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Comportamento Organizacional Poder e Conflito nas Organizações Desenvolvimento do material Suely Motta 1ª Edição Copyright © 2022, Afya. Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, transmitida e gravada, por qualquer meio eletrônico, mecânico, por fotocópia e outros, sem a prévia autorização, por escrito, da Afya. Sumário Poder e Conflito nas Organizações Para Início de Conversa... ............................................................................... 3 Objetivos ......................................................................................................... 3 1. Definição de Poder ....................................................................................... 4 2. Liderança e Poder ........................................................................................ 5 3. Poder e Autoridade ...................................................................................... 5 4. Tipos de Poder: Formal e Pessoal .......................................................... 6 5. Táticas de Influência .................................................................................... 7 6. Abuso de Poder: Assédio Moral e Assédio Sexual ............................ 8 7. Definição de Conflito ................................................................................... 8 8. Causas e Soluções do Conflito Organizacional .................................. 9 Referências ......................................................................................................... 12 Para Início de Conversa... Esta unidade tratará de questões ligadas ao Comportamento Mesorganizacional, ou seja, questões de processos sociais como poder, política e conflitos impactantes nas organizações. O poder vai além do indivíduo, pois também pode ser exercido por grupos para controlar outros grupos. Quando nos referimos a poder e política dentro de uma organização, falamos de fenômenos que precisam ser compreendidos e aceitos, pois são inevitáveis. Além de classificar os diferentes tipos de poder e conhecer as diferentes bases sobre as quais esse poder é exercido, a maneira como as pessoas lidam com o poder dentro das organizações é que precisa ser analisada. Afinal, devido às influências políticas e mudanças no ambiente, muitas situações são transitórias e o poder acaba sendo absolutamente instável e muda de mãos o tempo todo. Vamos entender o por quê? Objetivos ▪ Ao final desta unidade de aprendizagem, você será capaz de: ▪ Compreender o conceito e os tipos de poder; ▪ Saber a diferença entre liderança e poder; poder e autoridade; ▪ Conhecer as táticas de influência; ▪ Entender o que é assédio moral e sexual; ▪ Entender as principais causas e formas de solucionar conflitos. Comportamento Organizacional 3 1. Definição de Poder Robbins (2010) define poder como sendo “a capacidade que A tem de influenciar o comportamento de B, de modo que B aja de acordo com a vontade de A”. Ou seja, só podemos afirmar que alguém exerce poder sobre outros se essa pessoa consegue influenciar o comportamento final do outro. Na relação de poder existe um aspecto fundamental a ser considerado: a função de dependência. Quanto maior for a dependência de B em relação a A, maior será o poder de A neste relacionamento. Esta dependência, assim como o poder, baseia-se em alternativas que B percebe e na importância que B dá à(s) alternativa(s) que A controla. Ou seja, uma pessoa só pode exercer poder sobre você, se controlar algo que você deseja. Você sabe dizer o que cria a dependência? Como vimos, compreender a relação de dependência é fundamental para entender de que maneira o poder é exercido. Vamos conhecer, agora, os aspectos que podem criar essa dependência: 1. A importância: as coisas que você controla devem ser percebidas como importantes – se ninguém quiser o que você tem, você não vai criar dependência e não vai exercer poder. 2. Como exemplo disso, podemos citar o departamento de marketing de uma indústria: se o produto for fabricado, mas não for divulgado corretamente, ou se não conseguir atingir ao público-alvo, não fará sentido essa produção. Logo, o departamento de marketing em uma indústria exerce poder porque a divulgação é importante para toda a organização. 3. A escassez: um recurso precisa ser percebido como escasso para criar dependência. 4. Por exemplo, determinado conhecimento de um subordinado que seja raro pode criar extrema dependência por parte da empresa, proporcionando a este o exercício do poder de competência devido à dependência desse conhecimento. 5. A insubstituição: quanto menos substitutos viáveis tem um recurso, maior o poder que seu controle proporciona. 6. Por exemplo, dentro das universidades, a publicação de trabalhos acadêmicos tem enorme valor. Em função disso, podemos afirmar que alguns docentes, por causa da quantidade de suas publicações, acabam tendo maior visibilidade e reconhecimento no mercado de educação, ficando menos sujeitos à influência de seus superiores. Comportamento Organizacional 4 2. Liderança e Poder Neste tópico, veremos a diferença entre Liderança e Poder. É fato que os líderes utilizam o poder como meio para atingir os objetivos do grupo. Mas, apesar desse conceito estar inter-relacionado com o conceito de liderança, existem algumas diferenças, vamos a elas: Liderança Poder Requer compatibilidade de objetivos. Não requer compatibilidade de objetivos. Influência descendente, ou seja, do líder sobre o liderado. Influência ascendentes ou literais. Os estudos são focados na questão do estilo de liderança exercido. Os estudos são focados nas táticas de conquista da submissão e vai além do indivíduo, pois o poder pode ser exercido por grupos para controlar outros grupos ou indivíduos. Figura 1: Liderança x Poder. Fonte: Do Autor 3. Poder e Autoridade Para Max Weber (1999), Autoridade ou Dominação se manifesta quando há a influência de alguém sobre outrem de forma legítima, sendo diferente do conceito de Poder – que consiste na capacidade de influência de alguém sobre outrem, mas sem, propriamente, legitimidade: quem tem autoridade tem poder, mas quem tem poder não necessariamente teria autoridade. Para Weber (1999), a Autoridade pode se manifestar de três formas: ▪ Tradicional Cuja base são os costumes e tradições culturais de um determinado grupo ou sociedade, como patriarcas, anciãos, clãs em sociedades antigas ou pelo senhor feudal na Idade Média ou, até mesmo, a família em nossos dias. Normalmente, esse tipo de autoridade vem herdada de mitos, costumes, hábitos e tradições, que passam de geração para geração. ▪ Carismática A autoridade carismática tem como base os traços pessoais de um indivíduo, ou seja, é baseada no carisma. Essa autoridade não é racional, herdada ou delegável, mas é própria de alguém. Como exemplo desse tipo de autoridade temos os profetas os heróis, os Comportamento Organizacional 5 líderes e os guerreiros, que se manifestam em grupos revolucionários, partidos políticos e nações em revolução. Afinal, Weber afirma que para exercer autoridade carismática é preciso “fazer-se acreditar”, pois a lealdade está pautada na devoção ou reconhecimento desses traços pessoais e não necessariamente nas qualificações do indivíduo. O problema é que quando essas características não são mais reconhecidas, a autoridade é perdida. ▪ Autoridade Legal Fundamentada nas regras e normas estabelecidas por um regulamento reconhecido e aceito por um grupo. Sua legitimidade decorre da lei e da justiça. Toda organização formal (Estado, empresas, exércitos etc.) tem como base esse tipo de autoridade, que cria “figuras de autoridade” com direitos e obrigações. 4. Tipos de Poder: Formal e Pessoal De onde vem o poder? Para entender o que dá a alguém ou a um grupo o poder da influência sobre os outros, dividiremos as bases (ou fontes) de poder em duas categorias – poder formale poder pessoal. O Poder Formal tem como base a posição que o indivíduo ocupa na organização. Ele pode ser o resultado, basicamente, de três possibilidades: Poder Coercitivo, que deriva da capacidade de punir ou recomendar sanções pela não obediência. Características: dependente de medo; a pessoa pode tornar as coisas difíceis para os outros; evitamos aborrecê- lo. Um bom exemplo são os casos em que as pessoas se submetem à chefia por medo de serem demitidas ou de perder um cargo de confiança que tenha valor para elas. Por causa disso, muitas pessoas aceitam desempenhar tarefas desagradáveis, degradantes ou até mesmo antiéticas e que estejam em confronto com seus valores fundamentais. Poder de Recompensa: ▪ As pessoas concordam com os desejos e orientações de outrem porque fazer isso produz benefícios positivos; ▪ A pessoa é capaz de dar benefícios ou recompensas especiais para os outros, e você acha vantajoso trocar favores com ela. Poder Legítimo: ▪ Representa o poder que uma pessoa recebe em resultado de sua posição na hierarquia da organização – da posse de autoridade formal; Comportamento Organizacional 6 ▪ A pessoa tem o direito, considerando sua posição e as responsabilidades de seu cargo, de esperar que você concorde com seus pedidos e acate suas ordens. Será que só existe o poder formal? Claro que não. Existe, também, o poder pessoal, que é aquele que emana das características únicas e específicas de um indivíduo e pode ser exercido como: Poder de Competência: ▪ É a influência como resultado de especialização, habilidade especial ou conhecimento. A pessoa tem experiência e conhecimento para ganhar seu respeito, e você acata suas avaliações em alguns assuntos. Poder de Referência: ▪ É a identificação com a pessoa que tem recursos ou traços pessoais desejáveis. Você gosta da pessoa e acha agradável fazer coisas para ela. Outros aspectos também podem influenciar no poder de referência, como dinamismo, carisma, atração e efeitos emocionais exercidos sobre os outros. 5. Táticas de Influência As táticas de poder, também conhecidas como táticas de influência, são as maneiras que as pessoas usam para transformar suas bases de poder em ações específicas. São divididas, basicamente, em nove táticas: Táticas de Poder ▪ Persuasão racional: utilização de argumentos lógicos, da razão, fatos e dados para demonstrar a relevância do que está sendo pedido. ▪ Apelo inspiracional: busca por um comprometimento emocional ligado a valores, ideias, necessidades, esperanças e aspirações. ▪ Insinuação: uso de bajulação, elogios e agir de forma amigável antes de fazer um pedido, buscando apoio. ▪ Barganha: uso de negociação por meio da troca de benefícios ou favores, mesmo que seja no futuro. ▪ Coalizão: conseguir o apoio de outras pessoas na organização por meio da construção de alianças para dar respaldo ao pedido. ▪ Pressão: utilização de avisos, exigências persistentes ou ameaças para conseguir apoio para realizar o que se deseja. ▪ Apelo pessoal: busca de apoio com base na amizade ou lealdade. ▪ Consulta: envolvimento e participação da pessoa-alvo para o planejamento de uma estratégia, atividade ou mudança, caso o apoio dessa pessoa seja desejável e interessante. Comportamento Organizacional 7 ▪ Legitimidade: basear uma solicitação na autoridade da posição exercida ou no fato de que ela está de acordo com as políticas ou regras da organização. ▪ Pode ser resumida na famosa frase: “faça porque estou mandando e sou o seu chefe.” Você sabia que existe outra tática muito comum, em diversas situações, para que o poder seja exercido? Esse fato acontece quando se “invoca” uma autoridade maior, buscando obter o apoio de níveis mais altos na organização para dar respaldo a certos pedidos, por perceber que só assim as pessoas irão se submeter. Exemplo: dizer que a direção da empresa pede determinado comportamento, o vice-presidente valoriza certa habilidade e a “alta administração” procura funcionários com determinadas características ou atitudes é uma maneira de convencer as pessoas a fazer o que está sendo solicitado, concorda? 6. Abuso de Poder: Assédio Moral e Assédio Sexual O assédio moral e sexual no trabalho caracteriza-se pela exposição dos trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e relativas ao exercício de suas funções. O assédio moral é a repetição de atitudes, por parte de quem está acima na hierarquia, que tornam insustentável a permanência do empregado. Segundo Robbins (2010), assédio sexual é qualquer atividade indesejada, de caráter sexual, que afete a relação de emprego de uma pessoa, criando um ambiente de trabalho hostil. 7. Definição de Conflito Conflito é uma situação de oposição e confronto que pode ocorrer entre indivíduos ou grupos nas organizações. É um processo, ou seja, algo que leva tempo para se desenrolar, não um evento que ocorre de repente, muito menos desaparece com facilidade. O conflito envolve o uso de poder no confronto, nas disputas em torno de interesses em choque. É um problema que os gerentes precisam saber controlar. Será que conflito é sempre algo ruim e que deve ser evitado o tempo todo na organização? Vamos ver a resposta dessa pergunta no próximo tópico. Comportamento Organizacional 8 8. Causas e Soluções do Conflito Organizacional O conflito pode ser classificado como ruim ou funcional. Veja quando ocorre cada um deles: ▪ Conflito ruim: Quando é danoso às organizações e impede o progresso rumo às metas desejadas. ▪ Conflito funcional: Aquele que exerce efeitos positivos, como: ▪ Permite integrar as relações, por meio de discussões que amenizem as pressões; ▪ Mantém o estímulo para atuação inovadora; ▪ Fornece feedback sobre distribuição do poder e as interdependências na organização; ▪ Esclarece diferenças e fronteiras entre indivíduos e grupos. Algumas condições vivenciadas nas organizações podem estimular o conflito. Veja o diálogo a seguir: ▪ A diretoria proíbe, a partir de hoje, o uso de camisas que não seja estilo social. ▪ Isso é um absurdo! Isso virou uma ditadura? ▪ Qual será a próxima determinação? Vir todos de azul? ▪ Senhor, iniciou-se uma manifestação. ▪ Corte os serviços gerais e veremos quanto tempo durará. Existem vários outros estímulos ao conflito (Wagner III; Hollenbeck, 2012). Por exemplo, quando há dependência de informações, ajuda e feedback entre grupos e indivíduos, há uma forte tendência para que o conflito ocorra. A seguir, mais alguns estímulos: Indeterminismo político – caso em que a hierarquia política entre indivíduos e grupos é sujeita a questionamentos e o poder é incerto: nenhum dos dois, ou mais envolvidos no conflito, quer se subordinar. Divergências – como diferenças quanto às funções desempenhadas e diferenças entre as metas dos grupos. Diferentes orientações de tempo – há áreas que precisam planejar para o longo prazo e as que atuam com foco no curto prazo. Alocações de recursos desiguais – distribuição de computadores melhores em um determinado setor em relação a outro; quantidade maior de funcionários ou de um determinado cargo em um setor. Práticas de avaliação e premiação de grupos e indivíduos – precisa haver equidade, senão o conflito é certo. Diferentes status das áreas na organização – alguns setores têm maior importância dentro da organização do que outros, e isso incentiva os conflitos, até porque é bem difícil para um funcionário entender que se tem o mesmo cargo, mesma remuneração e o mesmo nível na hierarquia, porque outro colega terá maior importância dentro da empresa por questão de status da área de atuação? Disputas de jurisdição – quando não está claro de quem é a responsabilidade sobre alguma coisa, começa um “jogo de empurra” para que outro setor assuma a responsabilidade. Divergência sobre valores e orientações para o desempenho. Comportamento Organizacional 9 Os conflitos dentrode uma organização como um todo, ou até mesmo em um grupo, inevitavelmente gera alguns efeitos, alguns positivos, outros não (Wagner III; Hollenbeck, 2012): Aumento da coesão do grupo: Como o conflito tende a tratar em vez de esconder o problema, existe forte tendência a que o grupo fique mais unido depois que o conflito emerge, contanto que ele seja tratado e administrado. Maior ênfase no desempenho das tarefas: Durante o conflito todos ficam mais expostos e ninguém quer “vacilar” no desempenho, pois vira alvo para críticas. Aceitação de uma liderança autocrática que controle a crise: Muitas vezes é preciso um líder com “pulso forte” para que o conflito seja minimizado. Clamor por uma rigidez estrutural, que deixe as regras claras: Muitos conflitos surgem por causa de uma estrutura que permite muitas exceções e acaba incentivando até problemas de comunicação. Hostilidade: Um grupo se considera vitorioso e, por isso, considera os outros como inimigos, o que resulta em menos comunicação entre os grupos conflitantes (muitas vezes indivíduos ou grupos simplesmente param de falar com seus “opositores”, gerando um péssimo efeito sobre o clima organizacional). Uma das piores consequências do conflito para a organização são os atrasos na produtividade e as perdas de diversas ordens e em diversos níveis. Às vezes, em função do tempo de duração dos conflitos e dos desgastes envolvidos, essas perdas podem durar muito tempo e serem danosas demais para os resultados da empresa, podendo levar a perdas irreparáveis de recursos humanos e financeiros. Se o conflito nas organizações é inevitável, até pelas diferenças de valores, opinião e todos os demais fatos já citados, como gerenciar a enorme gama de divergência de interesses? Geralmente essas diferenças são gerenciadas por meio de barganhas – ofertas, contraofertas e concessões trocadas numa tentativa de resolver o conflito – ou de negociação – processo no qual as partes decidem o que cada uma irá dar e receber na troca entre elas. Ocorrem nas organizações quando as pessoas e os grupos tentam satisfazer seus próprios desejos e controlar o quanto devem sacrificar-se para satisfazer os demais. E para resolver conflitos, será que isso é possível? Quais são as melhores estratégias para solucionar situações conflituosas? Segundo Robbins (2010) e Wagner III & Hollenbeck (2012): “Uma estratégia que deixa bem claro que a solução não será cooperativa é a Competição. Nessa estratégia, cada parte busca a satisfação dos próprios interesses às custas dos interesses dos outros, não se importando com os possíveis impactos gerados”. Ao contrário, é possível buscar solucionar o conflito por meio da colaboração. Nesse caso, as partes conflitantes buscam soluções para que todos os interessados ganhem e satisfaçam seus interesses. Comportamento Organizacional 10 Também é possível resolver conflitos por intermédio da acomodação, em que uma das partes buscará satisfazer os interesses da outra parte às custas dos próprios. Outro modo de resolução de conflitos é por meio da abstenção ou evitamento, quando a busca é por neutralidade, por fugir de um conflito ou tentar suprimi-lo. A estratégia mais interessante na busca por uma solução que atenda ambas as partes envolvidas em um conflito é o compromisso – é preciso que cada um abra mão de alguma coisa para gerar satisfação parcial de todos (troca e sacrifício), buscando uma resolução aceitável. A Figura 2 ilustra as estratégias de resolução de conflitos, considerando o nível de assertividade de um lado e de cooperação do outro: Figura 2: Estratégias de resolução de conflitos. Fonte: Transcrito e adaptado de Timothy A. Judge, Stephen Robbins, Filipe Sobral (2010, p.442). Competição Colaboração Compromisso Evitameno Acomodação As se rti vid ad e Nã o as se rti va As se rti va Cooperação Não cooperativa Cooperativa Nesta unidade você conheceu o conceito de poder e seus tipos: poder formal (coercitivo, recompensa e legítimo) e poder pessoal (competência e referência). Estudou as bases de poder e o que aumenta o poder, por criar dependência: importância, escassez e insubstituição. Conheceu, também, suas táticas: legitimidade, persuasão racional, apelo inspiracional, consulta, apelo pessoal e insinuação, barganha, coalizão e pressão. Pôde identificar as principais causas e soluções do conflito organizacional, identificando estímulos ao conflito como o indeterminismo político, as divergências, as diferentes orientações de tempo, alocações de recursos desiguais, práticas de avaliação e premiação de grupos e indivíduos, diferentes status das áreas na organização, disputas de jurisdição e divergência sobre valores e orientações para o desempenho. E, por fim, conheceu os principais efeitos do conflito, como o aumento da coesão do grupo, maior ênfase no desempenho das tarefas, aceitação de uma liderança autocrática que controle a crise, clamor por uma rigidez estrutural, que deixaria as regras claras, hostilidade e atrasos na produtividade, coligadas, tomadores de serviço, para tutela do contrato mínimo de trabalho das obrigações decorrentes das relações de trabalho, bem como as fontes de Direito do Trabalho, meio pelo qual o Direito do Trabalho se forma, se origina e estabelece suas normas jurídicas. Comportamento Organizacional 11 Referências CALDAS, Miguel P.; WOOD JR., Thomaz. Comportamento organizacional: uma perspectiva brasileira. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2007. CARDOSO, Antonio Semeraro Rito et al. Modelos de gestão. Rio de Janeiro: FGV, 2005. DRUCKER, Peter Ferdinand. Administrando em tempos de grandes mudanças. 5 ed. São Paulo: Pioneira, 1998. HOLLENBECK, John R.; WAGNER, John A. Comportamento organizacional: criando vantagem competitiva. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2012. ROBBINS, Stephen P.; SOBRAL, Filipe. Comportamento organizacional. 14 ed. São Paulo: Prentice-Halll, 2010. SIQUEIRA, Mirlena Maria Matias. Medidas do comportamento organizacional: ferramentas de diagnóstico e de gestão. Porto Alegre: Artmed, 2008. WEBER, Max. Sociologia. São Paulo: Ática, 1999. Comportamento Organizacional 12 Poder e Conflito nas Organizações Para Início de Conversa... Objetivos 1. Definição de Poder 2. Liderança e Poder 3. Poder e Autoridade 4. Tipos de Poder: Formal e Pessoal 5. Táticas de Influência 6. Abuso de Poder: Assédio Moral e Assédio Sexual 7. Definição de Conflito 8. Causas e Soluções do Conflito Organizacional Referências
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