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TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO ABORDAGEM HUMANÍSTICA (OU TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS) UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL CURSO DE RELAÇÕES PUBLICAS MANAUS 2016 EQUIPE: Adjane Angelim Alexia Barros Catarina Moura Mateus Pacheco IHC132 – Administração e Relações Públicas DISCIPLINA: DISCIPLINA: Prof.ª Dr.ª Célia Carvalho O período de desenvolvimento dos estudos da Escola de Relações Humanas foi marcado pelo desenvolvimento das Ciências Comportamentais, como a psicologia baseada nos trabalhos de Freud e a sociologia baseada em vários autores, mas principalmente Durkheim. Também foi influenciado pelas condições históricas, no período de turbulência, em 1930, após a quebra da bolsa de 1929, onde as regras e verdades existentes na sociedade foram desestabilizadas, juntamente com a economia norte-americana e sua indústria. Por conta disso, os administradores, buscavam aumentar a produtividade para reerguer as empresas. ORIGENS DA ESCOLA HUMANÍSTICA • Estudos e experiências realizados pelos professores da Universidade de Havard; • Fábrica Hawthorne, 1927; • Frederick Taylor, Frank Gilbret e seus sucessores; • Analisavam a produtividade em relação às condições físicas de trabalho. AS EXPERIÊNCIAS DE HAWTHORNE PRIMEIRA FASE SEGUNDA FASE TERCEIRA FASE • 1923; • Comitê em Iluminação Industrial; • Charles Snow; • Seleção de dois grupos; • 1º GRUPO: ISOLADO EM UMA SALA COM ILUMINAÇÃO CONSTANTE; • 2º GRUPO: MAIOR INTENSIDADE DE ILUMINAÇÃO • Produção aumentada > a iluminação não influenciou, diretamente; • Preocupação por parte da direção com suas condições de trabalho PRIMEIRA FASE SEGUNDA FASE TERCEIRA FASE • 1927; • Relay Assembly Test Room; • 6 mulheres foram selecionadas; • Trabalhar em condições especiais, com uma iluminação mais intensa e mudanças nas condições de pagamento e trabalho; • Comunicação e Interação entre elas; • Produção aumentada > influência direta nos resultados da linha de produção. PRIMEIRA FASE SEGUNDA FASE TERCEIRA FASE • 1931; • Bank Wiring Observation Room; • Dinâmicas com métodos de pesquisa sofisticados; • 14 homens foram selecionados; • Trabalhar na montagem de componentes elétricos em equipes; • Interação diminui; • Sem aumento de salário; • Produção estagnada. PRIMEIRA FASE SEGUNDA FASE TERCEIRA FASE AS PERSONAS DA ESCOLA MARY PARKER FOLLET ELTON MAYO ROETHILISERGER E DICKSON CHESTER BARNARD MARY PARKER FOLLET • Desenvolveu métodos de solução de conflitos industriais e das divergências entre os grupos; • Força, barganha e integração; • Liderança democrática e participação; • Relação de força entre as partes e a caracterização da unidade da sociedade ELTON MAYO • Trabalhou com a valorização dos grupos informais; • Duas fases no seu trabalho: • Empírica; • Acadêmica. • Fez críticas à Escola Clássica da Administração por mecanizar as ações humanas ou simplesmente reduzi-las ao instinto animal. ROETHILISBERGER E DICKSON • Propõe um modelo de organização como sistema social; • Organização com duas funções: • Eficiência técnica; • Eficiência social; • Crítica a postura das organizações que presavam somente pela eficiência técnica, deixando de lado seu capital humano. CHESTER BARNAND • Análise da organização formal para os grupos informais; • The Functions of the Executive; • Enfatiza as tensões entre o indivíduo e a organização; • A personalidade organizacional se opõe a própria personalidade ou personalidade individual. IDEIAS CENTRAIS HOMO SOCIALLIS GRUPO INFORMAL PARTICIPAÇÃO NAS DECISÕES HOMO SOCIALLIS • Crítica ao modelo Homo economicus; • O indivíduo como humano; • O homem não pode ser visto como persona mecanicista; • Segurança, afeto, aprovação social, prestígio e auto realização. GRUPO INFORMAL • Utilizou-se dos conceitos primários, oriundos da sociologia; • Lidar com grupos humanos bem instituídos; • Conhecimento é gerido através de inúmeras técnicas e recursos desenvolvidos da dinâmica em grupo. PARTICIPAÇÃO NAS DECISÕES • Poder de escolha; • O que deseja trabalhar, dentro das suas competências; • Liderança democrática; • Adequação e variação a situação. CONTRIBUIÇÕES ESTUDO DA MOTIVAÇÃO HUMANA MORAL E CLIMA ORGANIZACIONAL LIDERANÇA COMUNICAÇÃO ORGANIZAÇÃO INFORMAL DINÂMICA DO GRUPO ESTUDO DA MOTIVAÇÃO HUMANA • Homo sociallis; • Procurou explicar o comportamento das pessoas; • Administração restrita a Teoria Clássica; • Proposta de uma nova teoria da motivação antagônica à do homo economicus. MORAL E CLIMA ORGANIZACIONAL • Conceito do moral: gênese nas TRH; • Incentivo para que o exercício do esforço resulte no alcance dos objetivos da organização; • Necessidades atendidas > moral elevada; • Necessidades frustadas > moral rebaixada; • Clima: ambiente psicológico e social. LIDERANÇA • Oriundo dos experimentos de Hawthorne; • Descentralização de poder; • Aparecimento de líderes informais; • Manutenção de um grupo coeso e integrada. ÂNGULOS DA LIDERANÇA • Fenômeno de influência social; • Segurança por manter um processo de redução de incertezas; • Relação funcional: Líder e seus subordinados. COMUNICAÇÃO • Essencialidade da comunicação; • Participação de todos nas soluções de problemas ; • Incentivo à franqueza e confiança entre os indivíduos e os grupos; • Conhecimento, cooperação e satisfação; • Diálogo aberto > sucesso nos objetivos. ORGANIZAÇÃO INFORMAL • Conjunto de interações e relacionamentos criados internamente; • Relacionamento de simpatia e antipatia; • Criação de padrões e relacionamentos; • Assimilação de interesses e aspirações conjuntas. DINÂMICA DO GRUPO • Inter-relação entre os grupos; • Coesão interna; • Dinamicidade; • Eficiência e efetividade das ações. TEORIA CLÁSSICA X TEORIA HUMANÍSTICA TEORIA CLÁSSICA TEORIA HUMANÍSTICA Trata a organização como máquina; Trata a organização como grupo de pessoas; Racional: organograma Psicológica: Relações reais Enfatiza as tarefas ou a tecnologia; Enfatiza as pessoas; Inspirada em sistemas de engenharia; Inspirada em sistemas de psicologia; Autoridade centralizada; Delegação de autoridade; Linhas claras de autoridade; Autonomia do empregado; Especialização e competência técnica; Confiança e abertura; Acentuada divisão de trabalho; Ênfase nas relações entre as pessoas; Confiança nas regras e nos regulamentos; Confiança nas pessoas; Clara separação entre linha e staff. Dinâmica grupal e interpessoal. FUNÇÕES PRINCIPAIS DE UMA ORGANIZAÇÃO • Produzir bens ou serviços (funções econômicas); • Distribuir satisfação entre seus participantes (função social); • Responsabilidade social; • Cooperação; • Satisfação ≠ Produtividade • LIDERANÇA; • Integração. A ABORDAGEM HUMANÍSTICA NAS ORGANIZAÇÕES ESTRUTURA FATORES “A EMPRESA VIVA” • Organização formal; • Organização informal; • Integração; • Preocupação com o bem-estar; • Análise do comportamento; • “A Empresa Viva” CRÍTICAS INDUSTRIAL PSICOLÓGICA SOCIOLÓGICA AO MOVIMENTO DAS RELAÇÕES HUMANAS CONCEPÇÃO ROMÂNTICA LIMITAÇÕES ENFOQUE MANIPULATIVO REFERÊNCIAS CHIAVENATO, Idalberto. Princípios da administração: o essencial em teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. ______________________. Teoria geral da administração: volume 1. 6ª ed. rev. e atualizada. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001. GEUS, Arie de. A empresa viva: como as organizações podem aprender a prosperar e se perpetuar. Tradução de Lenke Peres. Rio de Janeiro: Campus, 1998. HITT, Michael A.; IRELAND, R. Duarte; HOSKISSON, Robert E. Administração estratégica. Tradução de José Carlos Barbosa dos Santos e Luiz Antônio Pedroso Rafael. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. MAXIMINIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração: da revolução urbanaà revolução digital. 6ª ed. 2ª reimpr. São Paulo: Atlas, 2007. MOTTA, Fernando C. Prestes; VASCONCELOS, Isabella F. Gouveia. Teoria geral da administração. 3ª ed. rev. São Paulo: Cengage Learning, 2011. DINÂMICA OBRIGADX A TODXS!
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