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13- Gastrotomia e Rumenotomia (19 05 23)

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GASTROTOMIA E GASTRECTOMIA
· Gastrotomia é a abertura do estômago. Gastrostomia é a comunicação do estômago com o meio externo (sonda). Gastrectomia parcial é a remoção parcial do estômago. Gastrorrafia é a sutura do estômago. Gastropexia é a fixação do estômago.
· A gastrotomia é indicado em casos de remoção de corpo estranho e biópsia e a gasterctomia em casos de remoção de porções necrosadas, neoplasias e úlceras gástricas.
· Tem suprimento sanguíneo adequado, nº reduzido de bactérias, regeneração epitelial rápida e vedação (omentopexia), que leva a uma cicatrização rápida.
· Deve-se minimizar contaminações através do isolamento do estômago das outras estruturas com compressas umedecidas, suturas de reparo, aspiração de conteúdo gástrico, separação de instrumentais cirúrgicos que entram em contato com a mucosa, troca de luva e lavagem da cavidade abdominal em caso de extravasamento de conteúdo. Além disso, deve-se fazer síntese em 2 planos onde o 1º é contaminante e o 2º não contaminante. Ñ deve se usar fio inabsorvivel pois predispõe a úlceras. Nylon ou poliamida ñ podem, catigu é proibido pelos ác do estômago desfazerem a proteina do fio. Os padrões de suturas são a connell, cushing e lembert.
PRÉ- OPERATÓRIO:
· Exames laboratoriais de hemohgrama e bioquímicos.
· Correção das anormalidades como vômitos (desidratação/hipocalcemia/alcalose) e pneumonia por aspiração (antibioticoterapia).
· Jejum sól 8h/líq 4h.
· Tricotomia ampla da região ventral do abdômen. Posição de decúbito dorsal.
· Uso de clorexidine 0,5% alcoolico e 2% degermante.
· Atb profilático, 30min antes. Intravenoso.
INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS:
· Instrumentais básicos de D/H/S + auxiliares + especiais + Clamp intestinal de Doyan + Pinça atraumatica intestinal de Doyan.
GASTROTOMIA TÉCNICA:
· O acesso cirúrgico é por decúbito dorsal, celiotomia, incisão longitudinal mediana pré-umbilical e pode se estender p/ pré-retroumbilical.
1. Localizar estômago;
2. Colocação de 2 pontos de reparo;
3. Isolar com compressa umedecida.
4. Incisar com bisturi por punção em região hipovascular paralelo e entre as curvaturas.
5. Amplia com tesoura;
6. Hemostasia da parede gástrica por tamponamento;
7. Remoção do corpo estranho ou biópsia;
8. Inspeção do estômago e verificação da viabilidade; Caso ñ esteja viável fazer gastrectomia;
9. Gastrorrafia: 2 planos no estômago. C/ fio absorvível sintético monofilamentoso 2-0 ou 3-0. 1º plano (envolve todas as camadas), ex: schiemiden, continua simples e conell. 2 º plano (apenas serosa e mucosa), esconde a de 1º plano e são usadas por exemplo cushing e lembert.
10. Omentopexia na linha de sutura com pontos isolados.
11. Celiorrafia.
COMO SABER SE O ESTÔMAGO ESTA VIÁVEL?
· Pela coloração (verde acizentado/preto = necrose). Ñ usar cor da mucosa pois essa geralmente é escura, espessura da parede (int delgado), sangramento da incisão, patência vascular (com fluoresceína IV- ñ preciso) e na dúvida fazer gastrectomia parcial.
GASTRECTOMIA PARCIAL TÉCNICA:
1. Localiza o estômago e parte a ser removida.
2. Ligadura dos vasos que irrigam a parte a ser removida.
3. Remove a parte desvitalizada.
4. Fazer gastrorrafia em 2 planos (igual à da gastrotomia).
· É possível fazer a gastrectomia parcial apenas invaginando o seguimento desvitalizado, através de dutura invaginante, mas pode levar a obstrução intraluminal por excesso de tecido.
· Billroth I: Pilorectomia (ressecção do piloro) + gastroduodenostomia (união entre o duodeno e o estômago).
· Billroth II: gastrectomia parcial + gastrojejunostomia (união do jejuno e estômago). Qdo a lesão ultrapassa o piloro chegando ao duodeno. Normalmente deve estar associada a colecistojejunostomia (união da vesícula biliar c/ o jejuno), isso ajuda na digestão dos pacientes.
· Pode ocorrer insuf pancreática exócrina por lesão em ductos pancreáticos, os SC são diarreia amarelada e volumosa, polifagia, gases e anorexia. Sendo necessária uma suplementação enzimática e alimentação adequada.
PÓS OPERATÓRIO:
· Analgesia + AINES.
· Monitorar eletrólitos, desidratação (vômitos) – se necessário antiemético 
· Fluidoterapia.
· Alimentação de 12 a 24h após a cirurgia, sendo inicialmente pastosa.
· Atb NÃO é necessário.
COMPLICAÇÕES:
· Vômito, anorexia, peritonite secundária a deiscência (por falha na sutura c/ extravasamento de conteúdo iu deixou desvitalizado), ulceração (por uso de fio inabsorvível ou em local de anastomose), pancreatite (por manipulação excessiva) e obstrução na saída gástrica (evitar mexer próx ao piloro).
RUMENOTOMIA E RUMENOSTOMIA
· Rumenotomia é a abertura do rúmen; rumenostomia é a criação de comunicação do rúmen com o meio externo; rumenorrafia é a sutura do rúmen.
· A rumenotomia é indicada em casos de remoção de corpos estranhos e p/ evacuação de conteúdo em caso de sobrecarga. Já a rumenostomia é um procedimento eletivo, principalm em caso de pesquisas e tbm em casos de timpanismo crônico.
PRÉ- OPERATÓRIO:
· Animal deve estra em estação ou em decúbito lateral.
· Jejum de 12 a 24h.
· A tricotomia é ampla da fossa para-lombar e flanco.
· A anestesia é local em L invertido ou na linha de incisão.
· A antissepsia se faz c/ clorexidine 4% + clorexidine 0,5% alcoólico ou álcool + iodo + álcool.
RUMENOTOMIA TÉCNICA:
· Acesso cirúrgico é feito através de laparotomia (acesso pelo flanco esquerdo).
· Ñ realizar a rumenotomia (incisão) sem antes fixar o rúmen, por causa da contaminação por extravasamento de conteúdo.
· Após, na rumenorrafia são usados fios absorvíveis e inabsorviveis, de diâmetro que varia de 0,1,2, c/ suturas em 2 planos, sendo 1º plano a Schimieden e em 2º plano a Cushing.
· Não se faz omentalização.
· Lavagem com solução fisiológica após terminar.
· Faz-se a sutura do rúmen/pele/músculo ou retira-se o aro.
· Lapararrafia.
RUMENOSTOMIA TÉCNICA:
· É semelhante a rumenotomia de Göetze. Tendo como diferença a incisão de pele e subcutâneo ser circular.
· Sem a cânula eventualmente vai cicatrizar e fechar por segunda intenção em +/- 4 semanas. Em alguns casos se fecha por cirurgia.
PÓS OPERATÓRIO:
· Analgesia e AINES por 3 dias, atb tbm por 3 dias, alimentação verde, evitando concentrado, limpeza da ferida e remoção das suturas em 10-14 dias.

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