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TNE e TNP
Concursos e Residências
Mapas Mentais
@nutriaprovada
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
Apresentação
Este material que você acaba de adquirir foi feito com muito
carinho e dedicação, e baseado nas principais referências da área. 
Trago o conteúdo de forma objetiva em formato de mapas mentais
que ajudam a aumentar a compreensão e a aprendizagem,
possibilitando uma redução significativa do tempo de revisão, além
de facilitar a memorização e fixação do conteúdo por ser colorido,
organizado e possuir imagens.
Por fim, espero contribuir e facilitar sua aprendizagem na
preparação para concursos e residências.
Thaise Andrade @nutriaprovada
E-mail: nutriaprovada.oficial@gmail.com
AVISO! O conteúdo deste material destina-se exclusivamente a exibição
privada. Qualquer forma de reprodução, comercialização e distribuição deste
conteúdo é expressamente proibida e o transgressor responderá civil e
criminalmente na forma da lei. A violação de direitos é crime previsto no
art.184 do código penal brasileiro (pena de 3 meses a 4 anos de reclusão e
multa).
Para evitar tal prática, os arquivos enviados estão compatibilizados com
programa que identifica compartilhamento ilícito. 
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
Terapia nutricional enteral
Conceito e benefícios 3 
Indicações 4
Contraindicações 5
Vias de acesso 7 
Métodos de administração 9 
Características das fórmulas 9
Classificação 12
Dieta artesanal 13
Dieta industrializada 13
Apresentação das fórmulas 13
Complicações 14
TNE precoce 17
Cálculos de TNE 18
RDC nº 503 de 27 de maio de 2021 21
Terapia nutricional parenteral
Conceito 46
Inicio e final da TNP 46
Monitoramento 48 
Indicações 49
Contraindicações 50
Vias de acesso 50
Administração 51
Apresentação das fórmulas 52
Características das fórmulas 53
Complicações 56
Cálculos de TNP 60
Portaria nº 272 de 8 de abril de 1998 62
Sumário
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
Terapia Nutricional
Enteral (TNE)Conjunto de procedimentosterapêuticos empregados paramanutenção ou recuperação do
estado nutricional (EN) por meio
de nutrição enteral (NE).
Alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes,
na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada,
especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via
oral, industrializado ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para
substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes
desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em
regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou
manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas. 
Nutrição Enteral Benefícios 
Preservação da integridade
da mucosa intestinal.
Presença de nutrientes
no intestino
Manutenção da
competência
imunológica
Menor custo comparada
a parenteral
Evita translocação
bacteriana
Menor incidência
de complicações 
Previne atrofia
intestinal
Atenua a resposta
inflamatória
@NUTRIAPROVADA
03
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
TNE
Indicação
Ingestão oral insuficiente 
(<2/3 a 3/4 das necessidades)
Risco de
desnutrição
Anorexia, câncer
Fístula digestiva
Síndrome do intestino curto
Má absorção, alergia alimentar
Obstrução intestinal crônica
Íleo paralítico (considerado mais contraindicação)
Anormalidades metabólicas do intestino
Queimadura, infecção grave, trauma extenso
Pacientes críticos, hipermetabólicos
Ingestão alimentar < 60% das necessidades
Pacientes gravemente desnutridos em pré-operatório de cirurgia de médio
e grande porte
Pancreatite, enterite por quimioterapia e radioterapia
Lesão do sistema nervoso central, depressão, anorexia
Deglutição comprometida de causa
muscular/neurológica
Trauma muscular, cirurgia ortopédica
Lesão de face e mandíbula 
Câ de boca, hipofaringe - cirurgia de
esôfago
Quando não conseguir
atingir 60% das
necessidades com TNE
considerar o uso de TNP
TGI total ou
parcialmente
funcionante
Não iniciar se não
houver previsão de
manter por 5 a 7 dias
Previsão de jejum superior
a 3 dias em críticos
constitui indicação de TNE
PRINCIPAIS
INDICAÇÕES
No objetivo de
suplementar a NE
@NUTRIAPROVADA
Ingestão oral < 60% das 
 necessidades.
04
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
TNE
Contraindicações
São geralmente relativas ou
temporárias e não definitivamente
absolutas.
Disfunção do TGI ou
condições que requerem
repouso do TGI.
Refluxo gastroesofágico
intenso
Instabilidade
hemodinâmica
Vômitos e
diarreia grave
Hemorragia no
TGI grave
Expectativa de utilizar TNE por período
inferior a 5 a 7 dias em desnutridos ou 7
a 9 dias em bem nutridos
Projeto diretrizes
> 3-4 semanas
Projeto diretrizes
até 3-4 semanas
Vias de acesso
Obstrução
intestinal
Doença
terminal
Íleo paralítico
Fístula de alto
débito (>500ml)
Pancreatite e
enterites grave
 NE de curta duração 
(até 6 semanas) - DAN
 Nasoenteral Ostomia
 NE de longa duração 
(> 6 semanas) - DAN
Critérios para determinar
posicionamento da sonda
Gastroparesia
Risco de broncoaspiração
Velocidade de esvaziamento gástrico
Uso de inibidores de motilidade
@NUTRIAPROVADA
05
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
TNE Localizaçãoduodenal e jejunal
Localização
gástrica
SIM
NE > 6 ou 3-4
semanas
NE < 6 ou 3-4
semanas
Risco de aspiração Risco de aspiração
SIM SIMNÃO NÃO
Gástrica Pós-pilórica
Nasoenteral Ostomia
GastrostomiaJejunostomia
Requer dieta normo e hipoosmolar
Desalojamento acidental, podendo
causar refluxo gástrico
Risco de aspiração quando
 motilidade gástrica alteradaou em
alimentados à noite
Boa tolerância a fórmulas
Fácil posicionamento da sonda
Tolera maiores volumes e
osmolaridade
Permite progressão mais rápida
da dieta
Menor risco de aspiração
Menor risco de saída acidental da
sonda
Permite NE quando alimentação
gástrica for inconveniente e
inoportuna
Vias de acesso
Maior risco de aspiração
Tosse, náuseas ou vômitos
favorecem a saída acidental da
sonda
Paciente em ventilação artificial e/ou
escala de coma glasgow abaixo de 12
evitar posicionamento gástrico.
Relaxamento do EEI favorece o
refluxo e aspiração pulmonar.
 Vantagens
Desvantagens
 Vantagens
Desvantagens
TGI funcionante
@NUTRIAPROVADA
06
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
TNE
Sistema
fechado 24-48h
(fabricante)
Sistema
aberto 4h
Tempo de
suspensão 
Infusão com seringa de 100-
350ml de dieta no estômago a
cada 2 a 6 horas.
 Bolus ou
bolo 
Gravitacional
Precedida e seguida de
irrigação da sonda com
20-30ml de água potável.
Resíduos gástricos
devem ser verificados 
Deve iniciar com 100ml e
aumentado a cada 24-48h
até atingir as necessidades
nutricionais totais.
Paciente deve está sentado
ou reclinado a 45º.
Indicada para paciente com
esvaziamento gástrico
normal.
Indicado para NE domiciliar.
Escolha deve se basear no estado
clínico, situação e qualidade de
vida do paciente.
Período em que a
fórmula fica pendurada
em temperatura
ambiente
Administrada por
gotejamento, volume de 50-
500ml a cada 3 a 6 horas.
Grandes volumes podem
ser infundidos (até 500ml)
a cada 3-4h.
Métodos de
administração
Administração
Intermitente
Posicionamento
gástrico
< 200ml manter dieta.
> 200ml e ausência de sinais
de intolerância considerar
uso de procinético e avaliar.
> 500ml suspender dieta e
reavaliar.
Infusão intermitente
@NUTRIAPROVADA
07
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
TNE
Usa bomba de infusão, 25 a
150ml/h de dieta por 24h no
estômago, duodeno ou jejuno.
Administração 
Contínua
Preferência por
gotejamento através
de bomba de infusão
Atenção ao gotejamento
quando posicionamento no
duodeno ou jejuno.
Indicada para pacientes que não
toleram alimentação intermitente
ou que necessitam de taxa de
infusão menor.
Administração pós-pilórica
iniciar com fórmula diluída,
50ml/h.
Interrompida a cada 6 a 8h
para irrigação da sonda com
20 a 30ml de água potável. Iniciada com volume de 25 a
30ml/h/dia e aumentar
gradativamente até 100 a 150ml/h.
Escoamento rápido pode
ocasionar cólica e diarreia.
Retardo no
esvaziamento gástrico
 Alto risco de
aspiração 
Métodos de
administração
Caso não surjam efeitos
colaterais gastrointestinais a
velocidade é aumentada em
25 a 50ml/h/dia até volume
necessário.
Gastroparesia
Pós-operatório
@NUTRIAPROVADA
08
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
Densidade calórica e quantidade de água das fórmulas
1 - 1,2
1,5
69 - 71
CLASSIFICAÇÃO
Normocalórica
2
ÁGUA (%)
80 - 86
76 - 79
Hipotônica
Isotônica
OSMOLALIDADE
280 - 300mOsm
Levemente
hipertônica
Hipertônica
300 - 350mOsm
350 - 550mOsm
Muito
hipertônica
550 - 750mOsm
> 750mOsm
Fatores que afetam a
osmolalidade
Minerais/
eletrólitos
Proteínas
Carboidratos
Na sua forma
hidrolisada
TCM
O estômago tolera fórmula
com maior osmolalidade 
Quanto mais hidrolisada, maior
a osmolalidade da fórmula.
Dietas Enterais
Dieta com maior densidade
calórica é indicada para pacientes
com restrição hídrica.
Se faz necessário considerar todas
fontes de líquidos administradas
no cálculo da determinação de
necessidade hídrica. 
pH
A maioria o pH
é maior que 3,5 
Nº total de
calorias /volume 
ÁGUA (ML/1.000ml
DA FÓRMULA)
Densidade
calórica
DENSIDADE
CALÓRICA
Hipercalórica
Muito
hipercalórica
800 - 860
760 - 780
690 - 710
Osmolalidade
Garantir correta
hidratação
CLASSIFICAÇÃO
Se refere concentração de
partículas osmoticamente
ativas
Mais solúvel
que TCL
Pequeno
tamanho
 Bomba de infusão
diminui a intolerância
pós-pilórica.
@NUTRIAPROVADA
09
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
Dietas Enterais
Maltodextrina
Xarope de milho
Oligossacarídeos 
 Polissacarídeos de glicose
Carboidratos
A maioria as fórmulas
são isentas de lactose.
Lactose pode causar intolerância
principalmente em desnutridos.
Amido de milho
Osmolalidade
não é afetada
Rápida hidrólise
intestinal
Fornece AGE
Dissacarídeos
Monossacarídeos
Sacarose
Maltose
Lactose
Rápida hidrólise
intestinal
Glicose
Frutose
Contribui para
hiperosmolaridade
Lipídios
Lipídios
estruturados 
Fornece 8,2 a 8,3kcal/g
PUFA e TCL
A forma predominante é a
maltodextrina e o hidrolisado
de amido de milho.
Polímero de
glicose
Não é
necessário
digestão
Óleo de milho,
girassol, soja e peixe
Não contribui para
osmolalidade
Não é necessário
digestão
Não contêm
AGE
TCM
A forma comumente encontrada
são vários óleos vegetais.
 AGE - ácido graxo essencial
TCM - triglicerídeos de cadeia média
TCL - triglicerídeos de cadeia longa
PUFA - ácido graxo poliinsatutado 
Aumenta a
palatabilidade e sabor
Triglicerídeos reesterificados
de TCM e TCL
@NUTRIAPROVADA
10
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
Dietas Enterais
Proteína
Proteína
intacta
Parcialmente
hidrolisada Di e tripeptídeos
Aminoácidos
cristalinosA fonte predominante
utilizada é a caseína e a soja.
Um perfil de 40% de aminoácidos
essenciais favorece o anabolismo.
Capacidade digestiva e
absortiva normal
Hidrolisada
Redução da capacidade
digestiva e absortiva.
Comprometimento da
função gastrointestinal
Não é necessário
digestão
A fonte predominante é o
polissacarídeo da soja.
Contribui para
hiperosmolalidade
Fibras As fórmulas possuem emmédia 5 a 14g/l de fibras
Maior solubilidade
Retarda o tempo de esvaziamento
intestinal
Parece reduzir a hiperglicemia de
rebote pós-prandial
Não influencia significativamente
na biodisponibilidade de
nutrientes
Solúvel e
insolúvel Insolúvel
Solúvel
Aumenta peso fecal
Acelera trânsito intestinal
Aumenta peristaltismo
Retarda trânsito intestinal
Retarda esvaziamento gástrico
Ácidos graxos de cadeia curta
(produto da fermentação)
Polimérica 
Oligomérica
Elementar
Maior
osmolalidade
Baixa
osmolalidade
@NUTRIAPROVADA
11
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
Dietas Enterais
Fórmulas completas são
adequadas em vitaminas e
minerais 
Quando o volume suficiente
da fórmula é utilizado para
satisfazer as necessidades 
Algumas fórmulas especializadas
são nutricionalmente incompletas
em vitaminas e minerais
Para aqueles que recebem
fórmulas incompletas ou
diluída por longo período. 
Vitaminas
e minerais
Suplementos podem
ser necessários 
Classificação Fórmulas
poliméricas
Suplementa fórmulas e
permite individualização da
formulação
Pacientes com capacidade
digestiva e absortiva parcial
Específica para uma
patologia ou condição clínica
A maioria dos pacientes
se beneficiam desse tipo
de fórmula Fórmulas parcialmente
hidrolisadas (oligoméricas)
Fórmulas
especializadas
Módulos
Nutrientes em sua
forma intacta @NUTRIAPROVADA
Fórmulas
elementares ou
monomérica
Nutriente totalmente
hidrolisado
12
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
Preparadas com alimentos in natura
ou mesclas de produtos naturais com
industrializados (módulos).
Permite individualização da
fórmula, quanto composição
nutricional e volume
Caseira ou
artesanal
Não fornece os micronutrientes
adequados
Em pó
VANTAGENS
Permite individualização da
fórmula com menor
manipulação.
Estabilidade da fórmula.
Fácil armazenamento.
Menor manipulação
(envase).
Estabilidade da fórmula.
Líquida
semipronta
Líquida
pronta
Em pó para
reconstrução
Lata ou frasco de
vidro ou tetra pak 
Frasco ou bolsa
acoplada em equipo
Lata ou pacote 
Dietas Enterais
Custo real maior que
a industrializada
Instabilidade bromatológica,
microbiológica e organolépticaDificuldade de formulação de
dietas especializadas
Industrializada
Preparadas em cozinha
doméstica ou hospitalar
Apresentação das fórmulas industrializadas
 Necessita
suplementação
Custo aparentemente menor
DIETA
INDUSTRIALIZADA
Necessita de alguma
manipulação.
Problemas de viscosidade na
reconstituição 
Não favorece a 
 individualização da fórmula.
Difícil armazenamento.
Líquidas prontas
(sistema fechado)
Não ocorre manipulação.
Risco mínimo de
contaminação.
Não tem possibilidade de 
 individualização da fórmula.
Possível perda de dieta devido
a alteração de prescrição.
Difícil armazenamento.
Vantagens
Desvantagens
DESVANTAGENS
Líquida semipronta
@NUTRIAPROVADA
13
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
Complicações
da TNE
Fórmula hiperosmolar - isotônica
Infusão rápida - diminuir velocidade
Intolerância a lactose - fórmula isenta
Excesso de gordura - fornecer até 30% do VET
Estase gástrica - procinético
Refluxo gastroesofágico - posicionamento pós-pilórica 
Administração em bolus - gravitacional
Fórmula hiperosmolar - isotônica
Infusão rápida - diminuir
Intolerância a lactose - isenta de lactose
Grande volume - diminuir
Sepse
Hipotensão
Medicamentos
Após vagotomia
Após anestesia e cirurgia
Inatividade
Desidratação - hidratar
Falta de fibras - fibras
Motilidade reduzida
Medicação - avaliar suspensão da
medicação, usar lactobacilos
Má absorção de gordura - dieta c/ baixo
teor de gordura
Hipoalbuminemia - isotônica
Atrofia da mucosa
Deficiência de lactase - isenta de lactose
Insuficiência pancreática
Intolerância à soja - isenta de soja
Infusão rápida - reduzir
Excesso de gordura 
Fórmula hipertônica - isotônica
Dieta gelada - temperatura ambiente
Dieta sem fibras - fibras
Contaminação - controle higiênico
sanitário
Náuseas e
vômitos
Distensão
abdominal
Estase
gástrica
Constipação
Defeitos na mucosa
Diarreia com esteatorréia
Má
absorção
Diarreia
Diarreia
Relacionadas
à TNE
Relacionadas
à dieta
Gastrointes-
tinais
@NUTRIAPROVADA
14
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
Fórmula hipertônica
Controlar diarreia
Repor líquidos
Repor líquidos
Balanço
hídrico diário
Desnutrição
Aumentar
densidade calórica
Excesso de
líquido
Insuficiência 
(renal, hepática, cardio)
Complicações da TNE
Deficiência
de insulina
Insulina ou
hipoglicemiante
Monitorar glicemia
e sinais e sintomas
Suspensão
subita de dieta
Monitorar
eletrólitos
Dieta isenta de sacarose
Sobrecarga
calóricaOferta calórica
excessiva
Anormalidades 
de eletrólitos e elementos
traço
Monitorar
transaminases
Desidratação
Oferta hídrica
insuficiente
Isotônica
Diarreia 
Balanço
hídrico diário
Balanço
hídrico diário
Hiperidratação
Avaliar
ofertaMonitorar glicemia
Hipoglicemia
Diarreia, infecção,
desnutrição
Observar sinais
e sintomas
Alteração da
função hepática
Dieta
especializada
Hiperglicemia
Metabólicas
P, K, Zn, Mg
@NUTRIAPROVADA
15
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
Complicações da
TNE
Erosão nasal e necrose
Abscesso septonasal
Sinusite aguda, rouquidão, otite
Faringite
Esofagite, ulceração esofágica, estenose
Esofagite, ulceração esofágica, estenose
Fístula traqueoesofágica
Obstrução da sonda
Saída ou migração acidental da sonda
Gastroenterocolites por
contaminação no preparo,
utensílios e administração
Depressão
Ansiedade
Inatividade
Insociabilidade
Monotonia alimentar
Falta de estímulo ao paladar
Aspiração pulmonar com
síndrome de Mendelson
ou pneumonia infecciosa
Psicológicas
Respiratórias
Infecciosas
Mecânicas 
@NUTRIAPROVADA
16
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
Nutrição Enteral
Precoce
Evita a ausência de
nutrientes no TGI
Íleo paralítico
Distensão
abdominal
Náuseas
Vômitos
Suspeita de
isquemia
Atenua resposta metabólica
Diminui tempo de internação
Diminui mortalidade 
Evita perda de peso e massa muscular
Mantém a integridade e diminui a
permeabilidade da mucosa intestinal
Diminui ocorrência de translocação bacteriana
Diminui indicação de nutrição parenteral
Não aumenta o risco de aspiração
Diminui os prejuízos da resposta imunológica
Situações que
dificultam o uso de
TNE precoce
É a oferta de NE nas
primeiras 48h após evento
traumático ou infeccioso.
ASPEN - recomenda TNE precoce com dieta
polimérica hiperproteica no trauma nas primeiras
24-48h pós-trauma (hemodinamicamente estável).
Canadian Clinical Practice Guidelines - recomenda
TNE precoce em críticos iniciada entre 24 a 48h
após admissão em UTI.
Prevenindo complicações
infecciosas e a mortalidade
Instabilidade
hemodinâmicaBenefícios da
NE precoce
@NUTRIAPROVADA
17
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
Volume total = VET/DC
VET (valor energético total)
DC (densidade calórica)
Cálculos TNE
Fracionamento = Volume total/horário (etapa)
VET
Proteína
Carboidratos 
Lipídios 
Água
Estabelecer as necessidades
nutricionais e hídrica 
De acordo com as recomendações e
necessidades de cada caso ou patologia
Necessidade hídrica - adulto
30 a 35ml/kg ou 1ml por Kcal
Escolha do tipo da dieta
Polimérica
Oligomérica 
Elementar
Cálculo do volume total
Praticando
Paciente está em uso de NE polimérica com
DC de 1,2kcal/ml e recebendo VET de
1.500kcal/dia em 5 etapas. Qual volume
total infundido? 
Resposta: 1.500kcal/1,2 DC = 1.250ml/dia
Fracionamento ou
volume por etapa
Só é calculado se
administração intermitente
Praticando
Paciente está em uso de NE polimérica com
DC de 1,2kcal/ml e recebendo VET de
1.500kcal/dia em 5 etapas. Qual volume 
 infundido por etapa? 
Resposta:
 1.250ml/5 =250ml/etapa (horário)
1.500kcal/1,2 DC = 1.250ml/dia
@NUTRIAPROVADA
18
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
 Velocidade de infusão =
Volume por etapa/(tempo de infusão - intervalo)
Gotejamento
Gotas por minuto
 Velocidade de infusão 
 Velocidade de infusão =
Volume total/tempo de infusão
Só é calculado se bomba
de infusão continua Cálculos TNE
Praticando
Paciente está está recebendo 1560ml/dia de NE
polimérica de forma continua em 24 horas e sem
intervalos, calcule a velocidade de infusão da dieta. 
Resposta: 1560ml/24h= 65ml/hora
Praticando
Paciente está está recebendo 1560ml/dia em bomba de infusão de
NE polimérica em 6 etapas com intervalo de 1 hora entre etapas,
calcule a velocidade de infusão da dieta por etapa. 
Resposta: 1560ml/6 etapas= 260ml/etapa
24horas/6 etapas = 4h (tempo de infusão)
260ml/(4h infusão - 1h intervalo) = 86,66 ~ 87ml/h
Gotas por minutos = 
Velocidade de infusão x 20/60
 
1ml = 20gotas
1 hora = 60 minutos
Praticando
Sabendo que a velocidade de infusão é de
aproximadamente 87ml/h, calcule o
gotejamento?
Resposta: 87ml x 20ml/60 = 29 gotas/minuto
Para simplificar pode fazer da seguinte forma: 
260ml/3(tempo de infusão - intervalo) = 
86,66 ~ 87ml/h
@NUTRIAPROVADA
19
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
30ml x 50kg= 1.500ml 
Água 
Cálculos TNE Relação de calorias não
proteicas/g nitrogênio
Água da fórmula = 
Volume total x % de água na fórmula
Praticando
Resposta: 1.300ml x 0,85= 1.105ml de água 
Paciente com 50kg está em uso de NE
polimérica recebendo 1.560kcal em
1.300ml/dia e em 5 etapas de fórmula com
85% de água. Qual quantidade de água
fornecida pela fórmula? 
Necessidade hídrica = 
 1ml por kcal ou 30 a 35ml por kg
Praticando
Resposta:
Pegando o exemplo, qual
necessidade hídrica deste paciente? 
Oferta hídrica adicional= 
 Necessidade hídrica - qtd de água na fórmula
Praticando
Resposta: 1.500ml - 1.105ml= 395ml 
Pegando o exemplo, qual a quantidade de
água adicional a ser ofertada para o paciente? 
1º Quantidade total de proteína da dieta
Proteína = 56g 
2º Gramas de nitrogênio (6,25g de proteína =1gN)
56g/6,25 = 8,96gN
3º Calorias não proteicas (proteína + lipídios)
Lipídios: 52g x 9kcal =468kcal Carboidratos: 217g x 4 =868kcal
468kcal+ 868kcal = 1.336kcal não proteica.
 
Paciente está em uso de NE recebendo 1.560kcal/dia, a fórmula fornece
52g de lipídios, 56g de proteína e 217g de carboidratos. Qual é a relação de
calorias não proteicas por grama de nitrogênio que está sendo
administrada nesse paciente? 
Praticando
Resposta:
4º Razão kcal não proteica/g N
1.336kcal/8,96 = 149,1:1
@NUTRIAPROVADA
20
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
Médico
Nutricionista
Enfermeiro
Farmacêutico
RDC 503
Grupo formal e obrigatoriamente
constituído de, pelo menos, um
profissional de cada categoria
Fixa os requisitos mínimos exigidos para a
Terapia de Nutrição Enteral (TNE).
TNE exige o comprometimento
e a capacitação de uma equipe
multiprofissional.
As UH e as EPBS que queiram
habilitar-se à prática da TNE
devem contar com:
Sala de
manipulação
Equipe Multiprofissional de
Terapia Nutricional (EMTN)
Atender recomendações de Boas Práticas de
Preparação de Nutrição Enteral (BPPNE)
Unidades hospitalares (UH) e Empresas
produtoras de bens e serviços (EPBS) que
realizem TNE devem possuir licença de
funcionamento. Todas as etapas devem
atender a procedimentos
escritos específicos e serem
devidamente registradas.
Garante eficácia
e segurança para
os pacientes
A TNE deve atender
OBRIGATORIAMENTE as etapas:
Indicação e prescrição médica
Prescrição dietética
Preparo, conservação e
armazenamento
Transporte
Administração
Controle clínico laboratorial
Avaliação final
Quando optar por
sistema aberto
Podendo incluir
profissionais de outras
categorias
Com treinamento específico
para atividade
 Evidenciando as ocorrências na
execução dos procedimentos.
@NUTRIAPROVADA
21
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
Devendo formalizar um
contrato por escrito.
 A EPBS que somente exerce
atividades de preparação da NE, está
dispensada de contar com a EMTN.
A indicação da TNE deve ser
precedida da avaliação nutricional
do paciente 
RDC 503
A UH pode contratar os serviços de
terceiros, devidamente licenciados,
para a operacionalização total ou
parcial da TNE
 O médico é responsável pela
indicação médica da TNE
 São candidatos à TNE os pacientes que
não satisfazem suas necessidades
nutricionais com a alimentação
convencional.
Prescrição Médico prescriçãomédica
 Os profissionais não participantes da
EMTN, que queiram atuar na prática de
TNE, devem fazê-lo de acordo com as
diretrizes traçadas pela EMTN
Mas que possuam a função do trato
intestinal parcial ou totalmente íntegra.
Porém deve contar com
uma UND sob a
responsabilidade de um
nutricionista.
Condições
específicas 
Indicação
Que deve ser repetida, no
máximo, a cada 10 dias.
Nutricionista prescrição
dietética
@NUTRIAPROVADA
22
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RDC 503
Exige a responsabilidade e a
supervisão direta do nutricionista
Devendo ser realizada, obrigatoriamente,
na UH ou EPBS, de acordo com as
recomendações das BPPNE.
 Considerando estado mórbido, estado
nutricional e necessidades nutricionais
e condições do TGI
Deve contemplar o tipo e a
quantidade dos nutrientes
requeridos.
 A TNE deve atender a objetivos
de curto e longo prazos
 O nutricionista é responsável
pela supervisão da preparação da
NE.
 A preparação da NE envolve:
Prescrição
Preparação
Avaliação da prescrição dietética
 Manipulação
Controle de qualidade
Conservação 
Transporte da NE 
Interrupção ou redução da progressão
das doenças, a cicatrização das feridas,
a passagem para nutrição normal e a
melhora do estado de desnutrição.
Manutenção do estado nutricional
normal e a reabilitação do paciente
em termos de recuperação física e
social.
Condições
específicas 
 Em casos excepcionais a
TNE pode substituir
definitivamente a nutrição
oral.
Curto prazo
Longo prazo
@NUTRIAPROVADA
23
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
 Os insumos e recipientes adquiridos
industrialmente devem ser registrados nos
órgãos competentes e acompanhado do
certificado de análise emitido pelo fabricante
 A NE deve atender às
exigências das BPPNE
 A avaliação da prescrição dietética da NE quanto à
sua adequação, concentração e compatibilidade físico-
química de seus componentes e dosagem de
administração, deve ser realizada pelo nutricionista 
Preparação
 Somente são válidas, para fins de avaliação
microbiológica, as NE nas suas embalagens originais
invioladas ou em suas correspondentes amostras. 
RDC 503
Antes do início da manipulação,
compartilhada com o farmacêutico
quando se fizer necessário.
Qualquer alteração na prescrição
dietética deve ser discutida com o
nutricionista responsável 
Que se reportará ao médico sempre
que envolver a prescrição médica.
Qualquer alteração na prescrição dietética
deve ser registrada e comunicada à EMTN.
Conservação 
2 - 8ºC por 72h 
após seu prazo de validade.
De cada sessão de NE preparada deve
ser reservado amostra e contraprovas
Condições
específicas 
Caso processo
não validado
@NUTRIAPROVADA
24
Após a manipulação, a NE deve ser rotulada e
submetida à inspeção visual para garantir a ausência
de partículas estranhas, bem como precipitações,
separação de fases e alterações de cor não previstas.
Devendo ainda ser verificada a clareza
e a exatidão das informações do rótulo
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
Deve orientar e treinar os
funcionários que realizam o
seu transporte.
A via de administração da NE
deve ser estabelecida pelo
médico ou enfermeiro
NE industrializada deve ser
considerada as recomendações
do fabricante.
A NE é inviolável até o final
de sua administração.
RDC 503
NE não industrializada deve ser
administrada imediatamente
após sua manipulação.
 O transporte da NE deve
obedecer a critérios estabelecidos
nas normas de BPPNE
O nutricionista é responsável
pela manutenção da
qualidade da NE
O enfermeiro é o responsável pela
conservação após o recebimento
da NE e pela sua administração.Em casos excepcionais só
pode ser feita após
aprovação formal da EMTN.
A utilização da sonda de
administração da NE não é
exclusiva
Não podendo ser
transferida para outro
tipo de recipiente.
medicamentos e outras soluções
podem ser administradas. 
Conservação Transporte
Administração 
Conforme protocolo
estabelecido
Condições
específicas 
@NUTRIAPROVADA
25
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
O paciente submetido à TNE deve ser
controlado quanto à eficácia do
tratamento, efeitos adversos e
alterações clínicas que possam
indicar modificações da TNE. 
Controle
Clínico e
Laboratorial
Deve ser realizado
periodicamente e
contemplar
 Ingressos de
nutrientes
Capacidade de atender às suas necessidades
nutricionais por alimentação convencional;
Presença de complicações que ponham o
paciente em risco nutricional e ou de vida;
Possibilidade de alcançar os objetivos propostos,
conforme normas médicas e legais
hematológicas e hemodinâmicas.
RDC 503
Alterações antropométricass,
bioquímicas, hematológicas e
hemodinâmicas, assim como
modificações em órgãos,
sistemas e suas funções. 
Avaliação
Final
Tratamentos
farmacológicos
concomitantes
 Sinais de
intolerância
 Antes da interrupção da TNE o paciente
deve ser avaliado em relação à:
Condições
específicas 
@NUTRIAPROVADA
26
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RDC 503Documentos,
normativas e
registros
São de propriedade exclusiva da UH e
ou EPBS, ficando à disposição da
autoridade sanitária, quando solicitados.
Devem ser realizadas com
base nos Roteiros de Inspeção
A UH e a EPBS estão sujeitas a
inspeções sanitárias
NECESSÁRIO (N)
Os critérios para a avaliação do cumprimento dos
itens dos Roteiros de Inspeção, baseiam-se no
risco potencial inerente a cada item. 
IMPRESCINDÍVEL (I)
RECOMENDÁVEL (R)
INFORMATIVO (INF)
Pode influir em grau crítico na qualidade e
segurançada NE.
Pode influir em grau menos crítico na
qualidade e segurança da NE
Pode influir em grau não crítico na
qualidade e segurança da NE. 
Oferece subsídios para melhor interpretação dos demais itens, sem afetar a
qualidade e a segurança da NE
Critérios dos Item Não cumprimento
Suspensão imediata da atividade
afetada até o seu cumprimento
integral. 
Deve ser estabelecido um prazo
para adequação, de acordo com a
complexidade das ações corretivas
que se fizerem necessárias. 
O estabelecimento deve ser
orientado com vistas à sua
adequação. 
São passíveis de sanções, aplicadas pela
Vigilância Sanitária competente, as
infrações que derivam do não
cumprimento dos itens qualificados
como I e N.
Inspeções
@NUTRIAPROVADA
27
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
RDC 63
 A EMTN deve ter um coordenador
técnico-administrativo e um
coordenador clínico
Ambos membros integrantes da
equipe e escolhidos pelos seus
componentes
Deve ser médico, atuar em TN e, preferencialmente,
preencher um dos critérios:
1. ser especialista, em curso de pelo menos 360 horas, em
área relacionada com a TN, com título reconhecido; e
2. possuir título de mestrado, doutorado ou livre docência
em área relacionada com a TN.
Deve preferencialmente, possuir título de
especialista reconhecido em área relacionada com
a TN.
O coordenador clínico pode ocupar,
concomitantemente, a coordenação técnico-
administrativa, desde que consensuado pela equipe
Atribuições
da EMTN
@NUTRIAPROVADA
Coordenador técnico-administrativo
Coordenador clínico
Atribuições:
I - assegurar condições para o cumprimento das
atribuições gerais da equipe e dos profissionais
da mesma, visando prioritariamente a qualidade e
eficácia da TNE;
II - representar a equipe em assuntos relacionados com
as atividades da EMTN;
III - promover e incentivar programas de educação
continuada, para os profissionais envolvidos
na TNE, devidamente registrado;
IV - padronizar indicadores da qualidade para TNE para
aplicação pela EMTN;
V - gerenciar os aspectos técnicos e administrativos das
atividades de TNE; e
VI - analisar o custo e o benefício da TNE no âmbito
hospitalar, ambulatorial e domiciliar.
Atribuições:
I - coordenar os protocolos de avaliação nutricional, indicação,
prescrição e acompanhamento
da TNE;
II - zelar pelo cumprimento das diretrizes de qualidade
estabelecidas nas BPPNE e BPANE;
III - assegurar a atualização dos conhecimentos técnicos e
científicos relacionados com a TNE e a sua aplicação; e
IV - garantir que a qualidade dos procedimentos de TNE,
prevaleçam sobre quaisquer outros
aspectos. 28
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
Criar mecanismos para o
desenvolvimento das etapas de triagem
e vigilância nutricional em regime
hospitalar, ambulatorial e domiciliar.
RDC 503
Atender às solicitações de avaliação do
estado nutricional do paciente, indicando,
acompanhando e modificando a TN,
quando necessário.
Atribuições
gerais da EMTN
Estabelecer diretrizes
técnico-administrativas. Analisar o custo e o benefício no
processo de decisão.
Desenvolver, rever e atualizar
regularmente as diretrizes e
procedimentos.
Estabelecer protocolos de avaliação
nutricional, indicação, prescrição e
acompanhamento.
Identificar
pacientes que
necessitam de TN.
 Até a reabilitação
nutricional
Documentar todos os resultados do
controle e da avaliação da TNE
visando a garantia de sua qualidade. 
Assegurar condições adequadas
visando obter benefícios e evitar
riscos em todas etapas.
Estabelecer auditorias
periódicas.
Indicação,
manutenção e
suspensão
Capacitar os profissionais por meio de
programas de educação continuada.
@NUTRIAPROVADA
29
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
 Enfermeiro
Garantir o registro claro e preciso
de informações relacionadas à
administração e à evolução do
paciente.
Receber a NE e assegurar a sua
conservação até a completa
administração. 
Adquirir, armazenar e distribuir,
criteriosamente, a NE
industrializada
Quando estas atribuições não
forem da responsabilidade do
nutricionista. 
 Médico
 Avaliar e assegurar a
administração da NE, observando
os princípios de assepsia, de acordo
com as BPANE
RDC 503
 Avaliar a formulação quanto à
compatibilidade físico-química droga-
nutriente e nutriente-nutriente. 
Principais
atribuições da
EMTN
 Indicar e
prescrever a TNE
Farmacêutico
Assegurar o acesso ao trato
gastrointestinal para a TNE e
estabelecer a melhor via, incluindo
estomias de nutrição por via cirúrgica,
laparoscópica e endoscópica.
@NUTRIAPROVADA
30
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
RDC 503
Atribuições do
nutricionista
Realizar a avaliação do estado
nutricional do paciente, com base em
protocolo pré-estabelecido.
Acompanhar a evolução
nutricional do paciente
 Elaborar a prescrição dietética com
base nas diretrizes estabelecidas na
prescrição médica. 
 Garantir o registro claro e preciso de
todas as informações relacionadas à
evolução nutricional do paciente. 
Orientar o paciente, a família ou o
responsável legal, quanto à preparação e
à utilização da NE após a alta hospitalar. 
Adequar a prescrição dietética,
em consenso com o médico
Com base na evolução
nutricional e tolerância digestiva
apresentadas pelo paciente. 
@NUTRIAPROVADA
31
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 Utilizar técnicas pré-estabelecidas de
preparação da NE que assegurem a
manutenção das características
organolépticas e a garantia microbiológica
e bromatológica dentro de padrões
recomendados na BPPNE
 Formular a NE estabelecendo a sua
composição qualitativa e quantitativa,
seu fracionamento segundo horários e
formas de apresentação.
Selecionar, adquirir, armazenar e
distribuir, criteriosamente, os insumos
necessários ao preparo da NE, bem
como a NE industrializada. 
Qualificar fornecedores e assegurar que a
entrega dos insumos e NE industrializada
seja acompanhada do certificado de análise
emitido pelo fabricante. 
RDC 503
Atribuições do
nutricionista
Participar de estudos para o
desenvolvimento de novas
formulações de NE
@NUTRIAPROVADA
32
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Fazer o registro, que pode
ser informatizado, onde
conste, no mínimo: 
 Número sequencial
da manipulação 
Nome completo e
registro do paciente
 Data e hora da
manipulação da NE
 Assegurar a correta amostragem da
NE preparada para análise
microbiológica, segundo as BPPNE.
RDC 503
Atribuições do
nutricionista
 Prazo de validade
da NE Identificação (nome
e registro) do médico
e do manipulador 
Número de doses
manipuladas por
prescrição
Desenvolver e atualizar regularmente as
diretrizes e procedimentos relativos aos
aspectos operacionais da preparação da NE. 
Supervisionar e promover autoinspeção nas
rotinas operacionais da preparação da NEParticipar, promover e registrar as
atividades de treinamento operacional e
de educação continuada.
Assegurar que os rótulos da NE
apresentem, de maneira clara e
precisa, todos os dizeres exigidos.
@NUTRIAPROVADA
33
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É indispensável a efetiva
inspeção durante todo o
processo de preparação da NE
Estrutura
organizacional
Toda UH ou EPBS deve ter
organograma com estrutura
organizacional e de pessoal
Contar com pessoal qualificado
e em número suficiente.
Estabelecer as especificações para a aquisição de insumos, NE
industrializada e materiais de embalagem e qualificar fornecedores para
assegurar a qualidade dos mesmos;
Avaliar a prescrição dietética;
Supervisionar a manipulação da NE de acordo com a prescrição dietética
e os procedimentos adequados, para que seja obtida a qualidade exigida;
Aprovar os procedimentos relativos às operações de preparação e
garantir a implementação dos mesmos;
Garantir que a validação do processo e a calibração dos equipamentossejam executadas e registradas;
Garantir que seja realizado treinamento dos funcionários, inicial ,
contínuo e adaptados conforme às necessidades; e
Garantir que somente pessoas autorizadas e devidamente paramentadas
entrem na sala de manipulação.
O nutricionista é o responsável
pela qualidade da NE que
processa, conserva e transporta. 
RDC 503
Boas Práticas de
Preparação de Nutrição
Enteral (BPPNE)
Garantir a
qualidade
@NUTRIAPROVADA
34
Deve possuir conhecimento científico
e experiência prática na atividade
Competências do Nutricionista
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RDC 503
Boas Práticas de
Preparação de Nutrição
Enteral (BPPNE)
O acesso de pessoas às áreas de
manipulação deve ser restrito ao
pessoal diretamente envolvido. 
Todos devem ser reportar aos seus
superiores imediatos quaisquer
condições que considerem prejudiciais
à qualidade da NE. 
Os funcionários devem passar
por exames e avaliações médicas
admissionais e periódicas.
Todos os funcionários devem ser
orientados quanto às praticas de
higiene pessoal.
Visitantes e pessoas não
treinadas não devem ter acesso. 
Saúde,
higiene e
conduta
Quando necessário deve ser orientado e
acompanhado por pessoal autorizado.
Vestuário
Os funcionários devem
estar adequadamente
paramentadosSapato
fechado
Avental ou macacão
com manga compida
Gorro
ou touca Máscara
A paramentação utilizada na sala de
manipulação deve ser exclusiva e
substituída a cada sessão de trabalho. 
@NUTRIAPROVADA
35
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RDC 503
Área de armazenamento
Sala de recebimento de prescrições e dispensação de NE;
Sala de limpeza e sanitização de insumos;
Vestiário;
Sala de preparo de alimentos "in natura";
Sala de manipulação e envase de NE;
Sanitários de funcionários (masculino e feminino); e
DML (depósito de material de limpeza).
Devem possuir os ambientes:
 
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
@NUTRIAPROVADA
No caso da existência de lactário, este pode
ser compartilhado com a sala de
manipulação e envase de NE, desde que 
Tenha sala separada para fogão,
geladeira, microondas e freezer
Boas Práticas de
Preparação de Nutrição
Enteral (BPPNE)
Infraestrutura 
Tenha procedimentos escritos quanto a
horários distintos de utilização
Ambientes 1, 2, 3, 4, 7 e 8 podem
ser compartilhados com outras
unidades do hospital.
Utilização exclusiva de sistema
fechado dispensa a existência dos
ambientes 3, 4, 5 e 6. 
Deve haver um programa de
treinamento inicial e contínuo
Com os respectivos registros
para todos envolvido 
Treinamento
Inclusive instruções de
higiene, além de motivação
para a manutenção dos padrões
de qualidade
Todos funcionários envolvidos devem
conhecer os princípios das BPPNE.
36
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
Características
gerais
Revestimentos devem ser resistentes
aos agentes de limpeza e sanitização.
Acabamentos que
tornem as superfícies
monolíticas Ralos de esgotos devem ser sifonados
e com tampas escamoteadas.
Os ambientes devem ser
protegidos contra a entrada de
aves, insetos, roedores e poeira.
A temperatura e umidade
relativa devem ser adequadas
 Todas as tubulações devem
ser embutidas.
Os sanitários não devem ter
comunicação direta com a sala de
manipulação e armazenamento. 
O ambiente deve ser organizado
de forma a evitar contaminação.
 Salas de descanso e refeitório, quando existirem,
devem ser separadas das demais áreas.
A iluminação e a ventilação devem
ser suficientes e adequadas. 
A água deve seguir os padrões de potabilidade e
o reservatório protegido da entrada de insetos,
microrganismos e animais.
Adequar às operações
desenvolvidas e assegurar a
qualidade das preparações.
A limpeza e sanitização devem seguir
normas prevista em legislações
Tetos rebaixados devem ser selados para
evitar contaminação do espaço de cima.
37
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
RDC 503
Boas Práticas de
Preparação de Nutrição
Enteral (BPPNE)
Infraestrutura 
@NUTRIAPROVADA
Área de
armazenamento
Possuir área separada para
estocagem de produtos reprovadas,
recolhidas ou devolvidas
Quando exigidas condições especiais de
armazenamento no que diz respeito à
temperatura e umidade, estas devem ser
providenciadas
Capacidade suficiente para
armazenar insumos, materiais,
embalagens e NE industrializda
 Sala de Limpeza e
Sanitização de Insumos
Dotado de passagem exclusiva (guichê)
para a entrada de insumos e materiais,
distinta daquela de saída de NE pronta.
Deve ser próxima à
sala de manipulação
Dispor de bancada com pia e
equipamentos para a limpeza
Vestiário
É obrigatória a provisão de
recursos para a lavagem das mãos
e torneira de contato não manual
 Depósito de Material
de Limpeza - DML
sala destinada exclusivamente à guarda
de material de limpeza e sanitização
dos ambientes da unidade
38
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
RDC 503
Sala de Manipulação e
Envase de NE 
Sala de Preparo de
Alimentos "In Natura"
O cozimento deve ser realizado em
ambiente específico e distinto daquele
destinado à manipulação de NE. 
 Possuir duas passagens
distintas para entrada de
insumos e saída de NE
pronta.
Boas Práticas de
Preparação de Nutrição
Enteral (BPPNE)
Não havendo ambiente específico, a
dispensação pode ser realizada na
sala de recebimento da prescrição
 É vedada a existência de ralo no piso.
 
A entrada para sala deve ser feita
exclusivamente através do vestuário
 Possuir ponto de água
potável para ser submetida
ao processo de filtração
Infraestrutura 
Deve dispor de
uma bancada
Sala de dispensação de NE
@NUTRIAPROVADA
39
Deve ser uma sala segregada e
destinada para este fim, livre de
trânsito de materiais e ou pessoas
estranhas ao setor 
Deve ter espaço e condições
suficientes para as atividades de
inspeção final e acondicionamento
da NE para transporte
Desde que apresente uma
organização compatível com as
atividades realizadas.
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
RDC 503
Na sala de MANIPULAÇÃO não é
permitido fogão, micro-ondas,
geladeira e freezer de qualquer tipo. 
Boas Práticas de
Preparação de Nutrição
Enteral (BPPNE)
 Os equipamentos devem ser
validados e periodicamente
verificados e calibrados.
Equipamentos,
utensílios e mobiliários
Devem ser de material liso,
impermeável, resistente e
facilmente lavável.
Após o término do trabalho de manipulação,
os equipamentos e utensílios devem ser
limpos e sanitizados, e realizado os registros
desses procedimentos. 
Equipamentos devem ser submetidos
à manutenção preventiva e corretiva.
Programas e procedimentos operacionais
de limpeza e sanitização devem estar
disponíveis ao pessoal responsável e
operacional. 
Utensílios e mobiliários em
quantidade mínima e necessária
na área de manipulação.
 A geladeira e o freezer podem
ficar na área de DISPENSAÇÃO
A calibração deve ser
executada por pessoal
capacitado.
@NUTRIAPROVADA
40
Os equipamentos de lavagem e limpeza
devem ser escolhidos e utilizados de forma
que não constituam fontes de contaminação
Deve haver registros das
calibrações e verificações
realizadas.
As etiquetas com datas referentes à
última e à próxima calibração devem
estar afixadas no equipamento.
Deve existir registros das
manutenções realizadas.
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
Os fornecedores
devem atender os
critérios de
qualidade
Histórico de fornecimento
satisfatório
Apresentar certificado de
análise de cada lote
Atendimento exato
às especificações
RDC 503
Compete ao nutricionista o
estabelecimento de critérios e a
supervisão do processo de aquisição.
 O recebimento deve ser realizado por
pessoa treinada e com conhecimentos
específicos sobre os materiais e
fornecedores.
Materiais
Cada lote de insumo e NE industrializada
deve ser acompanhado do respectivo
certificadode análise.
O consumo médio, 
O prazo de validade e 
A capacidade da área de estocagem nas
condições exigidas.
A quantidade adquirida dos materiais deve
levar em consideração:
Boas Práticas de
Preparação de Nutrição
Enteral (BPPNE)
Qualquer divergência ou problema
deve ser analisada pelo nutricionista e
ou farmacêutico. 
Devem ser submetidos à inspeção de
recebimento que deve ser documentada.
Deve haver especificação
técnica detalhada dos materiais.
Possuir registro ou isenção de
registro pelo MS
@NUTRIAPROVADA
41
Se uma única remessa de material contiver
lotes distintos, cada lote deve ser levado em
consideração separadamente para inspeção
e liberação.
Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
RDC 503
Materiais
Os materiais devem ser estocados em
locais identificados, de modo a facilitar
a sua localização.
Boas Práticas de
Preparação de Nutrição
Enteral (BPPNE)
Sob condições apropriadas, de
modo a preservar a identidade e
integridade e de forma ordenada.
 Os materiais de limpeza devem ser
armazenados separadamente. 
Armazenamento
Primeiro que
entra, primeiro
que sai. 
@NUTRIAPROVADA
42
Controle do processo
de preparação
 A prescrição deve ser avaliada quanto à
viabilidade e compatibilidade dos seus
componentes, suas concentrações
máximas, antes de sua manipulação.
Deve existir um programa de controle
ambiental e de funcionários para
garantir a qualidade microbiológica
da área de manipulação. 
A água utilizada no preparo da NE deve ser avaliada
quanto às características microbiológicas, pelo menos
uma vez por mês, ou por outro período, desde que
estabelecida de comum acordo com a CCIH, mantendo-
se os respectivos registros.
Com base nos dados da prescrição, devem
ser realizados e registrados os cálculos
necessários para a manipulação da
formulação (peso, parâmetros dos
componentes).
Deve ser validado e verificado sistematicamente o
cumprimento das práticas de higiene pessoal
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RDC 503
@NUTRIAPROVADA
Embalagens devem ser higienizadas
antes de entrar na sala de manipulação.
Água potável e filtrada
POPs de todas etapas
O transporte dos materiais limpos e sanitizados
da sala de limpeza e higienização para a sala de
manipulação deve ser efetuado em:
Nome do paciente
Nº do leito
Registro hospitalar
Composição qualitativa e quantitativa de todos os componentes
Volume total
Velocidade de administração
Via de acesso
Data e hora da manipulação
Prazo de validade
Número sequencial de controle
Condições de temperatura para conservação
Nome e número no Conselho Profissional do respectivo
responsável técnico pelo processo. 
Boas Práticas de
Preparação de Nutrição
Enteral (BPPNE)
Controle do processo
de preparação
Manipulação
recipientes fechados ou carrinhos
ou através de câmara com dupla
porta (pass-through).
Antes, durante e após a manipulação da NE, o
nutricionista deve conferir, cuidadosamente, a
identificação do paciente e sua correspondência
com a formulação prescrita.
Rotulagem e
embalagem
As informações de composição da NE
pode ser substituída pela denominação
padronizada, desde que codificada em
procedimento escrito
Devem existir POPs para
embalagens e rotulagem
Informações do rótulo
43
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RDC 503
Conservação 
2 - 8ºC 
@NUTRIAPROVADA
NE industrializada segir
recomendação de fabricante
Controle de
qualidade
Controle do processo
de preparação
Boas Práticas de
Preparação de Nutrição
Enteral (BPPNE)
Quando transportada manter
temperatura por no máximo 2 horas.
Conservação e
transporte
Geladeira exclusiva
44
Condições diferentes podem ser aceitas
desde que comprovadamente validadas,
de forma a garantir a qualidade
Garantia da
qualidade
Deve possuir um Sistema de Garantia da Qualidade
(SGQ) que incorpore as BPPNE e um efetivo
controle de qualidade totalmente documentado e
avaliado através de auditorias da qualidade.
Deve avaliar todos os aspectos relativos aos
insumos, materiais de embalagem, NE,
procedimentos de limpeza, higiene e
sanitização, conservação e transporte da NE
Controles da NE
Inspeção
visual
 Exatidão das
informações no rótulo
Avaliação
microbiológica
Limites microbiológicos
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1. microorganismos aeróbicos mesófilos - menor
que 103 UFC/g antes da administração,
2. Bacillus cereus - menor que 103 UFC/g;
3. Coliformes - menor que 3 UFC/g;
4. Escherichia coli - menor que 3 UFC/g;
5. Listeria monocytogenes - ausente;
6. Salmonella s - ausente;
7. Sthaphylococcus aureus - menor que 3UFC/g;
8. Yersinia enterocolitica - ausente; e
9. Clostridium perfrigens - menor que 103 UFC/g.
Documentação
Inspeções
Baseado na avaliação da estabilidade da composição e
qualidade microbiológica e ou através de testes de
estabilidade
Referente ao padrão de
qualidade devem ser feitas por
escrito e analisada pela EMTN
A EMTN deve prestar
esclarecimentos por escrito ao
reclamante após investigação.
Auditorias internas devem ser
realizadas periodicamente
As UH e EPBS devem proceder auto inspeções a cada 6
meses, tendo como base o Roteiro de Inspeção que deve
ser encaminhado, devidamente preenchido, à autoridade
sanitária local.
RDC 503
@NUTRIAPROVADA
Controle do processo
de preparação
Boas Práticas de
Preparação de Nutrição
Enteral (BPPNE)
Controle de
qualidade
Limites microbiológicos
Prazo de
validade
Reclamações
Prazo de validade
deve está no rótulo
A documentação referente a
garantia da qualidade da NE
deve ser arquivada por 5 anos.
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Terapia Nutricional
Parenteral (TNP) Conjunto de procedimentosterapêuticos empregados para
manutenção ou recuperação do
estado nutricional (EN) por meio
de nutrição parenteral.
A necessidade da TNP suplementar
deve ser bem avaliada 
Utilizada em regime hospitalar,
ambulatorial ou domiciliar.
Visando a síntese ou manutenção
dos tecidos, órgãos ou sistemas.
Consiste em uma solução ou emulsão estéril
e apirogênica de nutrientes, acondicionada
em recipiente de vidro ou plástico, destinada
à administração intravenosa.
Quanto maior o risco nutricional
ou o grau de hipercatabolismo 
 mais precoce deve ser a
indicação
Risco de efeito adverso
da má indicação
Nutrição
parenteral
Tempo para
inicio da TNP 
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Exames a serem realizados
antes do inicio da TNP e para
monitoramento
Interrupção abrupta não
deve ser realizada
Desmame de forma
progressiva
O que determina o
desmame é a restauração
da função do TGI
Administração deve ser de
forma progressiva
A oferta planejada deve ser
atingida nas primeiras 72h,
após início 
Só pensar na possibilidade
de desmame quando
tolerar TNE ou via oral 
TNP
Ureia, creatinina, sódio,
potássio, cálcio, fósforo,
magnésio, AST, ALT, gama-
GT, bilirrubina, pré-albumina,
colesterol total e frações,
triglicerídeos, tempo de
protombina e INR. 
Avaliação nutricional e
cálculos das necessidades
nutricionais
Iniciar com 1/3 do
planejado nas primeiras
24h
Inicio da TNP
Exames laboratoriais
Evitar complicações
metabólicas e
intolerância
Evoluir para 2/3 no
2º dia 
Oferta total no 3º dia
Finalizar TNP
Risco de hipoglicemia e
descompesação metabólica
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TNP
Manter abaixo de
180mg/dL
Reavaliar frequentemente
a possibilidade
Controle
glicêmico
Monitoramento
Controle diário
de eletrólitos
Exames bioquímicos
semanais (pág. anterior)
Reavaliação da
oferta nutricional
Quando TNP for
complementar realizar
ajustes nutricionais conforme
adequação nutricional
Controle está relacionado a
redução de infecção, tempo de
internação e mortalidade
Avaliação diária de peso,
albumina e ou pré-
albumina semanal
Quandonecessário usar
insulina endovenosa
Acompanhar a oferta
nutricional recebida
Controle
Metabólico
Avaliação
nutricional
Indicação de
TNE ou oral
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48
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A NP é indicada na maioria das
vezes na impossibilidade de
utilização do TGI
Também é condição
para indicação
Síndrome do
intestino curto
Vômitos
persistentes
Obstrução
intestinal Doenças inflamatórias
intestinais
Grande
queimado
Pré-operatório
Câncer
TNE insuficiente ou
má absorção
Não
controlado
TNP
Situações de déficit energético-
proteico com uso exclusivo da
via enteral.
Indicações
Fístulas digestivas
de alto débito 
Não deve ser utilizada como
rotina em pacientes terminais 
Principais
indicações
Quando não
tolerar TNE
Sem indicação
imediata de cirurgia
Necessidades não
supridas por via
enteral
Grande perda de água,
nutrientes e eletrólitos
Enteral insuficiente
ou inviável 
Desnutrido grave e
impossibilidade de TNE.
Indicado TNP por 7 a 10 dias
(cirurgia de grande porte)
Íleo paralítico
Previsão para retorno
do funcionamento em
até 5 dias
Pancreatite
grave
Em caso de
intolerância a TNE
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Pacientes hemodinamicamente instáveis
Quando o risco de NP é julgado
excessivo para o potencial benefício
Quando paciente consegue atingir suas
necessidades nutricionais pela via oral
ou enteral
Para prolongar a vida de pacientes
terminais
Edema agudo de pulmão
Anúria sem diálise
Indicada para curto
período (7 a 10 dias)Indicada para
longo período
(>14 dias)
Osmolaridade deve
ser < 900mOsm/L
Não permite soluções
hiperosmolares
Administrada por um vaso de
menor calibre na mão ou no braço
TNP
Contraindicações
Periférica
Via de acesso
Central
Um acesso deve ser uso exclusivo
para infusão da nutrição parenteral
Possibilita a administração
de todos os nutrientes
Permite soluções
hiperosmolares
Na impossibilidade de
acesso central ou como
nutrição complementar
Administrada por um vaso de
grande calibre 
(subclávia ou jugular interna)
Chega direto ao coração
Evita flebite
Acesso femoral = risco maior
de complicação infecciosa
Menor risco infeccioso e maior
mobilidade do paciente
Cateteres multilumens podem
ser utilizados, porém maior
risco de infecção 
@NUTRIAPROVADA
50
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Possibilidade de individualização
da fórmula
Macro e micronutrientes
juntos na mesma fórmula
Pacientes em NP de longo prazo
a taxa de infusão deve ser reduzida
para 10 a 12h 
Para os pacientes em estado
crítico e hospitalizados utiliza-se
uma taxa de infusão de 24 horas.
Formulação
pronta para uso 
Macronutrientes e
eletrólitos separados por
compartimento
Misturar antes da infusão
TNP
Administração
Tempo de administração não deve
ultrapassar em temperatura ambiente
24h
 com lipídeos 
72h
 com glicose e
aminoácido 
Validade menor (48h na refrigeração)
Necessita de refrigeração
Ausência do laudo de análise em
tempo hábil
Infusão
contínua
Melhora a
qualidade de vida.
Infusão
cíclica 
Apresentação
Formulação
 individual e manipulada 
Bolsa bi ou
tricompartimentada
Não contêm vitaminas e
oligoelementos devido a
instabilidade da fórmula
Administrar 
 separadamente
Vantagens:
Validade longa
Segura (laudo de análise)
Não necessita de refrigeração
Preparada manualmente
por farmacêutico de acordo
com prescrição médica
Vantagens:
Desvantagens:
Desvantagens:
Difícil individualização da
fórmula em condições especiais 
@NUTRIAPROVADA
51
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Emulsão lipídica misturada
com outros nutrientes em um
único compartimento
Está relacionada com maiores
complicações mecânicas e infecciosas
relacionada ao cateter.
Desvantagens:
Contraindicações:
Impede deficiência de ácidos
graxos essenciais(AGE) 
Facilita infusão (menor risco de
contaminação)
Menor osmolaridade
Menor estabilidade
Menor compatibilidade dos
lipídeos com outros componentes
Alternativa para pacientes com
intolerância ou problemas na
utilização de lipídeos.
Intolerância à glicose
Deficiência de AGE
Necessidade de utilização da vai
central
Mistura de glicose e
aminoácidos. Não inclui lipídeos. Apresentações comerciais 
Sistema lipídico
(3 em 1) Sistema glicídico
(2 em 1)
Lipídeos são infundidos
separadamente 
Vantagens:
Dislipidemia, pancreatite
aguda, insuficiência hepática.
Desvantagens:
@NUTRIAPROVADA
TNP
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Fornece
3,4kcal/g
Solução
Parenteral
Poupador de
nitrogênio
Sistema
nervoso central
Quantidade mínima
requerida 
100g/dia (Krause)
200g/dia (cuppari)
Hemácias 
No máximo 7g/kg/dia para
minimizar complicações
Fornece
4kcal/g
Concentrações
variam de 5 a 70%
Máxima concentração
de glicose a ser
administrada
10% via
periférica
35% via
central
Existem fórmulas
especializadas
Renal 
(aa essenciais)
Hepatopata 
(aa ramificados)
Carboidratos
Glicose
monoidratada 
Metabolismo
energéticoNutriente
essencial
Cortex renal
A administração excessiva pode levar à
hiperglicemia, a anomalias hepáticas ou à
maior necessidade de terapia ventilatória.
Proteínas
Aminoácidos cristalinos
essenciais e não essenciais 
Normalmente sem glutamina,
cisteína, taurina e aspartato
Comprometem
estabilidade da formula
Osmolaridade 
 900mOsm/L
Concentrações
variam de 6,5 a 15%
Recomendação Kcal não proteica
120-150:1 - saudável
200-220:1 - insuficiência renal
80-90:1 - grave e hipercatabólico
@NUTRIAPROVADA
53
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VALOR CALÓRICO
Solução
Parenteral
Fornece energia e ácidos
graxos essenciais 
Osmolaridade
273mOsm/LEmulsões
lipídicas
Normalmente é
utilizado 1g/kg/dia
Solução a 10%
Solução a 20% 2 Kcal/ml 
TAXA DE INFUSÃO
Evitar sobrecarga do
sistema reticuloendotelial
Difere da nutrição
oral e enteral
Infusão superior a 2g/kg/dia
não é recomendada
Evita sobrecarga de gordura
(hepatomegala, icterícia e
plaquetopenia)
Tipos de emulsões lipídicas (EL)
São isotônicas e podem ser
administrada em veia periférica
sem causar flebite
Lipídio de 2ª geração
EL a 10% (TCL/TCM): soja (50%) e coco (50%)
Lipídio de 1ª geração
EL a 10% (TCL): soja (100%)
EL a 20% (TCL): soja (100%)
EL a 20% (TCL): oliva (20%) e soja (80%)
Lipídio de 3ª geração
EL a 20% (TCL/TCM): soja (40%), coco (40%)
e oliva (20%)
Lipídio de 4ª geração
EL a 20% (TCL/TCM): soja (30%), coco (30%),
oliva (25%) e peixe (15%)
EL com TCM e TCL pode diminuir a incidência
de alterações nas enzimas hepáticas
Composta por água, triglicerídeos,
emulsificante e glicerol
Recomendação de lipídio da dieta
não deve ultrapassar 2,5g/kg/dia,
para minimizar o risco de
complicações metabólicas
Em paciente grave o
máximo recomendado via
endovenosa é 1g/kg/dia 
EMULSÃO
1,1 Kcal/ml 100ml/h
50ml/h
@NUTRIAPROVADA
54
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Solução Parenteral
Os pacientes que recebem NP como
única fonte de nutrição devem receber
micronutrientes diariamente 
Micronutrientes
O ferro normalmente não faz
parte das infusões parenterais 
Infusão feita de forma
separada quando necessário
Alguns multivitamínicos
não contêm vitamina K
Medicações
Fluidos 
É possível incluir na NP,
porém não deve acontecer
com frequência. Drogas mais usadas: insulina,
heparina e albumina
Necessidades hídricas
devem ser calculadas de
forma individualizada 
Atenção a condições
que demandam
restrição hídrica
Evitar deficiências
nutricionais Não é compatível com lipídeos e
pode promover o crescimento
bacteriano.
Deve ser acrescida
quando necessário
Levar em consideração algumas
condições clínicas que aumentam as
necessidades nutricionais 
IMPORTANTE: a droga deve ser compatível
com os componentes da solução.
Indivíduos adultos:
1ml/kcal consumida
ou 30-35ml/kg/dia@NUTRIAPROVADA
55
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Complicações da TNP
Infecciosas
Pneumotórax
Flebite
Hemotórax
Trombose venosa
Embolia gasosa
Fístula arteriovenosa
Hidrotórax
Mal posicionamento do cateter
Lesão do ducto torácico 
Mecânicas
Relacionadas a
implantação e manutenção
das vias de acesso São relacionadas às soluções
ou emulsões e ao cateter.
Se for utilizado cateter multilúmen, um
deve ser reservado exclusivamente para
nutrição parenteral.
Cateter venoso central (CVC) com
múltiplos lúmens podem estar associados
ao aumento da taxa de infecção
comparado com CVC de único lúmen.
Não utilização do TGI
Higiene inadequada
Duração da cateterização
Gravidade da doença
Microrganismos comuns: Staphylococcus aureus,
Staphylococcus epidermidis, Serratia marcescens,
Escherichia coli, Klebsiella penumonia, Candidas albicans.Profissional capacitado, adesão de protocoloe manutenção do acesso minimizam o risco.
Fatores associados com
infecção da corrente sanguínea
@NUTRIAPROVADA
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Complicações da TNPMetabólicas
Avaliação clínica, nutricional e bioquímica
detalhada
Correção das desordens eletrolíticas 
Avaliação das necessidades nutricionais, hídrica,
correção de eletrólitos antes do início da TNP
Prescrição cuidadosa baseada na capacidade
metabólica do paciente
Manutenção da glicemia entre 140 a 189mg/dL
-Resistência à insulina
(paciente grave)
-Excesso de carboidratos 
-RARAMENTE por deficiência
de cromo
Podem acontecer em curto
período e demandam
acompanhamento diário
Associada ao aumento do
risco de complicações e
óbito
Complicação mais
frequente
Taxa de infusão não ultrapassar 3 a 5mg/kg/min
Utilizar substratos mistos nas formulações
Iniciar nutrição parenteral com 50% das
necessidades nutricionais nas primeiras 24h
(150 a 200g de glicose)
Medidas de prevenção
Hiperglicemia
Causas
Manejo
Insulinoterapia
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57Licenciado para - Vitória Leal Gatto - 02044091879 - Protegido por Eduzz.com
Causas
Hipertrigliceridemia
Distúrbio no balanço
acidobásico 
Quando necessário
correção eletrolítica dosar
cloro e bicarbonato sérico
Complicações da TNP
Controle adequado da
oferta de carboidratos
é importante
Principalmente no desmame do
pct em ventilação mecânica
No desmame diminuição
gradual da velocidade de
infusão
Infusão de solução glicosada
a 10% durante pelo menos 8h
-Interrupção abrupta da
TNP
-Concentração elevada
de insulina circulante
Níveis de triglicerídeos devem ser
mantidos abaixo de 400mg/dL 
Taxa de infusão adequada
da EL (0,8 - 1,2g/kg/dia)
Triglicerídeos >1000mg/dL -
terapia de fármaco está indicada
Para saber a forma de adicionar
o cátion (cloreto ou acetato)
Nunca usar bicarbonato
de sódio na NP
Risco de precipitação com
cálcio e liberação de
microbolhas de co2
Hipoglicemia
Manejo
Metabólicas
@NUTRIAPROVADA
58
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Disfunção hepática 
Metabólicas
Oferta contínua de carboidrato
e hiperinsulinemia leva a
esteatose
Administração
cíclica minimiza
Controlar infusão de carboidratos e lipídeos 
Associar TNE/oral quando disponível
Associar w3 a emulsão lipídica 
Evitar superalimentação
Abrupta provisão de
alimentos para pct em
período de inaniçao
Rápido influxo de eletrólitos para o
meio intracelular com queda nos
níveis séricos destes eletrólitos
Dosagem diária de eletrólitos
Reconhecer paciente em risco
Correção das alterações eletrolíticas antes da
terapia nutricional
Iniciar com 20 - 30% das necessidades
nutricionais e aumentar progressivamente
HipofosfatemiaHipomagnesemia 
Complicações da TNPTodo pct em TNP após 6semanas apresnta elevaçãodas enzimas hepáticas
Manter via enteral/oral ativa
mesmo que em pequena quantidade
Síndrome da
realimentação
Pct em NP exclusiva perde
estimulação biliar (colestase)
Manejo
Prevenção e tratamento
Hipocalemia
Arritmia, confusão mental,
insufuciência cardíaca,
convulsão, parestesia
Diarreia, convulsão,
irritabilidade, arritmia
Íleo paralítico,
insuficiência cardíaca
congestiva, insuficiência
respiratória
@NUTRIAPROVADA
59
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PROTEÍNA
GLICOSE
MONOHIDRATADA
LIPÍDEO 
VALOR CALÓRICO
Cálculos de TNPEmbora não prescreva a NP, o
nutricionista participa das etapas de
indicação, prescrição, controle
clínico/laboratorial e da avaliação final.
Solução a 10%
Solução a 20%
 Cálculo de macronutrientes em TNP
Atenção aos valores calóricos que diferem do
usualmente utilizado em nutrição oral e enteral.
NUTRIENTES
4 Kcal/g
3,4 Kcal/g
2 Kcal/ml ou 10kcal/g
1,1 Kcal/ml ou 11kcal/g
O primeiro passo para compreender
esses cálculos começa aqui:
Essa tabela é a base para
responder as questões de NP
Estabelecer as necessidades
nutricionais 
De acordo com as recomendações e
necessidades de cada caso ou patologia
Praticando
Resposta:
Paciente com 60kg sofreu um trauma e está internado em UTI
apresentando obstrução no TGI, o que impossibilita alimentação via
enteral. Prescreva a NP para este paciente? 
1º Estabelecer necessidade energéticas
25kcal x 60kg = 1.500kcal/dia; 1,2g/kg ptn, 1g/kg lip, 3g/kg gli.
2ª Cálculo de macronutrientes (sempre começar por aminoácidos)
Aminoácidos - 1,2g x 60kg =72g 72 x 4 = 288kcal
Solução a 10% 100ml---------10g aa
 x------------72g = 720ml (vol. de aa da dieta)
Lipídios - 1g x 60 = 60g 60 x 10kcal = 600kcal
Solução a 20% 100ml-------20g lipídios
 x-----------60g = 300ml (vol. de lipídios)
(utilizo 10kcal se x por g ou 2kcal se x pelo volume)
Carboidrato - (completar as kcal) 612kcal/3,4kcal = 180g de glicose
Solução a 50% 100ml--------50g
 x------------180g = 360ml(vol. de glicose)
@NUTRIAPROVADA
60
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Volume total e
Velocidade de infusão
1- Volume total
Aminoácidos - 720ml 
Lipídios - 300ml
Carboidrato - 360ml
Água - 420ml
720ml + 300ml + 360ml + 420ml = 1.800ml total
Praticando
Cálculos de TNP
1º Quantidade total de proteína da dieta
Proteína = 72g 
2º Gramas de nitrogênio (6,25g de proteína =1gN)
72g/6,25 = 11,52gN
3º Calorias não proteicas (proteína + lipídios)
Lipídios: 600kcal Carboidratos: 612kcal
600kcal + 612kcal = 1.212kcal não proteica.
 
4º Razão kcal não proteica/g N
1.212kcal/11,52 = 105,2:1
Necessidade hídrica = 
 1ml por kcal ou 30 a 35ml por kg
1.800ml - 1380ml(dieta) = 420ml adicional
Praticando
Resposta:
Qual volume da NP será fornecido para este paciente?
Sabendo que a dieta será infundida por 24 horas. Calcule
o volume total e a velocidade de infusão da dieta.
2- Velocidade de infusão
1.800ml/24horas = 75ml/hora
 Velocidade de infusão =
Volume total/tempo de infusão
Resposta:
Qual a relação kcal não proteica por g de nitrogênio
da fórmula?
Relação de calorias não
proteicas/g nitrogênio
30ml x 60kg= 1.800ml 
Praticando
Resposta:
Qual necessidade hídrica deste paciente? Será
necessário água adicional?
Água
Gotas por minutos = 
Velocidade de infusão x 20/60
 
1ml = 20gotas
1 hora = 60 minutos
Gotejamento
Praticando
Resposta:
Sabendo que a velocidade de
infusão é de 75ml/h, calcule o
gotejamento.
75ml x 20ml/60min=
25 gotas/min
@NUTRIAPROVADA
61
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Fixa os requisitos mínimos exigidos para a
Terapia de Nutrição Parenteral (TNP).
A complexidade da TNP exige o
comprometimento e a capacitação
de uma equipe multiprofissional.
Médico
Nutricionista
Enfermeiro
FarmacêuticoGrupo formal e obrigatoriamente
constituído de, pelo menos, um
profissional de cada categoria
As UH e as EPBS que queiram
habilitar-se à prática da TNP
devem contar com: Equipe Multiprofissional de
Terapia Nutricional (EMTN)
EPBS que somente exercer a atividade de preparação da
NP ficadispensada de contar com a EMTN.
Portaria 272
Muitos aspectos
semelhantes a RDC 63
Garante eficácia
e segurança para
os pacientes
Todas as etapas devem
atender a procedimentos
escritos específicos e serem
devidamente registradas.
A TNP deve atender
OBRIGATORIAMENTE as etapas:
Indicação e prescrição médica
Preparação: avaliação
farmacêutica, manipulação,
controle de qualidade,
conservação e transporte
Administração
Controle clínico laboratorial
Avaliação final
 Evidenciando as ocorrências na
execução dos procedimentos.
Farmácia com
licença sanitária
Com treinamento específico
para atividade
@NUTRIAPROVADA
62
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Portaria 272
Devendo formalizar um
contrato por escrito.
A UH pode contratar os serviços de
terceiros, devidamente licenciados,
para a operacionalização total ou
parcial da TNP
 Os médicos não participantes da EMTN
que queiram indicar, prescrever e
acompanhar pacientes submetidos à TNP
devem fazê-lo em consenso com EMTN
 Pela complexidade dos
procedimentos envolvidos na TNP,
existe a possibilidade de ocorrerem
complicações e riscos em todas as
etapas da sua implementação. 
A equipe de TN deve
estar habilitada para
evitar tais ocorrência.
Condições
específicas
Indicação
A indicação da TNP deve ser
precedida da avaliação nutricional
do paciente 
 O médico é responsável pela
indicação médica da TNP
 São candidatos à TNP os pacientes que
não satisfazem suas necessidades
nutricionais pela via digestiva
Considerando-se também seu estado
clínico e qualidade de vida.
Prescrição
Médico é responsável
pela prescrição da TNP
Deve contemplar o tipo e a
quantidade dos nutrientes
requeridos pelo paciente.
De acordo com seu estado mórbido,
estado nutricional e requerimentos
nutricionais.
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Avaliação farmacêutica da prescrição
 Manipulação
Controle de qualidade
Conservação 
Transporte da NP 
 A avaliação da prescrição da NP quanto à sua
adequação, concentração e compatibilidade físico-
química de seus componentes e dosagem de
administração, deve ser realizada pelo
farmacêutico 
Qualquer alteração na prescrição, que se
fizer necessária, em função da avaliação
farmacêutica, deveser discutida com o
médico da equipe que é o responsável por
sua alteração formal.
Conservação 
2 - 8ºC por 7 dias 
após seu prazo de
validade.
Portaria 272
Condições
específicas
Preparação
 O farmacêutico é responsável
pela preparação da NP.
Exige a responsabilidade e a
supervisão direta do farmacêutico
Devendo ser realizada, obrigatoriamente,
na UH ou EPBS, de acordo com as
recomendações das BPPNP.
 A preparação da NP envolve:
 Os insumos e recipientes adquiridos
industrialmente devem ser registrados nos
órgãos competentes e acompanhado do
certificado de análise emitido pelo fabricante.
 A NP deve atender às
exigências das boas práticas de
preparação da NP(BPPNP)
Antes do início
da manipulação.
De cada NP preparada
deve ser reservadas
amostras e contraprovas
 Somente são válidas, para fins de avaliação
microbiológica, as NP nas suas embalagens originais
invioladas ou em suas correspondentes amostras. 
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Portaria 272
O enfermeiro é o responsável
pela administração.
Condições
específicas
Conservação Transporte 
Administração
Imediatamente após o preparo e durante
todo e qualquer transporte a NP deve ser
mantida sob refrigeração(2ºC a 8ºC), exceto
nos casos de administração imediata.
Obedecer a critérios estabelecidos
nas normas de BPPNP
O farmacêutico é responsável pela
manutenção da qualidade da NP até a
sua entrega ao profissionalresponsável
pela administração 
Deve orientar e treinar os
funcionários que realizam o
seu transporte.
A NP é inviolável até o final
de sua administração.
Não podendo ser
transferida para outro
tipo de recipiente.
A utilização do acesso da
NP é exclusiva
A necessidade excepcional da sua utilização para
administração de qualquer outra solução injetável,
só pode ser feita após aprovação formal da EMTN
O acesso venoso para infusão da NP deve ser
estabelecido sob supervisão médica ou de
enfermeiro, por meio de técnica padronizada e
conforme protocolo previamente estabelecido
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Portaria 272
Condições
específicas
Controle
clínico
Avaliação
final 
Deve ser realizado
periodicamente e
contemplar
 Ingressos de
nutrientes
Alterações antropométricass,
bioquímicas, hematológicas e
hemodinâmicas, assim como
modificações em órgãos,
sistemas e suas funções. 
Tratamentos
farmacológicos
concomitantes
 Sinais de
intolerância
O paciente submetido à TNE deve ser
controlado quanto à eficácia do
tratamento, efeitos adversos e
alterações clínicas que possam influir
na qualidade da TNP
Capacidade de atender às suas necessidades
nutricionais por alimentação convencional;
Presença de complicações que ponham o
paciente em risco nutricional e ou de vida;
Possibilidade de alcançar os objetivos propostos,
conforme normas médicas e legais
hematológicas e hemodinâmicas.
 Antes da interrupção/suspensão da TNP
o paciente deve ser avaliado em relação à:
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Portaria 272Documentos,normativas e
registros
Inspeções
Os documentos normativos e os requisitos inerentes
à TNP são de propriedade exclusiva da UH e/ou
EPBS, cabendo à fiscalização a sua avaliação (in
loco), durante a inspeção sanitária.
NECESSÁRIO (N)
IMPRESCINDÍVEL (I)
RECOMENDÁVEL (R)
INFORMATIVO (INF)
Pode influir em grau crítico na qualidade e
segurança da NE.
Pode influir em grau menos crítico na
qualidade e segurança da NE
Pode influir em grau não crítico na
qualidade e segurança da NE. 
Oferece subsídios para melhor interpretação dos demais itens, sem afetar a
qualidade e a segurança da NE
Critérios dos Item Não cumprimento
Suspensão imediata da atividade
afetada até o seu cumprimento
integral. 
Deve ser estabelecido um prazo
para adequação, de acordo com a
complexidade das ações corretivas
que se fizerem necessárias. 
O estabelecimento deve ser
orientado com vistas à sua
adequação. 
A UH e a EPBS estão sujeitas a
inspeções sanitárias
Devem ser realizadas com
base nos Roteiros de Inspeção
São passíveis de sanções, aplicadas pela
Vigilância Sanitária competente, as
infrações que derivam do não
cumprimento dos itens qualificados
como I e N.
Os critérios para a avaliação do cumprimento dos
itens dos Roteiros de Inspeção, baseiam-se no
risco potencial inerente a cada item. 
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Criar mecanismos para o
desenvolvimento das etapas de triagem
e vigilância nutricional em regime
hospitalar, ambulatorial e domiciliar.
Atender às solicitações de avaliação do
estado nutricional do paciente, indicando,
acompanhando e modificando a TN,
quando necessário.
Estabelecer diretrizes
técnico-administrativas. Analisar o custo e o benefício no
processo de decisão.
Desenvolver, rever e atualizar
regularmente as diretrizes e
procedimentos.
Estabelecer protocolos de avaliação
nutricional, indicação, prescrição e
acompanhamento.
Atribuições
gerais da EMTN
Identificar
pacientes que
necessitam de TN.
Portaria
272
 Até a reabilitação
nutricional
Documentar todos os resultados do
controle e da avaliação da TNE
visando a garantia de sua qualidade. 
Assegurar condições adequadas
visando obter benefícios e evitar
riscos em todas etapas.
Estabelecer auditorias
periódicas.
Indicação,
manutenção e
suspensão
Capacitar os profissionais por meio de
programas de educação continuada.
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Portaria
272
 Médico
 Indicar e
prescrever a TNP
Estabelecer

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