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METABOLISMO PROTEÍNAS- CREATINA- HIPERTROFIA MUSCULAR

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METABOLISMO DA PROTEÍNA DE FORMA DIDÁTICA EM UM ESQUEMA PASSO A PASSO: 
 
Digestão: O processo de metabolismo da proteína começa com a digestão no trato gastrointestinal. Quando você 
consome alimentos ricos em proteínas, como carne, ovos ou leguminosas, o processo de digestão se inicia no 
estômago, onde a enzima pepsina ajuda a quebrar as proteínas em fragmentos menores chamados de peptídeos. 
Absorção: Os peptídeos resultantes da digestão no estômago passam para o intestino delgado. Lá, as enzimas 
pancreáticas e intestinais continuam a quebrar os peptídeos em aminoácidos individuais, que são as unidades 
básicas das proteínas. 
Transporte: Após a absorção, os aminoácidos são transportados através da corrente sanguínea para as células do 
corpo. O transporte é realizado por transportadores específicos de aminoácidos. 
Síntese proteica: Os aminoácidos são usados pelas células para sintetizar novas proteínas. Dentro das células, 
os aminoácidos são reunidos em sequências específicas de acordo com a informação genética contida no DNA. 
Esse processo ocorre no ribossomo, que é o local da síntese proteica. 
Degradação: À medida que as proteínas celulares envelhecem ou se tornam danificadas, elas são degradadas 
em aminoácidos individuais para reciclagem ou descarte. Esse processo é chamado de degradação proteica. As 
células possuem sistemas enzimáticos especializados, como o proteassoma, que desmontam as proteínas em 
aminoácidos. 
Metabolismo dos aminoácidos: Os aminoácidos resultantes da degradação proteica podem ser utilizados de 
várias formas. Alguns aminoácidos são usados para produzir energia, sendo convertidos em compostos 
intermediários do metabolismo energético, como o piruvato ou o acetil-CoA. Outros aminoácidos podem ser 
convertidos em compostos não proteicos, como neurotransmissores, hormônios ou nucleotídeos. 
Excreção: Os resíduos finais do metabolismo dos aminoácidos, como a amônia e a ureia, são excretados 
principalmente pelos rins na forma de urina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A hipertrofia muscular, que é o aumento do tamanho das fibras musculares, é influenciada por uma 
combinação de fatores endógenos e exógenos. Aqui estão algumas das principais variáveis endógenas e 
exógenas que afetam a hipertrofia muscular: 
 
VARIÁVEIS ENDÓGENAS: 
 
Genética: A predisposição genética de um indivíduo desempenha um papel importante na capacidade de 
desenvolver hipertrofia muscular. Algumas pessoas podem responder mais efetivamente aos estímulos do 
treinamento muscular e apresentar uma maior capacidade para o crescimento muscular. 
Idade: A idade pode influenciar a resposta à hipertrofia muscular. Geralmente, jovens adultos têm uma 
capacidade maior de desenvolver hipertrofia em comparação com pessoas mais velhas. Com o envelhecimento, 
ocorrem alterações no metabolismo e na capacidade de síntese proteica muscular, o que pode afetar a hipertrofia. 
Hormônios: Hormônios como a testosterona, hormônio do crescimento (GH) e a insulina têm um papel 
importante na regulação do crescimento muscular. Esses hormônios estão envolvidos na síntese proteica 
muscular, no metabolismo energético e na recuperação muscular pós-exercício. 
Nível de treinamento: A resposta à hipertrofia muscular também pode ser influenciada pelo nível de 
treinamento de uma pessoa. Inicialmente, indivíduos não treinados tendem a experimentar um maior ganho de 
massa muscular em comparação com atletas mais treinados, que podem ter uma progressão mais lenta. 
 
VARIÁVEIS EXÓGENAS: 
Treinamento de resistência: A sobrecarga progressiva através do treinamento de resistência é um fator chave 
para a hipertrofia muscular. Estímulos adequados, como o levantamento de pesos progressivamente mais 
pesados e a realização de séries e repetições adequadas, são fundamentais para promover o crescimento 
muscular. 
Nutrição: A ingestão adequada de nutrientes é essencial para a hipertrofia muscular. O consumo de calorias 
suficientes, especialmente provenientes de proteínas, é necessário para fornecer os blocos de construção 
(aminoácidos) para a síntese proteica muscular. Além disso, outros nutrientes, como carboidratos e gorduras, 
também são importantes para o fornecimento de energia durante o treinamento. 
Descanso e recuperação: O descanso adequado e a recuperação são essenciais para permitir que o músculo se 
repare e cresça após o estímulo do treinamento. Dormir o suficiente, gerenciar o estresse e permitir períodos de 
recuperação entre as sessões de treinamento são importantes para otimizar a hipertrofia. 
Uso de suplementos: Alguns suplementos, como a creatina, podem auxiliar no processo de hipertrofia 
muscular. No entanto, é importante destacar que os suplementos não substituem uma nutrição adequada e um 
programa de treinamento bem estruturado. 
 
A creatina desempenha várias funções importantes no corpo, principalmente relacionadas ao 
fornecimento de energia para atividades de alta intensidade. Aqui estão as principais funções da creatina: 
A creatina é considerada um tipo de composto orgânico que se encontra no músculo esquelético (95% de toda 
a creatinina corporal) e em menor quantidade no coração, músculo liso, cérebro e testículos (5% da creatina 
corporal), é sintetizada pelo fígado, rins e pâncreas a partir dos aminoácidos glicina,metionina e arginina. 
Também pode ser oriunda de fontes exógenas, como carnes vermelhas e peixes e por meio de suplementação. 
É possível encontrar a creatina em duas formas no corpo humano, na forma livre, que corresponde a 70% da 
creatinina corporal e na forma fosforilada que representa cerca de 30% do total. 
A creatina livre ao entrar na célula é modificada e transformada em fosfocreatina, esse novo composto é 
utilizado como reserva energética dentro da célula. 
A quantidade de creatina produzida pelo próprio organismo juntamente com a oriunda da dieta são suficiente 
para suprir as necessidades de indivíduos saudáveis e que não sejam adeptos de atividades de grande esforço. 
Para atletas e pessoas que buscam ganho de massa muscular o ideal é que haja um consumo superior de creatina 
para garantir que a mesma seja armazenada nas células do músculo esquelético e assim cumpra uma de suas 
funções que é participar do processo de liberação de energia intracelular. 
Fosfocreatina: A creatina é armazenada nos músculos na forma de fosfocreatina (PCr). A fosfocreatina é 
utilizada como uma reserva imediata de energia para a regeneração do trifosfato de adenosina (ATP), a molécula 
responsável por fornecer energia para as contrações musculares. Durante exercícios de curta duração e alta 
intensidade, a PCr se decompõe para fornecer energia rápida para os músculos. 
Síntese de ATP: A creatina também está envolvida na síntese de ATP. Ela ajuda a regenerar o ATP a partir do 
ADP (adenosina difosfato), permitindo que os músculos continuem produzindo energia durante o exercício 
intenso. 
Desempenho físico: A suplementação de creatina tem sido amplamente estudada e demonstrou ter efeitos 
positivos no desempenho físico, principalmente em atividades de alta intensidade e curta duração. A creatina 
pode aumentar a capacidade de trabalho dos músculos, retardar a fadiga muscular e melhorar a força, potência 
e velocidade. 
Hipertrofia muscular: A creatina também está associada ao aumento da síntese proteica muscular e à promoção 
da hipertrofia muscular. Acredita-se que a suplementação de creatina possa aumentar a retenção de água 
intracelular nos músculos, o que pode levar a um aumento do volume muscular. 
É importante destacar que a creatina é produzida naturalmente pelo organismo e também pode ser obtida através 
da dieta, principalmente a partir de fontes de proteínas animais. No entanto, a suplementação de creatina é 
comumente utilizada por atletas e praticantes de atividade física para otimizar os níveis de creatina muscular e 
obter seus benefícios ergogênicos. Antes de iniciar a suplementaçãode creatina, é recomendado consultar um 
profissional de saúde para avaliar a necessidade individual e orientar o seu uso adequado. 
 
Benefícios do uso de Creatina: 
1- Melhora a performance nos treinos: 
Com a sua capacidade de diminuir a formação de ácido láctico no músculo a creatina possibilita um 
aumento na intensidade do exercício, já que a sensação de cansaço também é retardada. 
Aumenta o tempo de contração muscular: 
Para a contração muscular acontecer é preciso que haja moléculas de ATP na célula para serem 
utilizadas como energia. 
Com os níveis de creatina altos a transformação do ADP resultante da contração em uma nova molécula 
de ATP ocorre de forma bem mais rápida permitido a continuação do processo de contração. 
2- Auxilia na recuperação pós treino: 
Acredita- se que a creatina atue também na recuperação muscular minimizando as inflamações e os 
danos causados por exercícios extenuantes. 
3- Inibidor de miostatina : 
A creatina é um inibidor natural de miostatina. A miostatina é uma proteína presente no sangue que é 
altamente catabólica e que regula o crescimento muscular, ou seja, menos miostatina no sangue maior 
capacidade de crescimento muscular. 
4- Atua como neuroprotetor: 
A creatina tem funções que ainda estão sendo estudadas como sua atuação protegendo as células 
neurais das ações degradantes de agentes como os radicais livre. Também melhora a concentração e a 
memória. 
1. Aumenta a intensidade dos treinos 
A creatina permite que você mantenha a intensidade por mais tempo durante os treinos, levando a um 
aumento da carga de alguns exercícios.Assim, é possível conseguir uma maior hipertrofia muscular. 
Isso ocorre porque a creatina fosfato é responsável por fornecer energia imediata para as células, garantindo 
que os músculos não entrem em fadiga por falta de combustível. 
2. Melhora a contração e a recuperação muscular 
Os músculos precisam de energia para realizar a contração muscular. Assim, o uso de creatina vai ajudar os 
músculos a manter a capacidade de contração por mais tempo, uma vez que ela fornece uma energia extra. 
Além disso, ela acelera a recuperação dos músculos após os treinos, o que melhora o rendimento geral. 
3. Mais pump muscular 
Por mais que muitos afirmem o contrário, o objetivo da maioria dos praticantes de musculação é conseguir 
uma musculatura definida e volumosa. 
Conhecido como pump muscular, esse efeito pode ser melhorado com a creatina, que atrai mais água para 
dentro do músculo, criando o tão desejado efeito vascularizado e imponente do pump. 
4. Aumento do metabolismo 
Para quem está tentando eliminar o excesso de gordura, fazer exercícios intensos com pouco intervalo (como 
os sprints do HIIT) pode ser uma das melhores opções, já que esse tipo de atividade acelera o metabolismo. 
Como esses exercícios dependem da energia muscular, o uso da creatina pode melhorar o desempenho 
durante a atividade, reduzindo a fadiga e proporcionando um treino mais intenso. 
5. Inibe a miostatina e seu efeito catabólico 
Altamente catabólica, a miostatina limita o crescimento muscular, efeito que pode ser minimizado pela 
presença da creatina, que atua como um inibidor natural da substância, conforme demonstrou 
um estudo publicado em 2010 no periódico científico Molecular and Cellular Endocrinology. 
6. Estimula o aumento do IGF-1 (fator de crescimento) 
https://www.mundoboaforma.com.br/treino-hiit-emagrece-mesmo-em-quanto-tempo/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/20026378/
Conhecido como fator de crescimento semelhante à insulina, o IGF-1 é um hormônio produzido no fígado a 
partir do hormônio do crescimento (GH). 
Sua importância para quem pratica musculação reside no fato de que o IGF-1 é altamente anabólico (favorece 
o crescimento muscular). 
Um estudo canadense de 2008 publicado no International Journal of Sports Nutrition and Exercise 
Metabolism demonstrou que o consumo de creatina foi responsável por um aumento considerável nos níveis 
de IGF-1 entre praticantes de musculação. 
7. Melhora as funções cerebrais 
O uso da creatina pode trazer benefícios para as funções cerebrais, é o que mostra um estudo publicado no 
periódico European journal of sport science em 2019. 
Nele os pesquisadores mostram que é possível aumentar as quantidades de creatina no cérebro, embora sejam 
necessárias doses maiores. 
Essa suplementação tem o potencial de melhorar a performance cognitiva, principalmente em períodos de 
maior estresse, como na privação de sono, hipóxia e na realização de tarefas mais complexas. 
Além disso, a suplementação de creatina poderia reduzir a severidade de danos cerebrais. 
Mas todos esses efeitos ainda estão sendo pesquisados, e são necessários novos estudos para garantir a 
segurança e a efetividade desse tipo de suplementação. 
 
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/18708688/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30086660/

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