2019 2 ETAPAS DO PROJETO ARQUITETÔNICO

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Disciplina: Introdução ao Projeto Arquitetônico 
Profª: Filomena Mata 1 
 
DCET 
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA – UNAMA ALCINDO CACELA 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA - DCET 
CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO 
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AO PROJETO ARQUITETÔNICO - I.P.A 
PROFª. FILOMENA LONGO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A AÇÃO DO ARQUITETO 
 
 
AS ETAPAS DO PROCESSO PROJETUAL ARQUITETÔNICO 
 Funciona como agente principal; 
 É o autor da obra, responsável pela sua concepção e verdadeiro criador dos seus valores 
essenciais, os valores artísticos; 
 O arquiteto, interfere no processo e conduz com base no seu discernimento pessoal e 
na sua sensibilidade (interpreta) 
 Seleciona e escolhe os meios que parecem mais convenientes a realização da obra 
(meios, limitações) 
 
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DCET 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Decomposição de necessidade determinante no conjunto definido e explícito de 
todos os requisitos e sub -requisitos que o integram. 
 Requisitos relacionados à organização funcional e técnico-construtiva; 
 Requisitos relacionados à organização estético-formal do volume. 
PROGRAMA - CONCEITO 
PERFIL DO CLIENTE 
 PERFIL DO CLIENTE OU DEFINIR O BRIEFING 
Não existe “o que” se não houver “para quem” 
Para se fazer o briefing, é fundamental o levantamento das características de cada um dos 
indivíduos aos quais se destina o projeto, como particularidades, temperamento, anseios, 
hobbies, expectativas e prioridades. 
 O perfil do cliente pode ser definido com várias conversas, entrevista, 
reflexão, observação e, sem dúvida. Incluir os membros da família, sexo, 
idade, hobbies, escolaridade; Anseios, necessidades pessoais e conjuntas e 
prioridades; Necessidades espaciais para cada familiar; Número de pessoas 
que utilizarão os espaços coletivos e suas particularidades 
PROGRAM DE NECESSIDADES-REQUISITOS FUNCIONAIS 
FATORES RELACIONADOS À ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL 
 
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DCET 
 
 
 
 
 
Espaço funcional é um espaço bem organizado e ordenado na forma arquitetônica. 
PROGRAMA DE NECESSIDADES - REQUISITOS FUNCIONAIS DOS AMBIENTES POR 
SETORES 
 Listar cada ambiente em seu setor: 
 Identificar as atividades que serão desenvolvidas em cada ambiente observando 
os fatores relacionados aspectos funcionais à organização funcional e técnico-
construtiva. 
 pré -dimensionamento espacial de cada ambiente do setor da função arquitetônica. 
 Pré-dimensionamento Espacial; tamanhos prévios dos espaços, 
equipamentos/mobiliário, circulação que possibilitem a realização das atividades 
previstas. 
PRÉ-DIMENSIONAMENTO- REQUISITO FUNCIONAL. 
 O dimensionamento espacial deve estar fundamentado nas atividades, circulação 
e equipamentos previstos para tais espaços, considerando-se o efeito prévio das 
aberturas para os usos previstos, ventilação, privacidade interna aos ambientes, 
flexibilidade, conforto lumínico. É importante que a circulação através das 
peças não separe grupos significativos do mobiliário, dificultando a distribuição 
do mesmo na peça e reduzindo seu conforto. 
 Definir a capacidade ou dimensionamento mínimo de cada compartimento com 
todos os seus equipamentos e circulação do indivíduo. 
Obs: O pré-dimensionamento não está vinculado com a forma do projeto 
arquitetônico. 
O que é necessário saber para realizar o Pré-dimensionamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO ESPAÇO: Corresponde aos aspectos funcionais da 
atividade desenvolvida no ambiente. 
 FUNÇÃO EM ARQUITETURA: Atividade exercida na forma, isto é, no espaço 
Arquitetônico, no ambiente edificado. 
 FUNÇÃO: Aspectos físicos ou práticos / Aspectos psicológicos 
O que é necessário saber para realizar o Pré-dimensionamento 
Requisitos da função arquitetônica - 
Privacidade/visibilidade/conforto lumínico 
e térmico/ ventilação cruzada/flexibilidade 
Circulação que o homem 
necessita 
para o desenvolvimento das 
atividades 
Mobiliários e equipamentos 
 
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BANHEIRO 
 
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Lote /Terreno: 
 Planta do terreno com as dimensões; 
 As ruas e calçadas que limitam, suas larguras; 
 O relevo; 
 A indicação da direção do norte (orientação geográfica); 
 Ventos predominantes; 
 Características do entorno urbano. 
 
 
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PROGRAMA DE NECESSIDADES: PARTIDO ARQUITETÔNICO 
2ª Fase: Fase Subjetiva do Programa 
Partido Arquitetônico - FASE DESÍNTESE DO PROCESSO DE PROJETO 
Macro definição da forma, interpretação dos dados coletados na 1ª fase do 
programa, início da abordagem artística. 
 Tem início na análise programática; 
 Na primeira exploração do campo das formas, que se materializa na 
etapa denominada de estudo preliminar – conduz ao procurado ajuste 
FORMA ARQUITETÔNICA e CONTEXTO 
 Viabilidade do programa elaborado tem que existir 
COMPATIBILIDADE com os condicionantes no decorrer da 1ª etapa 
do Processo de Projetação. 
CONDICIONANTES DO PARTIDO ARQUITETÔNICO. 
1. Orientação e Características do terreno; 
2. Limitações impostas pela legislação aplicável; 
3. Disponibilidade de recursos materiais 
4. Estrutura- estrutura não identificável na forma; estrutura é 
identificada na forma; estrutura participa da forma. 
5. Clima – tipo de clima do local, quente e úmido, estações do ano e 
etc. 
6. Outros aspectos que possam contribuir para a definição da forma 
arquitetônica procurada. 
DEFINIÇÃO DE PARTIDO ARQUITETÔNICO 
“Partido, na arquitetura é o nome que se dá à consequência formal (Síntese Formal) de uma 
série de determinantes, tais como o programa do edifício, a conformação topográfica do 
terreno, a orientação, o sistema estrutural adotado, as condições das posturas que 
regulamentam as construções e, principalmente, a intenção plástica do arquiteto”. 
Partido Arquitetônico → duplo papel 
 reflete mesmo tempo. 
 CONTEXTO OBJETIVO DO PROGRAMA: reflete através da interpretação dos 
condicionantes existentes. 
CONTEXTO SUBJETIVO: Reflete através da Intenção plástica do projetista 
 
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DCET 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No Processo de Projeto o momento mais importante é a definição do 
PARTIDO. 
Concepção básica VOLUMÉTRICA do projeto; 
Concepção da configuração (organização) planimétrica dos setores, ou 
seja, organização interna dos setores assim como suas possibilidades 
estruturais e de relação com o contexto. 
PARTIDO ARQUITETÔNICO 
Estudo p/ Concepção da Forma do Partido 
Setor Público 
Setor 
Administrativo 
Setor Serviço 
N 
Rua A 
Rua B 
Setor 
Admistrativo 
Setor Público 
Setor Serviço 
Rua A 
Rua B 
N 
Setor 
administrativo 
Setor 
serviço 
Setor Público 
Rua A 
Rua B 
N 
Hipótese A Hipótese B 
Hipótese C 
Acervo: Longo,2017 
 
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FORMA 
 A FORMA É UMA CARACTERÍSTICA FUNDAMENTAL NA IDENTIFICAÇÃO DO VOLUME 
 UMA APARÊNCIA EXTERNA PASSÍVEL DE SER RECONHECIDA 
 
O QUE É FORMA em ARTE E PROJETO DE ARQUITETURA ??? 
FORMA ARQUITETÔNICA 
Forma Arquitetônica necessita ser inteligível aos sentidos e possui em si mesma, um TIPO DE 
ORDEM, eixo, Equilíbrio (simetria, balanço assimétrico, peso na composição, proporção), 
Regularidade (ritmo, hierarquia), Unidade (proximidade, similaridade..) que possa ser 
compreendida dentro dos parâmetros biológicos da percepção humana. 
TRANSFORMAÇÃO DA FORMA DO SÓLIDO??? 
 IMPORTÂNCIA PLANOS NA 
TRANSFORMAÇÃO DA FORMA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aresta; Dimensão; Configuração; e Abertura - Influenciam na percepção e qualidades do 
espaço. 
TRANSFORMAÇÃO SUBTRATIVA 
FORMA SUBTRATIVA: Essas formas conservam suas identidades formais por ocasião da 
remoção de porções de seus volumes sem a deterioração de suas arestas, cantos e perfil 
global. 
FORMA SUBTRATIVA. 
 
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DCET 
 Muito generosa. 
 Na parte externa simplicidade. 
 Na parte interna, todas as necessidades funcionais são satisfeitas (Le Corbusier) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FAUUSP, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da 
Universidade de São Paulo. Arq. Vilanova Artigas 
Casa Particular em Losone Suiça 
Arq. Mario Botta 
 
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TRANSFORMAÇÃO ADITIVA 
 Composição Cumulativa. 
 Forma aditiva. 
Um tipo relativamente fácil. 
Pitoresca, cheia de movimento. 
Disciplinada pela classificação e hierarquia 
Composição Cúbica (Prismas Puros). 
Muito difíceis de satisfazerem o espírito 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Formas aditivadas pela INTERSECÇÃO - Formas ligadas POR UMA Forma 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Formas aditivadas 
pela INTERSECÇÃO 
Formas aditivadas pela adjacência/contiguidade/tensão 
Formas ligadas POR 
UMA Forma 
 
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DCET 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palácio da Assembléia em Dacca, Bangladesh, 1963-1983. LOUIS KAHN –Palácio da 
Assembléia de Dacca- BANGLADESH 
Observa-se os critérios compositivos de axialidade, ordem, hierarquia, repetição, simetria e o 
caráter de monumentalidade na escala do transcendente, presente nas massas sólidas. 
Fonte: MONTANER, JOSEP Maria. Después Del movimiento moderno: arquitectura de la segunda mitad Del siglo XX. 
4 ed. Barcelona: Editora Gustavo Gili, 1999. 
 
 
 
 
PANTEÃO – Relação entre Sólidos / Geometria e Qualidade 
Espacial 
 
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DCET 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Museu Suntory (1991/94) 
ARQ. TADAO ANDO 
(Japão - 1941)