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ROTURA PREMATURA DE MEMBRANA

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ROTURA PREMATURA DE MEMBRANAS
Para diagnóstico de corioamnionite, a gestante deve permanecer internada e os seguintes parâmetros clínicos e laboratoriais são observados: presença de febre, taquicardia materna ou fetal, dor abdominal (útero irritável), contrações uterinas, saída de secreção purulenta pelo colo, presença de leucocitose ou aumento de 20% dos leucócitos em 48h, aumento de PCR em 20% em 48h, ausência de movimento respiratório fetal no perfil biofísico. 
Ocorrência de amniorrexis prematura após 34 semanas é indicativo de parto (via obstétrica), sem necessidade de corticoterapia. 
Nos casos de amniorrexis prematura com idades gestacionais entre 24 e 34 semanas de gestação, a conduta é internação, pesquisa de infecções, especialmente urinária e genital, pesquisa de infecção pelo estreptococo, utilização de antibioticoterapia profilática por sete dias, prescrição de corticoterapia para benefício fetal, avaliação do bem estar fetal, realização de ultrassonografia, hidratação materna e controle e vigilância da ocorrência de corioamnionite. 
De acordo com o protocolo do Ministério da Saúde, gestantes com amniorrexis prematura após 34 semanas de idade gestacional devem ser submetidas a parto (indicação obstétrica da via). 
De acordo com o protocolo do Ministério da Saúde, de 24 a 34 semanas a conduta pode ser expectante. Para isso, devem ser realizadas: internação, repouso no leito com permissão para uso do banheiro, Curva térmica a cada 4 horas, monitorar contrações uterinas, hemograma 2x/sem ou se surgirem sinais de corioamnionite, VHS e proteína C reativa, avaliação do estado fetal: ausculta de batimentos cardiofetais 2 a 3x/d, contagem de movimentos fetais pela mãe 2x/d (após almoço e jantar); cardiotocografia basal diária ou, no mínimo, 2x/sem; perfil biofísico fetal diário para gestantes com ILA <5cm e 2x/sem para gestantes com ILA >5cm; avaliação de volume de LA por ecografia de 2 em 2 dias, hidratação oral (3 a 4L/d), antibioticoprofilaxia: derivado de penicilina associado a um macrolídeo por 7 dias, corticoides. O parto, na ausência de corioamnionite, sofrimento fetal ou trabalho de parto será com 34 semanas.  
Após diagnóstico de corioamnionite, está indicada antibioticoterapia de amplo espectro (gram positivo, negativo e anaeróbios) e resolução da gestação. A via de parto é de indicação obstétrica, com preferência pela via vaginal. 
Corioamnionite é a complicação mais temida da amniorrexis prematura. Os critérios diagnósticos são: febre materna, leucocitose materna (ou aumento de 20% de leucócitos com relação a exame prévio), taquicardia fetal, taquicardia materna, secreção cervical purulenta, aumento de PCR (20% com relação de exame prévio), útero irritável, dor abdominal em baixo ventre. 
Amniorrexis prematura é a rotura das membranas ovulares antes do inicio do trabalho de parto, independentemente da idade gestacional. 
Diagnóstico de amniorrexis prematura é clínico em até 90% dos casos; nos outros 10%, são necessários testes adicionais: teste do fenol e do papel de nitrazina (mudança do pH), teste da cristalização do líquido, pesquisa de células fetais no líquido amniótico, pesquisa de proteína P-AMG-1 (1-microglobulina placentária humana que está presente no líquido amniótico, com elevadas sensibilidade e especificidade) e ultrassonografia (mas se estiver normal não afasta a rotura). 
Nos casos de rotura prematura de membranas, é necessária profilaxia de sepse neonatal pelo estreptococo do grupo B com penicilina cristalina ou ampicilina. Essa profilaxia não será necessária se houver cultura perineal negativa num intervalo de até 5 semanas.

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