terríveis para o
grupo. Esta estratégia do bem comum explica por que prejudicamos os mares
e emitimos muito carbono, na atmosfera, pois todo o mundo seria bem
melhor, se pudéssemos concordar em mostrar nossas limitações. Além de
trazer explicação para catástrofes e tristezas, também ajuda os gestores a
encontrar soluções para vários problemas difíceis.
Por meio da utilização do equilíbrio de Nash, os economistas dizem que
foram arrecadados bilhões para a bolsa pública. Como exemplo, no ano de
2000, o governo britânico usou o equilíbrio de Nash, para projetar um leilão
especial que oferecia a venda de suas licenças de operação de celulares
móveis com 3G para 22,5 bilhões de euros (35,4 bilhões de dólares). A
intenção do governo era tratar o leilão como um jogo, moldando as condições
para que a melhor estratégia aos participantes fosse fazer lances altos (os
participantes vencedores �caram menos satisfeitos com o resultado obtido).
Hoje, o equilíbrio de Nash dá a base para a microeconomia moderna (embora,
com alguns re�namentos). (THE ECONOMIST, 2016, on-line).
praticar
V P ti
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praticar
Vamos Praticar
Uma situação na qual cada indivíduo de um grupo toma a melhor decisão para si
mesmo, tendo como base o que ele pensa que os outros farão e, por considerar
que todos os indivíduos de um grupo estão fazendo o melhor que podem, ninguém
irá mudar de estratégia, é uma de�nição para:
a) Teoria dos Jogos.
b) Simulação Empresarial.
c) Equilíbrio de Nash.
d) Jogos empresariais.
e) Teoria da Decisão.
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Ao realizar determinados tipos de estudo de planejamento, é comum nos
depararmos com problemas de dimensionamento ou �uxo, nos quais, em
muitos casos, é necessária uma tomada de decisão complexa.
Dentro disso, podemos ter vários cenários, como o trânsito de uma cidade,
um porto, um escritório, uma mineração ou outros negócios. Uma simulação,
como o próprio nome diz, é uma técnica que permite imitar o funcionamento
de uma situação real.
Para alguns autores, conceito de simulação é:
Uma técnica numérica para conduzir experiências com certos tipos
de modelos matemáticos que descreve o comportamento de um
sistema complexo em um computador digital por prolongados
períodos de tempo. (NAYLOR, 1971, p. 2)
Modelos de simulação são designados para gerar uma sequência
de atividades em um sistema e para registrar as estatísticas a
respeito do sistema operacional. (MEIER; NEWELL; PAZER, 1969, p.
179)
SimulaçãoSimulação
EmpresarialEmpresarial
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Simulação é caracterizada por uma situação em que um cenário
simulado representa modelos reais, tornando possível a
reprodução do cotidiano. (GRAMIGNA, 1993, p. 6)
Simulação é a representação simpli�cada da realidade. (ABT, 1974,
p. 12)
Assim sendo, as simulações empresariais têm se tornado uma grande aliada
das organizações para seu desenvolvimento e renovação das estratégias que
vêm sendo utilizadas, para empresas de todos os portes e ramos de atuação
com o objetivo de realizar simulações e refazer comportamentos, processos e
estratégias, para otimizar a tomada de decisão.
Esta técnica, amplamente aplicada, em variados setores do mercado, como na
aeronáutica, por meio dos simuladores de voo ou na medicina, em que os
pacientes são virtuais, é, altamente, e�caz, pois auxilia a enxergar as
atividades como um todo, com seus processos, falhas e, claro, soluções.
Como visto, anteriormente, temos a Teoria dos Jogos, os Jogos de Empresas e
também as Simulações Empresariais. Para distinguirmos um dos demais, é
importante observar o quadro 4.1:
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Teoria dos
Jogos
Simulações
Jogos de
Empresas
O que é
Teoria
matemática
concebida  para
modelar os
fenômenos
observados,
quando dois ou
mais tomadores
de decisão
interagem entre
si.
Simulação em
computador
com
programação
numérica e
quantitativa.
Um jogo de
competição,
simulando uma
situação
empresarial
real.
Objetivos
Pretende
chegar a
soluções gerais
e especí�cas de
acordo com o
método.
Busca obter
soluções para
um problema,
de forma
simulada.
Interação entre
os diversos
setores de uma
empresa,
representados
por seus
jogadores.
Método Busca, por meio
da matemática,
a solução mais
lógica para o
problema
especí�co.
Pelo problema
que é lançado,
faz-se a
simulação de
cenários para a
tentativa de
resolução.
Por meio dos
indicadores de
desempenho,os jogadores
interagem com
o animador do
jogo, a �m de
obterem
melhores
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Quadro 4.1 - Comparativo Teoria dos Jogos x Simulação x Jogos de Empresas
Fonte: Elaborado pelo autor.
Exemplos de Simulações
Empresariais
Em uma organização, qualquer tipo de alteração pode trazer impacto ao
negócio, de forma direta ou indireta. Com as alterações, os resultados podem
não ser previsíveis, considerando que existem diversos fatores os quais
possam vir a interferir no �nal. A grande maioria destes fatores pode ser
referente às forças externas à organização, que ela não consegue controlar.
Desta forma, ao aplicar a prática da simulação empresarial, os riscos
assumidos podem ser minimizados, pois, por meio desta ferramenta, é
possível prever algumas situações que podem ser impactadas, em toda a
empresa.
Visto que cada organização tem suas particularidades, estes jogos e/ou
simulações, podem ser aplicados conforme a necessidade da empresa. Os
colaboradores devem ser instigados a participarem de casos que podem ser
encontrados, em seu dia a dia de trabalho, tendo, assim, uma conduta pré-
formada, se, porventura, alguma divergência ocorra, ao longo dos dias
trabalhados.
Além de buscar prever algumas situações, os resultados obtidos com as
simulações podem ser utilizados, para identi�car possíveis melhorias e
também realizar uma melhor capacitação de pessoas especí�cas em
determinadas funções.
resultados nas
jogadas.
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Nos tempos atuais, temos à disposição das empresas vários tipos de
simuladores, cada qual com sua especi�cidade de aplicação nas organizações.
Conforme a necessidade, podemos aplicar vários modelos, conforme segue:
Jogos de Comportamento
São aqueles no qual o tema central permite que sejam trabalhados temas
voltados para as habilidades comportamentais.
Nestes jogos, são enfatizados aspectos, como: relacionamento inter e
intragrupal, cooperação, afetividade, con�ança e autocon�ança, entre outras.
Estes tipos de jogos compõem os programas de desenvolvimento pessoal.
Jogos de Processo
Com este tipo de jogo, a atenção é voltada para o desenvolvimento de
habilidades técnicas, nas quais, para que possam atingir seus objetivos, os
participantes passam por processos simulados para os quais devem planejar
e estabelecer metas, negociar, aplicar princípios de comunicação, analisar,
criticar, classi�car, sintetizar e organizar, dentre várias outras atividades.
Este tipo de jogo é diferente do de comportamento, porque sua proposta
consiste em enfatizar os produtos, ou seja, preparar para a realização de
determinadas ações.
Jogos de Mercado
Este tipo de jogo reúne, em si, as mesmas características dos jogos de
processo, porém, devem ser aplicados para atividades típicas que re�etem
situações mercadológicas, dentre elas: concorrências, pesquisas de mercado,
terceirização, etc.
Jogos Sistêmicos
Os jogo sistêmico é o tipo de jogo que inclui a maioria das funções de uma
organização e seus participantes devem representar os papéis dos gestores
da empresa.
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Tipicamente, os jogos sistêmicos são realizados por meio da ação entre várias
equipes, em um determinado setor da economia. O estudo do estrategista
visa buscar respostas e proporcionar re�exões para o entendimento sobre a
utilização de diferentes estratégias a um mesmo campo de atuação
pro�ssional.
Jogos Funcionais
Este tipo de jogo está voltado para uma área especí�ca da organização e deve
propiciar experiências de aprendizagem especí�cas, naquela área, com a
vantagem de, em razão de estar sendo desenvolvido em um ambiente
simulado, não sujeitar os participantes de riscos reais.
Os jogos funcionais proporcionam a possibilidade de estudar uma faceta
particular de uma entidade em pormenores.
Jogos Cooperativos
Da mesma forma que um jogo comportamental, no qual o objetivo é a relação
interpessoal, os jogos cooperativos têm como foco o compartilhamento de
informações e atitudes pessoais sem a premissa de competição entre os
participantes, deixando clara a necessidade de um trabalho em equipe dentro
das empresas.
A �nalidade do jogo comportamental é fazer com que os colaboradores não
tenham seus colegas como ameaças a seu emprego e, sim, fazer com que se
unam ao propósito da organização como um todo.
Técnicas de Jogos e Simulações
De acordo com as necessidades de uma empresa, as técnicas e regras dos
jogos se diversi�cam. Em termos gerais, os colaboradores são divididos em
grupos variados para que as habilidades, experiências e conhecimentos de
cada colaborador possam ser explorados e compartilhados com os demais de
forma ampla.
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A simulação acontece por meio de diversas formas, sendo elas: provas
escritas, dinâmicas em grupo ou testes on-line, nestas atividades
empresariais, exige-se recursos materiais distintos, como recortes de revistas,
canetas coloridas, entre outros, que estimulam a criatividade.
Com os avanços tecnológicos, é possível a utilização de softwares nos quais o
colaborador possa treinar as suas habilidades, sendo uma boa opção para os
gestores avaliarem o progresso dos colaboradores, facilitando identi�car
melhorias de forma mais prática.
Preparar uma equipe, para realizar atividades assim, pode garantir resultados
mais e�cientes. Todo jogo precisa de um moderador, para ajudar na de�nição
dos grupos e estruturar papéis, no decorrer das atividades, de acordo com as
normas e regras bem de�nidas. O moderador também é responsável por
ajudar equipes a traçar uma análise �nal dos resultados conseguidos, por
meio das ações, para que os pontos fortes e fracos dos envolvidos sejam
transmitidos e façam com que a evolução aconteça pelas práticas simuladas e
aplicadas em situações reais.
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praticar
Vamos Praticar
saibamais
Saiba mais
Saiba mais a respeito da Simulação
Empresarial, lendo o artigo que trata sobre a
percepção dos participadores de uma
simulação. Este artigo é importante para que
você tenha uma visão das pessoas que
realizam este processo e quais são suas
opiniões e críticas.
Fonte: LACRUZ, A. J.; VILLELA, L. E. Percepção
dos participantes de jogos de empresas
quanto às condições facilitadoras para o
aprendizado em programas de simulação
empresarial: um estudo exploratório.
ADM.MADE , a. 5, v. 8, n. 9, jan./ jun. e n. 10,
jul./ dez. 2005, p. 175-202.
ACESSAR
http://www.spell.org.br/documentos/ver/29677/percepcao-dos-participantes-de-jogos-de-empresas-quanto-as-condicoes-facilitadoras-para-o-aprendizado-em-programas-de-simulacao-empresarial--um-estudo-exploratorio
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Com foco em habilidades técnicas, enfatizando a capacidade de desenvolver um
planejamento, de negociar com clientes e de administrar o tempo, as tarefas e o
negócio, temos o:
a) Jogo de processos.
b) Jogos de mercado.
c) Jogos sistêmicos.
d) Jogos funcionais.
e) Jogos de comportamento.
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indicações
Material
Complementar
LIVRO
Simulação empresarial em gestão de
produção: jogos empresariais
Editora : Atlas
Autores : LuizErley Schafranski e Dalvio Ferrari Tubino
ISBN : 978-85-224-7828-6
Comentário : Nesta obra, nos é apresentada uma
poderosa ferramenta de aprendizagem de gestão
empresarial, por meio de ideias e conceitos sob
condições que vão além das possibilidades de se poder
realizar testes, na prática, devido ao custo, tempo ou
riscos em que são envolvidos os simuladores. Boa
leitura!
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FILME
Uma Mente Brilhante
Ano: 2001
Comentário: Este �lme relata a vida do matemático
John Forbes Nash Jr., criador do Equilíbrio de Nash.
Apesar de sua doença (esquizofrênica), o economista é
ganhador de um prêmio Nobel e altera profundamente
os estudos, na área da Teoria dos Jogos. Vale a pena
conferir!
TRA ILER
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conclusão
Conclusão
Apesar de fazermos parte de um ambiente dinâmico, no qual, a cada dia que
passa, precisamos realizar o processo de tomada de decisões de forma ágil e
assertiva, buscando as soluções ótimas a todo momento, aprendemos com o
conteúdo estudado que temos grandes aliados para isto. Já há algum tempo,
os jogos de empresas e a simulação empresarial nos auxiliam de maneira
relevante, para nos aprimorarmos, em nossos afazeres, pois quanto mais
treinados formos, maior a chance de atingirmos sucesso em nossos objetivos.
Todos nós estamos sujeitos a erros e falhas, apesar de sempre buscarmos as
melhores alternativas, pois somos seres humanos, porém, com estas
ferramentas estudadas, podemos nos dar este direito, de cometer falhas, em
um ambiente simulado, em que isto é permitido. Vamos, então, fazer uso
destes aliados para nosso aprendizado e, claro, nos aprimorarmos,
constantemente, para que tenhamos condições de tomar as decisões, mesmo
as mais complexas, com excelência.
referências
Referências
Bibliográ�cas
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ABT, C. C. Jogos simuladores : estratégia e tomada de decisão. Rio de Janeiro:
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THE ECONOMIST. What is the Nash equilibrium and why does it matter? The
Economist , 7 set. 2016. Disponível em: < https://www.economist.com/the-
economist-explains/2016/09/06/what-is-the-nash-equilibrium-and-why-does-
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https://www.economist.com/the-economist-explains/2016/09/06/what-is-the-nash-equilibrium-and-why-does-it-matter

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