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Relatorio III-BROMATO

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Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Zootecnia
Bacharelado em Zootecnia
Relatorio de Aula Pratica Disciplina de Bromatologia
- AMOSTRAGEM, RECEPÇAO E PREPARO DE AMOSTRAS - 
Susan Carolyne da Silva Freire
AMOSTRAGEM, RECEPÇAO E PREPARO DE AMOSTRAS
1. INTRODUÇAO
	A amostragem constitui um conjunto de operações executadas dentro de uma especificação, assegurando que a amostra coletada contenha todas as características da matriz. É uma série de etapas executadas com as quais se obtém do material em estudo, uma porção pequena, de tamanho apropriado para o trabalho em laboratório. A amostragem de alimentos tem por finalidade obter amostras representativas do material a ser analisado. A exatidão analítica perde totalmente sua importância se a amostragem não for feita cuidadosamente e sob critérios precisos e racionais.
	 As amostras de alimentos podem ser coletadas nos locais de fabricação, preparo, depósito, acondicionamento, transporte e pontos de venda. Para uma amostragem representativa, deve-se tomar várias amostras parciais de camadas ou de diferentes pontos do estoque ou partida apresentada (sacarias, fardos, caminhões, carretas, vagões, armazéns, pastos, capineiras, silos, etc.), que serão homogeneizadas formando uma amostra média, de onde podem ser retiradas amostras parciais, antes que sejam enviadas ao laboratório.
	Após colhidas, as amostras devem ser embaladas em sacos de plástico ou de papel, ou acondicionadas em frascos de vidro ou de plástico e devem ser seladas, rotuladas convenientemente e transportadas imediatamente ao laboratório. A manipulação da amostra até o momento de sua análise deverá ser tão cuidadosa quanto possível, para evitar a ocorrência de alterações nas características nutritivas existentes, pois os erros cometidos durante a amostragem não poderão ser recuperados ou compensados, por mais cuidadosas que venham ser as futuras análises.
2. RELATO DA AULA PRATICA
2.1 AMOSTRAGEM
	Iniciamos a nossa aula pratica visitando o galpao de armazenamento de insumos para alimentaçao animal existente do Departamento de Zootecnia da UFRPE. Observamos as condicoes do lugar e pudemos perceber os erros que existiam tanto das instalaçoes como da forma de armazenamento das materias primas. Simulamos uma coleta de amostra para analise, tanto de material em forma de granulos como de feno, enfatizando as diferenças na coleta de amostra bem como a quantidade da amostra. Na parte externa do galpao, simulamos uma coleta de pasto. 
Colheita de amostras de farelos, farinhas, rações e grão
	Quando o material a ser amostrado está embalado (0,5 a 80 kg) deverá proceder-se da seguinte maneira:
1) Embalagens menores que 5 kg, quando em pequena quantidade, uma embalagem constituirá em uma amostra média. Porém, se for em grande quantidade coletar-se-á amostras em um número de sacos equivalentes a 10% do toal, porém a partir de 400 sacos 5% é melhor.
2) Embalagens com peso de 25 kg (quando menor do que 5 unidades, amostra-se todas; de 6 a 50 unidades, 10 e maior do que 201 unidades, amostrar 5%).
	Para grandes quantidades de material (armazenado a granel), retirar no mínimo uma amostra média/50 toneladas e uma amostra parcial/tonelada. As amostras deverão ser colhidas no momento da descarga. Procurar amostrar todos os pontos.
	Quantidade de sacos 
	N ° mínimos de sacos amostrados 
	De 100 a 200 
	10 a 25 
	De 201 a 2000 
	25 a 60 
	Acima de 2001 
	60 ou mais sacos 
Colheita de amostras de feno
	A amostra média deverá ser obtida em 10% do número de fardos do lote, no mínimo. Os fardos deverão ser retirados de diferentes pontos do local de armazenamento. Os mesmos deverão ser desamarrados e colhidas amostras no centro de cada um. As colheitas de mostras de fenos são mais difíceis, pois o produto apresenta variação de acordo com a capacidade de retenção de folhas da planta. O peso da amostra remetida ao Laboratório pode variar de 1 a 3 kg e estar acondicionada em saco plástico bem vedado e identificado.
Colheita de amostras de pasto
	A forma de amostragem varia conforme o manejo da pastagem e a especie de animal em questao, observe o ato do pastejo exercido pelo animal e simule prendendo a forragem com a mão em seguida cortando-a com o movimento do braço.
2.2 RECEPÇAO E PREPARO DA AMOSTRA
	O segundo ponto da nossa aula pratica seguiu-se no LNA da UFRPE, vimos que providências especiais deverão ser tomadas para que o tempo decorrido entre a colheita da amostra e sua chegada ao laboratório seja o mais breve possível, recomendando-se que seja evitada a utilização de mecanismos que impliquem em estocagem intermediária entre o ponto de coleta e o laboratório. O armazenamento de forma adequada para garantir a sua integridade até o final da análise, devendo as amostras serem conservadas ao abrigo da umidade, luz e contaminação. Foi enfatizada tambem a importância de uma correta homogeneizaçao da amostra e separaçao em partes menores para que se possa dar inicio ao preparo para analise.
Quarteamento
	Consiste no processo de redução da amostra a pequenas porções representativas da amostra inicial. Esta operação pode ser manual ou mecânica. 
Uma das formas de se proceder o quarteamento manual é: 
- colocar a amostra em cima de um papel perfeitamente limpo, de modo que as partículas se disponham sob a forma de um cone; 
- com a ajuda de uma espátula e fazendo pressão no vertice do cone, para tentar obter um cone truncado; 
- dividir o cone truncado em partes iguais (geralmente 4, 8 ou outro número par); 
- retirar metade das partes obtidas (uma sim, uma não), misturando-as e recomeçar o processo até se reduzir a amostra ao peso desejado.
	Esse procedimento pode realizado tambem por meio de um quarteador,instrumento que facilita essa divisao de forma rapida e com bastante precisao. Pudemos realizar a divisao da amostra em partes iguais por meio de um quarteador na aula pratica.
	É importante que antes de se proceder ao quarteamento as amostras devem ser convenientemente homogeneizadas.
Preparo da amostra 
	Ainda no LNA, demos prosseguimento a nossa aula pratica com o preparo da amostra. Observamos que sempre deve haver uma preparação da amostra para procedimentos analíticos. Conversão de uma amostra em material homogêneo, satisfatório para análise, isso envolve, geralmente, secagem e/ou moagem.
	Em geral a maioria das amostras encontram-se suficientemente secas (90% MS) para serem finamente moídas e analisadas imediatamente, suficientemente secas para serem grosseiramente moídas, mas ainda muito úmidas (85% MS), necessitando pré secagem antes de serem finamente moídas, ou, ainda, amostras que precisam ser pré seca s antes de serem grosseiramente moídas.
	Em alguns casos ha a recomendaçao de trituraçao previa. No caso de forragens verdes, raízes e tubérculos, estes deverão ser cortados, inicialmente com tesoura de poda ou picador de forragem laboratorial. Grãos devem ser grosseiramente triturados em moinhos adequados. Forragens ensiladas e as rações fareladas raramente necessitam de trituração prévia. A moagem consiste não btenção de um pó fino e deve ser realizada por meio de moinhos especificos para cada caso.
Moinho tipo Wiley: utilizado para moagem de amostras secas de couro, folhas, raízes, tubérculos, madeiras e caules (não superiores a 2cm de diâmetro), pellets de plásticos e outros, em amostras iguais ou superiores a 1,5mm.
Moinho refrigerado: utilizado para moagem de amostras com alto teor de gordura ou açucares, os quais sofrem desnaturaçao devido aquecimento no momento da moagem, ficando parte da amostra retida na superficie do equipamento devido aquecimento.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
1. Tópicos em Amostragem, Coleta, Acondicionamento e Preparo de Amostras para o laboratório de Alimentos da Embrapa Amapá. ISSN 1517-4859, Dez. 2005.
2. ANDRADE, ALENCAR & BRAGANÇA. A importância do preparo da amostra para o sucesso da analise de alimentos. Higiene alimentar, vol. 22, n 160, Abril/2008.

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