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Antibioticoterapia para Pneumonia

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Pneumonia 1
Pneumonia
Data de Criação
Fonte Curso de Antibióticos TdC
Pneumonia Adquirida na Comunidade
Agentes
Streptococcus pneumoniae
Haemophilus influenzae
Chlamydia pneumoniae
Mycoplasma pneumoniae
Legionella sp
Streptococcus pneumoniae
Diplococo gram positivo
Agente causador mais comum de pneumonia, independente de fatores de risco ou 
comorbidades associadas (mesmo em quadros graves)
Também é agente causador de otite, sinusite e meningite
Forma selvagem: sensível às penicilinas
Formas resistentes: 
Resistentes às penicilinas
A resistência intermediária do Pneumococo às penicilinas no Brasil é de 
cerca de 20% no último Sireva (2022)
Em pacientes não graves, aumentar a dose da amoxicilina pode ser uma 
estratégia suficiente
Resistentes aos macrolídeos:
A resistência do Pneumococo aos macrolídeos no Brasil é de cerca de 40% 
de acordo com o último Sireva (2022)
@21/07/2023
Pneumonia 2
Os macrolídeos devem ser evitados se a taxa de resistência na 
comunidade for ≥ 25%
Haemophilus influenza
Cocobacilo gram negativo
Também é agente causador de otite, epiglotite e meningite
Atípicos
Não são cobertos por beta-lactâmicos
Cobertos por quinolonas respiratórias, macrolídeos e tetraciclinas
Chlamydia pneumoniae
Coco gram negativo
Não é sensível às penicilinas
Mycoplasma pneumoniae
Gram negativo
Legionella sp
Bacilo gram negativo
Transmissão a partir de reservatórios de água
Macrolídeos
Azitromicina e Claritromicina
Espectro de ação:
Gram positivos - Staphylo, Strepto
Gram negativos - Haemophilus, Neisseria gonorrhoeae, H. pylori
Atípicos - Chlamydia, Mycoplasma, Legionella
Efeitos adversos:
TGI: náuseas, vômitos e diarreia
Prolongamento do intervalo QT
Pneumonia 3
Tetraciclinas
Doxiciclina
Espectro de ação:
Gram positivos
Gram negativos
Atípicos
Efeitos adversos:
Redução da absorção em pacientes que utilizam IBPs ou medicações que 
contém ferro, magnésio ou cálcio
Quinolonas Respiratórias
Levofloxacino (quinolona de 3ª geração) 
Espectro de ação:
Gram positivos (incluindo Strepto resistente à penicilina)
Gram negativos
Menor ação contra Pseudomonas
Atípicos
Moxifloxacino (quinolona de 4ª geração)
Espectro de ação:
Gram positivos (incluindo Strepto resistente à penicilina)
Gram negativos
Menor ação contra Pseudomonas
Atípicos
Anaeróbios
O uso das quinolonas no tratamento de pneumonias pode atrasar o tratamento, 
dificultar o diagnóstico e induzir resistência em pacientes com tuberculose
PAC ambulatorial sem comorbidades
Pneumonia 4
Caso 1
Homem, 45 anos, previamente hígido. Febre, tosse e dispneia. 
Infiltrado em lobo inferior direito no raio x de tórax.
Paciente estável, apto a tratamento ambulatorial, hígido e sem fatores de risco.
Esquema empírico: beta-lactâmico (amoxicilina) em monoterapia
Dose padrão: 1g de 8/8h (dose alta)
Tempo de tratamento: 3 a 5 dias
O uso de amoxicilina+clavulanato geralmente é recomendado para 
pacientes com risco maior para Haemophilus influenzae como os pacientes 
com comorbidades ou com indicação de internação. Para pacientes sem 
comorbidades as diretrizes recomendam amoxicilina em dose alta.
OBS: A monoterapia com macrolídeos (azitromicina) deve ser evitada pelo aumento 
da resistência do Pneumococo na comunidade (40% em 2022 no Brasil)
PAC ambulatorial com comorbidades
Caso 2
Mulher, 63 anos, com IC de etiologia isquêmica, HAS e 
dislipidemia. Tosse, febre, dispneia e adinamia. Infiltrado no lobo 
inferior direito no raio x de tórax.
Paciente estável, apta a tratamento ambulatorial, mas com comorbidades 
(potencialmente mais grave, necessita de cobertura maior)
Comorbidades ou fatores de risco: doença cardíaca, pulmonar, renal ou 
hepática crônicas, DM, etilismo, asplenia, malignidade, imunossupressão, uso 
de antibioticoterapia nos últimos 3 meses.
Esquema empírico: beta-lactâmico+inibidor de beta-lactamase + macrolídeo (ou 
tetraciclina)
Beta-lactâmico+inibidor de beta-lactamase (amoxicilina+clavulanato) + 
macrolídeo (azitromicina)
Pneumonia 5
Cefuroxima (cefalosporina de 2ª geração) + azitromicina (macrolídeo)
Levofloxacino (quinolona respiratória) em monoterapia
Beta-lactâmicos + Inibidores de beta-lactamase
Recomendados para pacientes com risco maior para Haemophilus influenzae como 
os pacientes com comorbidades ou com indicação de internação.
Amoxicilina + clavulanato (VO)
Ampicilina + sulbactam (EV)
Piperacilina + tazobactam (EV)
Efeitos adversos: geralmente TGI
PAC em paciente hospitalizado
Caso 3
Homem, 58 anos de idade. Histórico de neoplasia renal. 
Apresenta tosse, febre, dispneia e dessaturação. Consolidação 
no lobo médio em exame de imagem.
Paciente com necessidade de suplementação de oxigênio, não tão grave, necessita 
de internação hospitalar em enfermaria.
Terapia empírica: beta-lactâmico+inibidor de beta-lactamase + macrolídeo ou 
quinolona respiratória.
Preferência para drogas parenterais
Ceftriaxona + azi/claritromicina
Ampicilina+sulbactam + azi/claritromicina
Levo ou moxifloxacino em monoterapia
Quando cobrir Pseudomonas?
Infecção prévia por Pseudomonas no último ano ou fatores de risco: DPOC 
grave, bronquiectasia, fibrose cística.
Pneumonia 6
Nesse caso clínico, não há necessidade de cobertura empírica para a 
Pseudomonas. Coleta-se culturas e, se presente, se inicia a terapia guiada 
pelo antibiograma.
Terapia empírica com cobertura p/ Pseudomonas: betalactâmico + macrolídeo + 
pipe-tazo/cepefime/meropenem
Quando cobrir MRSA?
Infecção prévia por MRSA no último ano ou fatores de risco: internação com uso 
de antibiótico parenteral nos últimos 3 meses.
Nesse caso clínico, também não há necessidade de cobertura empírica 
para a MRSA. Coleta-se culturas e, se presente, se inicia a terapia guiada 
pelo antibiograma.
E se o paciente estiver grave?
Terapia empírica: beta-lactâmico+inibidor de beta-lactamase + macrolídeo ou + 
quinolona respiratória.
Não deve ser feita quinolona em monoterapia.
Em pacientes graves e com fator de risco para Pseudomonas ou para MRSA, já 
deve ser iniciada a cobertura empiricamente, ao invés de esperar pela cultura como 
anteriormente.
Mas obviamente a coleta das culturas continua sendo recomendada para 
direcionar o tratamento (escalonar/descalonar)
Em pacientes graves, existe indicação de coleta de antígeno urinário para 
Legionella e Streptococcus pneumoniae para ajudar na identificação da causa da 
pneumonia.
No caso da Legionella, pode-se solicitar o antígeno também diante de alta 
suspeição devido à epidemiologia, mesmo se o paciente não estiver grave.
Tempo de tratamento: 5 a 7 dias.
Pneumonia Aspirativa
Caso 4
Pneumonia 7
Homem, 87 anos, com doença de Alzheimer e importante 
limitação da funcionalidade. Há 2 dias apresenta delirium, febre 
e tosse, com infiltrado no raio x. Pacientes relatam histórico de 
engasgo.
Esquema empírico: beta-lactâmico + macrolídeo (mesmo da pneumonia não 
aspirativa)
Quando cobrir anaeróbios?
Pacientes com doença periodontal grave ou com escarro pútrido.
Terapia empírica: amoxicilina+clavulanato, ampicilina+sulbactam, 
piperacilina+tazobactam, clindamicina ou metronidazol

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