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DISCIPLINA INSPEÇÃO SANITÁRIA DOS PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL Prof. Dr. Victor Dias PROCESSAMENTO E INSPEÇÃO DE PESCADOS INTRODUÇÃO • LEGISLAÇÃO: • RIISPOA - Aprovado pelo Decreto nº 9.013, de 29/03/2017; • Instrução Normativa nº 29/2015 - Estabelece regras para nomenclatura de espécies de peixes de interesse comercial; • Portaria nº 185/1997 - Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Peixe Fresco (Inteiro e Eviscerado); • Instrução Normativa N°21/2017 - Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Peixe Congelado. 1 2 INTRODUÇÃO • LEGISLAÇÃO: • Instrução Normativa N° 22/2011 - Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Conservas de Sardinhas; • Instrução Normativa N° 45/2011 - Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Conservas de Peixe. • Instrução Normativa N° 46/2011 - Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Conservas de Atuns e de Bonitos. INTRODUÇÃO • LEGISLAÇÃO: • Instrução Normativa nº 04/2014 - Institui o Programa Sanidade de Aquáticos (“Aquicultura com Sanidade”); • Instrução Normativa nº 04/2019 - Ajustes no Programa Aquicultura com Sanidade (aboliu o Boletim Sanitário). 3 4 INTRODUÇÃO • PESCADO - Termo genérico que designa todos os produtos da pesca, seja ela extrativa ou de cultivo (aquicultura), de água doce ou marinha; • São produzidos no Brasil 1 milhão e 240 mil de pescado/ano; • Tipos de Pesca no Brasil: • Artesanal - 45% da produção de pescados; • Industrial - Caracteriza-se em função do tipo de embarcação empregada (médio/grande porte) e da relação de trabalho dos pescadores. INTRODUÇÃO • Unidade de Beneficiamento de Pescado e Produtos de Pescado - Estabelecimento destinado à recepção, à lavagem do pescado recebido da produção primária, à manipulação, ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem e à expedição de pescado e de produtos de pescado, podendo realizar também sua industrialização e o recebimento, a manipulação, a industrialização, o acondicionamento, a rotulagem, a armazenagem e a expedição de produtos não comestíveis. • Devem dispor de câmara de espera e equipamento de lavagem do pescado nos estabelecimentos que o recebam diretamente da produção primária; • As fábricas de gelo e os silos utilizados para seu armazenamento devem ser regularmente higienizados e protegidos contra contaminação. 5 6 7 8 PRINCIPAIS TÉCNICAS DE ABATE • Termonarcose (Choque térmico) - Os peixes são refrigerados a partir da temperatura (12 – 28ºC) a cerca de 2 – 3ºC; • Eletronarcose; • Golpe letal na cabeça; • Secção da medula - Com o auxílio de uma faca afiada, ocorre a introdução a partir de um dos opérculos até atingir a medula; • Asfixia - Os peixes são acondicionados vivos em tanques, apresentando ¼ do volume de água onde é bombeado CO2. 9 10 FLUXOGRAMA - PESCADOS • São vedados a recepção e o processamento do pescado capturado ou colhido sem atenção ao disposto nas legislações ambientais e pesqueiras; • É obrigatória a lavagem prévia do pescado utilizado como matéria-prima para consumo humano direto ou para a industrialização de forma a promover a limpeza, a remoção de sujidades e microbiota superficial; • Dentre as espécies de abate de pescado, somente os anfíbios e os répteis devem ser submetidos à inspeção ante mortem; • A inspeção post mortem não se aplica às espécies de pescado comercializadas viva. FLUXOGRAMA – PEIXE FRESCO Recepção Lavagem Processamento Embalagem Expedição Estocagem Evisceração Filetagem Pescado fresco é aquele que não foi submetido a qualquer processo de conservação, a não ser pela ação do gelo ou por meio de métodos de conservação de efeito similar, mantido em temperaturas próximas à do gelo fundente, com exceção daqueles comercializados vivos. 11 12 FLUXOGRAMA – PEIXE FRESCO 13 14 FLUXOGRAMA – PEIXE FRESCO FLUXOGRAMA – PEIXE CONGELADO Recepção Lavagem Classificação Estocagem Congelamento Glaciamento Obtenção das formas de apresentação Inspeção Expedição 15 16 FLUXOGRAMA – PEIXE CONGELADO FLUXOGRAMA – PEIXE CONGELADO • FINALIDADES DO CONGELAMENTO: • Abaixar a temperatura retardando a deterioração; • Manter as características iniciais de frescor do pescado; • APLICAÇÃO DO CONGELAMENTO: • Captura distante dos desembarques; • Mercado consumidor distante dos portos. 17 18 FLUXOGRAMA – PEIXE CONGELADO • TIPOS DE CONGELAMENTO: • Congelamento Lento; • Congelamento Rápido - 0ºC à -5ºC/2h; • MÉTODOS E EQUIPAMENTOS DE CONGELAMENTO • Fluxo de Ar frio - Túnel de congelamento ar forçado (3-5m/s a -35ºC); • Contato Direto - Congeladores de placas (-30 a -45ºC); • Imersão ou spray - Congelamento em salmoura (-21ºC); • Criogenia - Nitrogênio (-196ºC) ou Dióxido de Carbono -78ºC. FLUXOGRAMA – PEIXE CONGELADO • Glazing – Ocorre após o congelamento é uma forma de proteger a superfície do produto, evitando-se a dessecação, oxidação de lipídeos e perda de cor de pigmentos durante a estocagem; • Imersão do pescado congelado a - 18°C em água em temperatura entre 1 a 3°C durante 5 a 10 seg. 19 20 FLUXOGRAMA – PEIXE CONGELADO • ARMAZENAMENTO DO PRODUTO: • Levar em consideração as alterações autolíticas e químicas - Oxidação, desnaturação e desidratação • Manter a temperatura constante • Prolongar a Vida Útil – Glazeamento e revestimentos de proteção; • Manter identificação do Produto; • FATORES QUE LIMITAMOARMAZENAMENTO • Alterações das Proteínas -Desnaturação • Alteração das gorduras - Rancificação • Alterações por desidratação ou queima - Perda de peso e oxidação. FLUXOGRAMA – RÃ CONGELADA Recepção Repouso em agua Sangria e lavagem Estocagem Embalagem Congelamento Retirada da pele Insensibilização Expedição Toalete Após jejum de 36h 5L/100Rãs 20ºC/60min Agua/Sal/Gelo 10min Presa pela patas 8min Presa pela cabeça Retirada de coágulos 21 22 FLUXOGRAMA – RÃ CONGELADA 23 24 FLUXOGRAMA – RÃ CONGELADA FLUXOGRAMA – RÃ CONGELADA 25 26 FLUXOGRAMA – JACARÉ FLUXOGRAMA – JACARÉ 27 28 FLUXOGRAMA – JACARÉ 29 30 FLUXOGRAMA – MOLUSCOS FLUXOGRAMA – MOLUSCOS 31 32 FLUXOGRAMA – MOLUSCOS FLUXOGRAMA – MOLUSCO • Art. 58 - Quando depurar? • Condições sanitárias dos locais de retirada • Espécie de bivalve • Art. 59 - Objetivos: • Atendimento aos padrões legais • Atendimento aos padrões de qualidade 33 34 FLUXOGRAMA – MOLUSCO • Art. 59 – Descrição do método de depuração: • Qualidade e metodologia de tratamento da água • UV; • Cloro; • Ozônio; • Tempo de depuração; • Densidade; • Capacidade de redução da carga microbiana; • Eliminação das águas residuais; • Eficiência comprovada por meio de análises seriadas. FLUXOGRAMA – MOLUSCO • Art. 66 a 68 - Tratamento Térmico: • Processamento tecnológico complementar (quando necessário); • Resfriamento posterior imediato. 35 36 FLUXOGRAMA – MOLUSCO • Art. 69 - Desconchamento • Procedimentos de desconchamento em condições higiênicas; • Manutenção da carne: • Baixas temperaturas; • Condições que evitem absorção de água. FLUXOGRAMA – MOLUSCO • Art. 72 - Congelamento • Equipamento de congelamento rápido - Túnel de congelamento ou nitrogênio líquido; • Temperatura interna ao final do congelamento ≤ -18ºC. 37 38 FLUXOGRAMA – MOLUSCO • Art. 74 – Embalagem de moluscos bivalves vivos; • Dispostos de forma a evitar a perda de líquido das conchas, em Contato indireto com o gelo, quando necessário; • Art. 75 – Embalagens fechadas e rotuladas. INSPEÇÃO DE PESCADOS • Os controles oficiais do pescado e dos seus produtos: • Análises sensoriais; • Indicadores de frescor; • Controle de histamina, nas espécies formadoras; • Controle de biotoxinas ou de outras toxinas perigosas para saúde humana; • Controle de parasitas. 39 40 INSPEÇÃO – CARACTERISTICAS SENSORIAIS • PEIXES: Superfície do corpo limpa, com relativo brilho metálico e reflexos multicores próprios da espécie, sem qualquer pigmentação estranha; Olhos claros, vivos, brilhantes, luzentes, convexos, transparentes, ocupando toda a cavidade orbitária. INSPEÇÃO – CARACTERISTICASSENSORIAIS • PEIXES: Brânquias ou guelras róseas ou vermelhas, úmidas e brilhantes com odor natural, próprio e suave; Abdômen com forma normal, firme, não deixando impressão duradoura à pressão dos dedos. 41 42 INSPEÇÃO – CARACTERISTICAS SENSORIAIS • PEIXES: Escamas brilhantes, bem aderentes à pele, e nadadeiras apresentando certa resistência aos movimentos provocados; Carne firme, consistência elástica, da cor própria da espécie. INSPEÇÃO – CARACTERISTICAS SENSORIAIS • PEIXES: Vísceras íntegras, perfeitamente diferenciadas, peritônio aderente à parede da cavidade celomática; Ânus fechado. 43 44 INSPEÇÃO – CARACTERISTICAS SENSORIAIS • PEIXES: Odor próprio, característico da espécie. INSPEÇÃO – CARACTERISTICAS SENSORIAIS • CRUSTACEOS: • Aspecto geral brilhante e úmido; • Corpo em curvatura natural, rígida, artículos firmes e resistentes; • Carapaça bem aderente ao corpo; • Coloração própria da espécie, sem qualquer pigmentação estranha; • Olhos vivos, proeminentes; • Odor próprio e suave; • Lagostas, siris e caranguejos, estarem vivos e vigorosos. 45 46 INSPEÇÃO – CARACTERISTICAS SENSORIAIS • MOLUSCO - Bivalves: • Estarem vivos, com valvas fechadas e com retenção de água incolor e límpida nas conchas; • Odor próprio e suave; • Carne úmida, bem aderente à concha, de aspecto esponjoso, da cor característica de cada espécie. INSPEÇÃO – CARACTERISTICAS SENSORIAIS • MOLUSCO - Cefalópodes: • Pele lisa e úmida; • Olhos vivos, proeminentes nas órbitas; • Carne firme e elástica; • Ausência de qualquer pigmentação estranha à espécie; • Odor próprio. 47 48 INSPEÇÃO – CARACTERISTICAS SENSORIAIS • MOLUSCO - Gastrópodes: • Carne úmida, aderida à concha, de cor característica de cada espécie; • Odor próprio e suave; • Estarem vivos e vigorosos. INSPEÇÃO – CARACTERISTICAS SENSORIAIS • Anfíbios - Rã: • Odor suave e característico da espécie; • Cor rosa pálida na carne, branca e brilhante nas proximidades das articulações; • Ausência de lesões e elementos estranhos; • Textura firme, elástica e tenra. 49 50 INSPEÇÃO – CARACTERISTICAS SENSORIAIS • Repteis - Jacaré: • Odor característico da espécie; • Cor branca rosada; • Ausência de lesões e elementos estranhos; • Textura macia com fibras musculares dispostas uniformemente. INSPEÇÃO – CARACTERISTICAS SENSORIAIS • Repteis - Quelônios: • Odor próprio e suave; • Cor característica da espécie, livre de manchas escuras; • Textura firme, elástica e tenra. 51 52 INSPEÇÃO – INDICADORES DE FRESCOR • pH: • Peixes - Inferior a 7,00; • Crustáceos - Inferior a 7,85; • Moluscos - Inferior a 6,85; • Bases voláteis total (BVT): • Diferentemente do pH, não diferencia grupos ou espécies de pescado; • BVT inferiores a 30 mg (trinta miligramas) de nitrogênio/100g (cem gramas) de tecido muscular. INSPEÇÃO – CONTROLE DE HISTAMINA • A instrução normativa N° 21/2017 - Regulamento técnico de identidade e qualidade (RTIQ) de peixe congelado, define as espécies das famílias formadoras, o limite máximo e o critério de amostragem para análise; • O limite máximo deve ser 100 mg/kg de tecido muscular, tomando como base uma amostra composta por 9 unidades amostrais, e nenhuma unidade amostral pode apresentar resultado superior a 200 mg/kg; • Constitui pré-requisitos par formação: • Aminoácido - Histidina; • Bactéria – Morganella morganii; • Enzima – Histidina descarboxilase. 53 54 INSPEÇÃO – CONTROLE DE PARASITAS • Nos estabelecimentos de pescado, é obrigatória a verificação visual de lesões atribuíveis a doenças ou infecções, bem como a presença de parasitas; • É permitido o aproveitamento condicional do pescado que se apresentar injuriado, mutilado, deformado, com alterações de cor ou com presença de parasitas localizados. Os tratamentos são congelamento, salga e calor. • Os produtos infectados com endoparasitas transmissíveis ao homem não podem ser destinados ao consumo cru sem que sejam submetidos previamente ao congelamento -20ºC por 24h ou -35ºC durante 15h. FRESCOR E DETERIORAÇÃO • O pescado compreende as espécies de maior perecibilidade; • O tempo e a temperatura são os fatores mais determinantes da qualidade da matéria-prima oriunda da pesca e aquicultura; 55 56 PESCADOS E DERIVADOS COMESTIVEIS • TÍTULO VI - CAPÍTULO III Seção I Art. 338: • Carne mecanicamente separada (CMS) de pescado é o produto congelado obtido de pescado, envolvendo o descabeçamento, a evisceração, a limpeza destes e a separação mecânica da carne das demais estruturas inerentes à espécie, como espinhas, ossos e pele; • TÍTULO VI - CAPÍTULO III seção I Art. 339 • Surimi é o produto congelado obtido a partir de carne mecanicamente separada de peixe, submetida a lavagens sucessivas, drenagem e refino, com adição de aditivos. PESCADOS E DERIVADOS COMESTIVEIS Surimi de Tilápia 57 58 PESCADOS E DERIVADOS COMESTIVEIS • TÍTULO VI - CAPÍTULO III Seção I Art. 340 • Pescado empanado é o produto congelado, elaborado a partir de pescado com adição ou não de ingredientes, moldado ou não, e revestido de cobertura que o caracterize, submetido ou não a tratamento térmico; • TÍTULO VI - CAPÍTULO III Seção I Art. 341 • Pescado em Conserva é aquele elaborado com pescado, com adição de ingredientes, envasado em recipientes hermeticamente fechados e submetido à esterilização comercial. PESCADOS E DERIVADOS COMESTIVEIS • Etapas do processamento do atum em conserva: • Recebimento de atum inteiro resfriado; • Evisceração; • Lavagem; • Cozimento; • Mesa de limpeza – toalete; • Linha de enlatamento e enchimento (Liquido de cobertura); • Autoclave – Esterilização; • Resfriamento das latas; • Rotulagem. 59 60 PESCADOS E DERIVADOS COMESTIVEIS • TÍTULO VI - CAPÍTULO III Seção I Art. 342 • Pescado em semiconserva é aquele obtido pelo tratamento específico do pescado por meio do sal, com adição ou não de ingredientes, envasado em recipientes hermeticamente fechados, não esterilizados pelo calor, conservado ou não sob refrigeração. 61 62 PESCADOS E DERIVADOS COMESTIVEIS • TÍTULO VI - CAPÍTULO III Seção I Art. 343 • Patê ou pasta de pescado, seguido das especificações que couberem, é o produto industrializado obtido a partir do pescado transformado em pasta, com adição de ingredientes, submetido a processo tecnológico específico. PESCADOS E DERIVADOS COMESTIVEIS • TÍTULO VI - CAPÍTULO III Seção I Art. 344 • Embutido de pescado é aquele produto elaborado com pescado, com adição de ingredientes, curado ou não, cozido ou não, defumado ou não, dessecado ou não, com envoltórios; 63 64 PESCADOS E DERIVADOS COMESTIVEIS • TÍTULO VI - CAPÍTULO III Seção I Art. 345 • Pescado curado é aquele proveniente de pescado, tratado pelo sal, com ou sem aditivos; • O tratamento pelo sal pode ser realizado por meio de salgas úmida, seca ou mista. PESCADOS E DERIVADOS COMESTIVEIS • TÍTULO VI - CAPÍTULO III Seção I Art. 346 • Pescado seco ou desidratado é o produto obtido pela dessecação do pescado em diferentes intensidades, por meio de processo natural ou artificial, com ou sem aditivos, a fim de se obter um produto estável à temperatura ambiente. 65 66 PESCADOS E DERIVADOS COMESTIVEIS • TÍTULO VI - CAPÍTULO III Seção I Art. 347 • Pescado liofilizado é o produto obtido pela desidratação do pescado, em equipamento específico, por meio do processo de liofilização, com ou sem aditivos; PESCADOS E DERIVADOS COMESTIVEIS • TÍTULO VI - CAPÍTULO III Seção I Art. 348 • Gelatina de pescado é o produto obtido a partir de proteínas naturais solúveis, coaguladas ou não, obtidas pela hidrólise do colágeno presente em tecidos de pescado como a bexiga natatória, os ossos, as peles e as cartilagens. 67 68 PRODUTOS NÃO COMESTIVEIS • Produtos Não Comestíveis de Pescado - São aqueles obtidos a partir de pescado inteiro, de suas partes ou de qualquer resíduo destes não aptos ao consumo humano. FRAUDE EM PRODUTOS DA PESCA • Art. 879 do RIISPOA - Fraudes • Alteração ou modificação total ou parcial de um ou mais elementos normais do produto,de acordo com os padrões estabelecidos ou fórmulas aprovadas pelo D.I.P.O.A; • Especificação total, ou parcial na rotulagem de um determinado produto que não seja o contido na embalagem ou recipiente. 69 70 FRAUDE EM PRODUTOS DA PESCA • No Brasil, recentemente foi publicado que 40% apresentaram substituições de pescado ou problemas na rotulagem que impediram a identificação das espécies; • Tipos de fraude - Substituições de espécies, misturas e nomenclatura/denominação de Venda; • Desafio para as autoridades responsáveis pela fiscalização. • Capacitação. • Limitações dos aspectos morfológicos em diversos produtos e espécies. • Morfológico x Molecular. • Local, onde ocorre a fraude. FRAUDE EM PRODUTOS DA PESCA • A grande maioria das substituições não permitem identificar a espécie apenas com a avaliação de aspectos morfológicos, necessitando da pesquisa de DNA; • Apesar da limitação de identificar a espécie com aspectos morfológicos remanescentes no produto final, é possível demonstrar a substituição da espécie; • Evidências através da análise dos circuitos dos miômeros e mioseptos e tipos de perimísios. 71 72 FRAUDE EM PRODUTOS DA PESCA • A Inspeção Comparativa é a maior ferramenta existente na fiscalização in locu e deve ser aplicada para detectar substituições; • Permite focar as coletas de amostras de lotes com suspeita ou evidência de substituição, para a confirmação da substituição à nível molecular; • Em alguns casos, permite identificar a espécie envolvida na substituição ou excluir a espécie informada na rotulagem. 73
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