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METABOLISMO ENERGÉTICO NO EXERCÍCIO FÍSICO Profª.: MSc. Thainá Richelli O. Resende • O corpo humano depende de energia para conseguir executar as suas atividades. • A transferência de energia - suporte contínuo de oxigênio para as células e pelas reações químicas - consumo de alimentos em macronutrientes e micronutrientes. METABOLISMO ENERGÉTICO NO EXERCÍCIO FÍSICO Dois sistemas metabólicos que fornecem energia: Metabolismo anaeróbico - independente de oxigênio. Metabolismo aeróbico - dependente de oxigênio. (OLIVEIRA; TAVARES; BOSCO, 2015). - Tipo de exercício realizado - Intensidade - Duração Fatores que direcionam qual o processo metabólico: PRODUÇÃO DE ENERGIA (CARBOIDRATOS) • Glicogênese Síntese de glicose em glicogênio. • Glicólise Processo que converte o glicogênio em glicose. Formação de glicose a partir de outras substâncias: aminoácidos, glicerol, piruvato, lactato. Glicólise anaeróbica 1. Analática (ATP- CP) 2. Lática Glicólise aeróbica Geração de energia: o trifosfato de adenosina (ATP) Encontrado nas células PRODUÇÃO DE ENERGIA (CARBOIDRATOS) LONGO PRAZO Aeróbico – a partir de 2’ IMEDIATO CURTO PRAZO Anaeróbico Aláctico ou ATP-CP ATP (3”) - fosfocreatina – fosfato (10”) CICLO DE CORI Glicogênio muscular – ácido pirúvico – lactato – glicose - glicogênio MÚSCULO – CONTRAÇÃO Lático CICLO DE KREBS Piruvato (com O2) – junta com coenzima- A - acetil-CoA – mitocôndria - ATP PRODUÇÃO DE ENERGIA (CARBOIDRATOS) Anaeróbico Aláctico ou ATP-CP: Não necessita de 02, utiliza como fonte de energia a fosfocreatinina, muito pouca energia (ATP). Anaeróbico Láctico: Não necessita de 02, utiliza como fonte de energia o glicogênio, pouca energia (ATP). Aeróbico: Necessita de 02, utiliza como fonte de energia o glicogênio, proteína e lipídeos, muita energia (ATP). PRODUÇÃO DE ENERGIA (CARBOIDRATOS) Fonte: ALVES, P. C. C. Bioquímica: os combustíveis do exercício físico. Ciência Hoje, v. 42, nº 251, agosto 2008. PRODUÇÃO DE ENERGIA (CARBOIDRATOS) PRODUÇÃO DE ENERGIA (PROTEÍNAS) • A proteína é um excelente substrato energético para exercícios de endurance e treinamento pesado. • Os aminoácidos precisam passar pela reação de desaminação: retirada de nitrogênio da molécula de aminoácido. • O fígado local principal para reações de desaminação, porém o músculo esquelético também contém enzimas que removem o nitrogênio de um grupo amina de um aminoácido. • Após essa conversão, as proteínas em excesso podem ser convertidas em lipídeos, assim como ocorre com os carboidratos. PRODUÇÃO DE ENERGIA (PROTEÍNAS) Os aminoácidos são transportados até o fígado Reações de desaminação Amônia – Ureia - UrinaPiruvato – Acetil-coA –Ciclo de Krebs ou síntese dos ácidos graxos Catabolização excessiva da proteína, ocorre alta produção de ureia. PRODUÇÃO DE ENERGIA (PROTEÍNAS) CICLO ALANINA-GLICOSE PIRUVATO ALANINA Tecido muscular REAÇÃO DE TRANSAMINAÇÃO GLICOSE E UREIA Fígado corrente sanguínea • A alanina funciona como um transportador da amônia e do esqueleto carbônico do piruvato desde o músculo até o fígado. • A amônia é excretada, e o piruvato é empregado na produção de glicose, a qual pode retornar ao músculo. Durante o exercício físico, a grande produção e gasto energético da alanina pelo músculo acabam ajudando a manter a glicose sanguínea. • Diferença entre a quantidade ingerida e perdida pelo organismo PRODUÇÃO DE ENERGIA (PROTEÍNAS) BALANÇO NITROGENADO avaliar o catabolismo proteico Positivo - aumentando massa corporal e incorporando mais aminoácidos em proteínas do que os degradando. Negativo - mais nitrogênio é excretado do que ingerido. gliconeogênese e a amônia liberada a partir dos aminoácidos é excretada principalmente como ureia e não é reincorporada em proteínas. PRODUÇÃO DE ENERGIA (LIPÍDEOS) Obtenção de energia: 1. Triacilglicerol armazenado na fibra muscular; 2. Triacilglicerol circulante nos complexos lipoproteicos; 3. Ácidos graxos livres circulantes mobilizados a partir do triacilglicerol existente no tecido adiposo. (SHILS, 2003) Hidrólise das moléculas de triacilglicerol: Glicerol e três moléculas de ácidos graxos Beta-oxidação Via glicolítica Ciclo de Krebs PRODUÇÃO DE ENERGIA (LIPÍDEOS) A maior parte da energia decorrente dos lipídeos, presente como tecido adiposo, triacilgliceróis intramusculares e uma pequena quantidade de ácidos graxos livres plasmáticos, estão disponíveis para a realização do exercício físico. Reservas de gordura uma pessoa consegue realizar esse exercício por cerca de 120 horas. A gordura armazenada proporciona uma quantidade quase ilimitada de energia. Anabolismo a partir dos componentes do ciclo de krebs: Citrato –> ácidos graxos e colesterol Alfa-cetoglutarato –> aminoácidos e nucleotídios; Succinil-CoA –> heme (componente da hemoglobina); Malato –> piruvato. Oxaloacetato –> monossacarídios (glicose) = processo chamado de Gliconeogênese. Catabolismo e os metabólitos fornecedores de energia ao ciclo de krebs: a) Lipídios –> triacilgliceróis –> ácidos graxos –> acetil-CoA; b) Proteínas –> peptídios –> aminoácidos –> acetil-CoA; c) Glicídios –> oligossacarídios –> monossacarídios –> acetil-CoA. PRODUÇÃO DE ENERGIA Além de utilizar uma quantidade considerável de energia para realizar as dos exercícios físicos, o corpo utiliza a energia para execução de outras atividades com para a digestão, absorção e excreção de nutrientes alimentares, secreção de hormônio, síntese de novos compostos químicos, entre outros. thaina.richelli@gmail.com Obrigada! thaina.richelli@gmail.com
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