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Aula 3 - DTHA (1)

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Doenças de 
Transmissão Hídrica e 
Alimentar – DTHA
HIPOA – Higiene e Inspeção dos
Produtos de Origem Animal
M.V. Me. MBA André Luiz Assi
GRAVAR E FILMAR AS AULAS
Não é permitida a gravação de áudio
e/ou vídeo ou a realização de fotografias
do material apresentado durante as aulas
remotas, assim como o download,
reprodução e/ou compartilhamento do
material das aulas em qualquer mídia
digital sem a devida autorização expressa
do professor.
O que você deve saber ao
fim da aula – Parte I:
• O que são DTHA´s
• Fatores que influenciam as DTHA´s
• Quais os tipos? – Infecção, Toxiinfecção e Intoxicação
• Como ocorre um surto de DTHA?
PARTE I - INTRODUÇÃO
Relembrando…
• SEGURANÇA ALIMENTAR: todo cidadão ter acesso a
alimentação minima necessária para sobrevivência, que
atenda seus gostos e crenças
• FOOD SECURITY: segurança alimentar quantitativa (acesso
aos alimentos; alimentos em quantidade suficiente)
• Diferente de FOOD SAFETY: segurança alimentar qualitativa
(alimentos não causam doença)
• Qualidade: identidade + inocuidade
• Atividade de água: Bactérias X Fungos
O que é DTHA?
• Doenças de transmissão hídrica e alimentar síndrome geralmente constituída
de anorexia, náuseas, vômitos e/ou diarreia, acompanhada ou não de febre,
relacionada à ingestão de alimentos ou água contaminados.
• Causadas por bactérias e suas toxinas, vírus, parasitas intestinais
oportunistas.
• Também por toxinas naturais (fúngica, cogumelos venenosos, toxinas de
algas e peixes) ou produtos químicos (metais pesados, agrotóxicos, produtos
químicos)
• Impacto psicológico começa a ser considerado DTHA – manifestações clínicas
de fundo psicológico (repugnância)
• Doenças Transmitidas por Alimentos – DTA’s
Ocorrência DTHA’s
• Aumento de modo significativo: MUNDIAL
• Crescente aumento das populações
• Grupos populacionais vulneráveis ou mais
expostos
• Processo de urbanização desordenado e a
necessidade de produção de alimentos em grande
escala
Razões para o aumento
dos surtos
• Saneamento básico
• Alimentos pronto para o consumo
• Fast-foods
• Consumo de alimentos em vias públicas
• Facilidades atuais de deslocamento da população
• Contaminação primária ou secundária
• Principal local de fonte de DTHA: domicílio
• Higiene pessoal
Custos das DTAs
Infecções
• Ingestão de microrganismos patogênicos
• Denominados invasivos
• Capacidade de penetrar e invadir tecidos
• Originando quadro clínico característico como as infecções por
Salmonella spp, Shigella spp, Yersinia enterocolitica e
Campylobacter jejuni
• Geralmente são associados a diarreias frequentes, mas não
volumosas, contendo sangue e pus, dores abdominais
intensas, febre e desidratação leve, sugerindo infecção do
intestino grosso por bactérias invasivas
Intoxicações
• Ingestão de toxinas formadas em decorrência da intensa
proliferação do micro-organismo patogênico no alimento.
• Os mecanismos de ação dessas toxinas em humanos não
estão bem esclarecidos
• Observações em animais sugerem alterações na
permeabilidade vascular e inibição da absorção de água e
sódio levando às diarreias
• Os vômitos associados a uma ação das toxinas sobre o
sistema nervoso central
• Exemplos clássicos deste processo são as intoxicações
causadas por Staphylococcus aureus, Bacillus cereus (cepa
emética) e Clostridium botulinum
Intoxicações não
bacterianas
• Outros agentes não bacterianos estão envolvidos com DTA
• metais pesados, agrotóxicos, fungos silvestres, plantas e
animais tóxicos (Ex.: moluscos, peixes)
• A ação mecânica da Giardia lamblia deve-se à aderência do
parasita à mucosa intestinal, impedindo a absorção das
gorduras, levando a diarreias persistentes
Toxinfecções
• Micro-organismos toxigênicos
• Quadro clínico por toxinas liberadas quando estes se
multiplicam, esporulam ou sofrem lise na luz intestinal
• Toxinas atuam nos mecanismos de secreção/absorção da
mucosa do intestino
• As infecções por Escherichia coli enterotoxigênica, Vibrio
cholerae, Vibrio parahaemolyticus, Clostridium perfringens e
Bacillus cereus (cepa diarreica) são exemplos clássicos
• Normalmente, a diarreia nestes casos é intensa, sem sangue
ou leucócitos, febre discreta ou ausente, sendo comum a
desidratação
Causas e surtos DTA’s
Grupos Suscetíveis:
• Idosos e crianças
• Mulheres grávidas
• Imunodeprimidos
• Pacientes com câncer
• Transplantados
• Doenças predisponentes
• Turistas
INVESTIGAÇÃO DE
SURTO
Surto
• Duas ou mais pessoas com quadro clínico semelhante e relação de
consumo de fonte comum (alimento ou água) e/ou com histórico de
contato entre si, ou;
• alteração do comportamento das DTHA (aumento do número de
casos de DTHA acima do limite esperado para a população envolvida
em determinado período e território).
Surto
Surto
Surto
O que você deve saber ao fim
da aula – Parte I (debriefing):
• O que são DTA´s
• Fatores que influenciam as DTA´s
• Quais os tipos de DTA’s?
• Como ocorre um surto de DTA?
PARTE II – PRINCIPAIS
DTA
O que você deve saber ao fim
da aula – Parte II:
Sobre bactérias, fungos, virus:
• Quais as principais características dos agentes e epidemiologia
• Doenças, forma de ação e medidas de controle
• Quais os pontos prós e contra dos sanitizantes?
Gram + e -
Gram + e -
Características e controle de
doenças transmissíveis pela água
Doença Agente Reservatório Veículos comuns Manifestações
clínicas
Período de
incubação
Prevenção e controle
Febre
Tifóide
Salmonella
typhi
Fezes e urina
de portadores
e pacientes
Água contaminada,
leite e laticínios,
ostras e alimentos
Infecção geral
caracterizada por
febres contínuas,
manchas rosadas
(paratyphi – às
vezes), diarreias
03 a 38 dias
(geralmente
07 a 14
dias)
Desinfecção de águas,
pasteurização do leite,
saneamento básico,
controle de alimentos,
treinamento e supervisão
de manipuladores
(paratyphi – mais brando)
Febre
Paratifóide
Salmonella
paratyphi
01 a 10 dias
Shigelose Gênero
Shigella
Descargas
intestinais de
pessoas
infectadas
Água ou alimentos
contaminados, leite
e laticínios
Diarreia aguda,
cólicas
abdominais, fezes
com sangue,
muco e pus
01 a 07
dias,
geralmente
< 4 dias
Saneamento de alimentos,
água e esgotos,
pasteurização do leite,
supervisão de portadores,
treinamento de
manipuladores
Hepatite
Infeciosa
Vírus
Hepatite
Tipo A
Descargas
intestinais e
saliva de
pessoas
infectadas
Água e alimentos Febre, náusea,
perda de apetite,
vômito, fadiga,
dor de cabeça,
icterícia
15 a 35
dias, média
25 dias
Disposição sanitária de
esgotos, saneamento de
alimentos, higiene pessoal,
proteção da água
Cólera Vibrio
cholerae
Descargas
intestinais e
vômitos de
portadores
Água contaminada,
alimentos crus
Diarreia, fezes
aquosas (água de
arroz), sede,
dores, coma
Horas/Dias
geralmente,
03 dias
Semelhantes a febre
tifoide, quarentena /
isolamento de doente
OBS: água - Carreador X Sobrevivência agente
Caso 1-"Horas após a pessoa ingerir o alimento contaminado já
começa a apresentar visão dupla e em seguida uma paralisia
progressiva, que atinge boca, olhos e os principais órgãos. Se
não tratada pode levar ao óbito”, explicou Gromann.
“Na terça-feira [12] enviamos para o Laboratório Central de
Porto Velho [Lacen], amostras de sangue de todos os oito
pacientes para confirmar o surto, pois hoje temos apenas a
suspeita do surto. Achamos que pode ter sido um milho em
conserva, pois foi o único alimento enlatado utilizado pela
família para o preparo da maionese que todos comeram no
almoço, no entanto, a vigilância de São Miguel enviou para a
capital amostras de todos os alimentos que haviam na
geladeira da casa onde o almoço foi preparado”, detalhou a
coordenadora.
https://g1.globo.com/ro/cacoal-e-zona-da-
mata/noticia/2019/02/13/oito-pessoas-da-mesma-familia-sao-
contaminadas-com-bacteria-rara-em-ro.ghtml
https://g1.globo.com/ro/cacoal-e-zona-da-mata/noticia/2019/02/13/oito-pessoas-da-mesma-familia-sao-contaminadas-com-bacteria-rara-em-ro.ghtml
https://g1.globo.com/ro/cacoal-e-zona-da-mata/noticia/2019/02/13/oito-pessoas-da-mesma-familia-sao-contaminadas-com-bacteria-rara-em-ro.ghtmlhttps://g1.globo.com/ro/cacoal-e-zona-da-mata/noticia/2019/02/13/oito-pessoas-da-mesma-familia-sao-contaminadas-com-bacteria-rara-em-ro.ghtml
Bactérias
Clostridium botulinum / Perfringens
Agente
• Bacilo G+
• Formador de esporos
• Anaeróbio estrito
• Tº ideal: 37ºC
• pH ideal: 4,8 - 8
Epidemiologia
• Solo
• Ambiente aquático
• Sujeira, pó
• Alimentos, água
Bactérias
Clostridium botulinum
Botulismo
• Clássico: Intoxicação (neurotoxina) contida no alimento
• Infantil: Toxinfecção - Ingestão dos esporos
• Lesões: multiplicação e produção toxinas no ferimento
Bactérias
Clostridium botulinum
Características das doença
Origem alimentar:
• PI: 12-36 horas
• Sintomas neurológicos
• Início: Náuseas, vômitos e diarreia, constipação
• Fadiga e Fraqueza muscular
• Queda das pálpebras, visão dupla e resposta alterada a luz
• Boca seca, dificuldade de deglutição
• Musculatura que controla a respiração progressivamente
paralisada - Morte 3-5 dias
Bactérias
Clostridium botulinum
Elaboração inapropriada de alimentos enlatados e pescados defumados,
fermentações não controladas. Conservas caseiras pouco ácidas, pescados
empacotados a vácuo, ovos de pescado fermentados, peixes e mamíferos
marinhos.
Medidas de Controle
• Impedir a formação da neurotoxina
• Nitritos e Nitratos
• Conservadores Químicos
• Tratamento térmico adequado
• Neurotoxinas termolábeis – inativada com correta aplicação de calor
Caso 2- Descreve-se um surto epidêmico de gastrenterite entre
pessoas adultas, com um total de 52 casos, todos iniciando-se até 24
horas após terem ingerido um alimento provavelmente contaminado.
Clinicamente, a doença caracterizou-se por dor abdominal em cólicas,
urgência para evacuar, e missão de fezes diarreicas, febre e adinamia,
que persistiram por um a tres dias. Todos os casos foram benignos.
Todos os casos tinham em comum o fato de terem almoçado ou feito
lanche em um mesmo restaurante. Comparou-se, então, 109 pessoas
que haviam almoçado,As 109 pessoas que almoçaram responderam
quais os alimentos que haviam ingerido, o que permitiu identificar a
carne assada, servida no almoço, como sendo o veiculo provável da
infecção. A mediana do período de incubação foi 10,4 horas e os
períodos de incubação máximo e mínimo foram de 24 e 0,5 horas,
respectivamente;
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-
86821982000100005
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821982000100005
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821982000100005
Bactérias
Clostridium perfringens
Agente
• Semelhante ao C. botulinum
• Tº ideal: 44-46ºC
• pH 7,2
• Esporos resistentes ao cozimento
Epidemiologia
• Manipuladores
• Poeira
• Equipamentos
Bactérias
Clostridium perfringens
Características das doença
Origem alimentar:
• Toxina no intestino
• Alimentos envolvidos: carnes assadas
• PI: 8-14 h
• Duração: aprox. 24 h
• Diarreia, cólicas
Caso 3-“A presente investigação registra a ocorrência
de vinte casos de intoxicação alimentar em Belo
Horizonte, após um almoço de confraternização. Em
razão do tempo decorrido entre o evento e a detecção do
surto (três dias) não foi possível obter amostras dos
alimentos ou de material biológico para investigação
laboratorial do agente responsável. Períodos de
incubação curtos (até seis horas), como o observado
neste estudo, falam a favor de contaminação alimentar
por enterotoxinas pré-formadas. Os alimentos suspeitos
de contaminação foram ambrosia, queijo minas fresco e
saladas à base de legumes crus. Os vegetais de uma
maneira geral não são alimentos vulneráveis a esse tipo
de contaminação, mas, na refeição suspeita, eles foram
servidos com queijos e molhos”
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=
S0102-311X1998000200022
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1998000200022
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1998000200022
Bactérias
Staphylococcus aureus
Agente
• G+
• Anaeróbio facultativo
• Mesófilos – 35–37ºC
• pH ideal: 7 – 7,5
• Produção de enterotoxina (10-46ºC): 4-6hs
• Tolerantes a [ ] de sal e nitratos e Aa
Epidemiologia
• Reservatórios: homem e animais
• Cavidade nasal
• Epiderme e feridas
• Manipulador de alimentos
• Animais Domésticos (ex: mastite)
Bactérias
Staphylococcus aureus
Doença
• Intoxicação – toxina termoestável
• Toxina Pré-formada no alimento (enterotoxina)
• PI: 30min a 8hs (média de 2-4hs)
• Sintomas variam:
• Susceptibilidade do indivíduo
• [] enterotoxina
• Qtd consumida do alimento
• Náuseas, vômitos, caimbras abdominais, diarreia e sudorese
• Dor de cabeça, calafrio, queda de pressão, raro febre
Bactérias
Staphylococcus aureus
Alimentos envolvidos
• Leite
• Cremes
• Tortas recheadas
• Salada de batata
• Atum
• Frango e Presunto cozido
• Carnes cozidas
• Alimentos dessalgados
Caso 4-“Essa bactéria se tornou motivo de
grande preocupação para a agroindústria em
1981, quando um surto no Canadá, envolvendo
41 casos e 18 mortes, principalmente de
mulheres grávidas e neonatos, foi
epidemiologicamente associado ao consumo de
salada de repolho que esteve em contato com
esterco de ovelha contaminado”
https://exame.abril.com.br/negocios/releases/t
ecnologia-silvershield-da-microban-reducao-
da-contaminacao-
https://exame.abril.com.br/negocios/releases/tecnologia-silvershield-da-microban-reducao-da-contaminacao-
https://exame.abril.com.br/negocios/releases/tecnologia-silvershield-da-microban-reducao-da-contaminacao-
https://exame.abril.com.br/negocios/releases/tecnologia-silvershield-da-microban-reducao-da-contaminacao-
Bactérias
Listeria monocytogenes
Agente
• G+
• Não formador de esporos
• Anaeróbio facultativo
• Crescimento: 2,5ºC-44ºC (relatos 0ºC )
• Resiste a congelamento e descongelamento
• Tolerantes a [ ] de sal, nitrito
• Formadora de biofilme
Epidemiologia
• Ubiquitária (pode estar em vários lugares)
• Reservatório: Homem e animais
Bactérias
Listeria monocytogenes
Características da doença
• Intracelular
• Macrófagos
• SNC
• Gravidez: aborto, parto prematuro, natimorto, septicemia neonatal
• Infecção no momento parto: meningite
• Fase entérica: semelhante a gripe + diarreia e febre moderada
• Inaparente
• Imunocomprometidos e idosos: SNC
• PI: 1d-semanas
Bactérias
Listeria monocytogenes
Alimentos Envolvidos
• Vegetais
• Frutas
• Alimentos pronto para consumo
• Leite e derivados
• Embutidos
Bactérias
Listeria monocytogenes
Medidas de Controle
• Controle no local de processamento
• Prevenir entrada do Mo no ambiente
• Limpeza e sanificação ambiente e equipamentos
• Construção da indústria
• Contato produto final com a matéria prima
Caso 5-”Um exemplo muito conhecido de surto
causado por essa bactéria aconteceu nos Estados Unidos
e esteve relacionado ao consumo de hambúrguer mal
cozido. No caso do surto da Alemanha, ainda não foi
definida a fonte de contaminação. Estudos preliminares
realizados pelas autoridades de saúde apontam três
alimentos in natura como mais prováveis fontes
dacontaminação: pepino, tomate e alface.” Os principais
sintomas da doença são cólicas abdominais severas
ediarréia, podendo evoluir para diarréia sanguinolenta.
Vômitos e febre também podem ocorrer. O período de
incubação, isto é, o tempo entre a transmissão e o início
do aparecimento dos sintomas varia de 3 a 8 dias, com
média de 3 a 4 dias. A maioria dapopulação se recupera
em 10 dias,
https://pfarma.com.br/noticia-setor-
farmaceutico/saude/612-anvisa-surto-bacterias-
https://pfarma.com.br/noticia-setor-farmaceutico/saude/612-anvisa-surto-bacterias-
https://pfarma.com.br/noticia-setor-farmaceutico/saude/612-anvisa-surto-bacterias-
Bactérias
Escherichia coli
Agente
• G-
• Anaeróbio facultativo
• Não esporulado
• Tº ideal: 35-37ºC
• pH ideal: 5 – 7
• Formadora de biofilme
E. coli no alimento
• Enterobacteria
• TGI animais de sangue quente
• Linhagens patogênicas e toxigênicas
• Saneamento básico -Água, leite e derivados
• Manipuladores, equipamentos
Bactérias
Escherichia coli
Características das doença
• PI: 12-72 horas
• Duração: 1 a 7 dias
• Diarreia aquosa com muco e sangue
• Cólicas, febre e mal estar
• Destruição a partir de 60ºC
Caso 6-“amostragem de afetados e não afetados
mostraram que os sintomas predominantes foram
diarréia, febre (77,7%), dor abdominal (67,7%), vômito
(65,8%), calafrios (54,5%) e cefaléia (44,5%). A
mediana de incubação foi de 17 horas, com limites entre
3 e 29 horas. A duração da doença foi de 3 a 4 dias. O
alimento consumido foi um tipo de patê, mistura de
molho de maionese preparada com ovos crus com batata
cozida, passado em pão.
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-
89101995000200007&script=sci_abstract&tlng=pt”
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-89101995000200007&script=sci_abstract&tlng=pt
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-89101995000200007&script=sci_abstract&tlng=pt
Bactérias
Salmonella
• G-
• Não formador de esporos
• Anaeróbios facultativo
• Salmonella Typhi, paratyphi, cholerasuis e enteritidis.
• pH 7,0
• Tº 35-37ºC
• Formadora de biofilme
• Origem: intestino humano e animais
• Principal acesso ao alimento: equipamentos, manipuladores,
portadores, alimentos
• Alimentos: carne bovina, aves, suíno e ovos crus
Bactérias
Salmonella
• infecção gastrointestinal
• dores abdominais,
• diarreia,
• febre baixa e vômito,
• Pode ser fatal em crianças, idosos ou imunocomprometidos
• Sintomas aparecem em 12 a 72 horas.
• resolução em dois a três dias, não necessitando de tratamento
com antibióticos.
• 60ºC por 10 a 15 min
Vírus
Hepatite A e E
• transmitido por via oral-fecal,
• de infectado para saudável,
• através de alimentos (frutos do mar, recheios cremosos e
vegetais)
• água contaminada.
• Sobrevive até 4 horas na pele das mãos e dos dedos.
• resistente à degradação por mudanças ambientais
• Resiste durante anos a temperaturas de até 20ºC negativos.
• incidência é maior nos locais em que o saneamento básico é
deficiente ou não existe.
• Uma vez infectada, há imunidade por toda a vida.
Vírus
Hepatite A e E
Diagnóstico
• sorologia
Sintomas
• A hepatite A pode ser sintomática ou assintomática.
• Pi: duas a seis semanas, sem sintomas, transmissão ocorrendo
• minoria - sintomas clássicos: febre, dores musculares, cansaço, mal-estar,
inapetência, náuseas e vômito, icterícia, fezes amarelo-esbranquiçadas e
urina com cor de coca-cola.
• Sintomas vagos na maioria dos casos
• paciente nem sabe que teve .
Evolução
• Curso benigno, mas podem haver hepatite fulminante, fatal para pacientes
com mais de 50 anos
Vacinas
• Não está no calendário oficial
• Acima de um ano de idade
Vírus
Rotavírus
• Infecção em qualquer idade
• Até os cinco anos, todas as crianças terão pelo menos um
episódio de infecção
• 1: 300 morte por complicações.
• Adultos, infecção benigna.
• transmissão por via fecal-oral, contato direto, utensílios,
brinquedos, água e alimentos contaminados.
• saneamento básico – fundamental para prevenir transmissão.
Vírus
Rotavírus
Sintomas
1) diarreia aguda, aquosa;
2) vômitos;
3) febre e mal-estar;
4) coriza e tosse, às vezes;
5) desidratação, nos quadros graves.
Os quadros leves são autolimitados
http://drauziovarella.com.br/letras/d/diarreia/
http://drauziovarella.com.br/envelhecimento/desidratacao/
Vírus
Rotavírus
Diagnóstico
Sorologia
Vacina
Calendário da vacinação
Atenuada, oral, mono e pentavelente
Crianças até um ano
Diminuição dos casos
Vírus
Norovírus
• Surto: comum em áreas fechadas (residências, hospitais,
escolas, etc.)
• Contaminação fácil de pessoa para pessoa, superfícies,
objetos, alimentos e água contaminados
• Sobrevive vários dias
• Imunidade dura 14 semanas – normal recontaminação
Vírus
Norovírus
Sintomas – 24 a 48 horas após contaminação (média)
1) Náuseas
2) Vômitos (em projétil)
3) Diarreia aguda, aquosa
4) Pode ocorrer: febre, dor de cabeça, câimbras no estômago e
dores no corpo
Vírus
Norovírus
Tratamento
Inespecífico
1. Hidratar
2. Acompanhamento médico
Prevenção
1. Boas práticas de higiene
2. Evitar alimentos crus
Fungos
• Toxinas são produzidas em armazenamento
• Condições tropicais
• Principalmente grãos
• Sintomas inespecíficos e depois de longo tempo de ingestão:
• Efeitos agudos: altas concentrações e frequência de ingestão
única - Necrose e degeneração gordurosa
• Efeitos crônicos: exposição prolongada a baixas concentrações do
agente tóxico - Aparecimento de carcinoma hepático
Fungos
Principais grupos micotoxinas:
• Aflatoxinas
• Ocratoxina
• Zearalenona
• Fumonisinas
Fungos
Aflatoxinas
• Amendoim, milho, caroço de algodão, castanha do Brasil, figo
seco, pistache, pimenta e especiarias
• Aflatoxina B1 - Substância hepatocarcinogênica, mutagênica
• Pertencente ao Grupo1: carcinogênico para humanos
• Aflatoxina M1 - Produto hidroxilado da Afla B1
• Presente no leite e produtos derivados
• Grupo 2B: agente possivelmente carcinogênico
Fungos
Ocratoxinas
• Alimentos de baixa atividade de água (grãos,
cereais, milho, soja); frutas secas, uva, vinho, café;
cereais, queijo, cerveja
• Nefrotóxica e nefrocarcinogênica
• Nefropatia endêmica dos Balcãs
• Grupo 2B: possivelmente carcinogênico para
humanos
Fungos
Fumonisinas
• Baixa lipossolubilidade; milho e produtos
derivados
• Relacionado a câncer de esôfago em países
africanos
Zearalenona
• Intermediário da síntese de hormônios e
promotores de crescimento
• Milho, trigo, cevada, aveia, centeio
Fungos
Prevenção
• Adoção de Boas práticas
• Evitar contato com o solo
• Entrada de animais e insetos
• Secagem adequada 13% cereais 10% amendoim em casca,
caroço de algodão, soja 8% amendoim descascado 11% café
• Evitar absorção de umidade dos grãos secos
Sanitizantes
Sanitizante Modo de Ação Vantagens Desvantagens Atividade
Quaternário 
de Amônio
Altera 
permeabilidade 
da membrana 
plasmática
• Baixa toxicidade e 
irritabilidade à pele
• Baixo efeito corrosivo
• Não requer enxague em 
superfícies que não entram 
em contato com alimentos -
Efeito residual
• Ação reduzida por 
dureza da água e 
matéria orgânica
• Menor ação em G-
• Efeito residual
G+: +++
G-: +(+-)-
Vírus: +--
Mofos e Leveduras: +++
Hipoclorito 
de Sódio
Inibe sistemas 
enzimáticos 
essenciais à 
célula
• Baixa toxicidade nas 
concentrações indicadas
• Rápida ação sanitizante
• Efetivo em determinados 
tipos de vírus e bactérias 
esporuladas
• Baixo custo
• Sensível à matéria 
orgânica
• Minerais na água 
podem influenciar 
ação: Cu, Fe, Ni, Cr
• Corrosivo em altas 
concentrações
G+: +++
G-: +++
Vírus: +(+-)-
Mofos e Leveduras: +(+-)-
Sanitizantes
Sanitizante Modo de Ação Vantagens Desvantagens Atividade
Iodóforo
Penetra a 
parede celular, 
ocasionando 
destruição da 
estrutura 
proteica
• Baixa toxicidade e 
irritabilidade à pele
• Efetivo em determinados 
tipos de vírus e bactérias 
esporuladas
• Visualização da 
concentração de ativo 
pela intensidade de cor
• Ação reduzida em 
presença de matéria 
orgânica
• Pode provocar 
manchas em plásticos, 
borrachas e tecidos
• Libera vapor de iodo 
acima de 43ºC
G+: +++
G-: +++
Vírus: +(+-)-
Mofos e Leveduras: ++-
Ácido 
Peracético
Oxidação 
enérgica de 
componentes 
celulares
• Excelente ação 
sanitizante e esporocida
• Baixo efeito residual
• Irritante à pele e vias 
aéreas
• Requer muita 
precaução no manuseio
G+: +++
G-: +++
Vírus: +++
Mofos e Leveduras: +++
Peróxido de 
Hidrogênio
• Baixa toxicidade e efeito 
residual
• Não requer enxague 
• A baixas temperaturas 
requer longo tempo de 
contato
• Requer precaução no 
manuseio e estocagem
G+: +++
G-: ++-
Vírus: +++
Mofos e Leveduras: ++-
O que você deve saber ao fim
da aula – Parte II (debriefing):
Sobre bactérias, fungos, virus:
• Quais as principais características dos agentes e epidemiologia
• Doenças, forma de ação e medidasde controle
• Quais os pontos prós e contra dos sanitizantes?
	Slide 1
	Slide 2: GRAVAR E FILMAR AS AULAS
	Slide 3: O que você deve saber ao fim da aula – Parte I:
	Slide 4: Parte I - Introdução
	Slide 5: Relembrando…
	Slide 6
	Slide 7
	Slide 8: O que é DTHA?
	Slide 9: Ocorrência DTHA’s
	Slide 10
	Slide 11: Razões para o aumento dos surtos
	Slide 12: Custos das DTAs
	Slide 13: Infecções
	Slide 14: Intoxicações
	Slide 15: Intoxicações não bacterianas
	Slide 16: Toxinfecções
	Slide 17: Causas e surtos DTA’s
	Slide 18
	Slide 19
	Slide 20
	Slide 21
	Slide 22: INVESTIGAÇÃO DE surto
	Slide 23: Surto
	Slide 24: Surto
	Slide 25: Surto
	Slide 26: Surto
	Slide 27
	Slide 28: O que você deve saber ao fim da aula – Parte I (debriefing):
	Slide 29: Parte II – Principais dta
	Slide 30: O que você deve saber ao fim da aula – Parte II:
	Slide 31: Gram + e -
	Slide 32: Gram + e -
	Slide 33: Características e controle de doenças transmissíveis pela água
	Slide 34
	Slide 35: Bactérias
	Slide 36: Bactérias
	Slide 37: Bactérias
	Slide 38: Bactérias
	Slide 39
	Slide 40: Bactérias
	Slide 41: Bactérias
	Slide 42
	Slide 43: Bactérias
	Slide 44: Bactérias
	Slide 45: Bactérias
	Slide 46
	Slide 47: Bactérias
	Slide 48: Bactérias
	Slide 49: Bactérias
	Slide 50: Bactérias
	Slide 51
	Slide 52: Bactérias
	Slide 53: Bactérias
	Slide 54
	Slide 55: Bactérias
	Slide 56: Bactérias
	Slide 57: Vírus
	Slide 58: Vírus
	Slide 59: Vírus
	Slide 60: Vírus
	Slide 61: Vírus
	Slide 62: Vírus
	Slide 63: Vírus
	Slide 64: Vírus
	Slide 65: Fungos
	Slide 66: Fungos
	Slide 67: Fungos
	Slide 68: Fungos
	Slide 69: Fungos
	Slide 70: Fungos
	Slide 71: Sanitizantes
	Slide 72: Sanitizantes
	Slide 73: O que você deve saber ao fim da aula – Parte II (debriefing):

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