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atividade qualitativa - ESTUDO DE CASO 1

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Interação Comunitária IV (1º ciclo) - Violência à Mulher - Problematização 2
Grupo: Augusto Franscisco, Carlos Eduardo, Gabriella Rodrigues, Graziela Gonzaga, Isadora Silva, Jakeline Gontijo, Jhonathan Rodrigues, Laura Costa, Leonardo Quintiliano, Lourenço Vilela e Paola Tozzi.
Turma: 4º período Beta
ESTUDO DE CASO 1 - Casos de violência e abusos sexuais contra crianças e adolescentes geram preocupação durante a pandemia 
19/08/2020 19h39 - Estado teve aumento no número de estupros em comparação com o ano passado. Defensora explica que distanciamento social deixou vítimas mais expostas aos abusos. 
Os números de abusos físicos e sexuais contra crianças e adolescentes estão aumentando no Tocantins. Só que a maioria dos casos passa despercebida até a vítima mostrar mudanças de comportamento ou sinais de violência. Dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) apontam que entre a segunda quinzena de março e primeira quinzena de abril deste ano, no início da pandemia de corona vírus, foram registrados 30 casos de violências contra crianças. Em todo ano de 2019, segundo os dados,2.050 crianças de até 12 anos sofreram algum tipo de violência. O gênero feminino lidera esta estatística com 1.172 casos, contra 878 do masculino. "Com a pandemia e toda a desestabilização que ela causou, os grupos vulneráveis ficaram, de fato, ainda mais expostos à violência dentro de casa. Em relação às crianças e adolescentes, por exemplo, ao não estarem nas escolas diante dos olhos atentos de professores e de outros agentes se tornou ainda mais difícil perceber essas lesões corporais, mudanças bruscas de comportamento que pudessem indicar algum desajuste", disse a defensora Fabiana Razera. Outro levantamento da SSP mostra que entre janeiro e maio de 2020 foram 180 registros de estupro de vulnerável, que inclui abusos sexuais contra crianças e adolescentes menores de 14 anos. Nesse mesmo período em 2019 foram 176 registros. Esse ano, casos estão ganhando repercussão. Em Nova Olinda no norte do estado, um homem de 45 anos foi preso suspeito de abusar da própria filha, uma menina de 11 anos. O tio da menina e dois amigos da família também teriam estuprado a menina. A médica Pollyana Macedo conta que a criança vítima de violência sexual sofre inúmeras consequências negativas. A situação das meninas pode ser ainda mais grave caso o estupro resulte em uma gravidez. "Além do problema emocional que causa, pode trazer também desenvolver a puberdade antes do momento porque é estimulada antes da hora. As consequências negativas de uma gravidez na adolescência, de uma menina muito nova, é risco até de morte", disse. A sociedade deve ficar vigilante sobre as situações de abuso, pois a maioria acontece no ambiente familiar. Denúncias podem ser feitas pelo 180 e também nos órgãos de proteção de defesa dos direitos da criança e do adolescente. “A Defensoria Pública também possui um protocolo de atendimento específico para esse tipo de caso através do WhatsApp 3218-1615, que é a campanha Você não está Só. Os esclarecimentos necessários são dados e adotadas todas as medidas para a proteção dessa vítima”, disse a defensora. 
	
Disponível em: https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2020/08/19/casos-de-violencia-e-abusos-sexuais-contra-criancas-e-adolescentes-geram-preocupacao-durante-a-pandemia.ghtml 
REFLEXÃO 
1. Levante os principais pontos chaves relacionados ao caso acima. 
· No início da pandemia de corona vírus, foram registrados 30 casos de violências contra crianças 
· 2019: 2.050 crianças de até 12 anos sofreram algum tipo de violência. O gênero feminino lidera esta estatística com 1.172 casos, contra 878 do masculino.
· Com a pandemia houve aumento dos casos, por não estarem nas escolas diante dos olhos de professores e outros agentes
· Entre janeiro e maio de 2020 foram 180 casos de estupro de vulnerável.
· O abuso causa problemas psicológicos e induz a puberdade precocemente
2. Qual o seu papel enquanto futuro médico (a) no combate a violência contra mulher? Discuta com o seu grupo e responda. 
Enquanto futuros médicos e médicas devemos:
· Orientar as mulheres, mães e pais acerca da violência contra a mulher em todos seus tipos, bem como das crianças, ensinar o que é abuso, informar e alertar sobre abusos no ambiente familiar, cuidados, bem como orientar as crianças vítimas para comunicar essas ações aos responsáveis, gerar estímulo e encorajamento para as vitimas denunciar e combater a violência 
· Introduzir mesas de conversas em salas de esperas nas unidades de saúde para os adultos e para as crianças 
· Prestar consulta voltada para criança e adolescente com base no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), a partir de 12 anos pode ser atendido o adolescente sem a presença dos pais ou responsáveis, para maior liberdade, realizar técnicas de interação
· Estar atento aos traços psicológicos de sofrimento de abuso e de violência: como mudança de humor, medo de alguma pessoa, vergonha de trocar de roupa ou mostrar o corpo, algum trauma específico, que podem estar presentes com ou sem marcas físicas no corpo da vítima 
· Estabelecer o vínculo com a paciente, promovendo uma relação de confiança e segurança para essa, fazer uma ausculta qualificada, buscando a coleta de informações ocultas que podem ser essenciais ao profissional para ajudar a vítima, acolher e propor ações possíveis
· Realizar as notificações de violência e abuso contra mulher, para levantar dados aos órgãos, a fim de promover ações voltadas para o combate de tais 
· Fazer uma reunião com toda equipe multiprofissional (assistente social, psicóloga, enfermeira, médico) passando casos de violência para atendimentos, a fim de evitar o constrangimento da vítima por relembrar e contar o ocorrido várias vezes 
· Atentar-se e preocupar-se com as doenças sexualmente transmissíveis, alertando o que deve ser realizado, os riscos, os cuidados, realizar testes rápidos, encaminhar para ESF de referência para pegar medicações e fazer novos testes para detectar as IST’s
· Realizar exame ginecológico e de gravidez em crianças, adolescentes e mulheres adultas, pós histórico de abuso
· Utilizar abordagem especial aos estupros de vulneráveis, orientar o que pode ser feito, prestar apoio psicológico, social e cuidados em saúde a vítima
· Proteger a identidade da vítima, garantir sua segurança no ambiente de atendimento e acolhimento 
· Denunciar obrigatoriamente casos de violência contra mulher que foram constatados durante as consultas
· Iniciar protocolo de solicitação à Polícia Militar para ir ao local de atendimento da vítima para que ela realize seu depoimento de imediato, sem necessidade de ir até uma delegacia, garantindo sua segurança no local
Vídeos:
· https://youtu.be/0KNmNBps9mY - Educação Sexual 
· https://www.youtube.com/watch?v=zSKNlc_9BEs – Empatia da Equipe

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