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Daniella	Machado		
TURMA	XXVI	
 
 
 
Morfofuncional IV: Módulo 2 
AIES – Febre, Inflamação e Infecção 
Ver problema 4 do M2 
 
Glândula Adrenal 
São bilaterais, localizam-se sobre os rins. São endócrinas e pequenas, possuem um córtex e uma medula. 
Zona glomerulosa produz mineralocorticoides (aldosterona), a zona fasciculada produz glicocorticoides 
(hidrocortisona) e a zona reticular (androgênios) – córtex. Enquanto na medula é produzida 
as catecolaminas. 
*Síndrome do jaleco branco 
Resposta ao estresse. Papel no metabolismo glicídico e lipídico, na resposta ao 
stress e na modulação da reação inflamatória. 
 
Cortisol 
Essencial para metabolismo e funções 
imunológicas. Elevado nos casos de Síndrome de Cushing 
e no estresse. Reduzido na Doença de Addison e 
hipopituirismo. Teste de estímulo são utilizados para insuficiência adrenal. Os 
corticosteroides são sintetizados a partir do colesterol. 
 
Doença de Addison 
Insuficiência da porção cortical das glândulas adrenais. 
 
Sintomas: 
Þ Perda de sal e água 
Þ Manchas bronzeadas na pele e mucosas 
Þ Astenia 
Þ Lombalgia 
Þ Concentração de pigmento nos seios, dobras e cicatrizes 
Þ Vitiligo 
Þ Hipotensão arterial 
Þ Perda de peso, anorexia e desidratação 
Þ Fraqueza muscular 
 
 Metabolismo do cortisol 
Taxa se secreção diária do cortisol em adultos normais: 4,5-15,5 
mg/24h. Taxa de excreção diária do cortisol livre urinário (não metabolizado). 
 
Administração exógena de esteroides 
 
Históricos 
Phillip Hench e Cols: primeiros a usar cortisona terapeuticamente (artrite reumatoide). A síntese de 
inúmeros compostos com atividade glicocorticoide (GC). O uso mostrou-se eficaz no tratamento de amplo 
espectro de doenças não endócrinas. 
 
Implicações de uso prolongado 
Uso tópico + curto período = bem tolerado. 
Uso sistêmico agudo (inferior a 7 dias): qualquer representante pode ser administrado, pois não se observam 
efeitos indesejáveis ou supressão do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, mesmo com doses de 40mg/dia de 
prednisona. 
AIEs–	Módulo	2	 	 	 	 	 	 	 	 	 					 					Daniella	 Machado	
Morfofuncional	–	4º	período	UniEVANGÉLICA																 	 	 	 	 															TURMA	XXVI	
 
 2 
Uso crônico: supressão do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal O principal efeito do uso prolongado é a atrofia 
adrenal. 
Os corticosteroides que têm estrutura similar aos esteroides reprodutivos e podem causar 
retroalimentação na produção dos esteroides reprodutivos, resultando na diminuição da maturação do esperma 
e infertilidade. 
 
Mecanismo geral de ação dos AIEs 
Os glicocorticoides exercem efeitos metabólicos importantes sobre 
praticamente todas as células do organismo e, em doses farmacológicas, suprimem 
a ativação e a função das células imunes inatas e adaptativas. Os glicocorticoides 
infrarregulam a expressão de numerosos mediadores inflamatórios, incluindo 
citocinas essenciais, como TNF-α, interleucina-1 (IL-1) e IL-4. O efeito global da 
administração de glicocorticoides é profundamente anti-inflamatório e 
imunossupressor, possuí uso desses fármacos no tratamento de numerosas 
doenças inflamatórias, como artrite reumatoide e rejeição de transplantes. 
O complexo glicocorticoide-receptor de glicocorticoides transloca-se para o núcleo, no qual se liga a 
elementos de resposta aos glicocorticoides (GRE) na região promotora de genes específicos, com supra ou 
infrarregulação da expressão gênica. 
Supressão dos sinais flogísticos: dor, calor, rubor, edema e perda de função. 
Bloqueio da via de metabolismo do ácido araquidônico, por inibição da 
fosfolipase A2, pela ação da lipocortina (passo inicial da cadeia). 
Inibição da liberação de alguns mediadores químicos da inflamação e resposta imune: 
leucotrienos e endoperóxidos (prostaglandinas, prostaciclina e tromboxanos). 
*Em altas doses farmacológicas, seu efeito é imunossupressor que evita a 
rejeição de órgão transplantado. 
O complexo SR ativado regula a expressão de proteínas anti-inflamatórias no núcleo ou reprime a 
expressão de proteínas pró-inflamatórias no citosol (impedindo a translocação de outros fatores de transcrição a 
partir do citosol para o núcleo). 
O receptor de glicocorticoide (GR ou GCR), conhecido como NR3C1 (receptor nuclear da subfamília 3, grupo C, 
membro 1), é o receptor para o cortisol e outros glicocorticoides. O domínio do receptor glicocortioide de ligação 
ao DNA (DBD) e domínio de ligação do ligante (LBD) e dexametasona. 
 
Ação sobre os lisossomos 
Estabilizam as membranas lisossômicas, resultando em inibição da ação lisossômica e na inibição da 
atividade fagocitária. Inibem a liberação das hidrolases ácidas dos leucócitos e inibem a aderência dos leucócitos 
ao endotélio vascular. Estabilizam a membrana celular do mastócito e evitam liberação de histamina. Estabilizam 
as membranas linfocíticas, reduzindo a produção de imunoglobulinas e seu complemento. A produção linfocitária 
é também inibida, produzindo linfocitopenia. 
 
Efeitos terapêuticos 
Medicamentos sintomáticos não alterando a história natural da doença. Usados para controle da dor e 
outras manifestações clínicas da inflamação quando são intensas e são responsivas aos AINES. 
São os mais eficazes disponíveis, suplantando os AINEs, quanto ao bloqueio do edema. Efeito terapêutico 
ideal de um AIE. Tem máxima atividade anti-inflamatória, antialérgica e imunossupressora. Tem mínima atividade 
retentora de sódio e fluídos. Ademais, ele diminuí a PA. 
 
Objetivos dos tratamentos com AIES 
Doenças endócrinas: reposição hormonal. 
Doenças inflamatórias: controle da dor e outras manifestações clínicas da inflamação quando são 
demasiado intensas e não responsivas aos AINEs. 
Transplante de órgãos ou tecidos: imunossupressão. 
Manifestações alérgicas graves: antialérgico. 
 
Potência e duração da ação dos principais AIE 
Certas modificações estruturais alteram a reatividade cruzada do esteroide com o receptor 
mineralocorticoide, aumentando ou reduzindo sua atividade MC. Outras alterações aumentam ou diminuem a 
AIEs–	Módulo	2	 	 	 	 	 	 	 	 	 					 					Daniella	 Machado	
Morfofuncional	–	4º	período	UniEVANGÉLICA																 	 	 	 	 															TURMA	XXVI	
 
 3 
solubilidade em água, favorecendo sua administração parenteral (IV) ou aplicando sua potência tópica, 
respectivamente. 
 
Reposição hormonal 
Insuficiência adrenocortical primária crônica (doença de Addison) 
Pan-hipopituirismo (insuficiência adrenal secundária) 
Hiperplasia adrenal congênita 
Status pós-adrenalectomia bilateral 
 
Doses farmacológicas/terapêuticas 
Insuficiência adrenal aguda (crise adrenal) 
Crise tireotóxica 
Tireoidite subaguda (de Quervain) 
Exoftalmo maligno 
Hipercalcemia 
 
Doenças não endócrinas 
Þ Gastrintestinais 
Þ Neurológicas 
Þ Hematológicas 
Þ Dermatológicas (colagenoses) 
Þ Infecciosas 
Þ Respiratórias 
Þ Renais 
Þ Oftalmológicas 
Þ Neoplasias 
Þ Alergias e autoimunes 
 
Efeitos Adversos 
1. Supressão do eixo hipotálamo – hipófise – adrenal com atrofia suprarrenal 
2. Osteoporose 
3. Cicatrização deficiente 
4. Pancreatite 
5. DM induzido por esteroides 
6. Catarata e glaucoma 
7. Psicose 
8. Atraso no crescimento da criança (toxicidade) 
9. Candidíase oral e infecções oportunas 
10. Imunossupressão 
11. Infertilidade 
12. Aumento de peso e atrofia cutânea 
13. Edema grave: na face 
 
Síndrome de Cushing 
C: cicatrizes roxas na face ou abdômen, colágeno frágil, risco de cálculos renais e crescimento 
desacelerado. 
U: urina com cortisol livre e com muita glicose. 
S: sensibilidade da pele e ossos, frágil e com cicatrização lenta. 
H: hipertensão, hiperglicemia e hipercortisolismo. 
I: imunidade inibida, irregularidade do ciclo menstrual (mulheres) ou impotência (homens). 
N: neuroses (depressão e ansiedade) e neoplasias (se for endógeno). 
G: gordura excessiva na face, pescoço, barriga e costas. 
 
Recomendações Gerais 
Indicado em doenças ou manifestações definidamente responsivas a eles. Só devem ser utilizados após 
tentativas commedicamento de menor risco. O risco de EA aumenta juntamente com o tempo de uso do 
AIEs–	Módulo	2	 	 	 	 	 	 	 	 	 					 					Daniella	 Machado	
Morfofuncional	–	4º	período	UniEVANGÉLICA																 	 	 	 	 															TURMA	XXVI	
 
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glicocorticoide. Realizar monitoramento de diabetes, redução da resistência às infecções, osteoporose, cataratas 
e aumento do apetite (ganho ponderal), hipertensão e sequelas que mascaram a inflamação. 
Emprega-se as menores doses eficazes, pelo menor tempo possível. Melhora sintomática e não remissão 
completa de doença deve ser o objetivo terapêutico. Descontinuação de tratamento prolongado deve ser lenta e 
gradual, a fim de reativação funcional progressiva do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal 
A interrupção abrupta do tratamento com glicocorticoides pode resultar em insuficiência adrenal aguda, na 
medida em que o hipotálamo e a hipófise necessitam de várias semanas a meses para o restabelecimento da 
produção adequada de ACTH. Durante esse período, a doença subjacente pode se agravar, em decorrência da 
desinibição do sistema imune. Para impedir essas últimas complicações, é preciso reduzir gradual e lentamente 
a dose de glicocorticoides no processo de interrupção do tratamento. 
 
Exaustão e Stress 
Þ Diarreia crônica 
Þ Impotência e/ou frigidez sexual 
Þ Impossibilidade de trabalhar por apatia 
Þ Impulsos de acabar com a vida 
Þ Problemas dermatológicos constantes 
Þ Depressão ou ira prolongada 
Þ Insônia 
Þ Pesadelo 
Þ Sensação de incapacidade completa

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