Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Boas práticas de manipulação em unidades de alimentação escolar do Brasil: Uma revisão de literatura 1.INTRODUÇÃO 2 Introdução ▣ Alimentação escolar: efeitos positivos no crescimento e desenvolvimento biopsicossocial, na aprendizagem e no rendimento dos alunos; ▣ Escolas públicas: clientela vulnerável quanto aos aspectos nutricional e socioeconômico; ▣ No Brasil: surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA) em instituições de ensino; ▣ Crianças: maior susceptibilidade às DTAS; sistema imunológico em desenvolvimento. 3DE OLIVEIRA, VASSIMON, 2012; LOPES et al., 2015. Introdução ▣ Merenda escolar: única refeição diária, sendo a produção de alimentos seguros nesse ambiente uma prática necessária (condições higiênico sanitárias; manipuladores) ▣ Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), o qual é gerenciado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE): educação básica; ▣ Estratégia de promoção da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN); ▣ Boa execução do PNAE: Centro de Colaboradores de Alimentação e Nutrição Escolar (CECANE). 4PEDRAZA ET AL., 2015; LOPES ET AL., 2015; GOMES; CAMPOS; MONEGO, 2012. Introdução ▣ Necessidade de implementação e execução das Boas Práticas para Unidades de Alimentação e Nutrição Escolares (UANE); ▣ Lista de verificação de Boas práticas para Unidades de Alimentação e Nutrição Escolares (BPAE): desenvolvida pelo CECANE; ▣ RDC 216/20045. 5GOMES; CAMPOS; MONEGO, 2012. ‘’ O presente trabalho teve como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre as boas práticas de manipulação de unidades de alimentação escolar do Brasil. 6 2. METODOLOGIA 7 Metodologia ▣ Periódicos Capes, PubMed e Scielo; ▣ Artigos em português, inglês, espanhol; ▣ Publicações entre os anos de 2008 a 2018; ▣ Descritores utilizados: boas práticas, manipulação, alimentos, escolas. 8 Metodologia Leitura dos títulos e resumos. Leitura integral dos artigos. 9 Metodologia ▣ Critérios de inclusão: artigos completos que apresentassem a temática do presente estudo; ▣ Critérios de exclusão: trabalhos de conclusão de curso, dissertações e teses. ▣ Por ser um artigo de revisão de literatura, não foi necessária a aprovação pelo Comitê de Ética. 10 3. RESULTADOS 11 3.1 NORMAS Lista de Verificação de Boas Práticas na Alimentação Escolar RDC 216 Lista de verificação em boas práticas para UANE 12 3.1 NORMAS RDC 216 13 Estabelece as condições higiênico-sanitárias para todos os serviços que oferecem alimentos ao público. BRASIL, 2004 3.1 NORMAS 14 Lista de Verificação de Boas Práticas na Alimentaçã o Escolar Instrumento para o controle de qualidade higiênico-sanitária e SAN das refeições oferecidas aos escolares Stedefeldt et al., 2013 3.1 NORMAS Lista de verificação em boas práticas para UANE 15 Uma forma de instrumentalizar os nutricionistas que atuam no PNAE. Brasília, 2013. 3.2 Análise microbiológica nas cantinas escolares (alimentos e manipuladores) 16 “Incluyen a todas las personas que pueden entrar em contacto com un producto comestible o parte del mismo en cualquier etapa de las que van desde su fuente, por ejemplo, la granja, hasta el consumidor” (OMS, 1989). Manipuladores Oliveira (2017) constatou que esses manipuladores, por meio de entrevista, reconhecem o seu papel no processo de alimentação escolar, como responsáveis por garantir uma alimentação segura, tanto microbiologicamente quanto em relação a sua qualidade nutricional. 3.2 Análise microbiológica nas cantinas escolares (alimentos e manipuladores) 17 Manipuladores Pelo fato das cozinhas escolares se caracterizarem como um serviço de alimentação coletiva, as mesmas devem seguir as mesmas exigências que os demais estabelecimentos deste tipo, para evitar o risco de contaminação por DTA nos estudantes(RIO GRANDE DO SUL, 2009; BRASIL, 2004). 3.2 Análise microbiológica nas cantinas escolares (alimentos e manipuladores) 18 Um estudo feito por Wei e Chiou (2002) mostrou que um surto causado por Staphylococcus aureus, onde acometeu a saúde de 10 estudantes tailandeses foi desenhado a partir de um manipulador de alimentos que apresentava uma lesão em sua mão. Manipuladores 19 Alimentos A contaminação dos alimentos pode ocorrer tanto nos processos de produção quanto nos de distribuição e armazenamento (VILA, SILVEIRA, ALMEIDA, 2014). RDC Nº12/2001, Doença Transmitida por Alimento é causada pela ingestão de um alimento contaminado seja ele um agente infeccioso específico, ou pela toxina por ele produzida. 3.2 Análise microbiológica nas cantinas escolares (alimentos e manipuladores) 20 Alimentos Deve-se controlar a contaminação, a multiplicação e a sobrevivência microbiana nos diversos ambientes, tais como equipamentos, móveis, utensílios e manipuladores (VILA, SILVEIRA, ALMEIDA, 2014). Um estudo realizado no estado de Porto Alegre/ Brasil. Analisou 196 alimentos, dos quais foram encontrados presença de E.coli e Staphylococcus coagulase positiva acima do recomendado (OLIVEIRA, 2013). 3.2 Análise microbiológica nas cantinas escolares (alimentos e manipuladores) 21 Alimentos Santana et al., (2009), avaliou a segurança alimentar em escolas públicas de Salvador. Antes da implantação das boas práticas, as refeições apresentaram alta contagem de placas aeróbias (APC), presença de coliformes termotolerantes e Staphylococcus Positivos. E que após a adoção das boas práticas de fabricação, as escolas reduziram a contagem de coliformes nas refeições e estafilococos não foram isolados. 3.2 Análise microbiológica nas cantinas escolares 3.3 CONDIÇÕES HIGIÊNICO- SANITÁRIAS 22 Almeida et al., (2014) avaliou as condições físico-funcionais e higiênico-sanitárias em unidades de alimentação e nutrição escolar. O principal achado foi a inadequação dos parâmetros estabelecidos para controle de temperatura dos alimentos prontos para consumo. Soares et al., (2016) avaliou as condições higiênico-sanitárias das UANE, por meio da Lista de Verificação de Boas Práticas na Alimentação escolar. Um dos achados mais relevantes, com relação à pontuação da final da lista de verificação, foi que, 66,7% das UANE foram classificadas como risco sanitário regular. 3.3 CONDIÇÕES HIGIÊNICO- SANITÁRIAS 23 Lopes et al., (2014) avaliou os aspectos higiênico-sanitários das UANE, quanto à adoção de Boas Práticas na Alimentação Escolar. Um dos principais achados, com relação à Lista de Verificação, a maior parcela das UANE foi classificada com risco sanitário regular e muito alto. Além disso, os autores citam como resultado relevante, deficiências nos aspectos relacionados à higiene pessoal dos manipuladores, equipamentos danificados/inadequados para uso, controle de pragas e vetores urbanos e higienização de hortifrutigranjeiros. 4. CONCUSÕES 24 Conclusões ▣ Torna-se importante para a melhoria das condições higiênico-sanitárias nas UANE avaliadas, o aumento da frequência e adaptação metodológica de oficinas de formação dos manipuladores de alimentos. ▣ Outro ponto, deve-se ressaltar a necessidade da aplicação de boas práticas em UANE, que leve em conta as características peculiares que estes locais apresentarem. ▣ Desse modo, de acordo com os estudos analisados, além do que já foi citado, é perceptível o quão está escassos os estudos que sejam voltados para a região do Rio Grande do Norte, sendo mais abrangente em outros estados. 25 REFERÊNCIAS 26 Referências Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004. Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Diário Oficial da União 2004; 16 set. Brasil. ministério da saúde. secretaria de atenção à saúde. departamento de atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira / ministério da saúde, secretaria de atenção à saúde, departamento de atenção Básica. –2. ed. – Brasília : ministério da saúde, 2014. 156 p. : il. isBn 978-8 DA CUNHA, Diogo Thimoteo; STEDEFELDT, Elke; DE ROSSO, Veridiana Vera. Boas práticas e qualidade microbiológica nos serviços de alimentação escolar: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde/Brazilian Journal of Health Research, v. 14, n. 4, 2012. DE OLIVEIRA, Michele Cristina; VASSIMON, Helena Siqueira. Programa Nacional de Alimentação Escolar e sua aceitação pelos alunos: uma revisão sistemática. Investigação, v. 12, n. 1, 2012. GOMES, Nair Augusta de Araújo Almeida; CAMPOS, Maria Raquel Hidalgo; MONEGO, Estelamaris Tronco. Aspectos higiênico-sanitários no processo produtivo dos alimentos em escolas públicas do Estado de Goiás, Brasil. Rev. nutr, p. 473-485, 2012. LOPES, Ana Carolina de Carvalho et al. Avaliação das Boas Práticas em unidades de alimentação e nutrição de escolas públicas do município de Bayeux, PB, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 20, p. 2267-2275, 2015. 27 Referências PEDRAZA, Dixis Figueroa et al. Avaliação do Programa Nacional de Alimentação Escolar: revisão da literatura. Ciência & Saúde Coletiva, v. 23, p. 1551-1560, 2018. SOARES, Daniele da Silva Bastos et al. Boas Práticas em Unidades de Alimentação e Nutrição Escolares de um município do estado do Rio de Janeiro–Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 23, p. 4077-4083, 2018. Stedefeldt E, Cunha DT, Silva Junior EA, Silva SM, Oliveira ABA. Instrumento de avaliação das Boas Práticas em Unidades de Alimentação e Nutrição Escolar: da concepção à validação. Cien Saude Colet 2013; 18(4): 28 Slide 1: Boas práticas de manipulação em unidades de alimentação escolar do Brasil: Uma revisão de literatura Slide 2: INTRODUÇÃO Slide 3: Introdução Slide 4: Introdução Slide 5: Introdução Slide 6 Slide 7: 2. METODOLOGIA Slide 8: Metodologia Slide 9: Metodologia Slide 10: Metodologia Slide 11: 3. RESULTADOS Slide 12: 3.1 NORMAS Slide 13: 3.1 NORMAS Slide 14: 3.1 NORMAS Slide 15: 3.1 NORMAS Slide 16: 3.2 Análise microbiológica nas cantinas escolares (alimentos e manipuladores) Slide 17: 3.2 Análise microbiológica nas cantinas escolares (alimentos e manipuladores) Slide 18: 3.2 Análise microbiológica nas cantinas escolares (alimentos e manipuladores) Slide 19: 3.2 Análise microbiológica nas cantinas escolares (alimentos e manipuladores) Slide 20: 3.2 Análise microbiológica nas cantinas escolares (alimentos e manipuladores) Slide 21: 3.2 Análise microbiológica nas cantinas escolares Slide 22: 3.3 CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS Slide 23: 3.3 CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS Slide 24: 4. CONCUSÕES Slide 25: Conclusões Slide 26: REFERÊNCIAS Slide 27: Referências Slide 28: Referências
Compartilhar