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RADIOGRAFIA DE TÓRAX NO RN

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RADIOGRAFIA DE TÓRAX EM RN
CASO CLÍNICO
RN, sexo masculino, idade gestacional de 26 semanas, parto cesáreo, indicado após parto prolongado, mãe com DG, nasceu com apgar ¾. Foi encaminhado para UTI, desenvolvendo desconforto respiratório precoce com 4 horas de vida apresentava-se com batimento de aleta nasal discreto, triagem intercostal moderada, discreta rotação esternal, gemencia audível sem estetoscópio e com declínio inspiratório. Realizado Rx de tórax, que revelou padrão radiológico contendo infiltrado alvéolo-intersticial, com aspecto levemente flocoso e derrame cisural à direita.
Policitemia: aumento de hematócrito – aumento de glóbulos vermelhos (criança pletórica – muito vermelha), viscosidade sanguínea aumentada. 
Todo mecanismo de estresse que a criança passa durante o trabalho de parto, já é um mecanismo de absorção do líquido amniótico – cerca de 90% é absorvido e cerca de 10% sai pela boca. A reabsorção do líquido pulmonar, ocorre nas primeiras 3 horas, sendo que 40% já é reabsorvida nos primeiros 3 minutos. Se esse líquido pulmonar continuar presente acima de 3 horas, leva à um desconforto respiratório. 
Se a criança tem um fator que dificulte a reabsorção de liquido, no caso de RN poliglobúlico, o sangue muito viscoso, não há absorção para o vaso, pois a pressão oncótica é muito alta. 
Criança de mãe diabética tem policitemia, ou seja, tem dificuldade em reabsorver o líquido intrapulmonar. 
No caso, a criança apresenta um apgar 3 de 4, e asfixia. Síndrome do pulmão úmido – transitória. 
RADIOGRAFIA DE TÓRAX
Em RN: incidência AP (anterior ao tórax e posterior à chapa) – o coração fica mais detalhado que o pulmão, porém nessa incidência o pulmão fica com pouca penetração, aparecendo um pulmão esbranquiçado. Os espaços intervertebrais são importantes para avaliar um Rx com boa penetração, encontrando boa nitidez até o 2º e 3º espaços intervertebrais. Se houver nitidez abaixo disso, o Rx está muito penetrado – preto. Se não houver nitidez, o Rx está pouco penetrado – muito branco. 
Avaliar simetria do posicionamento do tórax – a traqueia deve estar paralela aos espaços intervertebrais e centralizada, as clavículas devem estar simétricas em mesma altura e mesma linha horizontal. 
Deve-se fazer uma analise radiológica de fora para dentro: subcutâneo (gordura, presença de massa, presença de ar); gradeado costal (verificar se há fraturas, se há processos inflamatórios, se há simetria, quantidade de espaços intercostais posteriores – no RN deve haver entre 7 e 8 espaços intercostais, mais que isso há hiperinsuflação pulmonar, em uma criança maior deve haver entre 8 e 9 espaços intercostais); diafragma (mais alto do lado esquerdo e mais baixo do lado direito por causa do fígado – hiperinsuflação ocorre uma retificação do diafragma e rebaixamento); bolha gástrica (do lado esquerdo – se estiver ausente, significa presença do baço, esplenomegalia); pulmão (hilo pulmonar – região mais congesta; difusamente os vasos vão desaparecendo; no RN há alargamento na parte superior do mediastino, pois há presença do timo – apresenta-se como sinal da vela ou sinal da onda: imagem homogênea, opaca, do lado esquerdo ou direto superior do mediastino). 
Seio costofrênico direito: lobo inferior
Seio cardiofrênico direito: lobo médio
Metade superior direita: lobo superior
Índice cardíaco: 0,5 a 0,6 (acima disso = cardiomegalia)
IC = X + Y
 W

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