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3 Defesa e reparo Assimilação Energia Biotransformação e eliminação Transporte Neuro endocrino Integridade Funcional Nutrição e hidratação Sono e relaxamento Estresse Exercício e movimento Relações / Equipe Genes Dieta habitos mental emocional espiritual Mediadores Iniciadores “Metade dos indivíduos com LDL “normal” (≈100 mg/dL) terão aterosclerose aos 50 anos” 4 “No estudo PROVE-IT, terapia agressiva com Pravastatina ou Atorvastatina preveniu apenas 20% dos eventos cardíacos” 5 6 “Mesmo com ↓ do LDL para menos que 100mg/dL, existe um risco residual médio de 65%–75%, ...o que é significativo” Estatinas 7 Meta análise de 52 estudos, n=327.037 “Cada redução de 38,6mg/dL no LDL = redução de 19% no risco relativo de eventos vasculares importantes” RR 0·81 [95% CI 0·78–0·84] p<0·0001 Lancet Diabetes Endocrinol 2020; 8: 36–49 Exemplo: Se eu tenho 2% de chance de morte, quer dizer que meu risco absoluto (total) de morte é 2% Se um tratamento/ intervenção reduzir minha chance de morte para 1%, houve 50% de redução no risco relativo Se o risco relativo for reduzido em 19%, significa que o risco absoluto caiu de 2% para 1,62% Estatinas e as mitocôndrias comprometimento da função da cadeia respiratória indução de apoptose Comprometem a cadeia respiratória atuando em 5 pontos distintos! Induzem apoptose mitocondrial! “Disfunção mitocondrial, induzida por IL-6, precede e prepara o vaso sanguíneo para a aterogênese induzida pela hiperlipidemia” . . Vamos entender um pouco melhor como o vaso sanguíneo reage às agressões . . “O vaso sanguíneo tem um número finito de respostas para um número infinito de insultos” 14 Mark Houston, MD, MS, 2002 Respostas vasculares: Fisiopatologia da doença vascular 1. Estresse oxidativo (EROs e ERNs) 2. Inflamação 3. Disfunção imunológica (autoimune) que levam a biologia vascular anormal: - disfunção endotelial - disfunção músculo liso vascular 15 Disfunção endotelial é o primeiro evento, o mais precoce, na doença vascular 16 “fatores de risco” atuam sobre o vaso perda da homeostasia vascular mudanças funcionais e estruturais no vaso “Aterosclerose e doença vascular são fenômenos pós prandiais” 17 Alimentos e refeições inflamatórias hiperglicemia e hipertrigliceridemia Endotoxemia Inflamação Estresse Oxidativo Autoimunidade Disfunção vascular 18 Fatores de risco conhecidos 1. Sexo masculino 2. Adiposidade central 3. Hipertensão 4. HDL baixo 5. LDL elevado 6. Hipertrigliceridemia 7. Resistência insulínica 8. Diabetes 9. Sedentarismo 10. Tabagismo 11. Estado pós- menopáusico 12. Hiperglicemia 13. LDL oxidado elevado 14. Hiperhomocisteinemia 15. Fibrinogênio elevado 16. Lipoproteína (a) elevada 17. Proteína C Reativa 18. Infecções precedentes por Clamídia ou Citomegalovírus (?) 19 BRAUNWALD, E. et al. Harrison’s Principles of Internal Medicine. Mc Graw Hill, 15 ed., 2001. Níveis de lipídios em 136.905 pacientes hospitalizados com Doença Arterial Coronariana 20 21 Níveis médios de lipídios Aprox 137.000 hospitalizações DAC 1. LDL 104.9 ± 39.8 2. HDL 39.7 ± 13.2 3. Triglicerideos 161 ± 128 mg/dL. 4. LDL <70 mg/dL em 17.6% 5. LDL <70 + HDL ≥60 mg/dL em 1.4% 6. HDL <40 mg/dL: 54.6% ***Antes da internação: 28,944 (21.1%) tomavam estatinas O que dizem as diretrizes brasileiras, sobre HDL? 22 HDL ideal… 23 24 Níveis de lipídeos sanguíneos em indivíduos hospitalizados com DAC 25 Níveis médios de lipídios Aprox 137.000 hospitalizações DAC 1. LDL 104.9 ± 39.8 2. HDL 39.7 ± 13.2 3. Triglicerideos 161 ± 128 mg/dL. Calculando as relações de risco Considerando que TG 161, HDL 39, LDL 104 1. Colesterol total calculado = 176,8 2. Rel CT/HDL = 4,45 3. Relação TG/HDL = 4,05 4. Relação LDL/HDL = 2,64 26 LDL/HDL ≤ 2.3 >2,3 a 3.9 3,9 a 4,6 >4,6 TG/HDL ≤ 2.5 2,5 a ≤5 >5 CT/HDL ≤ 3,3 3,3 a ≤ 5 5 a ≤ 6 > 6 A importância do HDL para redução do risco coronariano 27 Cada 1 mg/dl 🡫HDL risco 🡫2% em homens e 🡫 3% em mulheres 28 29 HDL: Quanto maior, melhor? HDL alto pode aumentar o risco cardiovascular 31 “Aumento de mortes cardiovasculares e por todas as causas quando o colesterol HDL alcançou níveis extremamente altos, principalmente em pacientes com doença cardíaca estabelecida” 32 European Society of Cardiology. "Too much of a good thing? Very high levels of 'good' cholesterol may be harmful." ScienceDaily. ScienceDaily, 25 August 2018. <www.sciencedaily.com/releases/2018/08/180825081724.htm>. Algum gene contribui para um HDL maior e também para maior risco CV? 1. SCARB1 2. CETP 3. LIPC 4. LIPG Science 2016;351:1166-71. PLoS One 2012;7:e46385 JAMA Cardiol 2018;3:34-43 Circ Res 2017;121:81-8 Circulation 2000;101:1907-12 34 Painel da Nutrição Funcional 36 1. Nível de HDL pode não ser um indicador confiável da função de proteção vascular do HDL 2. As partículas de HDL são muito complexas e heterogêneas em composição e função “O manejo cardiovascular pode ser mais eficiente se a previsão de risco for feita com medidas mais precisas, do metabolismo do HDL, do que apenas a quantidade de HDL” Por isso... 37 Na prática clínica... “Considerando a facilidade de avaliar as relações CT/HDL, TG/HDL e LDL/HDL (vs. a dificuldade de medir as subclasses de HDL) estas três relações, juntas, podem ser um bom substituto” 38 Pontos de corte para as relações 39 CT/HDL ≤ 3,3 (ex.: 200/60) 3,3 a ≤ 5 5 a ≤ 6 � 6 = alto risco 6 (240/40) TG/HDL ≤ 2.5 (ex.: 120/50) 2,5 a ≤5 >5 = alto risco (180/35) LDL/HDL ≤ 2.3 (ex.: 110/50) >2,3 a 3.9 3,9 a 4,6 >4,6 (ex.: 188/40) apoB/apoA-I ≥ 0,9 ótimo preditor de síndrome metabólica em homens, tinham um crescimento + rápido da IMT <0,69 - homens <0,59- mulheres Dois grandes estudos populacionais na Dinamarca, 52.268 homens e 64.240 mulheres HDL-C Homens HDL-C Mulheres Sem benefício adicional, e com aumento da mortalidade A partir de 73mg/dL A partir de 93mg/dL Grande aumento da mortalidade + que 97mg/dL + que 135 mg/dL 40 Em conclusão… “O rótulo de “bom colesterol” (do HDL) deveria ser considerado ultrapassado” 41 Fatores de risco conhecidos 1. Sexo masculino 2. Adiposidade central 3. Hipertensão 4. HDL baixo 5. LDL elevado 6. Hipertrigliceridemia 7. Resistência insulínica 8. Diabetes 9. Sedentarismo 10. Tabagismo 11. Estado pós- menopáusico 12. Hiperglicemia 13. LDL oxidado elevado 14. Hiperhomocisteinemia 15. Fibrinogênio elevado 16. Lipoproteína (a) elevada 17. Proteína C Reativa 18. Infecções precedentes por Clamídia ou Citomegalovírus (?) 42 BRAUNWALD, E. et al. Harrison’s Principles of Internal Medicine. Mc Graw Hill, 15 ed., 2001. 43 LDL Peroxidada “A LDL modificada (minimamente oxidada, oxidada, peroxidada ou glicada) é um fator extremamente importante na ocorrência da DCV” “A LDL nativa é muito pouco aterogênica, quando comparado a modificada” BRAUNWALD, E. et al. Harrison’s Principles of Internal Medicine. Mc Graw Hill, 15 ed., 2001 Holvoet P, et al. Arterioscler Thromb Vasc Biol. 2006 May 11; [Epub ahead of print] Sequencia de eventos na aterogênese 44 Obesidade (??) Produção de EROs em monócitos e macrófagos Oxidação de lipídios e proteínas na LDL preferência: PUFAs na posição 2 dos fosfolipídios e vários aminoácidos na ApoB Disparo da produção de anticorpos anti LDL-oxidada LDL modificada é captada pelos macrófagos Foam cellAterogênese Meta-análise de estudos observacionais: associação de LDLox e doença cardiovascular aterosclerótica 45 Can J Cardiol. 2017 Dec;33(12):1624-1632 LDLox e doença cardiovascular aterosclerótica 46 Can J Cardiol. 2017 Dec;33(12):1624-1632 Conclusões 47 “🡩 LDL oxidada = 🡩 DCV aterosclerótica em todos os estudos, tamanho do efeito de 1,6 a 2,35 para cada U/L a mais de LDLox” 12 estudos, sendo 10 de alta qualidade “Apesar de existirem, atualmente, 3 formasdiferentes de medir LDL oxidado, Ac monoclonais 4E6, DLH3 e E06, os resultados são comparáveis” Genética... 48 Painel da Nutrição Funcional Fatores de risco conhecidos 1. Sexo masculino 2. Adiposidade central 3. Hipertensão 4. HDL baixo 5. LDL elevado 6. Hipertrigliceridemia 7. Resistência insulínica 8. Diabetes 9. Sedentarismo 10. Tabagismo 11. Estado pós- menopáusico 12. Hiperglicemia 13. LDL oxidado elevado 14. Hiperhomocisteinemia 15. Fibrinogênio elevado 16. Lipoproteína (a) elevada 17. Proteína C Reativa 18. Infecções precedentes por Clamídia ou Citomegalovírus (?) 50BRAUNWALD, E. et al. Harrison’s Principles of Internal Medicine. Mc Graw Hill, 15 ed., 2001. Homocisteí na Disfunção endotelial Estresse oxidativo Ativação da inflamaçãoProliferaçã o da musculatu ra lisa vascular ↑ adesão de monócitos ao endotélio Disfunção plaquetári aMecanismos lesivos da homocisteína 51 Chin Med J (Engl). 2019 May 5;132(9):1028-1036. Kilmer McCully 53 O efeito gradual da homocisteína na severidade e extensão da aterosclerose Número de vasos obstruídos aumenta gradualmente junto com o nível de homocisteína 54 Homocisteína plasmática e risco de DAC (doença arterial coronariana) 55 Quatil (n) Nível de Hcis - mmol/L Risco de DAC I (48) II (48) III (46) IV (50) 3,3 – 7,9 8,0 - 10 10,1 - 13,9 ≥14.0 1 1,8 (0,8 - 4) 3,2 (1,4 – 7,4) 4.0 (1.7–9.2) 56 “Correlação significativa entre as concentrações de homocisteína e severidade e extensão da aterosclerose (p=0.0001 para ambos)” “Em conclusão, hiperhomocisteinemia parece ter um efeito gradual no risco de DAC bem como severidade e extensão da aterosclerose” 57 Aumento do risco de eventos coronarianos para cada + 3mmol/l de aumento na homocisteína 58 Fatores de risco conhecidos 1. Sexo masculino 2. Adiposidade central 3. Hipertensão 4. HDL baixo 5. LDL elevado 6. Hipertrigliceridemia 7. Resistência insulínica 8. Diabetes 9. Sedentarismo 10. Tabagismo 11. Estado pós- menopáusico 12. Hiperglicemia 13. LDL oxidado elevado 14. Hiperhomocisteinemia 15. Fibrinogênio elevado 16. Lipoproteína (a) elevada 17. Proteína C Reativa 18. Infecções precedentes por Clamídia ou Citomegalovírus (?) 59BRAUNWALD, E. et al. Harrison’s Principles of Internal Medicine. Mc Graw Hill, 15 ed., 2001. 60 🡩 Risco doença CV Pré-diabetes (tolerância à glicose diminuída) Glicemia jejum alterada HbA1c elevada 61 “Modificação do estilo de vida é a principal ação para pessoas com pré-diabetes” Fatores de risco conhecidos 1. Sexo masculino 2. Adiposidade central 3. Hipertensão 4. HDL baixo 5. LDL elevado 6. Hipertrigliceridemia 7. Resistência insulínica 8. Diabetes 9. Sedentarismo 10. Tabagismo 11. Estado pós- menopáusico 12. Hiperglicemia 13. LDL oxidado elevado 14. Hiperhomocisteinemia 15. Fibrinogênio elevado 16. Lipoproteína (a) elevada 17. Proteína C Reativa 18. Infecções precedentes por Clamídia ou Citomegalovírus (?) 62 BRAUNWALD, E. et al. Harrison’s Principles of Internal Medicine. Mc Graw Hill, 15 ed., 2001. Resistência a insulina, endurecimento cardiovascular e doença cardiovascular “TODOS os demais fatores risco: 50% risco morte CV” “resistência à insulina + hiperglicemia = 50% do risco de morte CV” 67 Resistência a Insulina 🡩 LDL 🡩 ApoB 🡩 Triglicérides 🡩 HDL 🡩 ApoA 🡩 NO 🡩 aldosterona = 🡩 NO 🡩 Síntese colágeno vascular 🡩 Prolif músculo liso vascular 🡩 síntese de tecido adiposo visceral FUKUDA, Yotaka. Açúcar: amigo ou vilão? V São Paulo, Manole:2015 Metabolism 2021 Jun;119:154766. Fatores de risco conhecidos 1. Sexo masculino 2. Adiposidade central 3. Hipertensão 4. HDL baixo 5. LDL elevado 6. Hipertrigliceridemia 7. Resistência insulínica 8. Diabetes 9. Sedentarismo 10. Tabagismo 11. Estado pós- menopáusico 12. Hiperglicemia 13. LDL oxidado elevado 14. Hiperhomocisteinemia 15. Fibrinogênio elevado 16. Lipoproteína (a) elevada 17. Proteína C Reativa 18. Infecções precedentes por Clamídia ou Citomegalovírus (?) 68BRAUNWALD, E. et al. Harrison’s Principles of Internal Medicine. Mc Graw Hill, 15 ed., 2001. Fibrinogênio está associado a aterosclerose e morte cardiovacular “Lipoproteína (a) é um forte marcador de doença cardiovascular” J Intern Med 2019; 285: 341–348 VSG / VHS / Eritrossedimentação: marcador independente de morte “Proteína C Reativa ultra sensível é um bem conhecido biomarcador de risco cardiovascular” 73 Maior ácido úrico sérico = maior risco CV 1. ApoA-I 2. ApoB 3. Leucócitos totais 4. Microalbuminúria 5. Gama GT 6. Ferritina 7. Zinco 8. Cobre Outros biomarcadores... 74 9. Magnésio 10. Selênio 11. Chumbo 12. Cádmio 13. Parâmetros tireoidianos 14. Mieloperoxidase 15. Lp_PLA2 16. Vitamina D3 17. ...
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