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GRADUAÇÃO DE ODONTOLOGIA
TÁSSILES FERREIRA
CLÍNICA INTEGRADA l:
ESTUDO DIRIGIDO
BELO HORIZONTE
2023
· Dentística:
1) Sobre selantes invasivos e não invasivos:
a. Tipos de selantes
Existem dois tipos de selantes, os resinosos e os ionoméricos. Os selantes resinosos e ionoméricos se diferenciam de acordo com a capacidade de adesão, porque o primeiro possui maior retenção do que o segundo. 
Selantes invasivos são compostos por resinas compostas ou ionômero de vidro e envolvem a remoção da camada superficial do esmalte dentário para
aplicação do material. Já os selantes não invasivos são compostos por
materiais mais fluídos e não requerem a remoção da camada superficial do
dente. Esses materiais se adaptam melhor às fissuras e sulcos do dente,
proporcionando uma melhor proteção contra a cárie.
b. Indicações
CIV: convencionais podem ser indicados para o selamento provisório de cavidades, devido as suas propriedades favoráveis de adesão à estrutura dentária, liberação de fluoretos, paralisação do processo de cárie e baixo custo.
Resina: Restaurações estéticas; Facetas diretas e indiretas; Reparo de restaurações (resina, amalgama e cerâmica); Selante de fóssulas e fissuras; Núcleo de preenchimento.
c. Técnica de utilização
As técnicas de aplicação de selante resinoso e ionomérico são semelhantes, mas possuem algumas diferenças.
Técnica para aplicação de selante resinoso:
1. Limpeza e isolamento: a superfície do dente é limpa e isolada para que não haja umidade ou saliva que possam prejudicar a adesão do material.
1. Condicionamento ácido: o ácido fosfórico é aplicado na superfície do dente por alguns segundos para remover o smearlayer e criar microporosidades na superfície dental.
1. Enxágue e secagem: o ácido é removido com água e a superfície é seca com prevês jatos de ar. (Não pode haver secagem total, se não há o colabamento das fibras de dentina.)
1. Aplicação do adesivo: o adesivo é aplicado na superfície do dente e fotopolimerizado para criar uma ligação forte entre o dente e o selante.
1. Aplicação do selante: o selante resinoso é aplicado na superfície dental em camadas finas e sucessivas, utilizando um pincel aplicador ou uma seringa com ponta aplicadora. Cada camada é fotopolimerizada para que o material fique duro.
1. Polimento: o excesso de material é removido e a superfície é polida para obter um acabamento suave.
Técnica para aplicação de selante ionomérico:
1. Limpeza e isolamento: a superfície do dente é limpa e isolada para que não haja umidade ou saliva que possam prejudicar a adesão do material.
1. Condicionamento ácido: o ácido poliacrílico é aplicado na superfície do dente por alguns segundos para criar microporosidades na superfície dental.
1. Enxágue e secagem: o ácido é removido com água e a superfície é seca com jatos de ar.
1. Aplicação do selante: o selante ionomérico é aplicado na superfície dental em camadas finas e sucessivas, utilizando um pincel aplicador ou uma seringa com ponta aplicadora.
1. Polimento: o excesso de material é removido e a superfície é polida para obter um acabamento suave.
É importante ressaltar que as técnicas podem variar de acordo com a marca e tipo do material utilizado.
2) Sobre “cárie oculta’’:
a. Definição
Cárie oculta é uma lesão de cárie que se desenvolve em uma área do dente que não é facilmente visível ou acessível para o dentista ou o paciente. Geralmente, a cárie oculta se desenvolve em locais difíceis de serem alcançados com a escovação e o fio dental, como as superfícies de contato entre os dentes e em áreas de difícil visualização em exames clínicos. Por ser mais difícil de detectar, a cárie oculta muitas vezes é encontrada já em estágios mais avançados. Por isso, é possível que a cárie oculta também seja detectada pela mudança na pigmentação do dente, que acontece pela infecção da dentina ou da polpa, as camadas mais internas do dente, e que representa já um caso grave e o comprometimento de parte do dente.
b. Técnica restauradora (matriz oclusal, também conhecida como matriz de
Barricaid ou carimbo oclusal)
Quando se trata de carimbo oclusal, se trata de uma técnica muito indicada no caso de cáries que afetam os dentes posteriores.
É indicada tanto nos casos de cárie oculta como no início, e o objetivo do carimbo é para copiar a anatomia oclusal.
Embora existam vários materiais que podem ser utilizados, vários especialistas optam pela resina fotopolimerizável do tipo flow, pois além de ser de mais fácil aplicação, há o ganho de tempo além de ser um excelente custo-benefício.
Passo a passo do carimbo oclusal:
Técnica do carimbo oclusal:
1. Selecione a tonalidade da resina e isolamento;
2. Com ajuda de material isolante, lubrifique toda a superfície oclusal;
3. Faça uma aplicação de uma camada de resina (do tipo flow) em toda a área oclusal;
4. Fotopolimerize essa camada de resina;
5. Coloque a ponta do microbrush diretamente na camada que foi polimerizada, adicionando mais um pouco para fixar o microbrush. Assim, a base do carimbo será feita;
6. Polimerize novamente essa camada;
7. No momento da restauração, faça uma marcação em algum lado para ajudar a recolocar o carimbo;
8. Agora, retire o carimbo e veja se a cópia da anatomia está correta;
9. Remova o tecido afetado pela cárie
10. Prepare a cavidade, lave e coloque o adesivo, e polimerize novamente;
11. Aplique a resina composta;
12. Envolva a resina com uma faixa de teflon e posicione o carimbo;
13. Retire a faixa de teflon. Por fim, faça o polimento e observe a oclusão.
Então, a técnica do carimbo oclusal, embora possa parecer complicada, é simples e o resultado é muito satisfatório.
· Periodontia:
4) Qual a sequência adequada de um tratamento periodontal?
A sequência adequada de um tratamento periodontal depende da gravidade e extensão da doença periodontal em cada caso específico. No entanto, geralmente o tratamento periodontal segue as seguintes etapas:
1. Exame periodontal: O dentista ou periodontista faz uma avaliação detalhada da condição periodontal do paciente, utilizando instrumentos específicos para medir a profundidade das bolsas periodontais, a presença de sangramento gengival, retração gengival, mobilidade dental, entre outros.
1. Diagnóstico: Com base nos resultados do exame periodontal, o dentista ou periodontista faz o diagnóstico da doença periodontal, determinando o grau de severidade e extensão da doença.
1. Planejamento de tratamento: Com base no diagnóstico, o dentista ou periodontista elabora um plano de tratamento personalizado para cada caso, considerando a gravidade e extensão da doença, além de outras condições de saúde bucal do paciente.
1. Limpeza dentária profissional: O primeiro passo do tratamento periodontal é a limpeza dentária profissional, realizada pelo dentista ou higienista dental, que inclui a remoção de placa bacteriana, tártaro e manchas dentárias.
1. Raspagem e alisamento radicular: Em casos de doença periodontal moderada a grave, é necessário realizar um procedimento chamado raspagem e alisamento radicular, que consiste na remoção de tártaro e placa bacteriana das superfícies radiculares dos dentes, abaixo da linha da gengiva.
1. Tratamento cirúrgico: Em alguns casos, pode ser necessário realizar um tratamento cirúrgico, como a cirurgia de retalho ou a regeneração óssea guiada, para reparar o tecido gengival e ósseo afetado pela doença periodontal.
1. Manutenção periodontal: Após a conclusão do tratamento periodontal, o paciente deve passar por um programa de manutenção periodontal, que inclui visitas regulares ao dentista ou periodontista para acompanhamento da saúde periodontal e prevenção de recidivas da doença. O programa de manutenção pode incluir limpezas dentárias profissionais, raspagem e alisamento radicular periódicos, radiografias e avaliação da higiene bucal do paciente
5) Cite os antimicrobianos sistêmicos e locais utilizados em Periodontia.
Antimicrobianos sistêmicos:
· Amoxicilina
· Metronidazol
· Doxiciclina
· Clindamicina
· Azitromicina
Antimicrobianos locais:
· Clorexidina (soluçãotópica)
· Peróxido de hidrogênio (solução tópica)
· Metronidazol (gel tópico)
· Doxiciclina (gel tópico)
· Minociclina (gel tópico)
· Cloridrato de tetraciclina (fibra tópica)
6) Descreva e explique todos os parâmetros periodontais utilizados no
periodontograma da UNIPROMOVE.
O periodontograma é um registro gráfico utilizado para avaliar a saúde periodontal do paciente. Nele, são registrados os principais parâmetros periodontais, que são:
1. Profundidade de sondagem: A profundidade da sondagem é medida com uma sonda periodontal e representa a distância entre a margem gengival e o fundo da bolsa periodontal. É um importante indicador da saúde periodontal e da presença de periodontite.
1. Nível de inserção clínica: O nível de inserção clínica é medido com uma sonda periodontal e representa a distância entre a margem gengival e o ponto de inserção do ligamento periodontal na raiz do dente. É um indicador da saúde periodontal e da presença de perda óssea.
1. Sangramento à sondagem: O sangramento à sondagem é registrado como presente ou ausente e indica a presença de inflamação gengival.
1. Mobilidade dental: A mobilidade dental é medida com um instrumento específico e indica a presença de perda óssea e/ou lesão do ligamento periodontal.
1. Nível de placa bacteriana: O nível de placa bacteriana é registrado como presente ou ausente e indica a presença de biofilme dental que pode levar à inflamação gengival e à doença periodontal.
1. Retração gengival: A retração gengival é medida com uma sonda periodontal e indica a exposição da raiz dental devido à perda de tecido gengival.
 O periodontograma é uma ferramenta importante no diagnóstico, planejamento e acompanhamento do tratamento da doença periodontal.
7) Qual seria o ponto de corte para definir entre um tratamento cirúrgico em relação ao não-cirúrgico?
O ponto de corte para definir entre um tratamento cirúrgico e não-cirúrgico na periodontia é baseado na profundidade de sondagem e na presença ou ausência de perda óssea. Geralmente, um tratamento não-cirúrgico é indicado para casos de doença periodontal inicial ou moderada, com profundidades de sondagem menores que 4 mm e sem perda óssea significativa.
Por outro lado, o tratamento cirúrgico é indicado para casos de doença periodontal avançada, com profundidades de sondagem maiores que 4 mm e/ou com perda óssea significativa. Nesses casos, a cirurgia periodontal pode ser necessária para acesso e remoção de tecido gengival inflamado e cálculo dental, recontorno ósseo, regeneração de osso e tecidos periodontais, e/ou para correção de defeitos ósseos e gengivais.
É importante ressaltar que o ponto de corte para indicação de tratamento cirúrgico ou não-cirúrgico pode variar de acordo com o profissional e o caso clínico em questão, sendo sempre avaliado de forma individualizada e personalizada para cada paciente
8) Quais fatores contraindicam a realização de um tratamento cirúrgico?
· Condições médicas pré-existentes: como problemas cardíacos, problemas pulmonares, renais, hepáticos ou metabólicos, podem aumentar o risco de complicações durante e após a cirurgia.
· Idade avançada: A idade avançada pode aumentar o risco de complicações cirúrgicas, especialmente se a pessoa tiver outras condições médicas.
· Infecção ativa: A presença de uma infecção ativa pode aumentar o risco de complicações cirúrgicas, e geralmente a cirurgia é adiada até que a infecção seja tratada.
· Problemas psicológicos ou emocionais que possam afetar a capacidade do paciente de cooperar durante o procedimento.
· Endodontia:
9) Quais os sinais e sintomas, clínico e radiográficos, do Abscesso Periapical Agudo?
Sintomas clínicos:
· Dor aguda e pulsátil na região do dente afetado
· Sensibilidade à pressão e à percussão
· Inchaço e vermelhidão na gengiva ao redor do dente
· Dificuldade para mastigar e falar
· Febre e mal-estar geral em casos mais graves
Sintomas radiográficos:
· Lesão radiolúcida no ápice do dente afetado
· Dilatação do canal radicular
· Perda de contorno da lâmina dura alveolar adjacente ao ápice
· Espessamento do ligamento periodontal
· Em casos mais graves, pode haver reabsorção óssea ou formação de fístulas na gengiva adjacente
É importante lembrar que o diagnóstico do abscesso periapical agudo deve ser feito por um dentista ou um endodontista, por meio de exames clínicos e radiográficos. O tratamento geralmente envolve a drenagem do abscesso, a prescrição de antibióticos, se necessário, e a realização de um tratamento endodôntico para remover a causa da infecção
10) Quais as diferenças (sinais, sintomas e testes clínicos) da Pulpite Reversível para a Pulpite Irreversível Aguda?
As diferenças entre a pulpite reversível e a pulpite irreversível aguda são baseadas em seus sinais, sintomas e testes clínicos. Algumas diferenças entre elas são:
Pulpite reversível:
· Dor espontânea, que desaparece após a remoção do estímulo;
· Dor de curta duração;
· Dor com pouca ou nenhuma resposta a temperaturas extremas (quente ou frio);
· Dor com resposta positiva a testes de percussão e palpação;
· Resposta positiva ao teste de vitalidade pulpar elétrico ou térmico.
Pulpite irreversível aguda:
· Dor espontânea persistente, mesmo após a remoção do estímulo;
· Dor de longa duração;
· Dor com resposta a temperaturas extremas (quente ou frio);
· Dor com resposta positiva a testes de percussão e palpação;
· Resposta negativa ao teste de vitalidade pulpar elétrico ou térmico;
· Presença de dor noturna intensa;
· Presença de edema.
11) Quais as indicações de uso do Otosporin, ParamonoClorofenol Canforado e pasta de Ca (OH)2? Quais as propriedades e mecanismos de ação dessas medicações intracanais?
Otosporin, ParamonoClorofenol Canforado e pasta de Ca(OH)2 são medicamentos intracanais utilizados no tratamento endodôntico para desinfetar o canal radicular e promover a cicatrização periapical. Suas indicações e propriedades são:
· Otosporin: é uma solução que contém neomicina, polimixina B e hidrocortisona. É indicado para casos de necrose pulpar com infecção secundária por bactérias gram-negativas e gram-positivas. Sua ação antimicrobiana é promovida pela neomicina e polimixina B, enquanto a hidrocortisona reduz a inflamação e o edema periapical.
· ParamonoClorofenol Canforado: é um medicamento composto por paraformaldeído, cloreto de cálcio, óxido de zinco, eugenol e canfora. É indicado para casos de necrose pulpar com inflamação ou infecção. Possui ação antimicrobiana, antifúngica e anti-inflamatória, além de promover a desidratação do canal radicular.
· Pasta de Ca (OH)2: é um medicamento composto por hidróxido de cálcio e água destilada. É indicado para casos de necrose pulpar com inflamação ou infecção, e para a realização da técnica de curativo de demora. Possui ação antimicrobiana, alcalinizante e citotóxica para células inflamatórias e bacterianas.
Os mecanismos de ação desses medicamentos incluem a eliminação ou redução da carga bacteriana presente no canal radicular, a redução da inflamação periapical, a promoção da desidratação e da cicatrização periapical, além de possuírem propriedades antimicrobianas e citotóxicas para as células inflamatórias e bacterianas.

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