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Pró-reitoria de EaD e CCDD 1 Gestão de Marcas e Branding Aula 6 Prof.ª Cristina Pastore Pró-reitoria de EaD e CCDD 2 Conversa Inicial Você já sabe que o mundo vive intensas mudanças desde a primeira Revolução Industrial, estamos em pleno vapor da revolução digital e cada dia somos surpreendidos com novos aplicativos, novas formas de se fazer propaganda e, acima de tudo, novas formas de ver o mundo, e isso vem mudando a realidade das organizações, e nessa mudança se inclui a forma que elas gerenciam suas marcas. Contextualizando Com uma realidade cada vez mais conectada, os consumidores passaram de apenas passivos na comunicação da brand para serem interlocutores e agentes de criação das marcas, e, nesse caso, estou me referindo à reputação da marca, na qual agora a relação é de interação marca-consumidor. E um momento novo pede novas estratégias, algumas das quais já conhecemos, como o storytelling e o design thinking, e outras que vamos conhecer agora, as quais são o que há de mais interessante para a criação da vantagem competitiva da marca, como o neuromarketing, o buzz marketing e o brand experience, ferramentas essas que visam traçar estratégias para cada vez mais colocar a marca na cabeça e no coração dos consumidores. Isso tudo tendo como base a ética nas concepções e no desenvolvimento das ações de marketing da marca. Essa será a nossa discussão nesta aula. Tema 1: Design: Subjetividade, Implementação e Gestão Não tem como falar em marca e deixar de lado o design, afinal é ele o responsável pela criação da identidade visual da brand. Já vimos na aula anterior que uma empresa pode usar das ferramentas de design thinking na concepção da marca, e agora vamos nos aprofundar mais na temática do design em si, pois ele tem uma imensa contribuição na concepção, elaboração e arquitetura de marca, assim como em rótulos e embalagens. No atual momento competitivo do Brasil onde é necessário ser capaz de elaborar Pró-reitoria de EaD e CCDD 3 estratégias de negócios para o mercado, onde o design já é percebido como o grande diferencial da inovação e competitividade dos produtos nacionais, é imperativo a formação de profissionais que pensem o design muito além da sua estética e da própria emoção, é necessário pensar a ideia como gestão, junto com o empresário, em prol do reconhecimento da sua marca e sucesso da sua empresa. (Avendaño, s.d., p. 1) Mas, afinal, o design é apenas a questão estética? Como vimos na afirmação de Avendaño (s.d.), não. Design tem em seu cerne idealizar, desenvolver, configurar, elaborar, conceber, criar um produto, objeto, marca, enfim, tudo que pode ser elaborado. Além disso, vem do design a funcionalidade, disponibilidade, exposição e beleza dos produtos, e em muitos casos o design torna-se o diferencial da marca, criando uma excelente vantagem competitiva para a marca, vide a marca Apple que é reconhecida mundialmente pela sua preocupação com o design, a ponto de, por exemplo, preocupar-se até com o design do chip utilizado nos aparelhos celulares. Os níveis de incorporação do Design na organização são: (a) Design do produto – desenvolvimento de novos produtos, estratégia de diferenciação e especialização de produtos; (b) Comunicação do produto – identifica o produto e os canais de distribuição da empresa, diferenciando-a de seus concorrentes, o que inclui comunicação visual, marca, embalagem, merchandising, identificação e reconhecimento do produto para o consumidor; (c) Design da imagem corporativa – potência e facilita a leitura pública da personalidade da empresa, transformando sua identidade em valores de mercado. (Gimeno, 2000 apud Minuzzi; Pereira; Merino, 2000, p. 2) Assim, podemos ver a amplitude do papel do design na organização, que vai desde a concepção de seus produtos até a arquitetura de marca. Da mesma forma, o design perpassa pela embalagem: você sabia que a embalagem/garrafa da Coca- Cola é patenteada? Tanto que a garrafa é utilizada como elemento da marca nas comunicações realizadas pela marca. Figura 1: Garrafa de Coca-Cola como elemento da marca Fonte: <http://1.bp.blogspot.com/-MD- Pró-reitoria de EaD e CCDD 4 5J96OYNQ/U5C974XdV_I/AAAAAAABRx0/nNr9OPA17HE/s1600/coca+slogan.jpg>. Acesso em: 11 fev. 2016. Logo, pela sua importância, as empresas devem gerir o design, entendendo como um design atua na subjetividade humana, tonando-se muitas vezes símbolos do produto, bem como a sua lógica de implementação como cultura da organização, para que, assim, a empresa desenvolva suas atividades e estas, a cada dia mais, gerem valor à marca. “A Gestão do Design tem por objetivo, precisamente, aprofundar-se e adequar os postulados fundamentais do design às novas condições do seu contexto.” (Avendaño, s.d.). Nesse contexto, o autor traz à tona os efeitos da globalização com mudanças aceleradas do mercado. Nessa questão, Borja de Mozota (1998 apud Minuzzi; Pereira; Merino, 2000, p. 4) apresenta o seu Modelo de Gestão de Design, o qual foi concebido sob os estudos de Gordon Hetzel e na cadeia de valor proposta do Michael Porter. Quadro 1: Modelo de Gestão de Design de Borja de Mozota Funções Explicação Função diferenciadora Ação do Design sobre a oferta da organização. Função coordenadora Ação do Design sobre a empresa. Função transformadora Ação do Design sobre o ambiente da empresa Esses níveis representam tipos de competências para o Design, em função do objetivo definido pela empresa e do lugar do design na cadeia de valor. As competências e objetivos definem diferentes variáveis de medida da performance do Design. Design ação ou Design como competência econômica O Design tem como objetivo criar valor sobre as funções principais da organização. Design função ou Design como competência gerencial O Design tem como objetivo criar valor sobre as funções suporte da organização e em particular sobre a gestão da inovação e a tecnologia. Design visão Design visto como competência psicológica que influi sobre a compreensão do ambiente da organização e sobre a transformação da visão da hierarquia. Fonte: Minuzzi, Pereira e Merino, 2000, p. 4. Explorando o Quadro 1, percebemos que, ao analisar o modelo de gestão de design proposto por Borja de Mozota, a autora, ao desenvolver o seu modelo em três níveis, está dividindo-o assim ao alinhamento dos três níveis de decisão na organização, sendo eles o estratégico, o tático e o operacional, e estes são Pró-reitoria de EaD e CCDD 5 responsáveis, cada um com suas atividades, pela criação de valor para a marca. Assim, temos agora a lógica de que o design deve estar em toda a organização, perpassando em todos os processos e atividade. O design pode auxiliar a encontrar melhores soluções para o ambiente de trabalho/produção e/ou atendimento a clientes com o objetivo de criar o clima psicológico desejado, melhorar o fluxo de circulação de materiais e de pessoas, sinalizar corretamente os espaços, comunicar a filosofia da empresa e reduzir custos (com o aproveitamento de iluminação natural, a escolha adequada de móveis, etc.). Já dá para perceber que pode-se aplicar [sic] os conceitos tanto em uma papelaria, como em um restaurante a quilo. Mas também serve para uma multinacional de petróleo ou uma empresa de consultoria. (Fascioni, 2007) Dessa forma, temos que o design agora adentra as empresas como uma ferramenta estratégica para análise da marca e de desenvolvimento de produtos. “O design pode (e deve) nortear todo o desenvolvimento de novos produtos naempresa, desde o período embrionário até o ciclo de vida ser completado com o descarte.” (Fascioni, 2007). Assim, o design torna-se uma atividade para solução de problemas, ao passo que também é uma atividade de criatividade. Figura 2: Conceitos de gestão versus conceitos de design Fonte: <http://www.infobranding.com.br/wp-content/uploads/2013/07/Amanda_a5.png>. Acesso em: 11 fev. 2016. Por fim, cabe ao gestor entender o que aproxima esses dois conceitos, e trabalhar com ambos para compor a sinfonia que dará o arranjo gerencial da empresa, no qual consiga alinhar os pressupostos da gestão de design para agregar valor à marca, bem como arquitetar um novo tipo de gestão, na onda da mudança Pró-reitoria de EaD e CCDD 6 organizacional em que a empresa segue sendo desafiada pela constante mudança de mercado. Tema 2: Neuromarketing Ainda dentro na mudança organizacional, no nosso caso, a mudança na concepção de gestão de marca, temos agora os conceitos do neuromarketing, que está sendo muito utilizado desde a arquitetura das marcas até o relacionamento dela com o consumidor. As empresas estão sempre buscando formas de suas marcas serem fincadas na mente dos consumidores, para que eles exprimam seus bons sentimentos com a marca, de forma que, quando o consumidor tiver alguma necessidade, a marca de determinada empresa como sua solucionadora logo venha a sua mente. Assim, as empresas têm usado constantemente as ferramentas de neuromarketing em suas estratégias de branding. Neuromarketing é a junção dos estudos de mercadologia aliados aos estudos científicos do cérebro humano, indo tais estudos a fundo para entender a mente do consumidor, ou seja, seus motivos para compra, recompra, paixão e ódio pelas marcas. Por meio desses estudos, vêm surgindo novas abordagens em relação ao consumo e relacionamento entre consumidores, marcas e empresas. Segundo Ariano (20013), o neuromarketing é a “ciência capaz de identificar os centros de recompensa dos consumidores, revelando quais estratégias de marketing ou publicidade são mais estimulantes, atraentes ou memoráveis, e quais são sem graça, repulsivas, aflitivas ou esquecíveis.” Dessa forma, hoje o neuromarketing é aplicado em alguns campos, sendo eles: (i) branding; (ii) design de produto e inovação; (iii) publicidade e eficácia comercial; (iv) experiências na Web; e (v) tomada de decisão. Quadro 2: Campos de aplicação do neuromarketing Campo Explicação Branding O processo de criação de uma marca única para um produto ou serviço na mente dos consumidores, com o objetivo de estabelecer uma posição significativa e diferenciada no mercado. Esta posição é utilizada tanto para atrair como manter clientes fiéis. Pró-reitoria de EaD e CCDD 7 Design de produto e inovação Neuromarketing pode medir as respostas dos consumidores para o produto e ideias de serviços, embalagens e design. Estas respostas são essencialmente automáticas, emocional, e inconscientemente feitas. Publicidade e eficácia comercial Muitas campanhas nos impactam de forma inconsciente, mesmo que nem sempre consigamos perceber isso. O neuromarketing vem trazer essa explicação. Experiências na Web O mundo online fornece constantemente novos desafios aos nossos cérebros, e, portanto, a ciência do cérebro é importante para compreender as muitas maneiras que somos influenciados em nossas atividades na Web. Tomada de decisão O neuromarketing demonstra como ambientes de loja são capazes de influenciar diretamente o nosso processo de tomada de decisão e comportamento de compras. Fonte: Neurobusiness, s.d. Assim, compreendo as possibilidades de ganho com o uso do neuromarketing, pois uma empresa pode se diferenciar em seu mercado e ter sua marca na mente do consumidor e, com ele, construir uma relação de fidelidade, na qual dificilmente o consumidor possa substituir a marca, principalmente se as experiências dele com a marca forem positivas. Como você deve ter notado, neuromarketing tem tudo a ver com storytelling, inovação de marca, digital branding e design thinking, pois essas ferramentas visam trazer novos diferenciais competitivos para a marca. Com o uso do neuromarketing, é possível entender o processo de compra pelo prisma do consumidor, o que o motiva a comprar, como o cérebro dele responde aos estímulos mercadológicos e, mais a fundo, criar um ambiente de marca em nível multissensorial, ou seja, acionar vários de seus sentidos, como o olfato, o paladar, a visão etc. Por exemplo, temos o impacto que as cores das marcas causam nos consumidores. Figura 3: Cores e sentidos nas marcas Pró-reitoria de EaD e CCDD 8 Fonte: <http://windrosemarketing.com.br/wp-content/uploads/2015/05/coresemarcas.jpg>. Acesso em: 11 fev. 2016. Como você percebe, o neuromarketing pode ser alinhado a diversas fases da gestão de marca, desde sua concepção até acompanhando o ciclo de vida da marca. Apolinario (2014) apresenta algumas descobertas que sintetizamos no Quadro 3. Quadro 3: Algumas descobertas do neuromarketing Campo Explicação Nosso cérebro segue uma zona lógica e por isso gosta que contem histórias. Ou seja, está comprovada a eficácia de contar a trajetória de sua empresa, como seu produto ou serviço pode mudar a vida das pessoas, como foi o processo de lançamento de uma nova campanha. Cada vez mais é necessário envolver seu cliente, fazê- lo sentir-se parte da construção de algo importante de sua empresa. Gostamos de simplicidade. O simples atrai nosso cérebro. Quando inserimos informações demais e deixamos a mensagem com muitos elementos, confundimos o leitor, que precisa de agilidade na compreensão e velocidade para entender o recado. Pró-reitoria de EaD e CCDD 9 O cérebro feminino se atrai pela socialização. Se o seu público-alvo são as mulheres, pode ter certeza que estas se sentirão mais atraídas ao notarem que estão envolvidas, fazendo parte do contexto da empresa. Se vender cosméticos, por exemplo, pode-se criar ambientes perfeitos para experimentarem e reconhecerem-se como únicas e especiais. Imagens de pessoas atraem nosso cérebro. Humanizar campanhas e posts são excelentes estratégias para prender a atenção de seus consumidores. Se seu produto principal é software, algo específico e técnico, inclua imagens e textos que mostrem pessoas, que ajudem seu público a sentirem-se próximo de seu negócio, deixando um pouco de lado a máquina que é o computador para evidenciar a inteligência e importância da pessoa que está por trás disso. O cérebro prefere imagens à esquerda e palavras ou números à direita (podemos perceber esta “tendência” nas propagandas e conteúdos publicados atualmente). Fonte: Apolinario, 2014. Para Ariano (2013), “cada vez mais as empresas estão investindo em Neuromarketing e [...] ele vai muito além de dar dicas de como organizar os produtos em gôndolas, como fazer a iluminação em sua loja ou qual a cor que atrai mais o consumidor.” Isso significa que esse novo conceito vem trazendo mudanças na forma de conceber e gerenciar as marcas. O site Part (2015) apresenta algumas dicas para que sua marca não passe despercebida, com base nos estudos de Lilian S. Gonçalves, autora do livro Neuromarketing aplicado à redação publicitária. Quadro 4: Dicas para que a marca não passe despercebida Campo Explicação Desperte os neurônios-espelho Quando você encara alguém bocejando é quase inevitável bocejar também. Isso é resultado da atuação dos neurônios-espelho. Uma campanha com alguém utilizando o produto ou serviço tende a ser mais eficaz. As pessoas se projetam naquele anúncio e se veemconsumindo, como a imitação involuntária do bocejo. Enalteça os marcadores somáticos O neuromarketing revela que alguns consumidores se tornam fiéis a determinadas marcas não só pelo produto, como pelo bom atendimento e valores compartilhados. Só de bater o olho na marca do Mc Donalds, muitas pessoas sentem o cheirinho de batata frita. Essas associações involuntárias são feitas pelas lembranças felizes que elas passaram lá. As lembranças se tornam marcadores somáticos desde que nascemos. O inconsciente traz uma coleção infinita de lembranças que se tornam esses marcadores. Uma campanha de publicidade com situações do dia a dia pode despertar a relação dos marcadores somáticos de seus consumidores e pronto, a conexão está estabelecida. Pró-reitoria de EaD e CCDD 10 Traga os inimigos ao campo de batalha Inconscientemente, o ser humano tem dois objetivos; manter-se vivo e em segurança. Lutar e batalhar fazem parte dessa essência. Campanhas que enaltecem inimigos e trazem soluções de combate tendem a ser mais eficazes. Propagandas de desinfetantes, medicamentos, seguros de vida já têm a faca e o queijo na mão para acertar em cheio o inconsciente das pessoas. Dê uma injeção de dopamina O ato de compra libera dopamina, uma das substâncias mais viciantes e sedutoras. O inconsciente grava essa experiência prazerosa e aguarda ansioso pela sua nova injeção. Em suma, muitas decisões de compra se baseiam em experiências passadas, ou seja, marcadores somáticos. Dê passagem ao marketing sensorial Marcadores somáticos são aguçados por todos os nossos sentidos. O barulho da latinha se abrindo, as gotas refrescantes da embalagem, o som do ronco de um motor são alguns dos exemplos de ferramentas que aguçam o cérebro e fazem os neurônios cantarem em coro “eu quero”. Desafie o cérebro A mente adora um desafio, bom-humor e quebra-cabeça, mas não permanece nem três segundos tentando decifrar uma mensagem. Seja direto e objetivo. Não dialogue com uma carga excessiva de informações, pois, assim, estará estimulando o futuro consumidor a pensar, ou seja, abandonar o inconsciente e racionalizar sua compra. Fonte: Part, 2015. Dessa forma, as empresas que fazem uso de tática de neuromarketing são capazes de estar um passo à frente de seus concorrentes e desenvolver marcas fortes, que estão sempre na cabeça do consumidor. Literalmente. Tema 3: Buzz Marketing Quando você vai a alguma loja e adquire algum produto com a sua marca do coração, fala a verdade, não dá um imenso prazer? Daqueles que você quer sair gritando alto o quanto se sente feliz e quer dizer a seus amigos que em tal loja tem a marca, e o quanto você ficou feliz com a compra? Para a indicação de marca, você já conhece o famoso marketing boca a boca, porém, esse conceito agora com o advento das redes sociais foi elevado à enésima potência, principalmente pela velocidade com que as informações correm no mundo digital. Esse novo conceito tem nome: buzz marketing, e ele pode fazer muito para agregar valor à marca e tornar fiel o cliente mais cético. Na era das redes sociais, o principal para marcas que desejam se posicionar em destaque é a reputação. Ela se traduz em avaliações do usuário no e-commerce e nas comunidades online, nas menções em redes sociais, nos aplicativos e nos canais de reclamações. Ter uma boa reputação online significa construir a sua credibilidade com o aval de usuários satisfeitos e influenciadores. (Thomé, 2015) Dessa forma, agora as marcas devem se concentrar em conversar de igual Pró-reitoria de EaD e CCDD 11 para igual com seus clientes, pois eles têm um grande poder que é o de definir a reputação de uma marca. Esses novos clientes querem expressar suas opiniões, seus sentimentos, suas emoções e angústias perante a marca, e não é de se estranhar que, ao acessar as redes sociais, há sempre alguém relatando sua experiência com a marca. “As estratégias de buzz marketing são baseadas no fato de que as atitudes e ações dos indivíduos são influenciadas socialmente pelo comportamento de algumas pessoas.” (Delre; Jager; Janssen, 2006 apud Andrade; Toledo; Marinho, 2013, p. 198). Uma das estratégias para o sucesso do buzz marketing é que este se utiliza muito de formadores de opinião, que vão espalhar a informação sobre determinada marca, como blogueiros famosos, artistas, celebridades etc., e é esse o fato que vai diferenciá-lo do marketing viral, no qual a divulgação da marca ocorre mais espontaneamente, dessa forma, já partimos da ideia de que o buzz marketing é algo a ser planejado, inclusive com formas de acesso para que esses formadores de opinião cheguem até os fatos a serem espalhados. Quadro 5: Buzz marketing versus marketing viral Buzz Marketing Marketing Viral O buzz marketing se aproveita de notícias e eventos para fazer com que “certas” pessoas descubram e tomem consciência da marca e tornem-se entusiastas pela mesma. Veja bem quando falo certas pessoas falo das chamadas especialistas, as pessoas que conhecem sobre um determinado seguimento e servem como divulgadoras, e o caso de alguns blogs especializados, blogs que falam sobre: maquiagem, de computadores, jogos, ou em caso de festas os famosos “promoters”, que são conhecidos por serem “festeiros”, tipo você pensa: “ah, que festa vai ter no final de semana, já sei vou perguntar pra fulano que festa vai rolar nesse fim de semana”. Eles num segundo momento espalham para os distribuidores, pessoas mais populares que disseminam a ideia a quem interessar. O marketing viral faz essa disseminação da ideia, porém como em um vírus não se preocupa com o hospedeiro, vou explicar; a ideia é passar a mensagem da marca para o maior número de pessoas sem a procura da certa, achei uma ótima definição no site: que diz o seguinte: “Viral Marketing: Criando mensagens divertidas ou informativas que são feitas para serem passadas adiante de modo exponencial, por e-mail ou eletronicamente.” Como podem já ter analisado, os mais comuns de marketing viral são os e-mails do tipo correntes. Fonte: Brandão, 2010. Assim, quando a empresa entende essa diferença, ela consegue planejar melhor as suas ações, inclusive fazendo uso de ambas as ferramentas. Assim, a empresa consegue um grande alcance de sua marca, e elabora “estratégias que Pró-reitoria de EaD e CCDD 12 permitam o surgimento e a manutenção dos defensores da marca, consumidores fiéis que fazem barulho a favor da marca e são influenciadores muito valiosos neste sentido.” (Thomé 2015). Sem contar que, com tal estratégia, a empresa consegue aumentar os seus brandlovers, ou seja, os consumidores apaixonados pela marca. As estratégias digitais e de comunicação não conseguirão sozinhas aplicar um Buzz Marketing de sucesso. O seu produto/serviço é o mais importante. O objetivo é fomentar os consumidores fiéis, que têm um forte laço emocional com a sua marca e farão de tudo para defender a sua reputação e passar a mensagem positiva adiante. Os chamados brandlovers têm valor inestimável, e são extremamente difíceis de conquistar, o que só é possível com um produto impecável, um serviço encantador e uma experiência inesquecível. (Thomé, 2015) Para realizar uma estratégia de buzz que traga retorno para a marca, a empresa deve estar atenta a vários fatores, como conhecer bem o seu público-alvo, ter bastante criatividade e criar um apelo, seja pela emoção ou pelo humor, conseguindo, assim, chamar a atenção dos consumidores e motivá-los a passar a informação adiante, e acima de tudo ter um bom conteúdo. E apenas isso não basta, a marca deve garantir a sua visibilidade (lembre-se de quem não é visto, não é lembrado), defender-sequando for o caso (muitas vezes ocorre mal-entendidos envolvendo as marcas), aproximar-se cada vez mais dos clientes, para assim gerar mais buzz e conseguir gerar novos negócios oriundos dessa estratégia, e, acima de tudo, monitorar o que estão falando da marca. Figura 4: Gerar lembrança para o buzz marketing Fonte: <http://www.freeshop.com.br/blog/wp-content/uploads/2015/08/pesquisa-96- Pró-reitoria de EaD e CCDD 13 e1438451399424.png>. Acesso em: 11 fev. 2016. Como podemos ver na Figura 4, algumas percepções do cliente aumentam o seu awareness, que significa a percepção dos clientes relativa à marca, ou seja, o que ele pensa dela, assim, quanto mais for positivo, mais a chance de ele se envolver. Quadro 6: Dicas para montar a estratégia de buzz marketing Dica Explicação A ideia simples Todos os grupos humanos, em todos os níveis, têm um indivíduo que exerce um grau de influência sobre os demais, e se conseguirmos persuadir estes influentes todo grupo virá junto com ele; Identificação Identificá-los corretamente e realizar a campanha no local adequado, no momento justo e da forma apropriada, criando uma estrutura ao redor dessas práticas; Credibilidade Para que a identificação marca/grupo seja credível, não confunda “boca com orelha” abusando das “bugigangas audiovisuais”. Elas são destinadas a propagar-se como um vírus através do e-mail. Estas técnicas de marketing viral estão designadas para fazer barulho no mercado, mas acaba sucedendo é que se fala mais do método em si do que das qualidades do próprio produto; Valor O que a marca oferece deve apontar um valor especial, deve se encaixar com estilo e forma de vida e estar dentro das últimas tendências; Autenticidade Não basta uma promessa breve e artificial, as marcas que querem ter êxito devem proporcionar uma experiência positiva aos consumidores. Fonte: Melhor do Marketing. 2009. Seguindo essas dicas, uma empresa consegue elaborar uma estratégia de buzz de forma eficaz, com grande visibilidade e reputação para a marca. Em meio ao mundo digital, são esses os desafios apresentados que determinam uma tomada de decisão que gera a mudança organizacional. Tema 4: Brand Experience Como já estamos discutindo há muito tempo, o consumidor está cada vez mais interagindo com a marca, principalmente com a massificação de acesso das redes sociais, então, cada vez mais os estudiosos de brand vêm buscando desenvolver novas estratégias para agir nesse novo panorama. Entre essas estratégias, temos uma em que o consumidor é envolto na marca, criando com ela uma relação profunda, em uma intensa troca de experiência. Nesse caso, estamos falando da brand experience, e ele “pode ser definido como uma estratégia de Pró-reitoria de EaD e CCDD 14 branding que busca tangibilizar o posicionamento de uma marca e transformá-lo em vivências memoráveis para seus públicos.” (Eustaquio, 2010). E tal estratégia se operacionaliza quando a empresa coloca o consumidor em situações de interação com a marca, dessa forma “a palavra-chave para todo o processo de experiência é “sentir”, ou seja, gerar sentimentos, nem sempre controláveis, nos consumidores. Este deve ser o principal objetivo de uma ação com foco em brand experience.” (Domingues, 2014). Aaker (1998, p. 114) afirma que “uma ligação com uma marca será mais forte quando for baseada em muitas experiências ou exposições a comunicações, em vez de em poucas”, dessa forma, entendemos o poder que a marca tem em proporcionar sentimentos em seus consumidores; um bom exemplo é o que a marca Walt Disney cria em seus consumidores: um ambiente coberto de magia. “Em um mercado cada vez mais competitivo, os esforços para diferenciação de marcas através das ações de marketing de experiência ficam cada vez mais relevantes e impactantes.” (Almeida, 2014). Figura 5: Importância sensorial Fonte: <http://www.reparedesign.com/wp-content/uploads/2014/06/BANNER-REPARE- Pró-reitoria de EaD e CCDD 15 NUMEROS2.png>. Acesso em: 11 fev. 2016. Como podemos ver na Figura 5, todos os sentidos humanos têm sua importância para criar experiências – por exemplo, você já deve ter sentido algum cheiro de perfume de alguma marca e se lembrado de alguma pessoa, algum momento ou alguma situação de que essa marca fez parte –, avançar e criar mais momentos assim. Quadro 7: Exemplos de uso de brand experience Exemplo Explicação Electrolux - 5ª Edição do São Internacional do Automóvel em São Paulo No primeiro momento, os visitantes eram convidados a “sujar” o carro com armas de “paintball”. Muitos nunca haviam participado de uma brincadeira semelhante, o que cria uma sensação de liberdade e realização simultânea. É essa sensação que envolve o público e que pode fazer com que pequenas experiências gerem grandes resultados. Depois de sujar os carros, os consumidores podiam utilizar as lavadoras de alta pressão para limpeza. Posteriormente, o cliente seguia para o display equipado com bancos e carpetes. Nesta fase, ele podia sujar à vontade os bancos para testar a potência dos aspiradores de pó expostos no estande. O próximo passo era a participação do sorteio de um brinde, que inclua as lavadoras de alta pressão e aspiradores, para levar na mesma hora. Coca-Cola No final de 2011, a Coca-Cola, que nunca teve um ponto de vendas, inaugurou o primeiro: um quiosque no calçadão de Copacabana. Naquele espaço, porém, a ideia não era vender da forma tradicional: o cliente apertaria um botão em uma máquina que aciona um vídeo no qual o criador da Coca-Cola, John Pemberton, faz uma saudação e explica qual a forma perfeita de servi-la. Depois, a máquina se abre e sai uma garrafa de Coca- Cola, na temperatura exata de três graus. Após a experiência, o consumidor ganha o copo de brinde. Ikea Em 2010, num excelente case de Marketing de Experiência. Para comemorar os 30 anos de uma de suas estantes mais vendidas, a marca levou várias delas para uma praia australiana e criou a maior biblioteca a céu aberto do mundo. O público levava os livros por um valor em dinheiro, posteriormente doado a uma instituição. Maison Cailler (marca premium da Nestlé) Loja localizada na pequena cidade de Broc, na Suíça, é a verdadeira “Fábrica do Chocolate” com muita interatividade e sabor. Museus e parques temáticos Museus: “BMW Museum”, em Munique; “Porsche Museum”, em Sttutgart; “Harley Davidson Museum”, em Milwaukee (Wisconsin) e o parque temático da Ferrari, o “Ferrari World”, em Abu Dhabi. Fonte: Domingues, 2014; Almeida, 2014; Redação N&C, s.d. Assim, o brand experience se baseia em ações em que o consumidor possa interagir com a marca, estar próximo dela, e sabemos que ele anseia por isso. Por exemplo, a ação da Coca-Cola de escrever nomes de pessoas na lata – com certeza Pró-reitoria de EaD e CCDD 16 você tem uma com seu nome, ou conhece alguém que tenha. Com isso, uma marca que deseja construir boas experiências com seus clientes deve ter uma comunicação inteligente e criativa que fale com o coração dos consumidores, atendendo suas expectativas com um bom atendimento, para assim encantar os consumidores e construir um bom relacionamento. De nada adianta um bom produto e se ele não sabe se relacionar. Com um consumidor cada vez mais participativo, criar oportunidades de interação tornou-se uma tendência irreversível. Hoje, não basta apenas expor produtos ou serviços. É preciso envolver o consumidor e convidá-lo a participar. A experiência não precisa ser grandiosa. Porém, precisa ser sempre inusitada, surpreendente. (Domingues, 2014) Por fim, uma boa estratégia de brand experience é aquela que é (i) positiva,ou seja, traga boas experiências, “experiências impressionantes são sempre positivas. Impressionante por definição significa inspirado por aquilo que é grande ou sublime. Criar experiências positivas vai garantir que o seu público sempre queira revivê-las.” (Paulilo, 2015); (ii) significativa, que tenha significado na vida do cliente, pois “O significado vem do contexto e do seu impacto. Se ninguém está falando sobre a sua experiência, certamente ela não foi tão incrível quanto você acredita que ela tenha sido para o seu cliente.” (Paulilo, 2015); e (iii) memorável de forma a marcar o consumidor e viver em suas lembranças. Tema 5: Ética E chegamos, em nossa caminhada, a um tema de supra importância, principalmente nos dias de hoje em que a informação corre de forma acelerada. E esse tema é a ética. As empresas vêm a cada dia buscando dar transparência às suas ações e comunicações mercadológicas, pois, quando uma marca é taxada como não ética, isso traz inúmeras perdas, e não só a sua reputação é abalada, como ela começa a perder negócios. Nesta aula, já vimos algumas ferramentas para construir a reputação das marcas, e discutimos muito sobre o novo consumidor e sua necessidade de interação com a marca, dessa forma, a ética deve pautar todas as estratégias da empresa. E a ética é formada pelos aspectos de ordem moral das pessoas e das organizações, como uma bússola de indicação do aceitável e não aceitável pela sociedade. Colocados diante de conflitos e questionamentos sobre qual a melhor forma de agir, indivíduos e organizações são orientados por leis e regulamentos formais, pelas normas morais adquiridas junto ao grupo e que nem sempre estão expressas formalmente, Pró-reitoria de EaD e CCDD 17 elementos de referência que devem levar em conta para adotar o comportamento efetivo, ético. A área de comunicação de marketing, diante dos altos recursos envolvidos, de seu poder de influência sobre meios de comunicação e pela sua natureza persuasiva, é frequentemente colocada em situações de questionamento ético (Belch; Belch, 2008 apud Andrade; Toledo; Marinho, 2013, p. 200-201). Dessa forma, temos que a comunicação da marca para com os clientes deve ser realizada respeitando os aspectos éticos e as leis, assim, as empresas devem ter muito cuidado com suas estratégias de brand e com sua comunicação de modo geral, pois uma marca não pode divulgar e afirmar ter benefícios que não possuem, muito menos prometer resolver problemas que não capazes, realizando assim uma prática conhecida como propaganda enganosa; com certeza, você já deve ter ouvido falar de alguma marca que não respeita seu consumidor, que age desleixadamente com a ética. E, nesse cenário, para proteger os clientes no Brasil existe o Código de Defesa do Consumidor (CDC) e também o Conselho de Auto- regulamentação Publicitária (CONAR) que é uma instituição mantida por organizações ligadas a propaganda, a qual tem como dever regulamentar esse setor, criando regras para as veiculações de comunicação publicitária. Dessa forma, a empresa deve sempre se questionar sobre o papel da ética em suas práticas. Quadro 8: Alguns dos questionamentos éticos quanto às práticas de marketing Exemplo Explicação Produto - O produto pode causar algum dano ou prejuízo a quem o utiliza? - O consumo constante do produto, ao longo dos anos, pode causar algum efeito negativo ao consumidor? - As informações prestadas aos consumidores a respeito do produto são suficientes e adequadas à decisão de compra? A empresa omite algum componente do produto que possa causar prejuízos no curto ou longo prazo para o consumidor? - O produto lançado tem sua obsolescência planejada, devendo sair de linha dentro de alguns meses/anos e perder valor para quem o adquirir? - O processo de fabricação do produto, em algum estágio, causa danos ao meio ambiente? - A embalagem, embora atraente aos olhos do consumidor, representa desperdício de algum material? Comunicação - A comunicação promete vantagens que o produto não pode oferecer? - A comunicação direcionada a crianças, incapazes de discernir qualidades e defeitos de um produto, é prejudicial a elas e suas famílias? Pró-reitoria de EaD e CCDD 18 Preço - Os pacotes de preço manipulam as percepções de valor dos consumidores? - Os preços de acessórios e peças de reposição são muito elevados em relação ao preço do produto, tornando cara sua manutenção? - O preço de produtos essenciais (por exemplo, medicamentos) é excessivamente alto, dificultando o acesso de uma parcela do mercado consumidor? Promoção e distribuição - Os preços praticados na promoção estão realmente abaixo daqueles praticados normalmente? - Existe abuso de poder na relação entre os integrantes do sistema de distribuição? Vendas e atendimentos - Os consumidores sentem-se pressionados e constrangidos com a postura do vendedor? - O vendedor omite alguma informação relevante a respeito do produto, ou exagera suas virtudes? - O vendedor tenta empurrar produtos que não são os mais adequados ao consumidor? - O vendedor superestima as necessidades do consumidor, oferecendo produtos mais caros? - O processo para cancelamento da prestação de determinados serviços é complicado e demorado, tornando o cliente refém da empresa? - O acesso aos serviços de atendimento para reclamações e consultas pós-venda é difícil? Fonte: D’Angelo, 2003, p. 62. As pessoas consomem suas marcas favoritas na base da confiança, e a base de qualquer relação de confiança são as questões éticas, principalmente porque da relação marca-consumidor nasce a experiência, os sentimentos, sendo eles positivos e negativos, e, sem via de dúvida, quando uma marca falta com a ética, essa experiência é negativa, e nesse mundo globalizado e digital existe inclusive sites que fazem ranking de reputação, como o Reclame Aqui, e com certeza, muitas das reclamações desse site têm a ver com essa temática. A ética não permeia apenas a relação comercial, a empresa deve viver sobre o prisma da ética, principalmente no seu trato interno, ou seja, sua relação com seus funcionários e em sua relação com o ambiente externo e stakeholders. E essa visão ética da marca é tão importante, que pessoas deixam de adquirir produtos com base na reputação da marca. Segundo uma pesquisa do Instituto Datafolha realizada em 2014, a pedido da agência Imagem Corporativa, “Dos três quesitos pesquisados para o novo índice, a ética empresarial, entendida como ‘agir de maneira correta e transparente’, seja na venda ou no pós-venda, foi aquela em que as empresas tiraram as piores notas.” (Barbosa, 2014). Os quesitos Pró-reitoria de EaD e CCDD 19 pesquisados foram a ética, a qualidade e a inovação; a pesquisa foi realizada em setores que possuem grandes marcas e apresentam compras contínuas, e o que chama atenção foram os motivos de rejeição da marca, e o quanto disso vem de sua comunicação, onde o “peso da publicidade, para o bem e para o mal: uma marca desconhecida ou uma marca que não cumpre o que promete foram apontadas como motivo de rejeição para 34% e 37% dos entrevistados, respectivamente. ” (Barbosa, 2014). Figura 6: Pesquisa de imagem corporativa Fonte: Barbosa, 2014. E, para concluir, as empresas que não pautam suas práticas de marketing, relacionamento com os clientes, e o seu existir em bases éticas estão fadadas a serem exterminadas do mercado, tamanha importância desse tema. Trocando Ideias Agora troque uma ideia com seus amigos no fórum, diga com qual marca você teve uma boa e uma má experiência. Síntese Chegamos ao fim de nossa caminhada ao mundo mágico das marcas, e, nesta aula,aprofundamo-nos nas novas ferramentas para criar valor a brand. Hoje os consumidores estão cada dia mais digitais e deixaram se ser aqueles que só Pró-reitoria de EaD e CCDD 20 recebiam as mensagens das marcas, agora eles interagem com elas. Dessa forma, a empresa deve ter um gerenciamento de design de marca eficaz, capaz de ir além da parte estética e criar valor ao consumidor, pois é dele que parte a reputação da marca. E com o neuromarketing já é possível entender como pensa o consumir e quais os estímulos mais eficazes para despertar nele o interesse em se envolver com a marca. Claro que isso para pôr suas boas experiências a ponto de ele se tornar um defensor da marca e divulgá-la perante sua rede de contatos. Por fim, de nada adianta a empresa ter uma brand com um belo design, que entende bem como o consumidor se comporta e que cria experiência com os clientes se essa experiência não tiver a ética como base, pois, assim sendo, as experiências tendem a ser negativas, gerando uma má reputação à marca. É por isso que as questões éticas devem estar permeando todas as ações e práticas de branding. Referências AAKER, D. A. Marcas – Brand Equity: gerenciando o valor das marcas. 12. ed. São Paulo: Elsevier, 1998. ALMEIDA, P. O. P. de. Sua marca está pronta para o brand experience? 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