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Aula 3 - Educação Nutricional

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EDUCAÇÃO NUTRICIONAL
Webconferência III
Professor(a): Daniela Aquino
@daniaquino_nutri
ELEMENTOS DIDÁTICOS
• Os elementos didáticos auxiliam na construção de vários campos de ensino-aprendizagem, e na
Educação Alimentar e Nutricional (EAN) não é diferente. Dominar as técnicas de ensino, seus
elementos didáticos e conhecer a metodologia escolhida para atuação favorece o aprendizado.
• A postura do educador diz muito sobre sua didática, e ela tanto pode ser uma potencialidade
no processo de ensino-aprendizagem quanto uma fragilidade.
• Analisar didaticamente faz parte da jornada do ensino, lembrando que “não nascemos
prontos”, mas podemos nos aperfeiçoar durante a caminhada.
• Nesse sentido, podemos utilizar os elementos didáticos, que tem sua base na comunicação,
para aperfeiçoar as atuações em EAN, programando as ações que serão realizadas, analisando
os materiais que serão utilizados e, no momento da atividade, utilizando nosso senso crítico,
praticar a escuta ativa e observação para verificar se um ambiente de aprendizagem está se
construindo.
ELEMENTOS DIDÁTICOS
• Os elementos didáticos são aqueles que tem relação com as práticas educacionais:
• Relações de poder;
• Relações dialógicas e
• Relações entre a teoria e a prática.
• E todos esses elementos trabalhados juntos, de maneira positiva, de modo que promovam as 
metodologias ativas, criarão um ambiente promissor para a construção do conhecimento em 
EAN.
APLICABILIDADE DOS ELEMENTOS DIDÁTICOS 
EM NUTRIÇÃO
• Após refletir sobre os elementos didáticos, nos interessa compreender como eles podem ser
aplicados nas ações de EAN.
• Começamos nossa incursão pelas relações de poder: elas ditam regras em muitas esferas da
sociedade, e na alimentação não é diferente.
• Sempre que profissionais de saúde demonstram um grau de superioridade em relação aos
atores sociais com os quais estão desempenhando seus trabalhos, a tendência é de obediência,
inferiorização do ator social e subserviência.
• Este modelo pode gerar o afastamento do ator social das ações propostas, pois ele se sente
inferiorizado, sem meios de contribuir ou atingir as metas propostas.
APLICABILIDADE DOS ELEMENTOS DIDÁTICOS 
EM NUTRIÇÃO
• Aproximar os conhecimentos científicos dos saberes populares é um elemento didático.
Quebrando este paradigma de poder na relações de ensino-aprendizagem. Não somente na
saúde, mas também na educação, ação social e diversos outros campos.
• A ideia do professor como um arcabouço de saber e poder, e dos estudantes como meros
espectadores está ultrapassada, pois é unilateral e não permite uma didática participativa.
Sendo assim, romper com estes modelos e se tornar mediador das ações pode criar campos de
aprendizagem e conhecimento.
• As relações dialógicas respondem da mesma maneira. Não se trata de uma competição de
quem sabe mais, ou tem conhecimentos melhores, mas de uma troca constante entre atores
sociais interessados em um mesmo assunto.
APLICABILIDADE DOS ELEMENTOS DIDÁTICOS 
EM NUTRIÇÃO
• Durante as ações de EAN, a liberdade de pensar e expressar suas opiniões, deve ser levada em
consideração. Desta maneira a troca irá ocorrer e a abertura para os conceitos-chave de cada
um dos assuntos ou campos do conhecimento poderá se efetivar de maneira ampla e ativa.
• O diálogo, ou as relações dialógicas, não são um lugar para manifestação de verdades
absolutas, fato que costuma estar presente quando se trata de alimentação. São então, um
lugar de trocas e adaptações, onde o conhecimento trazido pelo atores sociais é acolhido,
ressignificado e se adere às práticas promotoras de saúde.
• Dessa maneira, aprendemos e ensinamos no mesmo momento, e aproveitamos para conectar o
próximo elemento didático: relações entre a teoria e a prática.
APLICABILIDADE DOS ELEMENTOS DIDÁTICOS 
EM NUTRIÇÃO
• Assim como acolher os saberes dos atores sociais pode representar a efetivação de um dos
elementos didáticos, assim ocorre com as relações entre teoria e prática.
• Para muitas pessoas, o conhecimento puro pode não representar uma forma de aprendizado.
Cabe ao mediador estabelecer uma relação entre o que o conhecimento científico diz e o que a
realidade percebe. Dando assim, exemplificações e modos de aplicação que poderão fazer esta
ponte.
• Pode parecer simples, mas este elemento exige uma reflexão profunda a respeito dos modos de
vida das populações com as quais trabalhamos. Falar em 3 grandes refeições diárias pode
parecer coerente, não é mesmo? Mas pode ser um ponto delicado junto a populações que não
tem acesso aos alimentos de maneira adequada.
COMO APRIMORAR OS CONHECIMENTOS 
DIDÁTICOS
• O conhecimento não é dado, ele se constrói no decorrer do tempo e das experiências vividas.
Assim como mediamos, podemos também ser mediados, na busca por conceitos e materiais e
métodos de ensino que possam favorecer o processo de ensino-aprendizagem.
• As metodologias ativas são um bom foco de busca de práticas pedagógicas que podem
contribuir positivamente para aprimorar os conhecimentos e aplica-los na EAN. Cursos online,
cartilhas, documentos norteadores e artigos sobre os processos de educação podem auxiliá-los
nessa busca.
• As rodas de conversa ou discussão mediada, também podem ser um desses assuntos. Através
dessa metodologia participativa, o próprio formato em que os atores estão dispostos já nos diz
alguma coisa: estamos todos no mesmo patamar de aprendizagem!
EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL NAS DIVERSAS FASES DA 
VIDA
• A Educação Alimentar e Nutricional (EAN) constitui uma estratégia central
para a promoção de hábitos alimentares saudáveis.
• É definida como um campo de prática contínua e permanente,
transdisciplinar e multiprofissional que visa promover a prática autônoma e
voluntária de hábitos alimentares saudáveis.
• Cada etapa da vida tem suas particularidades, a EAN deve se adequar a
cada grupo estudado em questão.
Ciclos da Vida
• A nutrição nos ciclos da vida tem por fim estudar os princípios da nutrição e
sua aplicabilidade básica aos indivíduos e grupos de todas as faixas etárias
e classes sociais.
FASES DA VIDA
CRIANÇAS
ADOLESCENTES
ADULTOSIDOSOS
LACTENTES 
E PRÉ-
ESCOLARES
LACTENTES E PRÉ-ESCOLARES
• O comportamento alimentar começa a ser formado bem no início da vida.
• Os bebês iniciam essa jornada com a alimentação láctea (leite materno ou
fórmula láctea) e logo suas experiências alimentares começam a se
diferenciar.
• Nessa fase, a alimentação do bebê é totalmente dependente dos cuidados
dos adultos responsáveis pela criança.
LACTENTES
• A maior parte das informações e ações de EAN é voltada para as mães nos
períodos de gestação e lactação.
• As ações realizadas para esse público nesse período são voltadas para
instruir as mães a cuidar da alimentação e não consumir itens que possam
ser prejudiciais ao desenvolvimento do bebê.
• Além de dar ênfase aos alimentos ricos em determinados nutrientes
necessários para uma boa saúde do feto e do recém-nascido.
PRÉ-ESCOLARES
• A partir dos 2 anos de idade as crianças já são alvos da publicidade de
alimentos, sobretudo processados e ultraprocessados de baixa qualidade
nutricional.
• Durante a amamentação e a introdução da alimentação complementar, o
comportamento alimentar acaba sendo muito influenciado pela família e,
secundariamente, pelas interações psicossociais e culturais.
• Nessa fase ocorre a neofobia alimentar receio de experimentar novos
alimentos e sabores.
PRÉ-ESCOLARES
• A formação das preferências e dos hábitos alimentares da criança na fase pré-
escolar é marcada pela influência do contexto socioafetivo.
• Nessa fase a família tem uma grande influência e, portanto, deve também ser
estimulada a ter bons hábitos de alimentação.
• A partir do momento em que ingressa no cotidiano escolar, além dos pais, os
professores e os colegas passam a ganhar importância nesse processo e a ter
influência na escolha dos alimentos e no comportamento alimentar.
• O padrão alimentar infantil é estabelecido por volta dos 5 anos eé amplamente
influenciado pelas práticas alimentares dos pais da criança, pois são eles que
determinam a exposição da criança ao alimento, o tipo, a quantidade e a
frequência.
ESCOLARES (7-10 anos) – CRIANÇAS 
• Nessa fase, a escola passa a desempenhar um papel ainda mais importante 
nas escolhas alimentares e na manutenção da saúde da criança. 
• O hábito de assistir à TV influencia nas escolhas alimentares.
• A maior parte das propagandas veiculadas na televisão brasileira durante a
programação infantil é de produtos alimentícios. Mais da metade pertence
ao grupo dos açúcares.
• Esse cenário acaba contribuindo para o aumento da prevalência de
sobrepeso infantil e também para o surgimento de doenças crônicas não
transmissíveis.
ESCOLARES (10-19 anos) - ADOLESCENTES
• Fase de transição entre a infância e a idade adulta.
• Caracteriza-se como um momento de intenso crescimento,
desenvolvimento e transformações físicas, sociais, emocionais e mentais.
• Muitos questionamentos surgem nesse período e, nesse processo, o
adolescente passa por uma adaptação para a nova forma corporal e sua
posição na sociedade.
• Ocorrem mudanças no comportamento alimentar em razão das
modificações fisiológicas e do ambiente social.
ESCOLARES (10-19 anos) - ADOLESCENTES
• As influências externas, como a relação com os amigos e a mídia, passam a
ter um peso ainda maior como determinantes das escolhas dos
adolescentes.
• Diversos fatores influenciam nessa forma de comportamento, como:
• Perda de influência da família;
• Maior influência de colegas e amigos;
• Maior exposição à mídia;
• Aumento de responsabilidades;
• Menor tempo de refeições junto à família.
ADULTOS
• Atualmente, a população adulta brasileira apresenta elevadas taxas de
obesidade, diabetes, cânceres, doenças cardiovasculares e outras doenças
crônicas não transmissíveis (DCNT), ao mesmo tempo em que as carências
nutricionais ainda estão presentes em várias partes do país.
• Esse cenário expressa o quadro de insegurança alimentar e nutricional
existente hoje no Brasil.
• As temáticas sobre EAN devem ser trabalhadas com os adultos partindo-se
das demandas e problemáticas apresentadas pelas famílias e devem
propiciar a conscientização sobre a responsabilidade social sobre os
hábitos alimentares locais, procurando contribuir significativamente para
melhorar a qualidade de vida de todos os envolvidos.
IDOSOS
• No Brasil e no mundo esse é o segmento da população que mais cresce e,
por isso, é necessário voltar-se para a atenção à saúde dessa população.
• O envelhecimento da população causa diversas repercussões, uma vez que
a idade é um fator de risco importante para o surgimento de diversas
doenças.
• Essa população também está em maior risco de deficiências nutricionais
induzidas por drogas devido ao elevado número de medicamentos que
costumam tomar.
IDOSOS
• Problemas relacionados com digestão, dentição, alteração de apetite ou
diminuição do paladar costumam interferir no consumo de alimentos
podendo levar à desnutrição e a deficiências nutricionais específicas.
• Muitas vezes, com a idade também surgem outros problemas que vão além
do estado nutricional, como a fragilização de vínculos afetivos e a exclusão
social.
• A EAN direcionada a esse grupo populacional deve ser guiada pela
promoção do envelhecimento ativo, saudável e autônomo, na manutenção
e reabilitação da capacidade funcional da pessoa idosa, promovendo
qualidade de vida e uma alimentação adequada e saudável.

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