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1. Com o propósito de atender as demandas educacionais estaduais por uma educação de qualidade, o pressuposto que orienta essas reflexões encontra-se embasado na compreensão de uma organização curricular tendo o conceito de conteúdos estruturantes como fundamento implica, necessariamente: a. O entendimento da teoria e da prática, com o conhecimento da tecnologia, em sua relação com o cotidiano e suas relações, o qual deverá ser apreendido pelos alunos da Educação, através de processos pedagógicos em coerência com os seus fundamentos. b. O entendimento da teoria, da prática e das relações, no processo pedagógico e estrutural da escola na organização em coerência com os seus fundamentos para ser apreendidos por um grupo seletivo de alunos. c. Em entender o conhecimento apenas com a ciência, em sua relação com o processo de trabalho, o qual deverá ser apreendido pelos alunos da Educação, nos processos pedagógicos relacionados aos seus fundamentos. d. O entendimento da transdisciplinaridade e da articulação entre teoria e prática sem a perspectiva do materialismo histórico. e. Em entender o conhecimento, a ciência e a tecnologia, em sua relação com os processos da cultura e do trabalho, os quais deverão ser apreendidos pelos alunos da Educação Básica, através de processos pedagógicos em coerência com os seus fundamentos. 2. A Pluralidade Cultural vem tratar da valorização das características étnicas e culturais dos diferentes grupos sociais que convivem no território nacional. No entanto as desigualdades socioeconômicas e a crítica a relações sociais vêm mostrar de forma clara a diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade brasileira, compreender e apontar: a. Transformações necessárias, oferecendo elementos para a compreensão de que, valorizar as diferentes étnicas culturais não significa aderir aos valores do outro, mas respeitá-los como expressão da diversidade. b. Transformações em uma totalidade, para entender e oferecer elementos de que, valorizar as étnicas culturais e sociais significa aderir aos valores do outro e de seus pares, como expressão de diversidade. c. Transformações importantes, ofertando elementos em uma notória compreensão de que, valorizar as diferentes étnicas culturais significa aferir aos valores do outro, mas respeitá-los quando necessário como expressão de diversidade. d. Transformações necessárias, para refletir, interagir e responder as questões culturais e sociais, no contexto da atribuição de seus valores sobre os outros e sua intervenção no meio. e. Transformações indispensáveis, para a compreensão de que, entender as diferentes étnicas multiculturais significa aderir aos valores do outro, não respeitando-os como expressão de diferença. 3. A Base Nacional Comum Curricular define em algumas de suas competências gerais: I – Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. II – Utilizar apenas a linguagem – verbal (oral ou visual-motora, como Libras e escrita) corporal, visual, sonora e digital em um único contexto que levem ao entendimento mútuo. III – Conhecer-se, apreciar-se e cuidar da saúde mental e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas. IV – Exercitar a simpatia, o monólogo, a resolução de conflitos e a colaboração nos conflitos, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização de alguns grupos sociais. a. Apenas II, III e IV estão corretas. b. Nenhuma das alternativas está correta. c. Apenas I e II estão corretas. d. Apenas I está correta. e. Apenas II e III estão corretas. 4. Cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como as escolas, em suas respectivas esferas de autonomia e competência: a. Incorporar aos currículos temas transversais, contemporâneos, multiculturais, sociais relacionados a vida local, regional e global. b. Incorporar aos currículos e as propostas pedagógicas os conteúdos apresentados na BNCC descaracterizando as especificidades locais. c. Incorporar aos currículos e as propostas pedagógicas os conteúdos definidos como prioridade e de relevância, abordando também alguns temas contemporâneos que afetam a vida local, regional e global. d. Incorporar aos currículos e as propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global. e. Incorporar aos currículos e as propostas pedagógicas os conteúdos apenas significativos apresentados na BNCC de forma a selecioná-los. 5. No Estado do Paraná os responsáveis por coordenar todo o trabalho de construir um documento curricular foi constituído por um comitê gestor, composto pela Secretaria de Estado de Educação, Conselho Estadual de Educação, União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação e União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação que tiveram a proposta: a. Da construção, em regime de colaboração entre estado e municípios, de um referencial único, cujo objetivo é estabelecer direitos de aprendizagens a todos os estudantes do estado em uma perspectiva de equidade. b. Da organização de um único referencial teórico produzido pelo estado e utilizando por todos, para estabelecer direitos de aprendizagens aos estudantes do estado em uma perspectiva de igualdade. c. Da construção, do estado, de um referencial para os municípios, cujo objetivo é estabelecer direitos. d. Da preparação de um documento norteador estadual enquanto referencial para a organização de um documento norteador municipal, cujo objetivo é estabelecer aos grupos diferentes de estudantes o direito de aprendizagens em uma perspectiva de equidade. e. De uma educação curricular voltada a organização do estado sendo o condutor de estabelecer o referencial curricular, para estabelecer direitos de aprendizagens a todos os estudantes do estado em uma expectativa de qualidade. 6. Segundo nosso entendimento, pautado nos estudos do capítulo V a expansão e a esfera do diálogo democrático e crítico passa pelo currículo multicultural. Segundo os autores Silva e Moreira o currículo multicultural: I – Ressalta a ideia de uma compreensão crítica e pós-crítica do currículo. II – Não tem assumido conotações diversas e nenhuma relação de poder. III- Impossibilitam o diálogo, definindo as relações de poder e a segregação dos conhecimentos curriculares. IV- Possibilitam ampliar o debate, bem como colocar no centro as relações de poder que são em definitivo as relações de poder têm definido quais os conhecimentos são curriculares e quais não são. a. Nenhuma das alternativas está correta. b. Apenas I está correta. c. Apenas I e IV estão corretas. d. Apenas I, II e III estão corretas. e. Apenas III e IV estão corretas. 7. Conforme o Centro Nacional de Pesquisa em Currículo –CENPEC a escola precisa: a. Possibilitar os conteúdos específicos e selecionados nas propostas pedagógicas. b. Compreender as necessidades de alguns grupos, trabalhando os conteúdos básicos e necessários para os fins de seu convívio em seu grupo na sociedade. c. Ensinar os conteúdos necessários para a inserção no mercado de trabalho e atender as necessidades da vida em sociedade. d. Ensinar conteúdos e habilidades necessários à participação do indivíduo em sociedade. e. Incorporar aos currículos temas transversais, contemporâneos, multiculturais, sociais relacionados a vida local, regional e global. 8. Para melhor definir o currículo dentro da escola é preciso ter uma ideia sobre sua definição e o sobre o que ele representa. De acordo com os estudos do capítulo VIII podemos afirmar que o currículo: Assinale Verdadeiro (V) ou Falso (F): ( ) É o percurso que leva a aprendizagem, mas importante que o ambiente educacional o formule de acordo com as necessidades dos educandos, levando em consideração suas limitações, por isso o currículo deve ser flexível.( ) É um caminho alternativo para o conhecimento científico e cultural para a relação do saber sistematizado. ( ) É um meio essencial de referência para fazer a análise do que a escola faz de fato em relação ao projeto e à cultural. a. F-F-F b. V-F-F c. F-V-V d. V-F-V e. V-V-V 9. As políticas públicas, nacionais e internacionais dão materialidade a mudanças na política educacional do país porque conferem à direção dos eixos políticos de seu projeto, delineado a partir da reforma educacional promovida nos anos de 1990. Diante da afirmação estar atualizado no conhecimento de políticas públicas é uma: a. Materialidade presente nos espaços educativos que organiza o processo educativo e possibilita as concepções educacionais e legais na organização das ações dentro da escola b. Exigência que se impõe a todos os profissionais que atuam no campo educacional, sobretudo porque nesta década, procedeu a revisão da finalidade da educação no país e no mundo. c. Possibilidade de ampliar novos conceitos e um entendimento profundo sobre as concepções e formas na organização educacional que estão presentes no contexto escolar. d. Garantia que a comunidade escolar tem em aprender, que é ofertada para alguns profissionais que atuam no campo educacional, sobretudo porque nesta década, procedeu a revisão da finalidade da educação no estado. e. Legalidade para ampliar conhecimentos dentro do contexto escolar em relação as concepções pedagógicas e administrativas no campo do processo de ensino e aprendizagem. 10. Tendo aporte referencial a BNCC, o Referencial Teórico do Paraná, pode se fazer uma retrospectiva do percurso das políticas curriculares implementadas na Rede Pública Estadual e observou-se que, a partir dos anos 80, houve uma significativa preocupação com elaboração das mesmas e, consequentemente, com as concepções de educação em que estariam fundamentadas, o que faz com que se possa afirmar que: a. O Paraná é um estado leigo na organização do currículo e busca um processo de formação continuada nas redes de ensino b. O Paraná atualmente está buscando um conhecimento aprofundado em relação a construção e organização das propostas curriculares. c. O Paraná é irredutível quanto a organização de propostas curriculares e reafirma o currículo básico. d. O Paraná possui uma tradição no que se refere a construção de propostas curriculares. e. O Paraná ainda não reconhece de forma clara as propostas curriculares e necessita de um estudo e compreensão contextualizada.