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Alternativa à penicilina em pacientes alérgicos. Infecções por Streptococcus sp. e Staphylococcus sp. sensíveis. Em . - ' . . . assoc1açao a p1r1metam1na para o tra- tamento da toxoplasmose em pacientes com AIDS alérgicos a sulfonamidas. Em associação ao quinino para pacientes in- fectados por Babesia microti e por Plas- modium falciparum resistente à cloro- quina. Em associação à primaquina para pneumocistose. Contraindicações. Colite ulcerativa, colite pseudomembranosa, enterite. Posologia • Adultos: 150-450 mg, VO, de 6/6 h; 600-900 mg, EV ou IM, de 8/8 h, 10-40 mg/kg/ dia, IM, EV ou VO, divididos de 6/6 ou de 8/8 h. • Babesiose: clindamicina, 600 mg, VO, de 8/8 h, e quinino, 650 mg, VO, de 8/8 h, durante sete dias. • Malária: clindamicina, 450 mg, VO, de 6/6 h, e quinino, 650 mg, VO, de 8/8 h, por três dias, ou clindamicina, 20 mg/ kg/dia, divididos de 12/12 h, VO ou EV, por cinco dias. • Toxoplasmose ocular: clindamicina, 150-300 mg, VO, de 6/6 h, durante três semanas. • Toxoplasmose em paciente imunossupri- mido: na fase aguda, usar clindamicina, 450-600 mg, VO ou EV, de 6/6 h, e piri- metamina, 50-75 mg, VO, de 24/24 h, • por seis semanas. • Pneumocistose: 900 mg, EV, de 8/8 h, combinada com primaquina, 30 mg, VO, por dia. Modo de administração. Pode ser admi- nistrada porVO com alimentos. Não admi- nistrar por via EV direta. A solução para infusão pode ser obtida por diluição em soros fisiológico, glicosado, glicofisiológi- co ou solução de Ringer com lactato, ob- servando-se uma concentração final entre 6-12 mg/mL. Para pacientes em restrição hídrica, pode-se utilizar uma concentra- Medicamentos na prática clínica 467 ção máxima de 18 mg/mL. A infusão deve ser feita em 10-60 min, a uma velocidade não superior a 30 mg/min. Estabilidade. A solução parenteral dilu- ída é estável por 16 dias à temperatura ambiente e por até 32 dias sob refrige--raçao. Incompatibilidades. Fenitoína, aminofili- na, tobramicina, ampicilina, barbitúricos, sulfato de magnésio, gluconato de cálcio, ciprofloxacino, ranitidina e íons metáli- cos. Parâmetros farmacocinéticos • Absorção: oral: rápida (90%). • Pico plasmático: oral: 60 min; IM: 1-3 h. • Biotransformação: metabolismo hepáti- co. • Meia-vida: 2-3 h. • Eliminação: urina (lOo/o) e fezes (-4%) na forma de metabólitos e de droga inalterada. Ajuste para função hepática e renal. Não necessita ajuste na IH e na IR. Reposição na diálise. Não é removida por hemodiálise ou por diálise perito- neal. Efeitos adversos. Anorexia, náuseas, vô- mitos, diarreia, gosto metálico, aumento das enzimas hepáticas, colite pseudomem- branosa, granulocitopenia, trombocito- penia, discrasias sanguíneas, bloqueio neuromuscular, exantema cutâneo, febre e eritema multifor1ne exsudativo (síndro- me de Stevens-Johnson). Se usada EV, pode causar tromboflebites. Interações. A mistura com ampicilina, fe- nitoína, barbitúricos, aminofilina, gluco- nato de cálcio, sulfato de magnésio, clo- ranfenicol e eritromicina é incompatível no mesmo frasco. Pode ocorrer antago- nismo na combinação com eritromicina e com cloranfenicol. Os bloqueadores neu- romusculares têm seu efeito potencializa- do, favorecendo o surgimento de apneias
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