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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – UNESA Campi: Niterói / RJ Curso: Nutrição Disciplina: Nutrição Materno Infantil – ARA0982 Professora Tainá Marques Moreira Nutrição no grupo Materno Infantil: REVISÃO para AV2 Grupo Materno Infantil Mulheres em idade reprodutiva: 10 a 49 anos Gestantes Nutrizes ou Lactantes Lactentes: 0 a 11 meses e 29 dias Pré escolares: 12 m a 6 anos, 11m e 29 dias Escolares: 7 anos a 9 anos, 11 meses, 29 dias Adolescentes: 10 a 17 anos Conceitos Importantes Período Descrição Pré-natal Da concepção até o momento do parto; Fetal precoce Da concepção até as 22 semanas completas de gestação; Fetal tardio Das 22 semanas completas de gestação até o nascimento; Pós-natal Período após o nascimento. Conceitos Importantes Período Descrição Neonatal Do nascimento até 28 dias completos de vida; Neonatal precoce Do nascimento até 6 dias completos de vida; Neonatal tardio Entre o 7º e 27º dias completos de vida; Pós-neonatal Período entre 28 e 364 dias de vida; Perinatal Entre 22 semanas completas de gestação até 6dias completos de vida. Conceitos Importantes Nomenclatura Descrição Abortamento Expulsão ou extração de um produto da concepção com menos de 22 semanas de gestação, que tenha ou não evidências de vida e sendo ou não espontâneo ou induzido. Precoce: até 13 SG / Tardio: entre 13 e22 SG; Natimorto ou óbito fetal É a morte do produto da gestação antes da expulsão ou de sua extração completa do corpo materno, independentemente da duração da gravidez; Neomorto Quando a morte ocorre até o sétimo dia após o nascimento; Morte materna* Óbito ocorrido durante a gestação ou até 42 dias após o término da mesma, independentemente da duração ou da localização da gravidez. Conceitos Importantes Nomenclatura Descrição Recém-nascido prematuro Idade gestacional < 37 Semanas Gestacionais (SG); Recém-nascido a termo IG entre 37ª e 41 semanas e 6 dias; Recém-nascido a pós termo IG > 42 semanas completas ou mais; Recém-nascido prematuro extremo RN com IG de 22 a < 32 SG; Recém-nascido prematuro tardio RN com IG entre 32 e 36 SG. Assistência Pré-Natal Rede Cegonha: criada em 2011 • Objetivos: ✓ Melhorar o processo de cuidado à gravidez, ao parto e ao nascimento; ✓ Articulação dos pontos de atenção em rede e regulação obstétrica no momento do parto; ✓ Qualificação técnica das equipes de atenção primária e maternidades estímulo à prática do parto fisiológico; ✓ Humanizar o parto e o nascimento Casa de Parto Normal, enfermeira obstétrica, parteiras, Casa da Mãe e do Bebê; ✓ Realização de pré-natal na UBS com captação precoce da gestante e qualificação da atenção; ✓ Acolhimento às intercorrências na gestação com avaliação e classificação de risco e vulnerabilidade; ✓ Realização dos exames de pré-natal de risco habitual e de alto risco. ❖ Anemia por deficiência de Ferro • O que causa a anemia por deficiência de ferro? Alta ingestão de alimentos com fatores inibidores da absorção do ferro; Desequilíbrio entre a absorção e as necessidades orgânicas decorrente da baixa ingestão de alimentos fonte ou de alimentos com fatores facilitadores da absorção do ferro; Perdas crônicas de ferro (hemorragias); Baixo consumo de alimentos fortificados com ferro. ❖ Anemia por deficiência de Ferro • Consequências da anemia por deficiência de ferro: Comprometimento do desenvolvimento motor e da coordenação, prejuízo do desenvolvimento da linguagem e da aprendizagem, alterações de comportamento (fadiga, desatenção); Comprometimento do sistema imune, com aumento da predisposição a infecções, além de redução da produtividade, do apetite e da capacidade de concentração; Mais risco de mortalidade relacionada à gestação e ao parto, maior risco de morbimortalidade fetal, prematuridade e BPN. ❖ Anemia por deficiência de Ferro • Diagnóstico de acordo com a gravidade, segundo o Ministério da Saúde, 2012: o Não grávidas: ➢ Concentração de hemoglobina (Hb) < 12g/dl; o Grávidas ePuérperas: ➢Ausência de anemia....................... ≥ 11g/dl; ➢ Anemia leve a moderada............... de 8 g/dl a 10 g/dl (<11g/dl); ➢ Anemia grave.................................. < 8 g/dl. ❖ Anemia por deficiência de Ferro • Estratégias de Prevenção e Tratamento: Para otimizar a absorção do ferro (não-heme) proveniente de fontes vegetais, recomenda-se o consumo de alimentos fontes de vitamina C. Leites e derivados - devem ser evitados nas refeições principais (almoço e jantar) por serem fontes de cálcio e diminuírem a absorção de ferro. Oxalatos, fosfatos e fitatos; chá e o café – taninos. Krause, 2018; SBP, 2018. ❖ Anemia por deficiência de Ferro • Estratégias de Prevenção e Tratamento: ✓ Em 2002, foi aprovada a fortificação das farinhas de trigo e milho com ferro e ácido fólico, por meio da RDC nº 344, de 13/12/2002 da Anvisa; ✓ Além da fortificação das farinhas de trigo e de milho e das ações educativas, o Ministério da Saúde desenvolveu o Programa Nacional de Suplementação de Ferro. ❖ Anemia por deficiência de Ferro • Estratégias de Prevenção e Tratamento: ✓ Destina-se à suplementação preventiva de todas as crianças de 6 a 18 meses com ferro; gestantes a partir da 20ª semana gestacional com ferro e ácido fólico e mulheres até o terceiro mês pós-parto e pós-aborto com ferro; ✓ As crianças e/ou gestantes que apresentarem doenças que cursam por acúmulo de ferro como, anemia falciforme, não devem ser suplementadas, exceto as que tenham a indicação de profissional competente. • O que causa a carência de vitamina A? O consumo deficiente de alimentos fontes de vitamina A, que podem ser de origem animal (óleos de fígado de peixes e derivados do leite), ou de origem vegetal (folhas de cor verde- escura, frutos amarelos, raízes de cor alaranjada e óleos vegetais); A não amamentação; Em áreas de risco de deficiência de vitamina A - não suplementação dos grupos de risco com as megadoses recomendadas. ❖ Carência de Vitamina A - Hipovitaminose A • Diagnóstico da Hipovitaminose A: Os indicadores que definem a deficiência de vitamina A clínica, isto é, os sinais de xeroftalmia, devem ser reforçados por evidências de níveis sanguíneos inadequados de vitamina A (retinol sérico); Utiliza-se o ponto de corte de ≤ 0.70 µmol/L para o retinol sérico, para indicar baixo nível de vitamina A; A deficiência de vitamina A subclínica é definida como uma situação na qual as concentrações da vitamina estão suficientemente baixas para levar a consequências deletérias à saúde, mesmo na ausência de evidências clínicas de xeroftalmia. ❖ Carência de Vitamina A - Hipovitaminose A • Diagnóstico da Hipovitaminose A: Os indicadores que definem a deficiência de vitamina A clínica, isto é, os sinais de xeroftalmia, devem ser reforçados por evidências de níveis sanguíneos inadequados de vitamina A (retinol sérico); Utiliza-se o ponto de corte de ≤ 0.70 µmol/L para o retinol sérico, para indicar baixo nível de vitamina A; A deficiência de vitamina A subclínica é definida como uma situação na qual as concentrações da vitamina estão suficientemente baixas para levar a consequências deletérias à saúde, mesmo na ausência de evidências clínicas de xeroftalmia. ❖ Carência de Vitamina A - Hipovitaminose A Retinol sérico (µmol/l) Classificação < 0,35 Carência grave (associada a sinais de xeroftalmia) <0,70 Deficiência clínica < 1,05 Deficiência subclínica Ramalho, Andréa Vitamina A / Andréa Ramalho. -- 2. ed. -- São Paulo : ILSI Brasil-International Life Sciences Institute do Brasil, 2017. -- (Série de publicações ILSI Brasil : funções plenamente reconhecidas de nutrientes ; 12) • Brasil: Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A (DVA) ✓ Administrar no pós-parto imediato (puérperas), ainda na maternidade. ✓ Dosagem: ❖ Carência de Vitamina A - Hipovitaminose A Fonte:Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 729, de 13/5/2005 • Brasil: Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A (DVA) ✓ Em crianças de 6 a 59 meses de idade a suplementação adequada aponta uma redução do risco global de morte em 24%, de mortalidade por diarreia em 28% e de mortalidade por todas as causas, e ainda, em crianças HIV positivo, em 45%. ❖ Carência de Vitamina A - Hipovitaminose A Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 729, de 13/5/2005 A deficiência ou ausência de iodo na água e na terra onde são plantados os alimentos, e não utilização de sal iodado, na preparação da comida, acarretam a DDI, e também na população que reside em regiões distantes do mar e com solos pobres em iodo; Os grupos de maior risco são gestantes, fetos e recém-nascidos e crianças de 0 a 5 anos; Estima-se que mesmo formas mais amenas do bócio também estejam associadas a alguns dos níveis de retardo mental, sendo previstos anualmente no mundo um total de 60 mil abortos naturais, natimortos e mortes de recém-nascidos decorrentes de grave deficiência de iodo. ❖ Distúrbios por Deficiência do Iodo (DDI) • O que leva à deficiência e quais são os grupos de risco? ❖ Distúrbios por Deficiência do Iodo (DDI) • Prevenção e Tratamento da DDI O Ministério da Saúde, em parceria com outros órgãos e entidades, tem trabalhado no sentido de aperfeiçoar a execução de ações estabelecidas pelo Programa Nacional para Prevenção e Controle dos Distúrbios por Deficiência de Iodo: Pró-Iodo; Entre as suas principais linhas de ação estão o monitoramento do teor de iodo do sal para consumo humano e o impacto da iodação do sal na saúde da população; Atualização dos parâmetros legais dos teores de iodo do sal destinado ao consumo humano; Implementação contínua de estratégias de informação e educação. Portaria nº 218 de 1999 • 40 e 100mg de iodo a cada quilo de produto; RDC nº 130 de 2003 • 20 a 60mg de iodo a cada quilo de produto; RDC nº 23 de 2013 • 15 e 45 mg de iodo a cada quilo de produto. ❖ Distúrbios por Deficiência do Iodo (DDI) • HISTÓRICO DAS EXIGÊNCIAS DE ADIÇÃO DE IODO NO SAL ❖ Ajustes Fisiológicos na Gestação • Alterações Hormonais: ✓ Gonadotrofina Coriônica Humana (HCG): • Fonte primária de secreção: células do trofoblasto e placenta; • Impede a rejeição imunológica do embrião; • Estimula a produção de relaxina pelo ovário, peptídeo que, juntamente com a progesterona, inibe a contratilidade espontânea do útero, sendo útil para a manutenção inicial da gestação; • Estimula a produção de progesterona pelo ovário. ❖ Ajustes Fisiológicos na Gestação • Alterações Hormonais: ✓ Progesterona (fonte primária de secreção: placenta): • Favorece a deposição materna de gordura; • Aumenta a excreção renal de sódio (efeito natriurético); • Produzido antes de 8 e 9 semanas de gestação, é indispensável ao êxito da implantação e da placentação; • Reduz a motilidade do TGI; • Interfere no metabolismo do ácido fólico; • Estimula o apetite materno na 1ª metade da gestação. ❖ Ajustes Fisiológicos na Gestação • Alterações Hormonais: ✓ Estrogênio (fonte primária de secreção: placenta): • Reduz as proteínas séricas e aumenta as propriedades higroscópicas dos tecidos; • Interfere no metabolismo do ácido fólico; • Em conjunto com a progesterona, inibe a secreção de prolactina no eixo hipotálamo-hipofisário (evita a secreção de leite durante a gestação); • Causa hiperpigmentação cutânea; • Promove o desenvolvimento do tecido glandular mamário. ❖ Ajustes Fisiológicos na Gestação • Alterações Hormonais: ✓ Lactogênio Placentário Humano (HPL) ou Somatomamotrofina Coriônica Humana (HCS): • Fonte primária de secreção: placenta; • Ação mamotrófica na gravidez; • Promove glicogenólise, aumentando a glicemia materna associada à resistência insulínica; • Promove a lipólise e elevação dos níveis sanguíneos de ácidos graxos livres; • Bloqueio da retirada de glicose circulante pela célula e a gliconeogênese, favorecendo a captação de glicose e aminoácidos pelo feto. ❖ Atendimento no pré-natal –Avaliação do ganho de peso na gestação • Avaliação antropométrica e cálculo do ganho de peso recomendado até o termo • Classificação do estado nutricional pré-gestacional (adulta e adolescente); • Realizar a avaliação do estado nutricional inicial segundo o Índice de Massa Corporal (IMC) pré-gestacional (calculado com o peso pré-gestacional informado, correspondente ao peso até, no máximo, 2 meses antes da concepção ou medido até a 13ª semana gestacional); ❖ Atendimento no pré-natal –Avaliação do ganho de peso na gestação • Avaliação antropométrica e cálculo do ganho de peso recomendado até o termo • Classificação do estado nutricional pré-gestacional (adulta e adolescente); • Para adolescentes, calcular o IMC pré-gestacional, consultar os pontos de corte específicos segundo a idade materna (em anos e meses), de acordo com as curvas da WHO - Growth reference data for 5-19 years. BMI-for-age GIRLS 5 to 19 years (percentiles) - Disponível em: https://www.who.int/tools/growth-reference-data-for-5to19-years/indicators/bmi-for-age • Classificação do estado nutricional pré- gestacional (adulta e adolescente); • Avaliação antropométrica e cálculo do ganho de peso recomendado até o termo Classificação do estado nutricional de adolescentes segundo IMC pré-gestacional • Avaliação antropométrica e cálculo do ganho de peso recomendado até o termo ❖ Recomendações nutricionais na gestação • Recomendações Energéticas • VET = GE + adicional energético gestacional → GE = TMB x NAF • 18 – 30 anos: TMB (kcal/dia) = 14,7 P (kg) + 496 • 30 – 60 anos: TMB (kcal/dia) = 8,7 P (kg) + 829 (FAO/WHO, 1985 em VITOLO, 2008) • 18 – 30 anos: TMB (kcal/dia) = 14,818 P (kg) + 486,6 • 30 – 60 anos: TMB (kcal/dia) = 8,126 P (kg) + 845,6 (FAO/WHO, 2004 em ACCIOLY, 2009) PPG! ❖ Recomendações nutricionais na gestação • NAF para mulheres adultas (FAO/WHO, 2004) • Geralmente utiliza-se a média (entre parênteses) e para gestantes OBESAS com ou sem COMORBIDADES associadas o NAF de 1,4! ❖ Recomendações nutricionais na gestação • Adicional Energia (FAO/WHO, 2004) • 1º trimestre (IG < 14 s) → 85 kcal/dia; • 2º trimestre (IG ≥ 14 e < 28 s) → 285 kcal/dia; • 3º trimestre (IG ≥ 28 s)→ 475 kcal/dia. ✓ Caso comece o pré-natal no 2º trimestre: 85 + 285 kcal/dia = 360 kcal/dia. Individualizado: 1kg – 6417 kcal. ❖ Recomendações nutricionais na gestação • Adicional Proteína • FAO/WHO, 2007 : 1g/kg/dia + 1g (1º. T), 9g (2º. T) e 31g/dia (3º. T); • ANVISA (MS, 2005): 1,1g/kg/d ou + 25g/dia : total de 71g/dia; • Gestação gemelar FAO (2007): + 50g/dia a partir da 20ª semana gestacional e + 1000kcal, além das recomendações previstas para as mulheres de gestação de feto único. ✓ ADA (1989): < 15 anos: 1,7g/kg/dia de peso ideal; ✓ > 15 anos: 1,5g/kg/dia de peso ideal. ❖ Recomendações nutricionais na gestação • Distribuição percentual dos macronutrientes em relação ao VET (% kcal, WHO, 2003; IOM, 2005): adultas e adolescentes sem comorbidades ✓ Carboidratos : 55 - 75% do VET; ✓ Fibras : > 25 g/dia; ✓ Açúcar de adição: < 10% do VET; ✓ Proteínas: 10 – 15% do VET; ✓ Lipídios: 15 a 30% do VET; ✓ Evitar ácidos graxos saturados, trans e colesterol. ✓ Ferro: 40mg/dia de ferro elementar (200mg de sulfato ferroso); ✓ Ácido Fólico: 400µg (0,4mg)/dia; ✓ Ômega 3 (DHA): 200mg/dia; ✓ Probióticos: 1 sachê (109 UFC´s); ✓ Iodo: 150 – 200µg de iodeto de potássio/dia. (FEBRASGO; WHO, 2001) ❖ Recomendações nutricionais na gestação • Suplementação na Gravidez ❖ Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) – O que é? Definido, pela OMS, como uma intolerância aos carboidratos de gravidade variável, que se inicia durante a gestação atual e não preenche os critérios diagnósticos de diabetes mellitus prévio;podendo ou não persistir após o parto; É o problema metabólico mais comum na gestação e tem prevalência em 3 a 25% das gestações, dependendo do grupo étnico, da população e do critério diagnóstico utilizado; A incidência de DMG tem aumentado em paralelo com o aumento do DM2 e da obesidade na população. SBD, 2019 - 2020 ❖ Conduta Nutricional no DMG Objetivo: manter a normoglicemia, favorecendo o nascimento de concepto a termo, com peso adequado, com menor risco de distúrbios respiratórios e malformações congênitas; Gestantes obesas de difícil controle metabólico: restrição energética de 30%, cerca de 25kcal/kg/peso atual/dia, mínimo 1800 kcal dia; Efeito dos carboidratos na glicemia: a quantidade total de carboidratos nas refeições é mais importante do que o tipo; Podem ser usados valores entre 30 e 35 kcal/kg de peso ideal gestantes eutróficas; Vitamina e minerais - Ingestão Dietética de Referência (IDR) propostas pelo IOM (1997; 2001). SBD, 2019 - 2020 ❖ Conduta Nutricional no DMG O valor calórico total prescrito deve ser individualizado e conter de 40 a 50% de CHOs; 15 a 20% de proteínas e 30 a 40% de lipídeos; Recomenda-se o consumo mínimo de 175g/dia de CHOs, 71g de proteínas (1,1g/kg/dia) e 28 g de fibras; Preferência por CHOs que contenham baixo índice glicêmico - da necessidade de uso da insulina e menor ganho de peso ao nascer; Os edulcorantes podem ser usados em substituição a sacarose – conforme limites diários recomendados pela OMS e aceitos pela ANVISA. SBD, 2019 - 2020 Síndromes Hipertensivas da Gravidez (SHG) Síndromes Hipertensivas da Gravidez - SHG ❖ Classificação da Hipertensão na Gestação Hipertensão Arterial Crônica: presente antes da gravidez ou diagnosticada até a 20ª semana da gestação (≥ 140/90mmHg); Pré-eclâmpsia (PE) / Eclâmpsia (E); PE: após a 20ª semana de gestação, HAS (≥ 140/90mmHg) + proteinúria (300mg/24h); E: convulsões tônico- clônicas generalizadas em qualquer quadro hipertensivo (excluindo epilepsia ou doença convulsiva). Síndromes Hipertensivas da Gravidez - SHG ❖ Classificação da Hipertensão na Gestação Hipertensão Crônica com PE Associada: surgimento de PE em mulheres com hipertensão crônica ou doença renal. Proteinúria surge ou piora após a 20ª semana de gestação; Hipertensão Gestacional: hipertensão sem proteinúria, após 20ª semana de gestação. Diagnóstico temporário e pode representar hipertensão crônica recorrente. Pode evoluir para PE. Síndromes Hipertensivas da Gravidez - SHG ❖ Classificação da Hipertensão na Gestação Síndrome HELLP: Hemólise, elevação das enzimas hepáticas e plaquetopenia (< 100.000 mm3); Sinais de gravidade: Insuficiência cardíaca congestiva, hepatomegalia dolorosa, icterícia, cianose, diurese < 500mL/24h; Principais complicações: descolamento prematuro de placenta, insuficiência renal, coagulopatia grave, choque e alterações neurológicas. H - Hemolytic anemia; EL - Elevated Liver enzymes; LP - Low Platelet count Síndromes Hipertensivas da Gravidez - SHG ❖ Recomendações Nutricionais: ENERGIA Dieta hiperproteica: ≥ 2g/kg/dia (para correção da hipoproteinemia e adequado ao desenvolvimento fetal); Hipoproteinemia e proteinúria = EDEMA; O edema pode ser oculto ou visível; Ganho de peso de 1kg/semana ou 3kg/mês: SHG em evolução; Ganho de peso > 0,5kg/semana: merece maior investigação - edema patológico; Apesar dessa associação (peso e SHG), o ganho de peso da gestante não deve ser limitado. Gestantes com HIV + (Accioly, 2012; WHO, 2009; ASPEN, 2009; Mahan, 2018) ABORDAGEM NUTRICIONAL NO HIV ❖ Fatores relacionados ao HIV que interferem no EN: Própria infecção - reduzindo ingestão dietética por inapetência e anorexia; Elevada perda de nutrientes, consequência de quadros de diarreia, vômitos e má absorção; Dificuldades para alimentação, mastigação, deglutição (IO); Aumento dos requerimentos nutricionais para combater a infecção; Efeitos colaterais dos ARV. Demanda nutricional elevada, crescimento e desenvolvimento na infância e adolescência. Abordagem Nutricional de gestantes infectadas pelo HIV (BRASIL, 2010) Recomendações Nutricionais • Energia: avaliar IMC pré-gestacional; • VET + Kcal adicionais (de acordo com as recomendações FAO 2004); OU ✓ Gestante HIV assintomática : TMB + 10% + Kcal gestação; ✓ Gestante HIV sintomática inicial : TMB + 20% + kcal gestação; ✓ Gestante HIV sintomática : TMB + 30% + kcal gestação; • Proteína: 1g/kg/dia + adicional gestação (gestante de baixo risco); ✓ Gestante de alto risco com infecção : 1,5g/kg/dia; • Distribuição percentual semelhante a mulher grávida sem HIV. Abordagem Nutricional de gestantes infectadas pelo HIV (BRASIL, 2010) Conduta Nutricional • Os inibidores de protease (TARV) elevam os níveis de triglicerídeos, colesterol e LDL; • Avaliar risco cardiovascular nestes casos com redução da gordura total 25-30% VET; saturadas < 7%, monoinsaturadas < 20%, poliinsaturadas <10%, colesterol < 200mg, fibras > 20g; • Os micronutrientes como ferro, zinco e selênio devem ser monitorados, especialmente se houver suspeita de deficiência; • Alimentos fontes de Vitaminas A, E, C, ácido fólico, B6, e cálcio devem ser implementados (vitaminas antioxidantes reforçam a imunidade). ❖ Amamentar é muito mais do que nutrir a criança. É um processo que envolve interação profunda entre mãe e filho, com repercussões no estado nutricional, na defesa de infecções, em sua fisiologia, no desenvolvimento cognitivo e emocional, e em sua saúde a longo prazo, além de ter implicações na saúde física e psíquica da mãe (BRASIL, 2015). RECOMENDAÇÃO Aleitamento materno exclusivo por 6 meses e complementado por 2 anos ou mais (OMS, 2001; BRASIL, 2004). ALEITAMENTO MATERNO!!! Vantagens do aleitamento para o bebê! ✓ Alimento completo; ✓ Protege contra infecções e alergias; ✓ Sempre pronto e na temperatura certa; ✓ Bom para a dentição e a fala; ✓ Bom para o desenvolvimento infantil; ✓ Dar de mamar é um ato de amor e carinho! BRASIL, 2007. Vantagens do aleitamento para a mamãe! ✓ Aumenta os laços afetivos; ✓ Dar o peito logo que o bebê nasce, diminui o sangramento da mãe após o parto; ✓ Faz o útero voltar mais rápido ao normal; ✓ Diminui o risco de câncer de mama e ovários; ✓ É econômico e prático. BRASIL, 2007. O que é o Leite Humano? • O leite materno é espécie-específico; • Varia de uma mãe para a outra (por ex. mães de pré-termo e a termo), de um período de lactação para o outro e até durante o dia. Oliveira, MIC et al., 2005). O Leite Humano é muito mais do que uma fonte de nutrientes! É uma substância viva e de grande complexidade biológica! Composição do Leite Materno • Composição do LH varia de uma mãe para outra , de um período de lactação para outro e durante o dia; • A composição do leite independe do estado nutricional da mãe, exceto na subnutrição grave onde o volume de leite produzido tende a diminuir. No entanto, o conteúdo de vitaminas e minerais está diretamente relacionado com a ingestão diária da mãe; • O LH tem composição variável de acordo com o período de lactação sendo chamado de colostro, leite de transição e leite maduro. Ainda pode ser dividido em fases durante a mesma mamada em leite de início, meio e final (rico em gordura). COLOSTRO – presente desde o final da gestação, último trimestre, até a 1ª semana pós-parto. É espesso, secretado em pequeno volume, rico em vitaminas, sais minerais, e proteínas, principalmente os anticorpos e imunoglobulinas (fatores de proteção). Ajuda na eliminação do mecônio e na prevenção da icterícia. LEITE DE TRANSIÇÃO – presente entre os 7 e 14 dias pós-parto. É o leite que possuí maior teor de lactose e gorduras. LEITE MADURO – produzido após 15 dias a partir do nascimento. Sua composição varia ao longo da mamada. Leite Materno em etapas! Leite Humano durante a Mamada!Leite anterior ✓ Presente no início da mamada; ✓ Conhecido como sendo a fração de SOLUÇÃO – 85% água, é a fração que mata a sede do bebê; ✓ É rico em proteínas, principalmente as imunoglobulinas e lactose; Leite do meio ✓ Conhecido como a fração de SUSPENSÃO - rico em proteínas, vitaminas e sais minerais (Ca e P); Leite posterior ✓ Conhecido como a fração de EMULSÃO - é o leite do final da mamada, possuí teor de gordura de 4-5 vezes maior que as demais.; ✓ É a fase lipídica (50% das necessidades diárias). Nutrientes do Leite Humano! • Proteínas → Caseína, alfa-lactoalbumina, lactoferrina, IgA secretória e lisozima (3 últimos são de proteção). 60 a 80% de proteínas do soro e 20 a 40% de caseína; No colostro essa relação chega a ser de 90% e 10%; • Lipídeos → É o componente que mais varia, até mesmo ao longo do dia. Tem relação direta com a dieta materna. Ácidos graxos polinsaturados, como ômega 3 e 6 (desenvolvimento neurológico); • Carboidratos → Principal é a Lactose e mais de 85 oligossacarídeos, considerados bioativos protetores (MO bífidos, probióticos); • Micronutrientes → Vitaminas A, D e K (suplemento pós-parto). E outros minerais. ❖ Lactogênese Fisiologia da Lactação: Prolactina e Ocitocina Impulsos sensoriais do mamilo atingem a hipófise anterior, que libera a prolactina. A prolactina age nas células secretoras dos alvéolos. A sucção continuada e mãe se sentindo tranquila estimulam a hipófise posterior a liberar ocitocina, que age nas células ejetoras de leite. A ocitocina é responsável pelo reflexo de ejeção do leite. Lactogênese Fisiologia da Lactação: Prolactina e Ocitocina Lactogênese Fatores relacionados a composição do LH Macronutrientes e minerais: pouca variação interpessoal; Lipídeos: menor teor no início da mamada; Frações lipídicas: guardam relação com consumo de gordura na dieta materna; Vitaminas associadas com o consumo e dieta materna: vitamina A, tiamina, riboflavina, piridoxina, Vitamina B12. Lactogênese Fatores relacionados a produção do LH - Sucção e esvaziamento adequado da mama: fator mais importante; - Alimentação inadequada e desnutrição materna; - Uso de contraceptivos e medicamentos; - Consumo de álcool e cigarro. Alimentação da Nutriz ❖ O consumo de macronutrientes não interfere em sua concentração no leite humano, mas a deficiência de alguns micro, pode afetar seu teor no LM, com subsequente depleção nutricional do lactente (ALLEN, 2005); ❖ Embora o conteúdo de gordura da dieta materna não afete o teor total de gordura do LH, o teor de ácidos graxos do leite, como o ácido docosahexanoico (DHA) e ácido araquidônico (ARA), podem variar de acordo com a dieta materna (IOM, 1991). Avaliação Nutricional Índice de Massa Corporal (IMC) kg/m2* Meta Perda de peso recomendada < 18,5 (Baixo Peso) Alcance de IMC saudável (eutrofia) - ≥ 18,5 e < 25 (Eutrofia) Manutenção do peso dentro da faixa de eutrofia 0,8 kg/mês ≥ 25 e < 30 (Sobrepeso) Perda de peso até atingir o IMC dentro da faixa de eutrofia 0,5 a 1kg/mês ≥ 30 (Obesidade) Perda de peso até atingir o IMC dentro da faixa de eutrofia 0,5 a 2kg/mês Perda de peso recomendada após o parto Fonte: LACERDA e SAUNDERS, 2009. *Classificação do IMC segundo a WHO, 2002. Recomendações Nutricionais Recomendações energéticas Fator energia: 6500kcal/kg e uma taxa de perda de peso em mulheres bem nutridas de 0,8kg/mês, pode-se estimar que a mobilização de gordura forneceria 170kcal/dia (6500kcal/kg x 0,8kg/mês = 5200kcal/mês = 170kcal/dia*). Para as lactantes que poderão perder 1kg ao mês → 6500kcal/kg x 1kg/mês = 6500kcal/mês = 217kcal/dia**. Para as lactantes que poderão perder 2kg ao mês → 6500kcal/kg x 2kg/mês = 13000kcal/mês = 434kcal/dia***. Recomendações Nutricionais Recomendações energéticas Assumindo um fator energia de 6500kcal/kg e uma taxa de perda de peso em mulheres bem nutridas de 0,8kg/mês, pode-se estimar que a mobilização de gordura forneceria 170kcal/dia (6500kcal/kg x 0,8kg/mês = 5200kcal/mês = 170kcal/dia*). Para as gestantes que poderão perder 1kg ao mês → 6500kcal/kg x 1kg/mês = 6500kcal/mês = 217kcal/dia**. Para as gestantes que poderão perder 2kg ao mês → 6500kcal/kg x 2kg/mês = 13000kcal/mês = 434kcal/dia***. IMC kg/m2 Perda de peso recomendada Energia para a perda de peso < 18,5 (Baixo Peso) - - ≥ 18,5 e < 25 (Eutrofia) 0,8 kg/mês 170 kcal/dia* ≥ 25 e < 30 (Sobrepeso) 0,5 a 1kg/mês 217 kcal/dia (1kg)** ≥ 30 (Obesidade) 0,5 a 2kg/mês 434 kcal/dia (2kg)*** Recomendações Nutricionais Recomendações energéticas O requerimento de energia durante a lactação é definido como o nível de energia dietética que permita produção de leite consistente com boa saúde para a mulher e para a criança (LACERDA e SAUNDERS, 2009). A produção de leite no 1º trimestre de vida é de cerca de 807ml/dia; Considerando o conteúdo de energia do LH de cerca de 67kcal/100ml; Eficiência de conversão de energia dos alimentos em energia corporal é de 80%; O adicional de energia é de 675kcal/dia → 1º SEMESTRE; → 807ml/dia x 0,67kcal/ml = resultado dividir por 0,8 (80%) = 675kcal/dia (FAO/WHO, 2004). Esta é uma constante! Recomendações Nutricionais Recomendações energéticas O requerimento de energia durante a lactação é definido como o nível de energia dietética que permita produção de leite consistente com boa saúde para a mulher e para a criança (LACERDA e SAUNDERS, 2009). A produção de leite no 1º trimestre de vida é de cerca de 807ml/dia; Considerando o conteúdo de energia do LH de cerca de 67kcal/100ml; Eficiência de conversão de energia dos alimentos em energia corporal é de 80%; O adicional de energia é de 675kcal/dia → 1º TRIM; → 807ml/dia x 0,67kcal/ml = resultado dividir por 0,8 (80%) = 675kcal/dia (FAO/WHO, 2004). Esta é uma constante! ❖ Primeiro semestre ✓ Produção do leite: gasto energético ± 67 Kcal/100ml; ✓ Produção média de leite 807ml/dia; ✓ Eficiência de conversão de energia dos alimentos em energia corporal é de 80%. • Dispêndio energético com a produção do leite: 807 ml/dia x 0,67 kcal ÷ 0,80 = 675 kcal/dia; Valor adicionado ao Valor Energético Total (VET). Esta é uma constante! Recomendações Nutricionais Recomendações energéticas O requerimento de energia durante a lactação é definido como o nível de energia dietética que permita produção de leite consistente com boa saúde para a mulher e para a criança (LACERDA e SAUNDERS, 2009). A produção de leite no 1º trimestre de vida é de cerca de 807ml/dia; Considerando o conteúdo de energia do LH de cerca de 67kcal/100ml; Eficiência de conversão de energia dos alimentos em energia corporal é de 80%; O adicional de energia é de 675kcal/dia → 1º TRIM; → 807ml/dia x 0,67kcal/ml = resultado dividir por 0,8 (80%) = 675kcal/dia (FAO/WHO, 2004). Esta é uma constante! ❖ Segundo semestre ✓ Produção do leite: gasto energético ± 67 Kcal/100ml; ✓ Produção média de leite 550 ml/dia; ✓ Eficiência de conversão de energia dos alimentos em energia corporal é de 80%. • Dispêndio energético com a produção do leite: 550 ml/dia x 0,67 kcal ÷ 0,80 = 460 kcal/dia; Valor adicionado ao Valor Energético Total (VET). Esta é uma constante! Recomendações Nutricionais Cálculo do VET VET = GE (TMB x NAF) + adicional energético para a lactação (675 kcal 1º sem. ou 460 kcal se 2º sem.) – energia para perda de peso Taxa metabólica basal de adultos do sexo feminino 18 a 30 anos → (14,818 x peso*) + 486,6 30 a 60 anos → (8,126 x peso*) + 845,6 *peso atual (kg) Taxa metabólica basal de adolescentes do sexo feminino 10 a 18 anos → (13,384 x peso) + 692,6 Considerar a energia necessária para o crescimento da adolescente, multiplicando o GE por 1,01. Fonte: FAO/WHO, 2004. A alimentação complementar é o conjunto de todos os alimentos,além do leite materno, oferecidos durante o período em que a criança continuará a ser amamentada ao seio, embora sem exclusividade. Porque seis meses? A criança já tem desenvolvidos os reflexos necessários para a deglutição; Reflexo lingual; A criança já manifesta excitação à visão do alimento; A criança já sustenta a cabeça facilitando a alimentação oferecida por colher; Tem-se o início da erupção dos primeiros dentes, o que facilita na mastigação. ❖ Consistência A consiste ̂ncia da alimentac ̧a ̃o deve ser espessa desde o inicio; A alimentação mais espessa ajuda no desenvolvimento da face e dos ossos da cabec ̧a, colaborando para mastigac ̧ão e respirac ̧ão adequadas → sem isso, mais tarde, quando alimentos forem ofertados em pedac ̧os maiores, a crianc ̧a não saberá mastigar direito e poderá ter dificuldade em aceitá- los ou engasgar e ter ânsia de vo ̂mito. ❖ Consistência Por esses motivos, a crianc ̧a deverá receber a comida amassada com garfo; A ̀ medida que for crescendo, deve consumir alimentos picados em pedac ̧os pequenos e, depois, maiores. Evite dar preparac ̧ões líquidas e na ̃o usar liquidificador ou mixer. Tradicional ➢ Introdução gradual dos novos alimentos na rotina alimentar com gerenciamento e supervisa ̃o dos pais ou cuidadores; ➢ Oferta de preparac ̧ões em forma de papas e purês (na ̃o liquidificadas), aumentando gradativamente a consiste ̂ncia e a variedade dos alimentos, adaptada conforme a ̀s necessidades e o desenvolvimento da habilidade de coordenac ̧a ̃o da mastigac ̧a ̃o e deglutição; ➢ Pure ̂s e papas sa ̃o substitui ́dos por alimentos picados, desfiados ou cortados em cubos pequenos, ate ́ chegar a dieta da fami ́lia, devendo ocorrer em torno dos 12 meses de idade. BLW (Baby-Led Weaning) ➢ Preconiza a introduc ̧a ̃o alimentar gradual e natural da alimentac ̧a ̃o complementar, propondo a auto-alimentac ̧a ̃o do bebe ̂ desde o início, isto e ́, sem auxílio/interfere ̂ncia dos pais ou cuidadores; ➢ Abordagem multissensorial onde o bebe ̂, com as próprias ma ̃os, interage com formas, cores, sabores e texturas diferentes dos alimentos, gerando assim uma melhora no desenvolvimento motor e cognitivo; ➢ O bebê tem total autonomia, o que lhe dá todo o controle sobre a quantidade de alimento ingerido e o tempo de durac ̧a ̃o da refeic ̧a ̃o, criando assim o seu ha ́bito alimentar. ParticipATIVA ➢ Proposta de introduc ̧a ̃o alimentar que nasceu da flexibilizac ̧a ̃o do me ́todo BLW; ➢ Une os conceitos das duas abordagens descritas anteriormente: tradicional e BLW; ➢ A combinac ̧a ̃o da alimentac ̧a ̃o independente e assistida permite tanto a participac ̧a ̃o do bebe ̂, pela oferta de alimentos so ́lidos, despertando o seu interesse pela comida, quanto o gerenciamento e supervisão; ➢ Embora exista a administrac ̧a ̃o de algumas refeic ̧ões pelos pais, o bebe ̂ na ̃o tem um papel passivo da alimentac ̧a ̃o na participativa. Recém-Nascido (RN): ✓Esta fase é considerada do nascimento até os 28 dias de vida; ✓O estado nutricional do RN reflete tanto suas condições intrauterina, quanto suas perspectivas de crescimento e desenvolvimento. Classificação do RN pelo peso ao nascer: Avaliação do Estado Nutricional da Criança • Avaliação Antropométrica: ✓ O peso e a estatura são as medidas mais comumente utilizadas em pediatria; ✓ O acompanhamento do crescimento por gráficos é o procedimento mais utilizado; ✓ Na caderneta da criança do MS, são destacados os indicadores de peso/idade; estatura/idade; peso/estatura e IMC/idade; ✓ O comportamento da curva representa a intensidade do crescimento e é importante para identificar desaceleração do ganho ou perda ponderal ou ainda ganho excessivo, o que possibilita uma intervenção mais precoce. • Avaliação Antropométrica: o Índices antropométricos por faixa etária Avaliação do Estado Nutricional da Criança Peso para idade • Avaliação Antropométrica: • Avaliação Antropométrica: • Estágio de maturação sexual ✓ As principais manifestações da puberdade são o estirão e as mudanças na composição corporal, além do desenvolvimento gonadal, dos órgãos de reprodução e das características sexuais secundárias (pêlos); ✓ AVALIAÇÃO DA MATURAÇÃO SEXUAL → Classificação de Tanner (1962). CONCEITOS IMPORTANTES na adolescência: 10 - 19 anos de idade • Avaliação Antropométrica: o Exemplo: ✓ Idade: 1 ano e 8 meses; ✓ Sexo: Masculino. ✓ Peso: 8,200 Kg; ✓ Comprimento: 80 cm; ✓ IMC: 12.8 kg/m2. Avaliação do Estado Nutricional da Criança o Exemplo: ✓ Idade: 1 ano e 8 meses ✓ Sexo: Masculino ✓ Peso: 8,200 Kg ✓ Comprimento: 80 cm. o Exemplo: ✓ Idade: 1 ano e 8 meses ✓ Sexo: Masculino ✓ Peso: 8,200 Kg ✓ Comprimento: 80 cm o Exemplo: ✓ Idade: 1 ano e 8 meses ✓ Sexo: Masculino ✓ Peso: 8,200 Kg ✓ Comprimento: 80 cm o Exemplo: ✓ Idade: 1 ano e 8 meses ✓ Sexo: Masculino ✓ Peso: 8,200 Kg ✓ Comprimento: 80 cm IMC: 12.8 kg/m2 Planejamento Dietético em Pediatria • Recomendações de Macronutrientes Planejamento Dietético em Pediatria • Necessidades Nutricionais – Recomendações Energéticas Planejamento Dietético em Pediatria • Necessidades Nutricionais – Recomendações Energéticas Planejamento Dietético em Pediatria • Necessidades Nutricionais – Recomendações Energéticas Planejamento Dietético em Pediatria • Necessidades Nutricionais – Recomendações Energéticas Planejamento Dietético em Pediatria • Necessidades Nutricionais – Recomendações Proteicas o 0 a 6 meses: 9,1 g/dia; o 7 a 12 meses: 13,5 g/dia. Obrigada!
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