Buscar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIDADE CENTRAL DE EDUCAÇÃO FAEM FACULDADE
DISCIPLINA BOVINOCULTURA DE LEITE
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Nome: Paola Gabriela Manfrin Data: 01/11/2023
1. Descreva de forma simples e objetiva o que é Leite Spot e quais informações
traz para o setor leiteiro (1,0).
O Leite Spot é o leite cru comercializado entre indústrias de laticínios, com
negociações quinzenais. Ele serve como um indicador de preço e demanda no setor e
mercado leiteiro. Este mercado existe para atender às flutuações na demanda por
diferentes derivados do leite.
Por exemplo, se a demanda por um determinado produto lácteo cai, a indústria
que o produz pode ter um excedente de leite cru, que então é vendido no mercado SPOT
para outras indústrias cujos produtos estão em alta demanda. Além disso, o preço do
SPOT é um indicativo do que pode acontecer para o produtor e como vai funcionar o
mercado, como já mencionado.
2. As Instruções Normativas 76 e 77 tratam das etapas da produção de leite cru
refrigerado, pasteurizado e do tipo A, desde o início até a qualidade final do
produto. Descreva quais são os parâmetros para composição e qualidade do leite
dessas IN (1,0).
As Instruções Normativas 76 e 77 estabelecem parâmetros para a composição e
qualidade do leite cru refrigerado, pasteurizado e do tipo A123456, com o intuito de
padronizar a qualidade do leite. Além disso, há programas de incentivo para os
produtores, afim de estimular o seguimento das normativas.
IN 76:
• Trata das características e da qualidade do produto na indústria.
• Impõe padrões de qualidade para o leite in natura refrigerado.
• Define a identidade e as características de qualidade que devem apresentar o
leite cru refrigerado, o leite pasteurizado e o leite pasteurizado tipo A.
IN 77:
• Define parâmetros de qualidade nos procedimentos e ações adotadas nas
propriedades rurais produtoras de leite, como: produção, acondicionamento,
conservação, transporte e seleção de leite de qualidade seguro ao consumidor.
• Estabelece critérios para obtenção de leite de qualidade e seguro ao consumidor.
Os parâmetros físico-químicos para o leite cru refrigerado são:
• Teor mínimo de gordura de 3,0g/100g.
• Teor mínimo de proteína total de 2,9g/100g.
• Teor mínimo de lactose anidra de 4,3g/100g.
Teor mínimo de sólidos não gordurosos de 8,4g/100g.
• Teor mínimo de sólidos totais de 11,4g/100g.
• Acidez titulável entre 0,14 e 0,18 expressa em gramas de ácido lático/100 mL.
• Estabilidade ao alizarol na concentração mínima de 72% v/v.
• Contagem de células somáticas (500 mil céls/mL) para o leite cru refrigerado
tipo A
(400 mil céls /mL)
Essas instruções normativas são fundamentais para garantir a qualidade e segurança do
leite produzido no Brasil.
3. Cite quais são as características de conformação que se buscam no sistema
mamário de uma vaca para a produção de leite (1,0).
1. Profundidade de úbere: Úberes muito profundos podem ser propensos a lesões
e infecções. Portanto, busca-se um úbere mais raso, ou seja, o mais alto possível
do chão.
2. Textura do úbere: A textura do úbere deve ser elástica e flexível para facilitar o
manejo e a ordenha, além de ser macio e bem vascularizado com alta capacidade
de expansão.
3. Ligamento central : Um forte ligamento médio é crucial para suportar o úbere,
especialmente quando está cheio de leite, sendo possível observá-lo entre os dois
quartos posteriores
4. Inserção anterior: Promove aderência dos quartos mamários anteriores na
parede abdominal. Quanto mais aderido e firme ele for, melhor, visto que
promoverá maior sustentação.
5. Colocação de tetos anteriores e posteriores: Os tetos anteriores devem ser
levemente mais lateralizados do que os posteriores. Já os posteriores, quanto
mais centralizados no quarto mamário, melhor.
6. Altura da inserção do posterior: Refere-se à distância da vulva até o início da
glândula mamária. Quanto menor for essa distância, melhor.
7. Comprimento dos tetos: Tetos muito longos ou muito curtos podem dificultar a
ordenha. Portanto, um comprimento moderado é preferido. Além disso,
precisam ser uniformes e cilíndricos.
Essas características são importantes não apenas para a produção de leite, mas
também para a saúde do animal. Vacas com boa conformação do sistema mamário são
menos propensas a problemas como mastite por exemplo.
4. Quando estamos realizando a classificação morfológica de um animal vários
pontos são observados, divididos em características relacionadas a garupa, sistema
mamário, pernas e patas e por fim força leiteira. Descreva quais são os
relacionados a sistema mamário e o escore indicado para cada um deles (2,0).
A classificação morfológica de uma vaca leiteira, especialmente no que diz respeito ao
sistema mamário, envolve a avaliação de vários aspectos e corresponde a 40% da
pontuação de avaliação:
• Profundidade de úbere (escore 9): Úberes muito profundos podem ser propensos a
lesões e infecções. Portanto, busca-se um úbere mais raso, ou seja, o mais alto
possível do chão.
• Textura do úbere (escore 9): A textura do úbere deve ser elástica e flexível para
facilitar o manejo e a ordenha, além de ser macio e bem vascularizado.
• Ligamento central (escore 9): Um forte ligamento é crucial para suportar o úbere,
especialmente quando está cheio de leite.
• Inserção anterior (escore 9): O ligamento faz a aderência dos quartos mamários
anteriores na parede abdominal, sendo assim, ele preferencialmente deve ser
extremamente forte e aderido.
• Colocação de tetos anteriores (escore 5): Os tetos anteriores devem ser levemente
mais lateralizados do que os posteriores.
• Colocação de tetos posteriores (escore 9): Já os posteriores, quanto mais próximos a
base da vulva, melhor. Tendo a sua base no centro.
• Altura da inserção do posterior (escore 9): Refere-se à distância da vulva até o
início da glândula mamária, sendo desejável que seja alto.
• Comprimento dos tetos (escore 5): Tetos muito longos ou muito curtos podem
dificultar a ordenha. Portanto, um comprimento moderado é preferido. Além disso,
precisam ser uniformes e cilíndricos.
Referências:
VALLOTO, Altair Antonio; RIBAS NETO, P. G. Raça Holandesa moderniza e
atualiza sistema de avaliação da conformação das vacas (Classificação para tipo).
2013.
FAGNANI, Rafael. Resumão das INs 76 e 77 de qualidade do leite. 2019.
Disponível em:
https://www.milkpoint.com.br/colunas/rafael-fagnani/resumao-das-ins-76-e-77-elas-e
stao-che gando-212785

Mais conteúdos dessa disciplina