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Medicamentos na Prática Clinica - Barros - 1ed-466

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Alternativa à penicilina em pacientes 
alérgicos. Infecções por Streptococcus 
sp. e Staphylococcus sp. sensíveis. Em 
. - ' . . . assoc1açao a p1r1metam1na para o tra-
tamento da toxoplasmose em pacientes 
com AIDS alérgicos a sulfonamidas. Em 
associação ao quinino para pacientes in-
fectados por Babesia microti e por Plas-
modium falciparum resistente à cloro-
quina. Em associação à primaquina para 
pneumocistose. 
Contraindicações. Colite ulcerativa, colite 
pseudomembranosa, enterite. 
Posologia 
• Adultos: 150-450 mg, VO, de 6/6 h; 
600-900 mg, EV ou IM, de 8/8 h, 10-40 
mg/kg/ dia, IM, EV ou VO, divididos de 
6/6 ou de 8/8 h. 
• Babesiose: clindamicina, 600 mg, VO, 
de 8/8 h, e quinino, 650 mg, VO, de 
8/8 h, durante sete dias. 
• Malária: clindamicina, 450 mg, VO, de 
6/6 h, e quinino, 650 mg, VO, de 8/8 h, 
por três dias, ou clindamicina, 20 mg/ 
kg/dia, divididos de 12/12 h, VO ou EV, 
por cinco dias. 
• Toxoplasmose ocular: clindamicina, 
150-300 mg, VO, de 6/6 h, durante três 
semanas. 
• Toxoplasmose em paciente imunossupri-
mido: na fase aguda, usar clindamicina, 
450-600 mg, VO ou EV, de 6/6 h, e piri-
metamina, 50-75 mg, VO, de 24/24 h, 
• por seis semanas. 
• Pneumocistose: 900 mg, EV, de 8/8 h, 
combinada com primaquina, 30 mg, 
VO, por dia. 
Modo de administração. Pode ser admi-
nistrada porVO com alimentos. Não admi-
nistrar por via EV direta. A solução para 
infusão pode ser obtida por diluição em 
soros fisiológico, glicosado, glicofisiológi-
co ou solução de Ringer com lactato, ob-
servando-se uma concentração final entre 
6-12 mg/mL. Para pacientes em restrição 
hídrica, pode-se utilizar uma concentra-
Medicamentos na prática clínica 467 
ção máxima de 18 mg/mL. A infusão deve 
ser feita em 10-60 min, a uma velocidade 
não superior a 30 mg/min. 
Estabilidade. A solução parenteral dilu-
ída é estável por 16 dias à temperatura 
ambiente e por até 32 dias sob refrige--raçao. 
Incompatibilidades. Fenitoína, aminofili-
na, tobramicina, ampicilina, barbitúricos, 
sulfato de magnésio, gluconato de cálcio, 
ciprofloxacino, ranitidina e íons metáli-
cos. 
Parâmetros farmacocinéticos 
• Absorção: oral: rápida (90%). 
• Pico plasmático: oral: 60 min; IM: 1-3 
h. 
• Biotransformação: metabolismo hepáti-
co. 
• Meia-vida: 2-3 h. 
• Eliminação: urina (lOo/o) e fezes (-4%) 
na forma de metabólitos e de droga 
inalterada. 
Ajuste para função hepática e renal. Não 
necessita ajuste na IH e na IR. 
Reposição na diálise. Não é removida 
por hemodiálise ou por diálise perito-
neal. 
Efeitos adversos. Anorexia, náuseas, vô-
mitos, diarreia, gosto metálico, aumento 
das enzimas hepáticas, colite pseudomem-
branosa, granulocitopenia, trombocito-
penia, discrasias sanguíneas, bloqueio 
neuromuscular, exantema cutâneo, febre 
e eritema multifor1ne exsudativo (síndro-
me de Stevens-Johnson). Se usada EV, 
pode causar tromboflebites. 
Interações. A mistura com ampicilina, fe-
nitoína, barbitúricos, aminofilina, gluco-
nato de cálcio, sulfato de magnésio, clo-
ranfenicol e eritromicina é incompatível 
no mesmo frasco. Pode ocorrer antago-
nismo na combinação com eritromicina e 
com cloranfenicol. Os bloqueadores neu-
romusculares têm seu efeito potencializa-
do, favorecendo o surgimento de apneias

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