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Maria Eduarda de Souza Trigo Fernandes – 8º Semestre Hipertensão Arterial Sistêmica Definição A hipertensão arterial (HA) é uma doença crônica não transmissível (DCNT) definida por níveis pressóricos, em que os benefícios do tratamento (não medicamentoso e/ ou medicamentoso) superam os riscos. Trata-se de uma condição multifatorial, que depende de fatores genéticos/ epigenéticos, ambientais e sociais. Por se tratar de condição frequentemente assintomática, a HA costuma evoluir com alterações estruturais e/ou funcionais em órgãos-alvo, como coração, cérebro, rins e vasos. Fatores de Risco - Genética: Os fatores genéticos podem influenciar os níveis de PA entre 30-50% - Idade: Com o envelhecimento, a PAS torna-se um problema mais significante, resultante do enrijecimento progressivo e da perda de complacência das grandes artérias. Em torno de 65% dos indivíduos acima dos 60 anos apresentam HA - Sexo: Em faixas etárias mais jovens, a PA é mais elevada entre homens, mas a elevação pressórica por década se apresenta maior nas mulheres. - Sobrepeso/Obesidade: Parece haver uma relação direta, contínua e quase linear entre o excesso de peso (sobrepeso/obesidade) e os níveis de PA - Ingestão de sódio e potássio: A ingestão elevada de sódio (superior a 2 g de sódio, o equivalente a 5 g de sal de cozinha) tem-se mostrado um fator de risco para a elevação da PA, e consequentemente, da maior prevalência de HA. - Sedentarismo - Álcool: Há maior prevalência de HA ou elevação dos níveis pressóricos naqueles que ingeriam seis ou mais doses ao dia, o equivalente a 30 g de álcool/dia = 1 garrafa de cerveja (5% de álcool, 600 mL); = 2 taças de vinho (12% de álcool, 250 mL); = 1 dose (42% de álcool, 60 mL) de destilados (uísque, vodca, aguardente). - Fatores socioeconômicos: menor escolaridade e condições de habitação inadequadas, além da baixa renda familiar, são fatores de risco significativo para HÁ - Além desses FR algumas medicações e drogas ilícitas têm potencial de promover elevação da PA ou dificultar seu controle. Entre eles estão os inibidores da MAO e os simpatomiméticos, como descongestionantes nasais (fenilefrina), antidepressivos tricíclicos (imipramina e outros), hormônios tireoidianos, contraceptivos orais, AINE, glicocorticoides, drogas ilícitas (cocaína, cannabis sativa, anfetamina e MDMA. • Fatores de Risco CV Fatores de risco adicionais: - Menopausa precoce - Condições socioeconômicas - Condições psicossociais - FC > 80bpm Prevenção Primária - Controle do peso: Ser “o mais magro possível” dentro da faixa da normalidade do IMC pode ser a melhor sugestão com relação à prevenção primária da HÁ - Dieta saudável: Tem destaque, a dieta DASH e suas variantes (baixa quantidade de gordura, mediterrânea, vegetariana/vegana, nórdica, baixo teor de carboidratos etc.). Redução de ingestão de sódio. Devem ser levados em conta os aspectos socioeconômicos e culturais para que ocorra adesão a determinado tipo de recomendação alimentar - Sódio: Uma redução de 1,75 g de sódio por dia (4,4 g de sal/dia) está associada a uma redução média de 4,2 e 2,1 mmHg na PAS e na PAD, respectivamente Maria Eduarda de Souza Trigo Fernandes – 8º Semestre - Potássio: A suplementação de potássio constitui-se em uma alternativa segura, sem importantes efeitos adversos, com impacto modesto, mas significativo, na PA e pode ser recomendada para a prevenção do aparecimento da HA. Sua ingestão pode ser aumentada pela escolha de alimentos pobres em sódio e ricos em potássio, como feijões, ervilha, vegetais de cor verde- escura, banana, melão, cenoura, beterraba, frutas secas, tomate, batata-inglesa e laranja. - Atividade Física: Todos os adultos devem ser aconselhados a praticar pelo menos 150 min/semana de atividades físicas moderadas ou 75 min/semana de vigorosas. Os exercícios aeróbicos (caminhada, corrida, ciclismo ou natação) podem ser praticados por 30 minutos em 5 a 7 dias por semana. A realização de exercícios resistidos em 2 a 3 dias por semana também pode ser recomendada. - Álcool: Para os consumidores de álcool, a ingestão de bebida alcoólica deve ser limitada. Indivíduos com sobrepeso e/ou triglicerídeos elevados e abstêmios não devem ser induzidos a beber - Fatores de risco psicossociais: O controle do estresse emocional, por diversas técnicas existentes, pode contribuir para a prevenção da HA. - Tabagismo: Independentemente de seu efeito sobre a PA, abordar este tema mostra-se muito importante, porque o fumo é o único fator de risco totalmente evitável de doença e morte cardiovasculares, e seu enfrentamento precisa ser feito Diagnóstico A avaliação inicial de um paciente com hipertensão arterial (HA) inclui a confirmação do diagnóstico, a suspeita e a identificação de causa secundária, além da avaliação do risco cardiovascular (CV). As lesões de órgão-alvo (LOA) e as doenças associadas também devem ser investigadas. Fazem parte dessa avaliação: A medida da pressão arterial (PA) no consultório e/ou fora dele, obtenção de história médica (pessoal e familiar), a realização de exame físico e a investigação clínica e laboratorial. Propõem-se avaliações gerais a todos os hipertensos e avaliações complementares apenas para grupos específicos. • Classificação Quando utilizadas as medidas de consultório, o diagnóstico de HA deverá ser sempre validado por medições repetidas, em condições ideais, em duas ou mais visitas médicas em intervalo de dias ou semanas; ou de maneira mais assertiva, realizando-se o diagnóstico com medidas fora do consultório (MAPA ou MRPA), a menos que esteja substancialmente elevada (HA estágio 3) ou haja diagnóstico estabelecido de LOA ou de doença CV. Indivíduos com PAS ≥ 140 mmHg e PAD < 90 mmHg são definidos como portadores de HA sistólica isolada, enquanto a presença de níveis de PAS < 140 mmHg e PAD ≥ 90 mmHg caracteriza a HA diastólica isolada. Classificação PAS PAD Terapêutica Inicial PA ótima <120 e <80 Reavaliar em 1 ano PA normal 120- 129 e/ou 80-84 Pré-hipertensão 130- 139 e/ou 85-89 HA Estágio 1 140- 159 e/ou 90-99 Início com 1 droga (monoterapia. Obs: se risco CV baixo, pode-se tentar MEV por 3-6 meses HA Estágio 2 160- 179 e/ou 100- 109 Início com 2 drogas (associação HA Estágio 3 ≥180 e/ou ≥110 1º Linha: tiazídico, BCC, IECA (pril), BRA-II (sartan) 2º Linha: BB (deve ser prescrito somente para pacientes que tem outra doença que justifique o uso do BB (ICC, coronariopata)), alfa-bloqueador (para HPB), clonidina (efeito sedativo), metildopa, espirolactona, hidralazina, alisquireno Não associar IECA e BRA-II: agem de modo muito parecido. *Considerar o valor que se enquadra no estágio mais grave* • Medida da PA fora do consultório A PA fora do consultório pode ser obtida através da MAPA (monitorização ambulatorial da PA por 24 horas) ou da MRPA (monitorização residencial da PA), respeitando-se suas indicações e limitações. A MAPA e a MRPA não devem ser confundidas com a automedida da PA (AMPA), realizada com equipamento automático do próprio paciente, que não obedece a nenhum protocolo preestabelecido. As medidas são realizadas aleatoriamente e feitas por decisão do próprio paciente ou até a pedido médico. Quando comparados com os valores da PA no consultório, os valores da MRPA são geralmente mais baixos. A MAPA é melhor preditor de risco CV e de LOA do que a PA do consultório. Maria Eduarda de Souza Trigo Fernandes – 8º Semestre Avaliação Clínica e Complementar A avaliação complementar tem como objetivo detectar lesões em órgãos-alvo (LOA), auxiliar na estratificação de risco cardiovascular e identificar indícios de HAS secundária. • Lesões de órgão alvo (LOA) ⚬ Coração: Coronariopatia, Cardiopatia hipertensiva: HVE, IC ⚬ Cérebro:Doença cérebro vascular isquêmica ou hemorrágica (microaneurismas cerebrais), Demência vascular (microinfartos cerebrais) ⚬ Retina (retinopatia hipertensiva) ⚬ Rim (nefropatia hipertensiva) ⚬ Doença arterial periférica – DAOP (especialmente de MMII) ⚬ Sinais clínicos de LOA Estratificação de Risco Cardiovascular Maria Eduarda de Souza Trigo Fernandes – 8º Semestre • Estratificação de risco adicional (condições associadas) Devem ser procurados: a) os FR coexistentes na HA b) LOA c) A presença de DCV e renal estabelecida: AVE isquêmico, hemorragia encefálico ou AIT. A DAC deve englobar angina, IAM, isquemia miocárdica silenciosa, cirurgia de revascularização miocárdica ou intervenção coronariana prévias. A IC com fração de ejeção preservada (FEp) ou a reduzida (FEr) devem ser igualmente consideradas, bem como a fibrilação atrial (FA). Da mesma maneira, a doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) sintomática e a doença de aorta relacionada com aneurismas, hematomas ou ulcerações constituem manifestações cardiovasculares com grande impacto no risco CV global. Pela estreita associação ao risco CV, devem ser considerados como indicadores de risco alto a doença renal crônica, estágio 4 ou superior, identificada como ritmo de filtração glomerular estimado (RFG-e) <30 mL/min/1,73m2, relação albuminúria/creatininúria em amostra isolada (>300 mg/g creatinina); e proteinúria/creatininúria em amostra isolada (> 300 mg/g creatinina). Por fim, retinopatia atribuível ao processo hipertensivo, como hemorragias; exsudatos; e papiledema também são condições indicativas de alto risco. A identificação de tais condições é importante não apenas para estimar o risco a que se expõe o paciente hipertenso em seu respectivo estágio de hipertensão, bem como para que os FR controláveis sejam alvos de intervenção terapêutica própria, com a intensidade que a gradação de risco lhe demande • Avaliação de risco cardiovascular global A estratificação de risco CV global não é específica para o paciente hipertenso e tem como objetivo determinar o risco global de um indivíduo entre 30 e 74 anos de desenvolver DCV em geral nos próximos 10 anos. Uma forma prática e ágil de calcular o risco CV global é utilizar a Calculadora para Estratificação de Risco Cardiovascular Tratamento Se perguntar: 1. Qual o estágio de HAS a pessoa se encontra? 2. Quantos fatores de risco ela apresenta? 3. Qual a classificação de risco cardiovascular secundário? 4. Quais indicações e contra indicações possui? → Metas / PA alvo - Em Geral: < 140 x 90 mmHg - Alto risco cardiovascular: < 130 x 80 → Tratamento não farmacológico - Cessar tabagismo - Dieta saudável: maior consumo de frutas, hortaliças, laticínios com baixo teor de gordura e cereais integrais, além de consumo moderado de oleaginosas e redução no consumo de gorduras, doces e bebidas com açúcar e carnes vermelhas. Dieta DASH (rica em K, Ca, vegetais, frutas) - Restrição sódica (< 1 – 1,5 g de sódio) - Perda de peso: A adiposidade corporal excessiva, especialmente a visceral, é um fator de risco importante para a elevação da PA, que pode ser responsável por 65 a 75% dos casos de HA. - Moderação do consumo etílico: Entre indivíduos que consomem bebidas alcoólicas, a ingestão não deve ultrapassar 30 g de álcool/dia, ou seja, uma garrafa de cerveja (5% de álcool, 600 mL), ou duas taças de vinho (12% de álcool, 250 mL) ou uma dose (42% de álcool, 60 mL) de destilados (uísque, vodca, aguardente). Maria Eduarda de Souza Trigo Fernandes – 8º Semestre - Exercício regular: Levantar por 5 minutos a cada 30 minutos sentado. Realizar, pelo menos, 150 minutos por semana (3 a 5x por semana) de atividade física moderada. - Controle de estresse → Tratamento farmacológico: indicações específicas A maioria dos pacientes hipertensos necessitará de fármacos em adição às modificações do estilo de vida para alcançar a meta pressórica. • Esquemas Terapêuticos ⚬ Monoterapia A monoterapia pode ser a estratégia anti-hipertensiva inicial para pacientes com HA estágio 1 com risco CV baixo ou com PA 130-139/85-89 mmHg de risco CV alto ou para indivíduos idosos e/ou frágeis. As classes de anti-hipertensivos consideradas preferenciais para o controle da PA em monoterapia inicial são: - DIU tiazídicos ou similares - BCC - IECA - BRA ⚬ Combinação de medicamentos O início do tratamento deve ser feito com combinação dupla de medicamentos que tenham mecanismos de ação distintos, sendo exceção a essa regra a associação de DIU tiazídicos com poupadores de potássio. Caso a meta pressórica não seja alcançada, ajustes de doses e/ou a combinação tripla de fármacos estarão indicados. ⚬ Características Gerias das Diferentes Classes de Anti- hipertensivos - DIU tiazídicos ou similares: O mecanismo da ação relaciona-se inicialmente a seus efeitos natriuréticos, com o intuito de diminuir a volemia, o DC e assim a PA. Deve-se dar preferência aos DIU tiazídicos (hidroclorotiazida) ou similares (clortalidona e indapamida) em doses baixas, pois são mais suaves e com maior tempo de ação, reservando-se os DIU de alça (furosemida e bumetanida) às condições clínicas com retenção de sódio e água, como a insuficiência renal (creatinina > 2,0 mg/dL ou o ritmo de filtração glomerular estimado ≤ 30 mL/min/1,73m2) e situações de edema (IC, síndrome nefrítica). A espironolactona (DIU que poupa potássio) tem sido habitualmente utilizada como o quarto medicamento a ser associado aos pacientes com HA resistente e refratária. - Vasodilatadores de ação direta: Os medicamentos dessa classe, ativos por via oral, são a hidralazina e o minoxidil. Atuam diretamente, relaxando a musculatura lisa arterial, levando à redução da RVP. EA: Os efeitos colaterais da hidralazina são cefaleia, flushing, taquicardia reflexa (retenção de sódio e água) e reação lupus-like (dose-dependente). Pode também acarretar anorexia, náusea, vômito e diarreia. Um efeito colateral frequente do minoxidil é o hirsutismo (crescimento de pelo), que ocorre em aproximadamente 80% dos pacientes. - Bloqueadores de canais de Ca (BCC): Bloqueia os canais de cálcio na membrana das células musculares lisas das arteríolas, reduz a disponibilidade de cálcio no interior das células dificultando a contração muscular e, consequentemente, diminui a RVP por vasodilatação. Os BCC são classificados em dois tipos básicos: 1. Os di-hidropiridínicos (anlodipino, nifedipino, felodipino, manidipino, levanlodipino, lercanidipino, lacidipino) exercem efeito vasodilatador predominante, com mínima interferência na FC e na função sistólica, sendo, por isso, mais frequentemente usados como medicamentos anti-hipertensivos. 2. Não di-hidropiridínicos, como as difenilalquilaminas (verapamila) e as benzotiazepinas (diltiazem), têm menor efeito vasodilatador e agem na musculatura e no sistema de condução cardíacos. Por isso, reduzem a FC, exercem efeitos antiarrítmicos e podem deprimir a função sistólica, principalmente nos pacientes que já tenham disfunção miocárdica Maria Eduarda de Souza Trigo Fernandes – 8º Semestre - Inibidores da ECA (IECA): inibição da enzima conversora de angiotensina I, responsável a um só tempo pela transformação de angiotensina I em angiotensina II (vasoconstritora) e pela redução da degradação da bradicinina (vasodilatadora). São eficazes no tratamento da HA, reduzindo a morbidade e mortalidade CV. - Antagonistas do receptor AT1 (BRA): Os BRA antagonizam a ação da angiotensina II pelo bloqueio específico dos receptores AT1, responsáveis pelas ações próprias da angiotensina II (vasoconstrição, estímulo da proliferação celular e da liberação de aldosterona). - Antagonistas dos receptores alfa-adrenérgicos (Alfabloqueadores):Os medicamentos dessa classe agem como antagonistas competitivos dos receptores alfa-1 pós-sinápticos, reduzindo a RVP sem mudanças no DC. O efeito hipotensor mostra-se discreto como monoterapia, sendo a preferência pelo uso associado. EA: Podem provocar hipotensão sintomática na primeira dose. O fenômeno de tolerância é frequente, necessitando aumento da dose para manter o efeito anti-hipertensivo (taquifilaxia). - Beta-bloqueadores (BB): Promovem a diminuição inicial do DC e da secreção de renina, com a readaptação dos barorreceptores e diminuição das catecolaminas nas sinapses nervosas. Eles podem ser diferenciados em três categorias, de acordo com a seletividade para ligação aos receptores adrenérgicos: 1. Não seletivos: – bloqueiam tanto os receptores adrenérgicos beta-1, encontrados principalmente no miocárdio, quanto os beta-2 (propranolol, nadolol e pindolol). 2. Cardiosseletivos – bloqueiam preferencialmente os receptores beta-1 adrenérgicos (atenolol, metoprolol, bisoprolol e nebivolol, que é o mais cardiosseletivo); 3. Com ação vasodilatadora – manifesta-se por antagonismo ao receptor alfa-1 periférico (carvedilol) e por produção de óxido nítrico (nebivolol). O propranolol mostra-se também útil em pacientes com tremor essencial, prolapso de válvula mitral, síndromes hipercinéticas (hipertireoidismo e síndrome do pânico), cefaleia de origem vascular e hipertensão portal. - Simpatolíticos de ação central: Os alfa-agonistas de ação central agem por meio do estímulo dos receptores alfa-2 que estão envolvidos nos mecanismos simpatoinibitórios, levando a diminuição da atividade simpática e do reflexo dos barorreceptores, o que contribui para a bradicardia relativa e a hipotensão notada na posição ortostática; discreta diminuição na RVP e no DC; redução nos níveis plasmáticos de renina; e retenção de fluidos. São representantes desse grupo: metildopa, clonidina e o inibidor dos receptores imidazolínicos rilmenidina. EA: A metildopa pode provocar reações autoimunes, como febre, anemia hemolítica, galactorreia e disfunção hepática, que, na maioria dos casos, desaparecem com a interrupção do uso. • Associações de fármacos anti-hipertensivos Maria Eduarda de Souza Trigo Fernandes – 8º Semestre → HAS resistente - PA elevada apesar de 3 drogas diferentes, em doses máximas, sendo uma delas um diurético tiazídico!! - Condutas diante de suspeita de HAS resistente: • Excluir pseudorresistência: Avaliar aderência ao tratamento. Afastar efeito jaleco branco (MAPA, MRPA) • Excluir hipertensão secundária • Tratar HAS resistente “verdadeira”: Adicionar 4° droga: espironolocatona → HAS secundária Ritmo de Filtração Glomerular Estágio 1: ≥ 90 = normal ou alto; Estágio 2: 60-89 = levemente diminuído; Estágio 3a: 45-59 = leve a moderadamente diminuído; Estágio 3b: 30-44 = moderada a extremamente diminuído; Estágio 4: 15-29 = extremamente diminuído; Estágio 5: < 15= doença renal terminal (KDIGO) FONTE: http://departamentos.cardiol.br/sbc- dha/profissional/pdf/Diretriz-HAS-2020.pdf
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