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TNE e TNP Concursos e Residências Mapas Mentais @nutriaprovada Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Apresentação Este material que você acaba de adquirir foi feito com muito carinho e dedicação, e baseado nas principais referências da área. Trago o conteúdo de forma objetiva em formato de mapas mentais que ajudam a aumentar a compreensão e a aprendizagem, possibilitando uma redução significativa do tempo de revisão, além de facilitar a memorização e fixação do conteúdo por ser colorido, organizado e possuir imagens. Por fim, espero contribuir e facilitar sua aprendizagem na preparação para concursos e residências. Thaise Andrade @nutriaprovada E-mail: nutriaprovada.oficial@gmail.com AVISO! O conteúdo deste material destina-se exclusivamente a exibição privada. Qualquer forma de reprodução, comercialização e distribuição deste conteúdo é expressamente proibida e o transgressor responderá civil e criminalmente na forma da lei. A violação de direitos é crime previsto no art.184 do código penal brasileiro (pena de 3 meses a 4 anos de reclusão e multa). Para evitar tal prática, os arquivos enviados estão compatibilizados com programa que identifica compartilhamento ilícito. Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Terapia nutricional enteral Conceito e benefícios 3 Indicações 4 Contraindicações 5 Vias de acesso 7 Métodos de administração 9 Características das fórmulas 9 Classificação 12 Dieta artesanal 13 Dieta industrializada 13 Apresentação das fórmulas 13 Complicações 14 TNE precoce 17 Cálculos de TNE 18 RDC nº 503 de 27 de maio de 2021 21 Terapia nutricional parenteral Conceito 46 Inicio e final da TNP 46 Monitoramento 48 Indicações 49 Contraindicações 50 Vias de acesso 50 Administração 51 Apresentação das fórmulas 52 Características das fórmulas 53 Complicações 56 Cálculos de TNP 60 Portaria nº 272 de 8 de abril de 1998 62 Sumário Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Terapia Nutricional Enteral (TNE)Conjunto de procedimentosterapêuticos empregados paramanutenção ou recuperação do estado nutricional (EN) por meio de nutrição enteral (NE). Alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializado ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas. Nutrição Enteral Benefícios Preservação da integridade da mucosa intestinal. Presença de nutrientes no intestino Manutenção da competência imunológica Menor custo comparada a parenteral Evita translocação bacteriana Menor incidência de complicações Previne atrofia intestinal Atenua a resposta inflamatória @NUTRIAPROVADA 03 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com TNE Indicação Ingestão oral insuficiente (<2/3 a 3/4 das necessidades) Risco de desnutrição Anorexia, câncer Fístula digestiva Síndrome do intestino curto Má absorção, alergia alimentar Obstrução intestinal crônica Íleo paralítico (considerado mais contraindicação) Anormalidades metabólicas do intestino Queimadura, infecção grave, trauma extenso Pacientes críticos, hipermetabólicos Ingestão alimentar < 60% das necessidades Pacientes gravemente desnutridos em pré-operatório de cirurgia de médio e grande porte Pancreatite, enterite por quimioterapia e radioterapia Lesão do sistema nervoso central, depressão, anorexia Deglutição comprometida de causa muscular/neurológica Trauma muscular, cirurgia ortopédica Lesão de face e mandíbula Câ de boca, hipofaringe - cirurgia de esôfago Quando não conseguir atingir 60% das necessidades com TNE considerar o uso de TNP TGI total ou parcialmente funcionante Não iniciar se não houver previsão de manter por 5 a 7 dias Previsão de jejum superior a 3 dias em críticos constitui indicação de TNE PRINCIPAIS INDICAÇÕES No objetivo de suplementar a NE @NUTRIAPROVADA Ingestão oral < 60% das necessidades. 04 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com TNE Contraindicações São geralmente relativas ou temporárias e não definitivamente absolutas. Disfunção do TGI ou condições que requerem repouso do TGI. Refluxo gastroesofágico intenso Instabilidade hemodinâmica Vômitos e diarreia grave Hemorragia no TGI grave Expectativa de utilizar TNE por período inferior a 5 a 7 dias em desnutridos ou 7 a 9 dias em bem nutridos Projeto diretrizes > 3-4 semanas Projeto diretrizes até 3-4 semanas Vias de acesso Obstrução intestinal Doença terminal Íleo paralítico Fístula de alto débito (>500ml) Pancreatite e enterites grave NE de curta duração (até 6 semanas) - DAN Nasoenteral Ostomia NE de longa duração (> 6 semanas) - DAN Critérios para determinar posicionamento da sonda Gastroparesia Risco de broncoaspiração Velocidade de esvaziamento gástrico Uso de inibidores de motilidade @NUTRIAPROVADA 05 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com TNE Localizaçãoduodenal e jejunal Localização gástrica SIM NE > 6 ou 3-4 semanas NE < 6 ou 3-4 semanas Risco de aspiração Risco de aspiração SIM SIMNÃO NÃO Gástrica Pós-pilórica Nasoenteral Ostomia GastrostomiaJejunostomia Requer dieta normo e hipoosmolar Desalojamento acidental, podendo causar refluxo gástrico Risco de aspiração quando motilidade gástrica alteradaou em alimentados à noite Boa tolerância a fórmulas Fácil posicionamento da sonda Tolera maiores volumes e osmolaridade Permite progressão mais rápida da dieta Menor risco de aspiração Menor risco de saída acidental da sonda Permite NE quando alimentação gástrica for inconveniente e inoportuna Vias de acesso Maior risco de aspiração Tosse, náuseas ou vômitos favorecem a saída acidental da sonda Paciente em ventilação artificial e/ou escala de coma glasgow abaixo de 12 evitar posicionamento gástrico. Relaxamento do EEI favorece o refluxo e aspiração pulmonar. Vantagens Desvantagens Vantagens Desvantagens TGI funcionante @NUTRIAPROVADA 06 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com TNE Sistema fechado 24-48h (fabricante) Sistema aberto 4h Tempo de suspensão Infusão com seringa de 100- 350ml de dieta no estômago a cada 2 a 6 horas. Bolus ou bolo Gravitacional Precedida e seguida de irrigação da sonda com 20-30ml de água potável. Resíduos gástricos devem ser verificados Deve iniciar com 100ml e aumentado a cada 24-48h até atingir as necessidades nutricionais totais. Paciente deve está sentado ou reclinado a 45º. Indicada para paciente com esvaziamento gástrico normal. Indicado para NE domiciliar. Escolha deve se basear no estado clínico, situação e qualidade de vida do paciente. Período em que a fórmula fica pendurada em temperatura ambiente Administrada por gotejamento, volume de 50- 500ml a cada 3 a 6 horas. Grandes volumes podem ser infundidos (até 500ml) a cada 3-4h. Métodos de administração Administração Intermitente Posicionamento gástrico < 200ml manter dieta. > 200ml e ausência de sinais de intolerância considerar uso de procinético e avaliar. > 500ml suspender dieta e reavaliar. Infusão intermitente @NUTRIAPROVADA 07 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com TNE Usa bomba de infusão, 25 a 150ml/h de dieta por 24h no estômago, duodeno ou jejuno. Administração Contínua Preferência por gotejamento através de bomba de infusão Atenção ao gotejamento quando posicionamento no duodeno ou jejuno. Indicada para pacientes que não toleram alimentação intermitente ou que necessitam de taxa de infusão menor. Administração pós-pilórica iniciar com fórmula diluída, 50ml/h. Interrompida a cada 6 a 8h para irrigação da sonda com 20 a 30ml de água potável. Iniciada com volume de 25 a 30ml/h/dia e aumentar gradativamente até 100 a 150ml/h. Escoamento rápido pode ocasionar cólica e diarreia. Retardo no esvaziamento gástrico Alto risco de aspiração Métodos de administração Caso não surjam efeitos colaterais gastrointestinais a velocidade é aumentada em 25 a 50ml/h/dia até volume necessário. Gastroparesia Pós-operatório @NUTRIAPROVADA 08 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Densidade calórica e quantidade de água das fórmulas 1 - 1,2 1,5 69 - 71 CLASSIFICAÇÃO Normocalórica 2 ÁGUA (%) 80 - 86 76 - 79 Hipotônica Isotônica OSMOLALIDADE 280 - 300mOsm Levemente hipertônica Hipertônica 300 - 350mOsm 350 - 550mOsm Muito hipertônica 550 - 750mOsm > 750mOsm Fatores que afetam a osmolalidade Minerais/ eletrólitos Proteínas Carboidratos Na sua forma hidrolisada TCM O estômago tolera fórmula com maior osmolalidade Quanto mais hidrolisada, maior a osmolalidade da fórmula. Dietas Enterais Dieta com maior densidade calórica é indicada para pacientes com restrição hídrica. Se faz necessário considerar todas fontes de líquidos administradas no cálculo da determinação de necessidade hídrica. pH A maioria o pH é maior que 3,5 Nº total de calorias /volume ÁGUA (ML/1.000ml DA FÓRMULA) Densidade calórica DENSIDADE CALÓRICA Hipercalórica Muito hipercalórica 800 - 860 760 - 780 690 - 710 Osmolalidade Garantir correta hidratação CLASSIFICAÇÃO Se refere concentração de partículas osmoticamente ativas Mais solúvel que TCL Pequeno tamanho Bomba de infusão diminui a intolerância pós-pilórica. @NUTRIAPROVADA 09 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Dietas Enterais Maltodextrina Xarope de milho Oligossacarídeos Polissacarídeos de glicose Carboidratos A maioria as fórmulas são isentas de lactose. Lactose pode causar intolerância principalmente em desnutridos. Amido de milho Osmolalidade não é afetada Rápida hidrólise intestinal Fornece AGE Dissacarídeos Monossacarídeos Sacarose Maltose Lactose Rápida hidrólise intestinal Glicose Frutose Contribui para hiperosmolaridade Lipídios Lipídios estruturados Fornece 8,2 a 8,3kcal/g PUFA e TCL A forma predominante é a maltodextrina e o hidrolisado de amido de milho. Polímero de glicose Não é necessário digestão Óleo de milho, girassol, soja e peixe Não contribui para osmolalidade Não é necessário digestão Não contêm AGE TCM A forma comumente encontrada são vários óleos vegetais. AGE - ácido graxo essencial TCM - triglicerídeos de cadeia média TCL - triglicerídeos de cadeia longa PUFA - ácido graxo poliinsatutado Aumenta a palatabilidade e sabor Triglicerídeos reesterificados de TCM e TCL @NUTRIAPROVADA 10 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Dietas Enterais Proteína Proteína intacta Parcialmente hidrolisada Di e tripeptídeos Aminoácidos cristalinosA fonte predominante utilizada é a caseína e a soja. Um perfil de 40% de aminoácidos essenciais favorece o anabolismo. Capacidade digestiva e absortiva normal Hidrolisada Redução da capacidade digestiva e absortiva. Comprometimento da função gastrointestinal Não é necessário digestão A fonte predominante é o polissacarídeo da soja. Contribui para hiperosmolalidade Fibras As fórmulas possuem emmédia 5 a 14g/l de fibras Maior solubilidade Retarda o tempo de esvaziamento intestinal Parece reduzir a hiperglicemia de rebote pós-prandial Não influencia significativamente na biodisponibilidade de nutrientes Solúvel e insolúvel Insolúvel Solúvel Aumenta peso fecal Acelera trânsito intestinal Aumenta peristaltismo Retarda trânsito intestinal Retarda esvaziamento gástrico Ácidos graxos de cadeia curta (produto da fermentação) Polimérica Oligomérica Elementar Maior osmolalidade Baixa osmolalidade @NUTRIAPROVADA 11 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Dietas Enterais Fórmulas completas são adequadas em vitaminas e minerais Quando o volume suficiente da fórmula é utilizado para satisfazer as necessidades Algumas fórmulas especializadas são nutricionalmente incompletas em vitaminas e minerais Para aqueles que recebem fórmulas incompletas ou diluída por longo período. Vitaminas e minerais Suplementos podem ser necessários Classificação Fórmulas poliméricas Suplementa fórmulas e permite individualização da formulação Pacientes com capacidade digestiva e absortiva parcial Específica para uma patologia ou condição clínica A maioria dos pacientes se beneficiam desse tipo de fórmula Fórmulas parcialmente hidrolisadas (oligoméricas) Fórmulas especializadas Módulos Nutrientes em sua forma intacta @NUTRIAPROVADA Fórmulas elementares ou monomérica Nutriente totalmente hidrolisado 12 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Preparadas com alimentos in natura ou mesclas de produtos naturais com industrializados (módulos). Permite individualização da fórmula, quanto composição nutricional e volume Caseira ou artesanal Não fornece os micronutrientes adequados Em pó VANTAGENS Permite individualização da fórmula com menor manipulação. Estabilidade da fórmula. Fácil armazenamento. Menor manipulação (envase). Estabilidade da fórmula. Líquida semipronta Líquida pronta Em pó para reconstrução Lata ou frasco de vidro ou tetra pak Frasco ou bolsa acoplada em equipo Lata ou pacote Dietas Enterais Custo real maior que a industrializada Instabilidade bromatológica, microbiológica e organolépticaDificuldade de formulação de dietas especializadas Industrializada Preparadas em cozinha doméstica ou hospitalar Apresentação das fórmulas industrializadas Necessita suplementação Custo aparentemente menor DIETA INDUSTRIALIZADA Necessita de alguma manipulação. Problemas de viscosidade na reconstituição Não favorece a individualização da fórmula. Difícil armazenamento. Líquidas prontas (sistema fechado) Não ocorre manipulação. Risco mínimo de contaminação. Não tem possibilidade de individualização da fórmula. Possível perda de dieta devido a alteração de prescrição. Difícil armazenamento. Vantagens Desvantagens DESVANTAGENS Líquida semipronta @NUTRIAPROVADA 13 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Complicações da TNE Fórmula hiperosmolar - isotônica Infusão rápida - diminuir velocidade Intolerância a lactose - fórmula isenta Excesso de gordura - fornecer até 30% do VET Estase gástrica - procinético Refluxo gastroesofágico - posicionamento pós-pilórica Administração em bolus - gravitacional Fórmula hiperosmolar - isotônica Infusão rápida - diminuir Intolerância a lactose - isenta de lactose Grande volume - diminuir Sepse Hipotensão Medicamentos Após vagotomia Após anestesia e cirurgia Inatividade Desidratação - hidratar Falta de fibras - fibras Motilidade reduzida Medicação - avaliar suspensão da medicação, usar lactobacilos Má absorção de gordura - dieta c/ baixo teor de gordura Hipoalbuminemia - isotônica Atrofia da mucosa Deficiência de lactase - isenta de lactose Insuficiência pancreática Intolerância à soja - isenta de soja Infusão rápida - reduzir Excesso de gordura Fórmula hipertônica - isotônica Dieta gelada - temperatura ambiente Dieta sem fibras - fibras Contaminação - controle higiênico sanitário Náuseas e vômitos Distensão abdominal Estase gástrica Constipação Defeitos na mucosa Diarreia com esteatorréia Má absorção Diarreia Diarreia Relacionadas à TNE Relacionadas à dieta Gastrointes- tinais @NUTRIAPROVADA 14 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Fórmula hipertônica Controlar diarreia Repor líquidos Repor líquidos Balanço hídrico diário Desnutrição Aumentar densidade calórica Excesso de líquido Insuficiência (renal, hepática, cardio) Complicações da TNE Deficiência de insulina Insulina ou hipoglicemiante Monitorar glicemia e sinais e sintomas Suspensão subita de dieta Monitorar eletrólitos Dieta isenta de sacarose Sobrecarga calóricaOferta calórica excessiva Anormalidades de eletrólitos e elementos traço Monitorar transaminases Desidratação Oferta hídrica insuficiente Isotônica Diarreia Balanço hídrico diário Balanço hídrico diário Hiperidratação Avaliar ofertaMonitorar glicemia Hipoglicemia Diarreia, infecção, desnutrição Observar sinais e sintomas Alteração da função hepática Dieta especializada Hiperglicemia Metabólicas P, K, Zn, Mg @NUTRIAPROVADA 15 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Complicações da TNE Erosão nasal e necrose Abscesso septonasal Sinusite aguda, rouquidão, otite Faringite Esofagite, ulceração esofágica, estenose Esofagite, ulceração esofágica, estenose Fístula traqueoesofágica Obstrução da sonda Saída ou migração acidental da sonda Gastroenterocolites por contaminação no preparo, utensílios e administração Depressão Ansiedade Inatividade Insociabilidade Monotonia alimentar Falta de estímulo ao paladar Aspiração pulmonar com síndrome de Mendelson ou pneumonia infecciosa Psicológicas Respiratórias Infecciosas Mecânicas @NUTRIAPROVADA 16 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Nutrição Enteral Precoce Evita a ausência de nutrientes no TGI Íleo paralítico Distensão abdominal Náuseas Vômitos Suspeita de isquemia Atenua resposta metabólica Diminui tempo de internação Diminui mortalidade Evita perda de peso e massa muscular Mantém a integridade e diminui a permeabilidade da mucosa intestinal Diminui ocorrência de translocação bacteriana Diminui indicação de nutrição parenteral Não aumenta o risco de aspiração Diminui os prejuízos da resposta imunológica Situações que dificultam o uso de TNE precoce É a oferta de NE nas primeiras 48h após evento traumático ou infeccioso. ASPEN - recomenda TNE precoce com dieta polimérica hiperproteica no trauma nas primeiras 24-48h pós-trauma (hemodinamicamente estável). Canadian Clinical Practice Guidelines - recomenda TNE precoce em críticos iniciada entre 24 a 48h após admissão em UTI. Prevenindo complicações infecciosas e a mortalidade Instabilidade hemodinâmicaBenefícios da NE precoce @NUTRIAPROVADA 17 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Volume total = VET/DC VET (valor energético total) DC (densidade calórica) Cálculos TNE Fracionamento = Volume total/horário (etapa) VET Proteína Carboidratos Lipídios Água Estabelecer as necessidades nutricionais e hídrica De acordo com as recomendações e necessidades de cada caso ou patologia Necessidade hídrica - adulto 30 a 35ml/kg ou 1ml por Kcal Escolha do tipo da dieta Polimérica Oligomérica Elementar Cálculo do volume total Praticando Paciente está em uso de NE polimérica com DC de 1,2kcal/ml e recebendo VET de 1.500kcal/dia em 5 etapas. Qual volume total infundido? Resposta: 1.500kcal/1,2 DC = 1.250ml/dia Fracionamento ou volume por etapa Só é calculado se administração intermitente Praticando Paciente está em uso de NE polimérica com DC de 1,2kcal/ml e recebendo VET de 1.500kcal/dia em 5 etapas. Qual volume infundido por etapa? Resposta: 1.250ml/5 =250ml/etapa (horário) 1.500kcal/1,2 DC = 1.250ml/dia @NUTRIAPROVADA 18 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Velocidade de infusão = Volume por etapa/(tempo de infusão - intervalo) Gotejamento Gotas por minuto Velocidade de infusão Velocidade de infusão = Volume total/tempo de infusão Só é calculado se bomba de infusão continua Cálculos TNE Praticando Paciente está está recebendo 1560ml/dia de NE polimérica de forma continua em 24 horas e sem intervalos, calcule a velocidade de infusão da dieta. Resposta: 1560ml/24h= 65ml/hora Praticando Paciente está está recebendo 1560ml/dia em bomba de infusão de NE polimérica em 6 etapas com intervalo de 1 hora entre etapas, calcule a velocidade de infusão da dieta por etapa. Resposta: 1560ml/6 etapas= 260ml/etapa 24horas/6 etapas = 4h (tempo de infusão) 260ml/(4h infusão - 1h intervalo) = 86,66 ~ 87ml/h Gotas por minutos = Velocidade de infusão x 20/60 1ml = 20gotas 1 hora = 60 minutos Praticando Sabendo que a velocidade de infusão é de aproximadamente 87ml/h, calcule o gotejamento? Resposta: 87ml x 20ml/60 = 29 gotas/minuto Para simplificar pode fazer da seguinte forma: 260ml/3(tempo de infusão - intervalo) = 86,66 ~ 87ml/h @NUTRIAPROVADA 19 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com 30ml x 50kg= 1.500ml Água Cálculos TNE Relação de calorias não proteicas/g nitrogênio Água da fórmula = Volume total x % de água na fórmula Praticando Resposta: 1.300ml x 0,85= 1.105ml de água Paciente com 50kg está em uso de NE polimérica recebendo 1.560kcal em 1.300ml/dia e em 5 etapas de fórmula com 85% de água. Qual quantidade de água fornecida pela fórmula? Necessidade hídrica = 1ml por kcal ou 30 a 35ml por kg Praticando Resposta: Pegando o exemplo, qual necessidade hídrica deste paciente? Oferta hídrica adicional= Necessidade hídrica - qtd de água na fórmula Praticando Resposta: 1.500ml - 1.105ml= 395ml Pegando o exemplo, qual a quantidade de água adicional a ser ofertada para o paciente? 1º Quantidade total de proteína da dieta Proteína = 56g 2º Gramas de nitrogênio (6,25g de proteína =1gN) 56g/6,25 = 8,96gN 3º Calorias não proteicas (proteína + lipídios) Lipídios: 52g x 9kcal =468kcal Carboidratos: 217g x 4 =868kcal 468kcal+ 868kcal = 1.336kcal não proteica. Paciente está em uso de NE recebendo 1.560kcal/dia, a fórmula fornece 52g de lipídios, 56g de proteína e 217g de carboidratos. Qual é a relação de calorias não proteicas por grama de nitrogênio que está sendo administrada nesse paciente? Praticando Resposta: 4º Razão kcal não proteica/g N 1.336kcal/8,96 = 149,1:1 @NUTRIAPROVADA 20 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Médico Nutricionista Enfermeiro Farmacêutico RDC 503 Grupo formal e obrigatoriamente constituído de, pelo menos, um profissional de cada categoria Fixa os requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Enteral (TNE). TNE exige o comprometimento e a capacitação de uma equipe multiprofissional. As UH e as EPBS que queiram habilitar-se à prática da TNE devem contar com: Sala de manipulação Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN) Atender recomendações de Boas Práticas de Preparação de Nutrição Enteral (BPPNE) Unidades hospitalares (UH) e Empresas produtoras de bens e serviços (EPBS) que realizem TNE devem possuir licença de funcionamento. Todas as etapas devem atender a procedimentos escritos específicos e serem devidamente registradas. Garante eficácia e segurança para os pacientes A TNE deve atender OBRIGATORIAMENTE as etapas: Indicação e prescrição médica Prescrição dietética Preparo, conservação e armazenamento Transporte Administração Controle clínico laboratorial Avaliação final Quando optar por sistema aberto Podendo incluir profissionais de outras categorias Com treinamento específico para atividade Evidenciando as ocorrências na execução dos procedimentos. @NUTRIAPROVADA 21 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Devendo formalizar um contrato por escrito. A EPBS que somente exerce atividades de preparação da NE, está dispensada de contar com a EMTN. A indicação da TNE deve ser precedida da avaliação nutricional do paciente RDC 503 A UH pode contratar os serviços de terceiros, devidamente licenciados, para a operacionalização total ou parcial da TNE O médico é responsável pela indicação médica da TNE São candidatos à TNE os pacientes que não satisfazem suas necessidades nutricionais com a alimentação convencional. Prescrição Médico prescriçãomédica Os profissionais não participantes da EMTN, que queiram atuar na prática de TNE, devem fazê-lo de acordo com as diretrizes traçadas pela EMTN Mas que possuam a função do trato intestinal parcial ou totalmente íntegra. Porém deve contar com uma UND sob a responsabilidade de um nutricionista. Condições específicas Indicação Que deve ser repetida, no máximo, a cada 10 dias. Nutricionista prescrição dietética @NUTRIAPROVADA 22 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com RDC 503 Exige a responsabilidade e a supervisão direta do nutricionista Devendo ser realizada, obrigatoriamente, na UH ou EPBS, de acordo com as recomendações das BPPNE. Considerando estado mórbido, estado nutricional e necessidades nutricionais e condições do TGI Deve contemplar o tipo e a quantidade dos nutrientes requeridos. A TNE deve atender a objetivos de curto e longo prazos O nutricionista é responsável pela supervisão da preparação da NE. A preparação da NE envolve: Prescrição Preparação Avaliação da prescrição dietética Manipulação Controle de qualidade Conservação Transporte da NE Interrupção ou redução da progressão das doenças, a cicatrização das feridas, a passagem para nutrição normal e a melhora do estado de desnutrição. Manutenção do estado nutricional normal e a reabilitação do paciente em termos de recuperação física e social. Condições específicas Em casos excepcionais a TNE pode substituir definitivamente a nutrição oral. Curto prazo Longo prazo @NUTRIAPROVADA 23 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Os insumos e recipientes adquiridos industrialmente devem ser registrados nos órgãos competentes e acompanhado do certificado de análise emitido pelo fabricante A NE deve atender às exigências das BPPNE A avaliação da prescrição dietética da NE quanto à sua adequação, concentração e compatibilidade físico- química de seus componentes e dosagem de administração, deve ser realizada pelo nutricionista Preparação Somente são válidas, para fins de avaliação microbiológica, as NE nas suas embalagens originais invioladas ou em suas correspondentes amostras. RDC 503 Antes do início da manipulação, compartilhada com o farmacêutico quando se fizer necessário. Qualquer alteração na prescrição dietética deve ser discutida com o nutricionista responsável Que se reportará ao médico sempre que envolver a prescrição médica. Qualquer alteração na prescrição dietética deve ser registrada e comunicada à EMTN. Conservação 2 - 8ºC por 72h após seu prazo de validade. De cada sessão de NE preparada deve ser reservado amostra e contraprovas Condições específicas Caso processo não validado @NUTRIAPROVADA 24 Após a manipulação, a NE deve ser rotulada e submetida à inspeção visual para garantir a ausência de partículas estranhas, bem como precipitações, separação de fases e alterações de cor não previstas. Devendo ainda ser verificada a clareza e a exatidão das informações do rótulo Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Deve orientar e treinar os funcionários que realizam o seu transporte. A via de administração da NE deve ser estabelecida pelo médico ou enfermeiro NE industrializada deve ser considerada as recomendações do fabricante. A NE é inviolável até o final de sua administração. RDC 503 NE não industrializada deve ser administrada imediatamente após sua manipulação. O transporte da NE deve obedecer a critérios estabelecidos nas normas de BPPNE O nutricionista é responsável pela manutenção da qualidade da NE O enfermeiro é o responsável pela conservação após o recebimento da NE e pela sua administração.Em casos excepcionais só pode ser feita após aprovação formal da EMTN. A utilização da sonda de administração da NE não é exclusiva Não podendo ser transferida para outro tipo de recipiente. medicamentos e outras soluções podem ser administradas. Conservação Transporte Administração Conforme protocolo estabelecido Condições específicas @NUTRIAPROVADA 25 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com O paciente submetido à TNE deve ser controlado quanto à eficácia do tratamento, efeitos adversos e alterações clínicas que possam indicar modificações da TNE. Controle Clínico e Laboratorial Deve ser realizado periodicamente e contemplar Ingressos de nutrientes Capacidade de atender às suas necessidades nutricionais por alimentação convencional; Presença de complicações que ponham o paciente em risco nutricional e ou de vida; Possibilidade de alcançar os objetivos propostos, conforme normas médicas e legais hematológicas e hemodinâmicas. RDC 503 Alterações antropométricass, bioquímicas, hematológicas e hemodinâmicas, assim como modificações em órgãos, sistemas e suas funções. Avaliação Final Tratamentos farmacológicos concomitantes Sinais de intolerância Antes da interrupção da TNE o paciente deve ser avaliado em relação à: Condições específicas @NUTRIAPROVADA 26 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com RDC 503Documentos, normativas e registros São de propriedade exclusiva da UH e ou EPBS, ficando à disposição da autoridade sanitária, quando solicitados. Devem ser realizadas com base nos Roteiros de Inspeção A UH e a EPBS estão sujeitas a inspeções sanitárias NECESSÁRIO (N) Os critérios para a avaliação do cumprimento dos itens dos Roteiros de Inspeção, baseiam-se no risco potencial inerente a cada item. IMPRESCINDÍVEL (I) RECOMENDÁVEL (R) INFORMATIVO (INF) Pode influir em grau crítico na qualidade e segurançada NE. Pode influir em grau menos crítico na qualidade e segurança da NE Pode influir em grau não crítico na qualidade e segurança da NE. Oferece subsídios para melhor interpretação dos demais itens, sem afetar a qualidade e a segurança da NE Critérios dos Item Não cumprimento Suspensão imediata da atividade afetada até o seu cumprimento integral. Deve ser estabelecido um prazo para adequação, de acordo com a complexidade das ações corretivas que se fizerem necessárias. O estabelecimento deve ser orientado com vistas à sua adequação. São passíveis de sanções, aplicadas pela Vigilância Sanitária competente, as infrações que derivam do não cumprimento dos itens qualificados como I e N. Inspeções @NUTRIAPROVADA 27 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com RDC 63 A EMTN deve ter um coordenador técnico-administrativo e um coordenador clínico Ambos membros integrantes da equipe e escolhidos pelos seus componentes Deve ser médico, atuar em TN e, preferencialmente, preencher um dos critérios: 1. ser especialista, em curso de pelo menos 360 horas, em área relacionada com a TN, com título reconhecido; e 2. possuir título de mestrado, doutorado ou livre docência em área relacionada com a TN. Deve preferencialmente, possuir título de especialista reconhecido em área relacionada com a TN. O coordenador clínico pode ocupar, concomitantemente, a coordenação técnico- administrativa, desde que consensuado pela equipe Atribuições da EMTN @NUTRIAPROVADA Coordenador técnico-administrativo Coordenador clínico Atribuições: I - assegurar condições para o cumprimento das atribuições gerais da equipe e dos profissionais da mesma, visando prioritariamente a qualidade e eficácia da TNE; II - representar a equipe em assuntos relacionados com as atividades da EMTN; III - promover e incentivar programas de educação continuada, para os profissionais envolvidos na TNE, devidamente registrado; IV - padronizar indicadores da qualidade para TNE para aplicação pela EMTN; V - gerenciar os aspectos técnicos e administrativos das atividades de TNE; e VI - analisar o custo e o benefício da TNE no âmbito hospitalar, ambulatorial e domiciliar. Atribuições: I - coordenar os protocolos de avaliação nutricional, indicação, prescrição e acompanhamento da TNE; II - zelar pelo cumprimento das diretrizes de qualidade estabelecidas nas BPPNE e BPANE; III - assegurar a atualização dos conhecimentos técnicos e científicos relacionados com a TNE e a sua aplicação; e IV - garantir que a qualidade dos procedimentos de TNE, prevaleçam sobre quaisquer outros aspectos. 28 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Criar mecanismos para o desenvolvimento das etapas de triagem e vigilância nutricional em regime hospitalar, ambulatorial e domiciliar. RDC 503 Atender às solicitações de avaliação do estado nutricional do paciente, indicando, acompanhando e modificando a TN, quando necessário. Atribuições gerais da EMTN Estabelecer diretrizes técnico-administrativas. Analisar o custo e o benefício no processo de decisão. Desenvolver, rever e atualizar regularmente as diretrizes e procedimentos. Estabelecer protocolos de avaliação nutricional, indicação, prescrição e acompanhamento. Identificar pacientes que necessitam de TN. Até a reabilitação nutricional Documentar todos os resultados do controle e da avaliação da TNE visando a garantia de sua qualidade. Assegurar condições adequadas visando obter benefícios e evitar riscos em todas etapas. Estabelecer auditorias periódicas. Indicação, manutenção e suspensão Capacitar os profissionais por meio de programas de educação continuada. @NUTRIAPROVADA 29 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Enfermeiro Garantir o registro claro e preciso de informações relacionadas à administração e à evolução do paciente. Receber a NE e assegurar a sua conservação até a completa administração. Adquirir, armazenar e distribuir, criteriosamente, a NE industrializada Quando estas atribuições não forem da responsabilidade do nutricionista. Médico Avaliar e assegurar a administração da NE, observando os princípios de assepsia, de acordo com as BPANE RDC 503 Avaliar a formulação quanto à compatibilidade físico-química droga- nutriente e nutriente-nutriente. Principais atribuições da EMTN Indicar e prescrever a TNE Farmacêutico Assegurar o acesso ao trato gastrointestinal para a TNE e estabelecer a melhor via, incluindo estomias de nutrição por via cirúrgica, laparoscópica e endoscópica. @NUTRIAPROVADA 30 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com RDC 503 Atribuições do nutricionista Realizar a avaliação do estado nutricional do paciente, com base em protocolo pré-estabelecido. Acompanhar a evolução nutricional do paciente Elaborar a prescrição dietética com base nas diretrizes estabelecidas na prescrição médica. Garantir o registro claro e preciso de todas as informações relacionadas à evolução nutricional do paciente. Orientar o paciente, a família ou o responsável legal, quanto à preparação e à utilização da NE após a alta hospitalar. Adequar a prescrição dietética, em consenso com o médico Com base na evolução nutricional e tolerância digestiva apresentadas pelo paciente. @NUTRIAPROVADA 31 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Utilizar técnicas pré-estabelecidas de preparação da NE que assegurem a manutenção das características organolépticas e a garantia microbiológica e bromatológica dentro de padrões recomendados na BPPNE Formular a NE estabelecendo a sua composição qualitativa e quantitativa, seu fracionamento segundo horários e formas de apresentação. Selecionar, adquirir, armazenar e distribuir, criteriosamente, os insumos necessários ao preparo da NE, bem como a NE industrializada. Qualificar fornecedores e assegurar que a entrega dos insumos e NE industrializada seja acompanhada do certificado de análise emitido pelo fabricante. RDC 503 Atribuições do nutricionista Participar de estudos para o desenvolvimento de novas formulações de NE @NUTRIAPROVADA 32 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Fazer o registro, que pode ser informatizado, onde conste, no mínimo: Número sequencial da manipulação Nome completo e registro do paciente Data e hora da manipulação da NE Assegurar a correta amostragem da NE preparada para análise microbiológica, segundo as BPPNE. RDC 503 Atribuições do nutricionista Prazo de validade da NE Identificação (nome e registro) do médico e do manipulador Número de doses manipuladas por prescrição Desenvolver e atualizar regularmente as diretrizes e procedimentos relativos aos aspectos operacionais da preparação da NE. Supervisionar e promover autoinspeção nas rotinas operacionais da preparação da NEParticipar, promover e registrar as atividades de treinamento operacional e de educação continuada. Assegurar que os rótulos da NE apresentem, de maneira clara e precisa, todos os dizeres exigidos. @NUTRIAPROVADA 33 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com É indispensável a efetiva inspeção durante todo o processo de preparação da NE Estrutura organizacional Toda UH ou EPBS deve ter organograma com estrutura organizacional e de pessoal Contar com pessoal qualificado e em número suficiente. Estabelecer as especificações para a aquisição de insumos, NE industrializada e materiais de embalagem e qualificar fornecedores para assegurar a qualidade dos mesmos; Avaliar a prescrição dietética; Supervisionar a manipulação da NE de acordo com a prescrição dietética e os procedimentos adequados, para que seja obtida a qualidade exigida; Aprovar os procedimentos relativos às operações de preparação e garantir a implementação dos mesmos; Garantir que a validação do processo e a calibração dos equipamentossejam executadas e registradas; Garantir que seja realizado treinamento dos funcionários, inicial , contínuo e adaptados conforme às necessidades; e Garantir que somente pessoas autorizadas e devidamente paramentadas entrem na sala de manipulação. O nutricionista é o responsável pela qualidade da NE que processa, conserva e transporta. RDC 503 Boas Práticas de Preparação de Nutrição Enteral (BPPNE) Garantir a qualidade @NUTRIAPROVADA 34 Deve possuir conhecimento científico e experiência prática na atividade Competências do Nutricionista Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com RDC 503 Boas Práticas de Preparação de Nutrição Enteral (BPPNE) O acesso de pessoas às áreas de manipulação deve ser restrito ao pessoal diretamente envolvido. Todos devem ser reportar aos seus superiores imediatos quaisquer condições que considerem prejudiciais à qualidade da NE. Os funcionários devem passar por exames e avaliações médicas admissionais e periódicas. Todos os funcionários devem ser orientados quanto às praticas de higiene pessoal. Visitantes e pessoas não treinadas não devem ter acesso. Saúde, higiene e conduta Quando necessário deve ser orientado e acompanhado por pessoal autorizado. Vestuário Os funcionários devem estar adequadamente paramentadosSapato fechado Avental ou macacão com manga compida Gorro ou touca Máscara A paramentação utilizada na sala de manipulação deve ser exclusiva e substituída a cada sessão de trabalho. @NUTRIAPROVADA 35 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com RDC 503 Área de armazenamento Sala de recebimento de prescrições e dispensação de NE; Sala de limpeza e sanitização de insumos; Vestiário; Sala de preparo de alimentos "in natura"; Sala de manipulação e envase de NE; Sanitários de funcionários (masculino e feminino); e DML (depósito de material de limpeza). Devem possuir os ambientes: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. @NUTRIAPROVADA No caso da existência de lactário, este pode ser compartilhado com a sala de manipulação e envase de NE, desde que Tenha sala separada para fogão, geladeira, microondas e freezer Boas Práticas de Preparação de Nutrição Enteral (BPPNE) Infraestrutura Tenha procedimentos escritos quanto a horários distintos de utilização Ambientes 1, 2, 3, 4, 7 e 8 podem ser compartilhados com outras unidades do hospital. Utilização exclusiva de sistema fechado dispensa a existência dos ambientes 3, 4, 5 e 6. Deve haver um programa de treinamento inicial e contínuo Com os respectivos registros para todos envolvido Treinamento Inclusive instruções de higiene, além de motivação para a manutenção dos padrões de qualidade Todos funcionários envolvidos devem conhecer os princípios das BPPNE. 36 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Características gerais Revestimentos devem ser resistentes aos agentes de limpeza e sanitização. Acabamentos que tornem as superfícies monolíticas Ralos de esgotos devem ser sifonados e com tampas escamoteadas. Os ambientes devem ser protegidos contra a entrada de aves, insetos, roedores e poeira. A temperatura e umidade relativa devem ser adequadas Todas as tubulações devem ser embutidas. Os sanitários não devem ter comunicação direta com a sala de manipulação e armazenamento. O ambiente deve ser organizado de forma a evitar contaminação. Salas de descanso e refeitório, quando existirem, devem ser separadas das demais áreas. A iluminação e a ventilação devem ser suficientes e adequadas. A água deve seguir os padrões de potabilidade e o reservatório protegido da entrada de insetos, microrganismos e animais. Adequar às operações desenvolvidas e assegurar a qualidade das preparações. A limpeza e sanitização devem seguir normas prevista em legislações Tetos rebaixados devem ser selados para evitar contaminação do espaço de cima. 37 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com RDC 503 Boas Práticas de Preparação de Nutrição Enteral (BPPNE) Infraestrutura @NUTRIAPROVADA Área de armazenamento Possuir área separada para estocagem de produtos reprovadas, recolhidas ou devolvidas Quando exigidas condições especiais de armazenamento no que diz respeito à temperatura e umidade, estas devem ser providenciadas Capacidade suficiente para armazenar insumos, materiais, embalagens e NE industrializda Sala de Limpeza e Sanitização de Insumos Dotado de passagem exclusiva (guichê) para a entrada de insumos e materiais, distinta daquela de saída de NE pronta. Deve ser próxima à sala de manipulação Dispor de bancada com pia e equipamentos para a limpeza Vestiário É obrigatória a provisão de recursos para a lavagem das mãos e torneira de contato não manual Depósito de Material de Limpeza - DML sala destinada exclusivamente à guarda de material de limpeza e sanitização dos ambientes da unidade 38 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com RDC 503 Sala de Manipulação e Envase de NE Sala de Preparo de Alimentos "In Natura" O cozimento deve ser realizado em ambiente específico e distinto daquele destinado à manipulação de NE. Possuir duas passagens distintas para entrada de insumos e saída de NE pronta. Boas Práticas de Preparação de Nutrição Enteral (BPPNE) Não havendo ambiente específico, a dispensação pode ser realizada na sala de recebimento da prescrição É vedada a existência de ralo no piso. A entrada para sala deve ser feita exclusivamente através do vestuário Possuir ponto de água potável para ser submetida ao processo de filtração Infraestrutura Deve dispor de uma bancada Sala de dispensação de NE @NUTRIAPROVADA 39 Deve ser uma sala segregada e destinada para este fim, livre de trânsito de materiais e ou pessoas estranhas ao setor Deve ter espaço e condições suficientes para as atividades de inspeção final e acondicionamento da NE para transporte Desde que apresente uma organização compatível com as atividades realizadas. Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com RDC 503 Na sala de MANIPULAÇÃO não é permitido fogão, micro-ondas, geladeira e freezer de qualquer tipo. Boas Práticas de Preparação de Nutrição Enteral (BPPNE) Os equipamentos devem ser validados e periodicamente verificados e calibrados. Equipamentos, utensílios e mobiliários Devem ser de material liso, impermeável, resistente e facilmente lavável. Após o término do trabalho de manipulação, os equipamentos e utensílios devem ser limpos e sanitizados, e realizado os registros desses procedimentos. Equipamentos devem ser submetidos à manutenção preventiva e corretiva. Programas e procedimentos operacionais de limpeza e sanitização devem estar disponíveis ao pessoal responsável e operacional. Utensílios e mobiliários em quantidade mínima e necessária na área de manipulação. A geladeira e o freezer podem ficar na área de DISPENSAÇÃO A calibração deve ser executada por pessoal capacitado. @NUTRIAPROVADA 40 Os equipamentos de lavagem e limpeza devem ser escolhidos e utilizados de forma que não constituam fontes de contaminação Deve haver registros das calibrações e verificações realizadas. As etiquetas com datas referentes à última e à próxima calibração devem estar afixadas no equipamento. Deve existir registros das manutenções realizadas. Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Os fornecedores devem atender os critérios de qualidade Histórico de fornecimento satisfatório Apresentar certificado de análise de cada lote Atendimento exato às especificações RDC 503 Compete ao nutricionista o estabelecimento de critérios e a supervisão do processo de aquisição. O recebimento deve ser realizado por pessoa treinada e com conhecimentos específicos sobre os materiais e fornecedores. Materiais Cada lote de insumo e NE industrializada deve ser acompanhado do respectivo certificadode análise. O consumo médio, O prazo de validade e A capacidade da área de estocagem nas condições exigidas. A quantidade adquirida dos materiais deve levar em consideração: Boas Práticas de Preparação de Nutrição Enteral (BPPNE) Qualquer divergência ou problema deve ser analisada pelo nutricionista e ou farmacêutico. Devem ser submetidos à inspeção de recebimento que deve ser documentada. Deve haver especificação técnica detalhada dos materiais. Possuir registro ou isenção de registro pelo MS @NUTRIAPROVADA 41 Se uma única remessa de material contiver lotes distintos, cada lote deve ser levado em consideração separadamente para inspeção e liberação. Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com RDC 503 Materiais Os materiais devem ser estocados em locais identificados, de modo a facilitar a sua localização. Boas Práticas de Preparação de Nutrição Enteral (BPPNE) Sob condições apropriadas, de modo a preservar a identidade e integridade e de forma ordenada. Os materiais de limpeza devem ser armazenados separadamente. Armazenamento Primeiro que entra, primeiro que sai. @NUTRIAPROVADA 42 Controle do processo de preparação A prescrição deve ser avaliada quanto à viabilidade e compatibilidade dos seus componentes, suas concentrações máximas, antes de sua manipulação. Deve existir um programa de controle ambiental e de funcionários para garantir a qualidade microbiológica da área de manipulação. A água utilizada no preparo da NE deve ser avaliada quanto às características microbiológicas, pelo menos uma vez por mês, ou por outro período, desde que estabelecida de comum acordo com a CCIH, mantendo- se os respectivos registros. Com base nos dados da prescrição, devem ser realizados e registrados os cálculos necessários para a manipulação da formulação (peso, parâmetros dos componentes). Deve ser validado e verificado sistematicamente o cumprimento das práticas de higiene pessoal Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com RDC 503 @NUTRIAPROVADA Embalagens devem ser higienizadas antes de entrar na sala de manipulação. Água potável e filtrada POPs de todas etapas O transporte dos materiais limpos e sanitizados da sala de limpeza e higienização para a sala de manipulação deve ser efetuado em: Nome do paciente Nº do leito Registro hospitalar Composição qualitativa e quantitativa de todos os componentes Volume total Velocidade de administração Via de acesso Data e hora da manipulação Prazo de validade Número sequencial de controle Condições de temperatura para conservação Nome e número no Conselho Profissional do respectivo responsável técnico pelo processo. Boas Práticas de Preparação de Nutrição Enteral (BPPNE) Controle do processo de preparação Manipulação recipientes fechados ou carrinhos ou através de câmara com dupla porta (pass-through). Antes, durante e após a manipulação da NE, o nutricionista deve conferir, cuidadosamente, a identificação do paciente e sua correspondência com a formulação prescrita. Rotulagem e embalagem As informações de composição da NE pode ser substituída pela denominação padronizada, desde que codificada em procedimento escrito Devem existir POPs para embalagens e rotulagem Informações do rótulo 43 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com RDC 503 Conservação 2 - 8ºC @NUTRIAPROVADA NE industrializada segir recomendação de fabricante Controle de qualidade Controle do processo de preparação Boas Práticas de Preparação de Nutrição Enteral (BPPNE) Quando transportada manter temperatura por no máximo 2 horas. Conservação e transporte Geladeira exclusiva 44 Condições diferentes podem ser aceitas desde que comprovadamente validadas, de forma a garantir a qualidade Garantia da qualidade Deve possuir um Sistema de Garantia da Qualidade (SGQ) que incorpore as BPPNE e um efetivo controle de qualidade totalmente documentado e avaliado através de auditorias da qualidade. Deve avaliar todos os aspectos relativos aos insumos, materiais de embalagem, NE, procedimentos de limpeza, higiene e sanitização, conservação e transporte da NE Controles da NE Inspeção visual Exatidão das informações no rótulo Avaliação microbiológica Limites microbiológicos Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com 1. microorganismos aeróbicos mesófilos - menor que 103 UFC/g antes da administração, 2. Bacillus cereus - menor que 103 UFC/g; 3. Coliformes - menor que 3 UFC/g; 4. Escherichia coli - menor que 3 UFC/g; 5. Listeria monocytogenes - ausente; 6. Salmonella s - ausente; 7. Sthaphylococcus aureus - menor que 3UFC/g; 8. Yersinia enterocolitica - ausente; e 9. Clostridium perfrigens - menor que 103 UFC/g. Documentação Inspeções Baseado na avaliação da estabilidade da composição e qualidade microbiológica e ou através de testes de estabilidade Referente ao padrão de qualidade devem ser feitas por escrito e analisada pela EMTN A EMTN deve prestar esclarecimentos por escrito ao reclamante após investigação. Auditorias internas devem ser realizadas periodicamente As UH e EPBS devem proceder auto inspeções a cada 6 meses, tendo como base o Roteiro de Inspeção que deve ser encaminhado, devidamente preenchido, à autoridade sanitária local. RDC 503 @NUTRIAPROVADA Controle do processo de preparação Boas Práticas de Preparação de Nutrição Enteral (BPPNE) Controle de qualidade Limites microbiológicos Prazo de validade Reclamações Prazo de validade deve está no rótulo A documentação referente a garantia da qualidade da NE deve ser arquivada por 5 anos. 45 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Terapia Nutricional Parenteral (TNP) Conjunto de procedimentosterapêuticos empregados para manutenção ou recuperação do estado nutricional (EN) por meio de nutrição parenteral. A necessidade da TNP suplementar deve ser bem avaliada Utilizada em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar. Visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas. Consiste em uma solução ou emulsão estéril e apirogênica de nutrientes, acondicionada em recipiente de vidro ou plástico, destinada à administração intravenosa. Quanto maior o risco nutricional ou o grau de hipercatabolismo mais precoce deve ser a indicação Risco de efeito adverso da má indicação Nutrição parenteral Tempo para inicio da TNP @NUTRIAPROVADA 46 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Exames a serem realizados antes do inicio da TNP e para monitoramento Interrupção abrupta não deve ser realizada Desmame de forma progressiva O que determina o desmame é a restauração da função do TGI Administração deve ser de forma progressiva A oferta planejada deve ser atingida nas primeiras 72h, após início Só pensar na possibilidade de desmame quando tolerar TNE ou via oral TNP Ureia, creatinina, sódio, potássio, cálcio, fósforo, magnésio, AST, ALT, gama- GT, bilirrubina, pré-albumina, colesterol total e frações, triglicerídeos, tempo de protombina e INR. Avaliação nutricional e cálculos das necessidades nutricionais Iniciar com 1/3 do planejado nas primeiras 24h Inicio da TNP Exames laboratoriais Evitar complicações metabólicas e intolerância Evoluir para 2/3 no 2º dia Oferta total no 3º dia Finalizar TNP Risco de hipoglicemia e descompesação metabólica @NUTRIAPROVADA 47 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com TNP Manter abaixo de 180mg/dL Reavaliar frequentemente a possibilidade Controle glicêmico Monitoramento Controle diário de eletrólitos Exames bioquímicos semanais (pág. anterior) Reavaliação da oferta nutricional Quando TNP for complementar realizar ajustes nutricionais conforme adequação nutricional Controle está relacionado a redução de infecção, tempo de internação e mortalidade Avaliação diária de peso, albumina e ou pré- albumina semanal Quandonecessário usar insulina endovenosa Acompanhar a oferta nutricional recebida Controle Metabólico Avaliação nutricional Indicação de TNE ou oral @NUTRIAPROVADA 48 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com A NP é indicada na maioria das vezes na impossibilidade de utilização do TGI Também é condição para indicação Síndrome do intestino curto Vômitos persistentes Obstrução intestinal Doenças inflamatórias intestinais Grande queimado Pré-operatório Câncer TNE insuficiente ou má absorção Não controlado TNP Situações de déficit energético- proteico com uso exclusivo da via enteral. Indicações Fístulas digestivas de alto débito Não deve ser utilizada como rotina em pacientes terminais Principais indicações Quando não tolerar TNE Sem indicação imediata de cirurgia Necessidades não supridas por via enteral Grande perda de água, nutrientes e eletrólitos Enteral insuficiente ou inviável Desnutrido grave e impossibilidade de TNE. Indicado TNP por 7 a 10 dias (cirurgia de grande porte) Íleo paralítico Previsão para retorno do funcionamento em até 5 dias Pancreatite grave Em caso de intolerância a TNE @NUTRIAPROVADA 49 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Pacientes hemodinamicamente instáveis Quando o risco de NP é julgado excessivo para o potencial benefício Quando paciente consegue atingir suas necessidades nutricionais pela via oral ou enteral Para prolongar a vida de pacientes terminais Edema agudo de pulmão Anúria sem diálise Indicada para curto período (7 a 10 dias)Indicada para longo período (>14 dias) Osmolaridade deve ser < 900mOsm/L Não permite soluções hiperosmolares Administrada por um vaso de menor calibre na mão ou no braço TNP Contraindicações Periférica Via de acesso Central Um acesso deve ser uso exclusivo para infusão da nutrição parenteral Possibilita a administração de todos os nutrientes Permite soluções hiperosmolares Na impossibilidade de acesso central ou como nutrição complementar Administrada por um vaso de grande calibre (subclávia ou jugular interna) Chega direto ao coração Evita flebite Acesso femoral = risco maior de complicação infecciosa Menor risco infeccioso e maior mobilidade do paciente Cateteres multilumens podem ser utilizados, porém maior risco de infecção @NUTRIAPROVADA 50 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Possibilidade de individualização da fórmula Macro e micronutrientes juntos na mesma fórmula Pacientes em NP de longo prazo a taxa de infusão deve ser reduzida para 10 a 12h Para os pacientes em estado crítico e hospitalizados utiliza-se uma taxa de infusão de 24 horas. Formulação pronta para uso Macronutrientes e eletrólitos separados por compartimento Misturar antes da infusão TNP Administração Tempo de administração não deve ultrapassar em temperatura ambiente 24h com lipídeos 72h com glicose e aminoácido Validade menor (48h na refrigeração) Necessita de refrigeração Ausência do laudo de análise em tempo hábil Infusão contínua Melhora a qualidade de vida. Infusão cíclica Apresentação Formulação individual e manipulada Bolsa bi ou tricompartimentada Não contêm vitaminas e oligoelementos devido a instabilidade da fórmula Administrar separadamente Vantagens: Validade longa Segura (laudo de análise) Não necessita de refrigeração Preparada manualmente por farmacêutico de acordo com prescrição médica Vantagens: Desvantagens: Desvantagens: Difícil individualização da fórmula em condições especiais @NUTRIAPROVADA 51 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Emulsão lipídica misturada com outros nutrientes em um único compartimento Está relacionada com maiores complicações mecânicas e infecciosas relacionada ao cateter. Desvantagens: Contraindicações: Impede deficiência de ácidos graxos essenciais(AGE) Facilita infusão (menor risco de contaminação) Menor osmolaridade Menor estabilidade Menor compatibilidade dos lipídeos com outros componentes Alternativa para pacientes com intolerância ou problemas na utilização de lipídeos. Intolerância à glicose Deficiência de AGE Necessidade de utilização da vai central Mistura de glicose e aminoácidos. Não inclui lipídeos. Apresentações comerciais Sistema lipídico (3 em 1) Sistema glicídico (2 em 1) Lipídeos são infundidos separadamente Vantagens: Dislipidemia, pancreatite aguda, insuficiência hepática. Desvantagens: @NUTRIAPROVADA TNP 52 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Fornece 3,4kcal/g Solução Parenteral Poupador de nitrogênio Sistema nervoso central Quantidade mínima requerida 100g/dia (Krause) 200g/dia (cuppari) Hemácias No máximo 7g/kg/dia para minimizar complicações Fornece 4kcal/g Concentrações variam de 5 a 70% Máxima concentração de glicose a ser administrada 10% via periférica 35% via central Existem fórmulas especializadas Renal (aa essenciais) Hepatopata (aa ramificados) Carboidratos Glicose monoidratada Metabolismo energéticoNutriente essencial Cortex renal A administração excessiva pode levar à hiperglicemia, a anomalias hepáticas ou à maior necessidade de terapia ventilatória. Proteínas Aminoácidos cristalinos essenciais e não essenciais Normalmente sem glutamina, cisteína, taurina e aspartato Comprometem estabilidade da formula Osmolaridade 900mOsm/L Concentrações variam de 6,5 a 15% Recomendação Kcal não proteica 120-150:1 - saudável 200-220:1 - insuficiência renal 80-90:1 - grave e hipercatabólico @NUTRIAPROVADA 53 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com VALOR CALÓRICO Solução Parenteral Fornece energia e ácidos graxos essenciais Osmolaridade 273mOsm/LEmulsões lipídicas Normalmente é utilizado 1g/kg/dia Solução a 10% Solução a 20% 2 Kcal/ml TAXA DE INFUSÃO Evitar sobrecarga do sistema reticuloendotelial Difere da nutrição oral e enteral Infusão superior a 2g/kg/dia não é recomendada Evita sobrecarga de gordura (hepatomegala, icterícia e plaquetopenia) Tipos de emulsões lipídicas (EL) São isotônicas e podem ser administrada em veia periférica sem causar flebite Lipídio de 2ª geração EL a 10% (TCL/TCM): soja (50%) e coco (50%) Lipídio de 1ª geração EL a 10% (TCL): soja (100%) EL a 20% (TCL): soja (100%) EL a 20% (TCL): oliva (20%) e soja (80%) Lipídio de 3ª geração EL a 20% (TCL/TCM): soja (40%), coco (40%) e oliva (20%) Lipídio de 4ª geração EL a 20% (TCL/TCM): soja (30%), coco (30%), oliva (25%) e peixe (15%) EL com TCM e TCL pode diminuir a incidência de alterações nas enzimas hepáticas Composta por água, triglicerídeos, emulsificante e glicerol Recomendação de lipídio da dieta não deve ultrapassar 2,5g/kg/dia, para minimizar o risco de complicações metabólicas Em paciente grave o máximo recomendado via endovenosa é 1g/kg/dia EMULSÃO 1,1 Kcal/ml 100ml/h 50ml/h @NUTRIAPROVADA 54 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Solução Parenteral Os pacientes que recebem NP como única fonte de nutrição devem receber micronutrientes diariamente Micronutrientes O ferro normalmente não faz parte das infusões parenterais Infusão feita de forma separada quando necessário Alguns multivitamínicos não contêm vitamina K Medicações Fluidos É possível incluir na NP, porém não deve acontecer com frequência. Drogas mais usadas: insulina, heparina e albumina Necessidades hídricas devem ser calculadas de forma individualizada Atenção a condições que demandam restrição hídrica Evitar deficiências nutricionais Não é compatível com lipídeos e pode promover o crescimento bacteriano. Deve ser acrescida quando necessário Levar em consideração algumas condições clínicas que aumentam as necessidades nutricionais IMPORTANTE: a droga deve ser compatível com os componentes da solução. Indivíduos adultos: 1ml/kcal consumida ou 30-35ml/kg/dia@NUTRIAPROVADA 55 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Complicações da TNP Infecciosas Pneumotórax Flebite Hemotórax Trombose venosa Embolia gasosa Fístula arteriovenosa Hidrotórax Mal posicionamento do cateter Lesão do ducto torácico Mecânicas Relacionadas a implantação e manutenção das vias de acesso São relacionadas às soluções ou emulsões e ao cateter. Se for utilizado cateter multilúmen, um deve ser reservado exclusivamente para nutrição parenteral. Cateter venoso central (CVC) com múltiplos lúmens podem estar associados ao aumento da taxa de infecção comparado com CVC de único lúmen. Não utilização do TGI Higiene inadequada Duração da cateterização Gravidade da doença Microrganismos comuns: Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis, Serratia marcescens, Escherichia coli, Klebsiella penumonia, Candidas albicans.Profissional capacitado, adesão de protocoloe manutenção do acesso minimizam o risco. Fatores associados com infecção da corrente sanguínea @NUTRIAPROVADA 56 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Complicações da TNPMetabólicas Avaliação clínica, nutricional e bioquímica detalhada Correção das desordens eletrolíticas Avaliação das necessidades nutricionais, hídrica, correção de eletrólitos antes do início da TNP Prescrição cuidadosa baseada na capacidade metabólica do paciente Manutenção da glicemia entre 140 a 189mg/dL -Resistência à insulina (paciente grave) -Excesso de carboidratos -RARAMENTE por deficiência de cromo Podem acontecer em curto período e demandam acompanhamento diário Associada ao aumento do risco de complicações e óbito Complicação mais frequente Taxa de infusão não ultrapassar 3 a 5mg/kg/min Utilizar substratos mistos nas formulações Iniciar nutrição parenteral com 50% das necessidades nutricionais nas primeiras 24h (150 a 200g de glicose) Medidas de prevenção Hiperglicemia Causas Manejo Insulinoterapia @NUTRIAPROVADA 57Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Causas Hipertrigliceridemia Distúrbio no balanço acidobásico Quando necessário correção eletrolítica dosar cloro e bicarbonato sérico Complicações da TNP Controle adequado da oferta de carboidratos é importante Principalmente no desmame do pct em ventilação mecânica No desmame diminuição gradual da velocidade de infusão Infusão de solução glicosada a 10% durante pelo menos 8h -Interrupção abrupta da TNP -Concentração elevada de insulina circulante Níveis de triglicerídeos devem ser mantidos abaixo de 400mg/dL Taxa de infusão adequada da EL (0,8 - 1,2g/kg/dia) Triglicerídeos >1000mg/dL - terapia de fármaco está indicada Para saber a forma de adicionar o cátion (cloreto ou acetato) Nunca usar bicarbonato de sódio na NP Risco de precipitação com cálcio e liberação de microbolhas de co2 Hipoglicemia Manejo Metabólicas @NUTRIAPROVADA 58 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Disfunção hepática Metabólicas Oferta contínua de carboidrato e hiperinsulinemia leva a esteatose Administração cíclica minimiza Controlar infusão de carboidratos e lipídeos Associar TNE/oral quando disponível Associar w3 a emulsão lipídica Evitar superalimentação Abrupta provisão de alimentos para pct em período de inaniçao Rápido influxo de eletrólitos para o meio intracelular com queda nos níveis séricos destes eletrólitos Dosagem diária de eletrólitos Reconhecer paciente em risco Correção das alterações eletrolíticas antes da terapia nutricional Iniciar com 20 - 30% das necessidades nutricionais e aumentar progressivamente HipofosfatemiaHipomagnesemia Complicações da TNPTodo pct em TNP após 6semanas apresnta elevaçãodas enzimas hepáticas Manter via enteral/oral ativa mesmo que em pequena quantidade Síndrome da realimentação Pct em NP exclusiva perde estimulação biliar (colestase) Manejo Prevenção e tratamento Hipocalemia Arritmia, confusão mental, insufuciência cardíaca, convulsão, parestesia Diarreia, convulsão, irritabilidade, arritmia Íleo paralítico, insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência respiratória @NUTRIAPROVADA 59 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com PROTEÍNA GLICOSE MONOHIDRATADA LIPÍDEO VALOR CALÓRICO Cálculos de TNPEmbora não prescreva a NP, o nutricionista participa das etapas de indicação, prescrição, controle clínico/laboratorial e da avaliação final. Solução a 10% Solução a 20% Cálculo de macronutrientes em TNP Atenção aos valores calóricos que diferem do usualmente utilizado em nutrição oral e enteral. NUTRIENTES 4 Kcal/g 3,4 Kcal/g 2 Kcal/ml ou 10kcal/g 1,1 Kcal/ml ou 11kcal/g O primeiro passo para compreender esses cálculos começa aqui: Essa tabela é a base para responder as questões de NP Estabelecer as necessidades nutricionais De acordo com as recomendações e necessidades de cada caso ou patologia Praticando Resposta: Paciente com 60kg sofreu um trauma e está internado em UTI apresentando obstrução no TGI, o que impossibilita alimentação via enteral. Prescreva a NP para este paciente? 1º Estabelecer necessidade energéticas 25kcal x 60kg = 1.500kcal/dia; 1,2g/kg ptn, 1g/kg lip, 3g/kg gli. 2ª Cálculo de macronutrientes (sempre começar por aminoácidos) Aminoácidos - 1,2g x 60kg =72g 72 x 4 = 288kcal Solução a 10% 100ml---------10g aa x------------72g = 720ml (vol. de aa da dieta) Lipídios - 1g x 60 = 60g 60 x 10kcal = 600kcal Solução a 20% 100ml-------20g lipídios x-----------60g = 300ml (vol. de lipídios) (utilizo 10kcal se x por g ou 2kcal se x pelo volume) Carboidrato - (completar as kcal) 612kcal/3,4kcal = 180g de glicose Solução a 50% 100ml--------50g x------------180g = 360ml(vol. de glicose) @NUTRIAPROVADA 60 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Volume total e Velocidade de infusão 1- Volume total Aminoácidos - 720ml Lipídios - 300ml Carboidrato - 360ml Água - 420ml 720ml + 300ml + 360ml + 420ml = 1.800ml total Praticando Cálculos de TNP 1º Quantidade total de proteína da dieta Proteína = 72g 2º Gramas de nitrogênio (6,25g de proteína =1gN) 72g/6,25 = 11,52gN 3º Calorias não proteicas (proteína + lipídios) Lipídios: 600kcal Carboidratos: 612kcal 600kcal + 612kcal = 1.212kcal não proteica. 4º Razão kcal não proteica/g N 1.212kcal/11,52 = 105,2:1 Necessidade hídrica = 1ml por kcal ou 30 a 35ml por kg 1.800ml - 1380ml(dieta) = 420ml adicional Praticando Resposta: Qual volume da NP será fornecido para este paciente? Sabendo que a dieta será infundida por 24 horas. Calcule o volume total e a velocidade de infusão da dieta. 2- Velocidade de infusão 1.800ml/24horas = 75ml/hora Velocidade de infusão = Volume total/tempo de infusão Resposta: Qual a relação kcal não proteica por g de nitrogênio da fórmula? Relação de calorias não proteicas/g nitrogênio 30ml x 60kg= 1.800ml Praticando Resposta: Qual necessidade hídrica deste paciente? Será necessário água adicional? Água Gotas por minutos = Velocidade de infusão x 20/60 1ml = 20gotas 1 hora = 60 minutos Gotejamento Praticando Resposta: Sabendo que a velocidade de infusão é de 75ml/h, calcule o gotejamento. 75ml x 20ml/60min= 25 gotas/min @NUTRIAPROVADA 61 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Fixa os requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Parenteral (TNP). A complexidade da TNP exige o comprometimento e a capacitação de uma equipe multiprofissional. Médico Nutricionista Enfermeiro FarmacêuticoGrupo formal e obrigatoriamente constituído de, pelo menos, um profissional de cada categoria As UH e as EPBS que queiram habilitar-se à prática da TNP devem contar com: Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN) EPBS que somente exercer a atividade de preparação da NP ficadispensada de contar com a EMTN. Portaria 272 Muitos aspectos semelhantes a RDC 63 Garante eficácia e segurança para os pacientes Todas as etapas devem atender a procedimentos escritos específicos e serem devidamente registradas. A TNP deve atender OBRIGATORIAMENTE as etapas: Indicação e prescrição médica Preparação: avaliação farmacêutica, manipulação, controle de qualidade, conservação e transporte Administração Controle clínico laboratorial Avaliação final Evidenciando as ocorrências na execução dos procedimentos. Farmácia com licença sanitária Com treinamento específico para atividade @NUTRIAPROVADA 62 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Portaria 272 Devendo formalizar um contrato por escrito. A UH pode contratar os serviços de terceiros, devidamente licenciados, para a operacionalização total ou parcial da TNP Os médicos não participantes da EMTN que queiram indicar, prescrever e acompanhar pacientes submetidos à TNP devem fazê-lo em consenso com EMTN Pela complexidade dos procedimentos envolvidos na TNP, existe a possibilidade de ocorrerem complicações e riscos em todas as etapas da sua implementação. A equipe de TN deve estar habilitada para evitar tais ocorrência. Condições específicas Indicação A indicação da TNP deve ser precedida da avaliação nutricional do paciente O médico é responsável pela indicação médica da TNP São candidatos à TNP os pacientes que não satisfazem suas necessidades nutricionais pela via digestiva Considerando-se também seu estado clínico e qualidade de vida. Prescrição Médico é responsável pela prescrição da TNP Deve contemplar o tipo e a quantidade dos nutrientes requeridos pelo paciente. De acordo com seu estado mórbido, estado nutricional e requerimentos nutricionais. @NUTRIAPROVADA 63 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Avaliação farmacêutica da prescrição Manipulação Controle de qualidade Conservação Transporte da NP A avaliação da prescrição da NP quanto à sua adequação, concentração e compatibilidade físico- química de seus componentes e dosagem de administração, deve ser realizada pelo farmacêutico Qualquer alteração na prescrição, que se fizer necessária, em função da avaliação farmacêutica, deveser discutida com o médico da equipe que é o responsável por sua alteração formal. Conservação 2 - 8ºC por 7 dias após seu prazo de validade. Portaria 272 Condições específicas Preparação O farmacêutico é responsável pela preparação da NP. Exige a responsabilidade e a supervisão direta do farmacêutico Devendo ser realizada, obrigatoriamente, na UH ou EPBS, de acordo com as recomendações das BPPNP. A preparação da NP envolve: Os insumos e recipientes adquiridos industrialmente devem ser registrados nos órgãos competentes e acompanhado do certificado de análise emitido pelo fabricante. A NP deve atender às exigências das boas práticas de preparação da NP(BPPNP) Antes do início da manipulação. De cada NP preparada deve ser reservadas amostras e contraprovas Somente são válidas, para fins de avaliação microbiológica, as NP nas suas embalagens originais invioladas ou em suas correspondentes amostras. @NUTRIAPROVADA 64 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Portaria 272 O enfermeiro é o responsável pela administração. Condições específicas Conservação Transporte Administração Imediatamente após o preparo e durante todo e qualquer transporte a NP deve ser mantida sob refrigeração(2ºC a 8ºC), exceto nos casos de administração imediata. Obedecer a critérios estabelecidos nas normas de BPPNP O farmacêutico é responsável pela manutenção da qualidade da NP até a sua entrega ao profissionalresponsável pela administração Deve orientar e treinar os funcionários que realizam o seu transporte. A NP é inviolável até o final de sua administração. Não podendo ser transferida para outro tipo de recipiente. A utilização do acesso da NP é exclusiva A necessidade excepcional da sua utilização para administração de qualquer outra solução injetável, só pode ser feita após aprovação formal da EMTN O acesso venoso para infusão da NP deve ser estabelecido sob supervisão médica ou de enfermeiro, por meio de técnica padronizada e conforme protocolo previamente estabelecido @NUTRIAPROVADA 65 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Portaria 272 Condições específicas Controle clínico Avaliação final Deve ser realizado periodicamente e contemplar Ingressos de nutrientes Alterações antropométricass, bioquímicas, hematológicas e hemodinâmicas, assim como modificações em órgãos, sistemas e suas funções. Tratamentos farmacológicos concomitantes Sinais de intolerância O paciente submetido à TNE deve ser controlado quanto à eficácia do tratamento, efeitos adversos e alterações clínicas que possam influir na qualidade da TNP Capacidade de atender às suas necessidades nutricionais por alimentação convencional; Presença de complicações que ponham o paciente em risco nutricional e ou de vida; Possibilidade de alcançar os objetivos propostos, conforme normas médicas e legais hematológicas e hemodinâmicas. Antes da interrupção/suspensão da TNP o paciente deve ser avaliado em relação à: @NUTRIAPROVADA 66 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Portaria 272Documentos,normativas e registros Inspeções Os documentos normativos e os requisitos inerentes à TNP são de propriedade exclusiva da UH e/ou EPBS, cabendo à fiscalização a sua avaliação (in loco), durante a inspeção sanitária. NECESSÁRIO (N) IMPRESCINDÍVEL (I) RECOMENDÁVEL (R) INFORMATIVO (INF) Pode influir em grau crítico na qualidade e segurança da NE. Pode influir em grau menos crítico na qualidade e segurança da NE Pode influir em grau não crítico na qualidade e segurança da NE. Oferece subsídios para melhor interpretação dos demais itens, sem afetar a qualidade e a segurança da NE Critérios dos Item Não cumprimento Suspensão imediata da atividade afetada até o seu cumprimento integral. Deve ser estabelecido um prazo para adequação, de acordo com a complexidade das ações corretivas que se fizerem necessárias. O estabelecimento deve ser orientado com vistas à sua adequação. A UH e a EPBS estão sujeitas a inspeções sanitárias Devem ser realizadas com base nos Roteiros de Inspeção São passíveis de sanções, aplicadas pela Vigilância Sanitária competente, as infrações que derivam do não cumprimento dos itens qualificados como I e N. Os critérios para a avaliação do cumprimento dos itens dos Roteiros de Inspeção, baseiam-se no risco potencial inerente a cada item. @NUTRIAPROVADA 67 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Criar mecanismos para o desenvolvimento das etapas de triagem e vigilância nutricional em regime hospitalar, ambulatorial e domiciliar. Atender às solicitações de avaliação do estado nutricional do paciente, indicando, acompanhando e modificando a TN, quando necessário. Estabelecer diretrizes técnico-administrativas. Analisar o custo e o benefício no processo de decisão. Desenvolver, rever e atualizar regularmente as diretrizes e procedimentos. Estabelecer protocolos de avaliação nutricional, indicação, prescrição e acompanhamento. Atribuições gerais da EMTN Identificar pacientes que necessitam de TN. Portaria 272 Até a reabilitação nutricional Documentar todos os resultados do controle e da avaliação da TNE visando a garantia de sua qualidade. Assegurar condições adequadas visando obter benefícios e evitar riscos em todas etapas. Estabelecer auditorias periódicas. Indicação, manutenção e suspensão Capacitar os profissionais por meio de programas de educação continuada. @NUTRIAPROVADA 68 Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com Portaria 272 Médico Indicar e prescrever a TNP Estabelecer
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