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1 Gabriela Vieira 2/23 MEDFipGbi Suporte avançado de vida Início do caso Vocês são médicos naUSA do SAMU 192 Guanambi, e foram acionados para uma ocorrência: Paciente masculino +/- 50 anos, apresentou perda súbita do nível de consciência no Parque da Cidade. Tem um acadêmico de medicina em cena que identificou a PCR e está realizando o suporte básico de vida com compressões torácicas eficazes, revezando e instruindo uma outra pessoa a cada 2 minutos, checando o pulso central. Cheguei na cena, o que fazer agora? Quais prioridades? Análise da cena e do paciente Checar a responsividade (tocar os ombros e chamar o paciente em voz alta). Se não responsivo, verificar a respiração e o pulso central simultaneamente 5 -10 segundos. Providenciar o desfibrilador para análise de ritmo Providenciar acesso venoso, maletas de drogas e de vias aéreas. Manter as compressões enquanto aguarda Assim que o desfibrilador estiver disponível, posicionar as pás de adulto do desfibrilador no tórax desnudo e seco do paciente. Interromper as compressões torácicas para a análise do ritmo. Análise de ritmo 4 possíveis ritmos cardíacos na PCR: 2 CHOCÁVEIS: Fibrilação Ventricular (FV) e Taquicardia Ventricular sem Pulso (TPSV) 2 NÃO CHOCÁVEIS: Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP) e Assistolia. Fibrilação ventricular: Taquicardia Ventricular: Ritmo chocável – FV / TVSP Solicitar que todos se afastem do contato com o paciente Desfibrilar: choque único na potência máxima do aparelho (360 J no monofásico e 200 J no bifásico); Reiniciar imediatamente a RCP após o choque, com ciclos de 30 compressões para duas insuflações por 2 minutos; Preparar a epinefrina 1mg para possível uso no próximo ciclo; Após 2 minutos de compressões e ventilações, checar novamente o ritmo. Próximos ciclos de RCP 2 minutos após o 1º choque, iremos analisar novamente o ritmo cardíaco, através das pás ou eletrodos Se mantém ritmo chocável, realizar nova desfibrilação (2º choque) e reiniciar imediatamente a RCP 2 Gabriela Vieira 2/23 MEDFipGbi Administrar epinefrina: 1 mg intravenoso(IV)/ intraósseo(IO) em bolus seguido de 20 mL de solução salina 0,9% e elevação do membro (repetir a cada 3 a 5 minutos). Após 3º choque administrar antiarrítmico: Preferência para amiodarona 300 mg EV (1ª dose) em bolus, seguido de bolus de 20 mL de solução salina a 0,9% e elevação do membro. Pode ser repetida após 3 a 5 minutos na dose de 150 mg (2ª dose). Ventilações na PCR Instalar dispositivo de via aérea avançada, com Bolsa-Válvula-Máscara(BVM), Máscara Laríngea ou IOT, preferencialmente a intubação orotraqueal. Considerar uso de máscara laríngea no caso de intubação difícil, para não retardar a realização das compressões de boa qualidade; Confirmar efetiva ventilação e fixar o dispositivo escolhido; Após instalação da via aérea avançada, manter compressões torácicas contínuas na frequência de 100 a 120/min sem pausas para as insuflações, oferecer 10 insuflações/min (uma a cada 6 segundos não sincronizadas). Cronologia da RCP – Ritmo Chocável 3 Gabriela Vieira 2/23 MEDFipGbi
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