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ESTUDOS CULTURAIS E ANTROPOLÓGICOS Priscila Farfan Barroso Gênero, sexo e sexualidade Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Diferenciar gênero, sexo e sexualidade. Discutir os problemas oriundos do preconceito de gênero. Relacionar questões de gênero com problemas sociais contemporâneos. Introdução Neste capítulo, você vai estudar os conceitos de sexo, sexualidade e gênero. Você também vai ver o que é heteronormatividade e entender o preconceito e a discriminação sofridos por quem não se adequa a essa definição. Ao mesmo tempo, vai refletir sobre a definição do que é normal e anormal, percebendo a importância da inclusão da diversidade sexual. Por último, você vai conhecer demandas gerais e algumas conquistas dos movimentos sociais relacionados ao gênero, como o movimento feminista e o movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais ou transgêneros). Diferenças entre gênero, sexo e sexualidade Nos dias de hoje, muito se fala sobre gênero. Mas o que é gênero? Qual é a diferença entre gênero e sexualidade? E como esses conceitos se relacionam com o sexo? A seguir, você vai compreender melhor essas diferenças e a relevância de evidenciar cada um desses conceitos. Primeiramente, é preciso entender a importância de separar cada conceito e conhecer seu significado. Afinal, se você considerar que sexo é a mesma coisa que gênero, não vai conseguir avançar e perceber as significações contidas em cada conceito. Num segundo momento, cabe compreender que esses conceitos podem ser pensados em conjunto, ou seja, a pessoa pode ter tal sexo, seguir tal orientação sexual e se entender com tal gênero. O sexo pode ser determinado pela questão biológica (Figura 1). Nesse sentido, o foco de análise é o corpo do indivíduo. A mulher seria aquela que nasce com orgão sexual feminino, e o homem, aquele que nasce com orgão sexual masculino. Bourdieu (1999, p. 20) afirma que: A diferença biológica entre os sexos, isto é, entre o corpo masculino e o corpo feminino, e, especificamente, a diferença anatômica entre os órgãos sexuais, pode ser vista como justificativa natural da diferença socialmente construída entre os gêneros e, principalmente, da divisão social do trabalho. Essa seria uma divisão geral, que poderia ser considerada a partir do nascimento do indivíduo. Assim, logo que o bebê nasce, uma olhada rápida em seu corpo faz com que o médico reconheça as suas características físicas, enquadrando-o como homem ou mulher. Figura 1. Definição do sexo por meio dos cromossomos. Fonte: Soleil Nordic/Shutterstock.com. Mas até mesmo a biologia — e a noção de natureza — desafia a pensar o que é sexo. Afinal, ainda que haja uma aparente definição biológica — e Gênero, sexo e sexualidade2 cromossômica — dos sexos, é preciso lembrar que alguns dos indivíduos podem nascer na condição de intersexo. É o que explica Santos (2013, p. 4): Os seres humanos são meticulosamente medidos e regulados, desde o interior ao exterior, de modo a que ninguém fique fora das reconhecidas categorias “homem” e “mulher”. Contudo, existem pessoas cujas características se- xuais primárias ou secundárias não preenchem os requisitos médicos ou/e sociais passíveis de integração num desses dois grupos. Por vezes, quando do nascimento, o sexo genital pode suscitar dúvidas: o órgão erétil pode ser demasiado grande para um clitóris “normal” ou demasiado pequeno para um pênis “normal”; a genitália pode ser anatomicamente do sexo feminino, mas os lábios vaginais envolverem testículos; ou, por outro lado, parecer ter um pênis e apresentar vagina. Mas não só no nascimento se encontram ambiguidades. O que no início parecia ser “normal” pode revelar posteriormente discrepâncias nos órgãos genitais e/ou nas características sexuais secundárias. Para além do reconhecimento do corpo como definidor do sexo no momento do nascimento, também cabe enfatizar que o próprio corpo pode ser modifi- cado, construído e redefinido com o passar dos anos na vida de um indivíduo. Para aprender mais sobre as formas de modificação do corpo, assista ao filme Bom- badeira, de Luis Carlos de Alencar, realizado em 2007. O longa apresenta trajetórias das travestis que investem na transformação do corpo de acordo com os recursos financeiros que têm. De modo geral, realizam implantes clandestinos, passando por situações de risco para terem o corpo almejado. O outro pilar dessa discussão é a sexualidade. Para Toneli (2012, p. 152), “A sexualidade é da ordem do indivíduo. Diz respeito aos prazeres e às fantasias ocultos, aos excessos perigosos para o corpo e passou a ser considerada como a essência do ser humano individual e núcleo da identidade pessoal”. Desse modo, para compreender o conceito de sexualidade, você deve levar em consideração as relações estabelecidas pelo indivíduo que definem sua orientação sexual. Como diz Dall'Agnol (2003, p. 28), a orientação sexual pode ser identificada na “[...] adoção de comportamentos bissexuais, heterossexuais e homosse- xuais”. Ou seja, o indivíduo pode sentir desejo por pessoas do mesmo sexo que ele, por pessoas do sexo oposto ao dele, ou mesmo ter desejo por pessoas 3Gênero, sexo e sexualidade do mesmo sexo que ele e do sexo oposto. Ainda cabe lembrar que é possível que o indivíduo seja assexuado. Isso quer dizer que ele não tem desejo de se relacionar sexualmente com outra pessoa. Por último, você deve atentar ao conceito de gênero. Para a definição desse conceito, também é relevante pensar qual é o sexo e qual é a sexualidade do indívíduo. Por isso, Butler (1990, p. 7) propõe a definição a seguir: O gênero pode também ser designado como o verdadeiro aparato de produção através do qual os sexos são estabelecidos. Assim, o gênero não está para a cultura como o sexo para a natureza; o gênero é também o significado discur- sivo/cultural pelo qual a “natureza sexuada” ou o “sexo natural” é produzido e estabelecido como uma forma “pré-discursiva” anterior à cultura, uma superfície politicamente neutra sobre a qual a cultura age. Ou seja, é por meio do gênero que o indivíduo se expressa no mundo, e essa expressão perpassa seu corpo e seus desejos. Scott (1990, p. 14) ainda reforça que gênero é “[...] um elemento constitutivo de relações sociais fundadas sobre as diferenças percebidas entre os sexos, e o gênero é um primeiro modo de dar significado às relações de poder”. Nesse sentido, o gênero confere identidade ao indivíduo, fazendo com que ele se relacione com o grupo social por meio da identidade que considera legítima para si. Preconceito de gênero Considerando a diversidade social existente, que engloba os conceitos de sexo, sexualidade e gênero, é preciso lidar com o que é diferente da heteronormati- vidade. Essa heteronormatividade implica uma crença da sociedade: a de que homens devem se relacionar sexualmente somente com mulheres e vice-versa. Sobre esse asunto, Petry e Meyer (2011, p. 195) explicam que: A heteronormatividade visa regular e normatizar modos de ser e de viver os desejos corporais e a sexualidade. De acordo com o que está socialmente estabelecido para as pessoas, numa perspectiva biologicista e determinista, há duas — e apenas duas — possibilidades de locação das pessoas quanto à anatomia sexual humana, ou seja, feminino/fêmea ou masculino/macho. Haveria, conforme ressalta Guacira Louro (1999), uma lógica na represen- tação hegemônica do gênero e da sexualidade que definiria uma coerência “natural” e “inerente” entre sexo-gênero-sexualidade; isto é, cada sexo só poderia interessar-se pelo sexo oposto (sexualidade heterossexual) e este interesse seria ratificado pela possibilidade procriativa. Gênero, sexo e sexualidade4 Mas na realidade não é isso o que acontece, já que existe umapluralidade de formas de se relacionar sexualmente. Então, cabe compreender que essa crença, definida não só por fontes religiosas, como também científicas, tem de ser revista. A ideia é que não se pense que o que não está dentro da heteronor- matividade esperada é diabólico. O que está além desse conceito não deve ser reduzido a uma situação patologizante. É o que explica Mello (2012, p. 199): Criados os corpos inertemente sexuados, ou seja, corpos tatuados pela natu- reza que nos ditam como devemos habitá-los, sendo a tatuagem principal a que se encontra nas genitálias, temos consequências importantes: se existem diferenças e o corpo feminino é perfeito à maternagem (portanto ao privado) e o masculino é perfeito à guerra (portanto ao público), os corpos só devem se unir também de modo perfeitamente normal: um homem com uma mulher. A heterossexualidade é o modelo de normalidade. Fora desse modelo temos patologias: um corpo mal tatuado pela natureza ou um ser que deseja mudar a tatuagem natural. Vemos que não se trata de um preconceito exclusivamente religioso, mas uma afirmação científica. Nesse sentido, o preconceito de gênero enfoca a repulsa por situações que estejam fora da heteronormatividade. Em uma sociedade que reifica o que deve ser normal, tudo aquilo que está fora do que é definido como normal acaba sendo considerado anormal. Mas se existem muitas pessoas que se sentem constrangidas por não se enquadrarem na definição do que é normal, o que se pode fazer enquanto sociedade é mudar tal definição. Assim, é possível englobar essas pessoas que se relacionam sexualmente com pessoas do mesmo sexo, que se identificam com o gênero diferente do que nasceram ou mesmo que realizam tarefas que não são esperadas para seu gênero. Mas o que é o preconceito? É justamente um “pré-conceito” sobre algo que não se conhece de verdade. Se você se basear em esteótipos do que é ser homem, do que é ser mulher, de com quem o homem deve se relacionar sexu- almente e de com quem a mulher deve se relacionar sexualmente, fica preso a ideias já estabelecidas e não pensa para além delas. Logo, os estereótipos são um “[...] conjunto de crenças, valores, saberes, atitudes que julgamos naturais, transmitidos de geração em geração sem questionamentos, e nos dão a possibilidade de avaliar e julgar positiva ou negativamente ‘coisas e seres humanos’” (CHAUÍ, 1996, p. 116). Por isso é importante você se questionar, revisar seus conceitos e ressignificar o que considera normal. O perigo do preconceito de gênero é que ele leva à discriminação das pessoas por conta de como elas se comportam cotidiana e sexualmente. Tal preconceito pode até mesmo levar à violência. Isso é que deve ser considerado 5Gênero, sexo e sexualidade anomal. Bater, xingar ou mesmo matar alguém somente porque essa pessoa não se enquadra no que a sociedade espera dela são atitudes que devem ser combatidas. Silva (2010, p. 562) revela mais sobre essa situação: O preconceito pode ser encontrado nos mais diversos setores da sociedade. Assim, pode ter origem nos mais diversos modos, pode escolher suas vítimas e agir de modo violento e irracional sem que ao menos possamos nos dar conta. A violência e a agressão contra mulheres, negros e homossexuais, até bem pouco tempo, eram práticas consideradas tão comuns que passavam despercebidas como formas de violência em nossa sociedade, onde os grupos oprimidos escondiam o seu sofrimento sem poder sequer denunciá-lo ou compreendê-lo. As mudanças de consciência na sociedade, se é que de fato existem — dado o contingente de crimes cometidos contra esses atores sociais nos últimos anos — traduzem uma nova interpretação da realidade ora vigente. Para expor dados que antes estavam invisíveis, justamente porque “pas- savam despercebidos”, a Associação Nacional de Travestis e Transexuais realizou um levantamento sobre as mortes de travestis e transexuais no Brasil desde 2008. Os dados são impressionantes, como você pode ver na Figura 2. Figura 2. Mortes de travestis e transexuais no Brasil. Fonte: Brasil... (2018). Gênero, sexo e sexualidade6 Como você sabe, essas mortes não devem continuar acontecendo. As novas configurações sociais — as mulheres saindo para trabalhar, os homens fazendo as tarefas domésticas, as pessoas se identificando com o gênero que quiserem, os homens e as mulheres se relacionando sexualmente com quem desejarem, etc. — são indícios de que é preciso rever preconceitos. Nesse sentido, aqueles grupos que ainda são discriminados — como mulheres, homossexuais, transexuais, entre outros — têm de ser organizar socialmente, de modo formal ou mesmo informal, para explicitar suas lutas e combater a discrimação de gênero. As mulheres vão trabalhar fora de suas casas, querem ganhar o mesmo salário que os homens e ter filhos apenas se os desejarem. Os homossexuais querem adotar bebês, se casar legalmente, andar de mãos dadas por aí. As travestis querem se vestir como se sentirem bem, se expressar como acharem melhor. Os e as transexuais querem tomar hormônios, fazer cirurgias de redesignação sexual. Enfim: as pessoas só querem viver as suas vidas como acharem melhor para elas. Então, a sociedade tem de acolher as suas demandas, respeitar os seus desejos e jamais discriminá-las. Para aprofundar a discussão, leia o livro Educando para a diversidade, organizado por Elisiane Pasini. O livro reúne artigos que propõem a reflexão sobre a questão de gênero e trazem embasamento científico sobre a condição de gênero nos dias atuais. Questões de gênero e problemas sociais contemporâneos Alguns dos grupos sociais que se sentem discriminados se articulam por meio dos movimentos sociais a fi m de explicitar seus problemas e deman- dar uma nova interpretação da realidade. Ainda que esses grupos tenham pautas em comum, isso não quer dizer que não haja subgrupos com pautas específi cas. Você deve ter em mente que os movimentos sociais não são necessariamente homogêneos. A seguir, você vai ver alguns pontos de suas lutas e demandas. 7Gênero, sexo e sexualidade Primeiramente, você deve estar familizarizado com o conceito de movi- mentos sociais. Segundo Gohn (2011, p. 333–334): Uma das premissas básicas a respeito dos movimentos sociais é: são fontes de inovação e matrizes geradoras de saberes. Entretanto, não se trata de um processo isolado, mas de caráter político-social. Por isso, para analisar esses saberes, deve-se buscar as redes de articulações que os movimentos estabe- lecem na prática cotidiana e indagar sobre a conjuntura política, econômica e sociocultural do país quando as articulações acontecem. Essas redes são essenciais para compreender os fatores que geram as aprendizagens e os valores da cultura política que vão sendo construídos no processo interativo. Assim, é por meio dessas redes que os grupos se mobilizam e articulam suas demandas em lutas políticas para conseguirem que a discriminação sofrida seja enquadrada como crime. Esse é um dos meios de inibir novas discriminações relacionadas ao gênero, mas também de visibilizar os casos de discriminação para que a sociedade reflita sobre essa situação. Em relação à condição da mulher na sociedade, Pinto (2003) destaca três mo- mentos de articulação na luta contra a discriminação, especialmente no Brasil: a luta pelo voto e pelos direitos políticos; a discussão sobre a sexualidade e as relações de poder; e os processos de institucionalização e discussão das diferenças intragênero no processo de redemocratização. No entanto, essa luta ainda não atingiu todos os seus objetivos e segue na busca por igualdade de condições entre os gêneros. Com relação a essa luta, Pedro e Guedes (2010, p. 8) evidenciam algumas conquistas legislativas dos movimentos feministas brasileiros, mas também ressaltam os desafios ainda presentes: A criaçãoda Lei Maria da Penha (11.240/06) possibilitou o esclarecimento perante a definição do que seria violência. Até então, entendia-se por violência apenas agressões que deixassem marcas visíveis, como hematomas ou feridas. Nesta Lei se discorre sobre as diversas formas da violência: caráter físico, psicológico, sexual, moral ou patrimonial. É, portanto, uma lei na qual a compreensão da vio- lência refere-se a tudo aquilo que fere a integridade da pessoa. […] Cabe, enfim, considerar que as políticas de gênero não ultrapassam os movimentos sociais, ao contrário mostram a importância da atuação desses movimentos no que tange ao protagonismo dos sujeitos sociais. Apesar das grandes conquistas femininas no último século, sobretudo estas legais que apresentamos, ainda há muito que fazer para que se finde o quadro de submissão feminina. É fundamental que o Estado invista cada vez mais nas Políticas Públicas voltadas para mulheres, e que o protagonismo do movimento feminista amplie a presença das mulheres na cena pública na luta pela garantia de direitos conquistados e ampliação de novos direitos. Gênero, sexo e sexualidade8 Outro grupo que também se organiza para lutar por seus direitos, uma vez que sofre discriminação pela condição de gênero, constitui o movimento LGBT. Esse movimento tem como uma de suas principais demandas o combate à homofobia e a defesa da diversidade sexual. Sobre esse conceito, veja o que fala Vianna (2015, p. 6): A utilidade do conceito de diversidade sexual refere-se, portanto, à legi- timidade das múltiplas formas de expressão de identidades e práticas da orientação sexual e expressões das identidades de gênero. […] A palavra diversidade tem, portanto, muitos significados, politicamente construídos e dirigidos a problemáticas muito diferentes e às vezes até contraditórias da discriminação. […] Assim, utilizo a palavra diversidade por fazer parte do contexto analisado, mas ela está teoricamente embasada no conceito de diferença/desigualdade, voltado para o exame de um quadro extremamente complexo, no qual se articularam demandas LGBT para a educação pública com movimentos internacionais, com mudanças na sociedade, com o fomento da produção de conhecimento sobre o tema, articulando o direito à educação com as temáticas de diversidade sexual, raça, geração, gênero e com pressões de agências multilaterais e organismos multinacionais. Como enfatizado, o movimento LGBT ainda traz discussões específicas, como as questões de transexuais, lésbicas e homens que fazem sexo com outros homens, o que demanda ações específicas da área de saúde. De forma geral, as demandas da população LGBT têm ganhado visibilidade, mas ainda há muito a se fazer na sociedade contemporânea. Neste capítulo, você viu que os problemas contemporâneos relacionados à questão de gênero têm ganhado espaço na arena das políticas públicas tanto no nível nacional como no nível internacional. No entanto, todo esse movimento ainda é apenas o começo de uma mobilização social que precisa continuar para modificar formas de pensar que incidem no preconceito, na discriminação e na violência de gênero. Por fim, lembre-se de que “[...] o preconceito é a valoração negativa que se atribui às características da alteridade. Implica a negação do outro diferente e, no mesmo movimento, a afirmação da própria identidade como superior/ dominante” (BANDEIRA; BATISTA, 2002, p. 138). Por isso, considere que, na reflexão sobre gênero, está em jogo o questionamento das relações de poder estabelecidas na sociedade há muito tempo. Assim, a mudança de pensamento não é simples, rápida nem automática. Contudo, é fundamental iniciá-la e refletir sobre os problemas contemporâneos. 9Gênero, sexo e sexualidade Leia o artigo “O casamento “homoafetivo” e a política da sexualidade: implicações do afeto como justificativa das uniões de pessoas do mesmo sexo”, disponível no link a seguir. https://goo.gl/K2uGDt BANDEIRA, L.; BATISTA, A. S. Preconceito e discriminação como expressões da violên- cia. Estudos Feministas, v. 1, n. 119, 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo. php?pid=S0104-026X2002000100007&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 6 nov. 2018. BOURDIEU, P. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999. BRASIL lidera ranking de mortes de travestis e trans; um é morto a cada 48h. 2018. Disponível em: <https://universa.uol.com.br/noticias/redacao/2018/01/09/brasil-lidera- -ranking-de-mortes-de-travestis-e-trans-um-e-morto-a-cada-48h.htm>. Acesso em: 6 nov. 2018. BUTLER, J. Gender trouble: feminism and the subversion of identity. New York: Rou- tledge, 1990. 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