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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Kelvin Henrique de Sousa Barros 2133521 Suelen Cristina Soares Neri 2137404 Sueli Alves Campos 2135514 CPFL PIM X Osasco 2023 UNIVERSIDADE PAULISTA Kelvin Henrique de Sousa Barros 2133521 Suelen Cristina Soares Neri 2137404 Sueli Alves Campos 2135514 CPFL PIM X Projeto Integrado Multidisciplinar III para obtenção do título de Tecnólogo em Segurança no Trabalho, apresentado à Universidade Paulista – UNIP Orientador: Osasco 2023 RESUMO As empresas que estão presentes no serviço público por meio de concessões precisa ser regras rígidas de como agir com o meio ambiente e principalmente com seus funcionários, cumprindo regras de segurança do trabalho. Neste quesito mencionado, é de extrema importância que as normas regulamentadoras sejam seguidas. A ética profissional também tratada, mostra claramente a necessidade de que os trabalhadores envolvidos nos processos venham a aderir completamente às normas internas das organizações, fazendo de suas funções o seu dia a dia. Corroborando o que a ética profissional prega, as auditorias e perícias devem ser utilizadas para garantir que a empresa, CPFL no caso, sejam idônea, mantendo suas atividades com alto índice de qualidade em seus produtos e serviços. ( 2 ) Palavras-chave: Controle. Segurança. Ética. Empresa. SUMÁRIO INTRODUÇÃO...........................................................................................................6 1 GESTÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO.......................................................7 2 ÉTICA PROFISSIONAL.......................................................................................10 3 AUDITORIAS E ATIVIDADES PERICIAIS.........................................................12 CONCLUSÃO..........................................................................................................15 REFERÊNCIAS.......................................................................................................16 INTRODUÇÃO Qualquer que seja o trabalho está suscetível a diversos acontecimentos perigosos. Com isso questões importantes devem ser consideradas para garantir a segurança dos trabalhadores da área da saúde. Além da segurança do trabalho, atitudes corretas na ética profissional dos funcionários é imprescindível. Uma condição de trabalho mais segura aos funcionários é uma preocupação cada vez maior. De acordo com Rezende (2003) os profissionais que trabalham de forma indireta ou direta com questões de saúde dos pacientes, onde se preocupam constantemente com a assistência aos mesmos, deixando de lado sua própria saúde. Ética profissional e auditorias internas possuem relação. Conforme Andrade (2017) a presença de um regramento detalhado de códigos de ética fazem com que os profissionais envolvidos com a organização realizem suas funções laborais integralmente, com maior qualidade, reduzindo assim, os resultados negativos encontrados quando realizadas as auditorias e controles internos. A empresa escolhida foi a CPFL – Companhia Sul Paulista de Energia, com sede localizada na cidade de Campinas, São Paulo, possuindo suas linhas espalhadas por quatro estados, distribuindo energia para milhões de residências no país. O presente trabalho está dividido em três aspectos acerca da empresa mencionada. Primeiramente o levantamento da gestão de segurança do trabalho da CPFL foi realizado, passando por aspectos da ética profissional da mesma. Após esses elementos o tema auditorias e perícias foi mencionado. 1. GESTÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO Cada vez fica mais evidente a necessidade das organizações terem maiores preocupações com a saúde de seus funcionários, apresentando formas de combater acidentes, criando equipes de combate e adotando o cumprimento das normas vigentes. Os acidentes ocorridos dentro do ambiente de trabalho precisam ser reduzidos, para aumentar a qualidade do trabalho. O conceito trazido pelo Art. 2º da lei nº 6367, de 1976, a qual define: “Acidente do Trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou perda, ou redução permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho”. De acordo com Saurin (2002) acidente é o acontecimento que não é planejado, que ocorre de forma instantânea ou não, realizado pela interação do ser humano com o local social e fisíco do trabalho, provocando danos materiais ou lesões no trabalhador. Ainda segundo o autor, o mencionado enfatiza três aspectos importantes principais: (a) ao estabelecer que os acidentes são eventos não planejados, é reconhecido o papel do acaso na sua ocorrência; (b) os acidentes não têm relação exclusivamente com o meio ambiente físico do trabalho (máquinas, ferramentas e condições de iluminação e ruído, por exemplo), mas envolvem, também, o meio ambiente social (organização do trabalho e relacionamentos entre pessoas, por exemplo) dentro do qual o trabalho é desempenhado; (c) os acidentes apenas com danos materiais também são considerados acidentes de trabalho. (SAURIN, 2002, p.21) A gestão existente dentro das organizações é de extrema importância para fazer com que as regras sejam cumpridas, ou, quando necessário, alterá-las, de modo com que se reduza ainda mais os problemas relativos a falta de segurança no ambiente de trabalho. Em relação a empresa mencionado no trabalho, podemos destacar diversos elementos relativos a gestão da segurança do trabalho, os quais a mesma aplica em seu cotidiano em relação aos funcionários. Entre as normas usadas pela empresa para realizar o controle podemos destacar: · Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO, NR 07; · Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, NR 09; · Segurança em instalações e serviços em eletricidade, NR 10; · Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos, NR 12; · Trabalho em altura, NR 35, entre outrass necessárias para executar tais atividades. Equipamentos de Proteção Individual – EPI Conforme a CPFL (2021), para a empresa, os equipamento de proteção individual devem ter seu uso a todo momento, referente a eles, a empresa diz: O Equipamento de Proteção Individual - EPI é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a sua saúde. A instituição ou empresa, de acordo com a NR-06, deve fornecer gratuitamente aos seus colaboradores os EPI necessários e adequados à execução dos serviços com segurança, bem como exigir o seu uso, substituí-los quando danificados ou extraviados e garantir a sua manutenção e higienização periódica. As vestimentas dos trabalhadores que atuam no Sistema Elétrico de Potência – SEP devem ter propriedades de condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas de acordo com a Norma Regulamentadora – NR-10. Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT Segundo a CPFL (2021) a comunicação de acidente de trabalho é importante, onde, na empresa, segue os passos: Quando da ocorrência de acidentes com lesão, a instituição e/ou empresa envolvida, deve: · Providenciar o atendimento de urgência e/ou emergência e garantir o atendimento médicohospitalar; · Providenciar a Comunicação de Acidente do Trabalho – CAT junto a Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência; · Comunicar de imediato a empresa distribuidora de energia elétrica – Grupo CPFL Energia; · Promover a investigação do ocorrido, determinar as medidas corretivas e/ou preventivas e disponibilizar (quando solicitado) o relatório conclusivo para a empresa distribuidora de energia elétrica. · 2. ÉTICA PROFISSIONAL Um ambiente saudável é primordial para um bom desempenho dos funcionários de qualquer empresa, tendo os mesmos, que seguir os códigos de ética profissional vigentes dentro da organização, auxiliando, por fim, a atingir resultados positivos de desempenho. Segundo Andrade (2017) existem alguns fundamentos que os profissionais presentes nas organizações devem seguir,como os requisitos éticos: • Honestidade enquanto ser humano e profissional; • Perseverança na busca de seus objetivos e metas; • Conhecimento Geral e Profissional para oferecer segurança na execução das atividades profissionais; • Responsabilidade na execução de qualquer tarefa; • Iniciativa para buscar solucionar as questões apresentadas; • Imparcialidade na execução do trabalho e na apresentação de resultados e sugestões; • Atualização constante e contínua; • Trabalho em Grupo de modo que seja construído um espírito de equipe; • Eficiência na execução das tarefas, buscando aprimorar a qualidade; • Eficácia ao fazer o trabalho, visando atingir o resultado esperado • Ambição na busca de crescimento pessoal e profissional; • Controle emocional nos relacionamentos pessoais e profissionais, visando a administração de conflitos; • Relacionamento Interpessoal baseado na compreensão, ajuda mútua, respeito e consideração; • Postura Profissional, privilegiando as boas maneiras, a boa educação, a comunicação adequada, os bons hábitos e a boa aparência. (ANDRADE, 2017, p.33) Ainda segundo o autor, com os avanços tecnológicos que surgem a todo momento, a disciplina ética se torna ainda mais importante, de modo que as distrações aumentam, necessitando maior controle pessoal dos trabalhadores e atualizações das normas vigentes dentro das empresas. A empresa utilizada como objeto do presente trabalho apresenta em suas cartilhas um código específico de ética que os profissionais contratados devem seguir: a) Os profissionais da CPFL, isto é, os seus colaboradores, gestores, diretores, membros de Comitês e Comissões de Assessoramento do Conselho de Administração (funcionários da CPFL ou não) e conselheiros, baseados em empresas em que temos sócios, controladas ou não, devem respeitar e cumprir as diretrizes definidas neste Código. b) Gestores, Diretores e Conselheiros devem assegurar que os valores e as diretrizes de conduta empresarial estabelecidos neste Código orientem a tomada de decisão em suas áreas de atuação, promovendo o seu compartilhamento e uso pelas suas equipes. c) Os representantes da CPFL em empresas com outros sócios, controladas ou não pela CPFL, devem empreender os melhores esforços para disseminar e implantar este Código de Conduta Ética ou outro código com padrão mínimo similar a este. d) Condutas não alinhadas com o Código serão passíveis de medidas disciplinares. 3. AUDITORIA E ATIVIDADES PERICIAIS O controle interno das organizações é fundamental, principalmente quando o tamanho das mesmas cresce, necessitando grande cuidado nos métodos e estratégias, eliminando problemas fiscais e desperdícios internos das empresas. A auditorias nas empresas, tanto internas quanto externas, são fundamentais para definir a qualidade dos serviços e manter a empresa dentro de parâmetros definidos para seus produtos e serviços. O conselho Federal de Contabilidade traz que a auditoria, de acordo com a NBC T 13 define que: A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer sobre a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação específica. Morais (2005), sobre perícias, diz: Trabalho que exige notória especialização no seio das ciências contábeis, com o objetivo de esclarecer ao juiz de direito, ao administrador judicial (síndico ou comissário) e a outras autoridades formais, fatos que envolvam ou modifiquem o patrimônio de entidades nos seus aspectos quantitativos. (MORAIS, 2005, p.29) Como é trazido pelos autores, as perícias são muito importantes para a garantia da qualidade dos serviços relativos a empresa em questão. Além disso, os processos pertinentes às perícias devem ser realizados por profissionais qualificados, fazendo com que os resultados obtidos sejam mais precisos e positivos para a empresa. No mesmo contexto, sobre a conceituação de perícias, D’aurea (1962) traz: Perícia é o conhecimento e experiência das coisas. A função pericial é, portanto, aquela pela qual uma pessoa conhecedora e experimentada em certas matérias e assuntos examina as coisas e os fatos, reportando sua autenticidade e opinando sobre as coisas, essência e efeitos da matéria examinada (D’AUREA, 1962, p.53) A CPFL apresenta definições internas de como realizar seus processos de controle e auditoria. A Figura 01 mostra como a empresa é composta hierarquicamente e como os gestores responsáveis pelas auditorias estão alocados na estrutura. FIGURA 01 – Estrutura organizacional do setor Fonte: CPFL, 2023. A diretoria responsável pela auditoria, riscos e controles internos realiza a gestão dos riscos, focando na sustentabilidade dos negócios da empresa, os quais são classificados. · Riscos Corporativos - gerenciamento de riscos estratégicos a partir da identificação, mensuração, monitoramento e reporte dos riscos a que o Grupo CPFL Energia está exposto; · Controles Internos - coordenação e avaliação dos controles internos relativos à elaboração e divulgação das demonstrações financeiras e demais processos chave da empresa; · Auditoria Interna - realiza processos de avaliação, monitoramento e acompanhamento independente, pautado em boas práticas de mercado, políticas e procedimentos vigentes na Companhia; O setor de controles internos possui a missão de gerenciar as possíveis perdas, reduzindo-as, estabelecendo também a confiabilidade das informações financeiras colhidas. Durante o ano, os riscos e controles internos passam por um processo de avaliação, através de certificados que é gerado pelos executivos por um sistema de gerenciamento de controles internos. O site da CPFL, em relação ao mencionado, fala: Adotamos o COSO 2013 (Comittee of Sponsoring Organizations of the Treadway Comission) para estruturar o sistema de controle interno do Grupo CPFL Energia, e as orientações emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade para identificação dos riscos e controles internos relevantes para as demonstrações financeiras. CONCLUSÃO Com o decorrer do trabalho podemos observar diversas particularidades do sistema adotado internamente na empresa CPFL, principalmente quando comparamos com atividades apresentadas na literatura. Os aspectos vistos são ainda mais pensados e regrados em organizações que realizam os serviços correspondentes ao da CPFL. Em relação a gestão da segurança do trabalho, conseguimos ver que a CPFL busca se utilizar de todas as normas regulamentadoras vigentes para garantir boas condições aos funcionários, de forma a reduzir ao máximo a quantidade e as chances de se ter acidentes de trabalho. Como a organização estudada possui trabalhadores diretamente ligados a atividades de risco, a necessidade de controle e gestão cresce ainda mais. Relacionando a organização com o conceito de ética profissional, vemos que as regras estabelecidas devem ser seguidas, pois o cumprimento delas aumenta a qualidade dos serviços e o comprometimento dos funcionários com suas funções dentro da CPFL e de qualquer outra organização. A qualidade dos serviços desenvolvidos por uma organização é primordial, de modo que as auditorias realizadas dentro da CPFL, utilizando a hierarquia existente no setor responsável e os métodos padrão, fazem com que os trabalhos realizados na empresa para qualquer empresa e funcionários. Podemos concluir, com a execução do trabalho, que a CPFL busca cumprir os quesitos levantados pela gestão da segurança do trabalho, tornando o ambiente laboral mais seguro aos funcionários contratados, além de exigir que as regras também sejam cumpridas, de modo que os trabalhadores sigam a ética estabelecida dentro da organização. Por fim, conseguimos observar os critérios bem estabelecidos de hierarquia e etapas de controle, auditorias e perícias dentro da empresa e em seus serviços. REFERÊNCIAS ANDRADE, I. R. S. Ética geral e profissional. Universidade Federal da Bahia. Salvador, 2017. CFC – Conselho Federal De Contabilidade. ResoluçõesCFC n.858/99 e n. 820/97. CPFL. Site. Institucional. 2023. Disponível em: <https://cpfl.riprisma.com/show.aspx?idCanal=K2exqhRfKUbpYIwyTyb2NA==> Acesso em: 25 de mai. De 2023. CPFL. Site. Diretrizes de segurança e saúde do trabalho. 2021. Disponível em: < https://www.cpfl.com.br/sites/cpfl/files/2021-12/GED-15384%20-%20Diretrizes%20de%20seguran%C3%A7a%20e%20sa%C3%BAde%20do%20trabalho%20para%20aproxima%C3%A7%C3%A3o%20ou%20interven%C3%A7%C3%A3o%20nas%20redes%20das%20distribuidoras.pdf > Acesso em: 25 de mai. De 2023. D’ ÁUREA, Francisco. Revisão e perícia contábil. 3ª ed. São Paulo. Nacional, 1962. MORAIS, Antônio Carlos. A busca da prova pericial contábil. Brasília, 2005. SAURIN, A. T. Segurança e produção: um modelo para o planejamento e controle integrado. Porto Alegre, 2002. 291p.. Dissertação (Doutorado) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Rio Grande do Sul, 2002.
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