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Roteiros - Teorias da Administracao

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Universidade Federal do Amazonas 
Instituto de Ciências Humanas e Letras 
Departamento de Comunicação Social 
Curso de Relações Públicas 
 
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO – ABORDAGEM HUMANÍSTICA1 
Adjane Aires Angelim 
Alexia Tavares Barros 
Catarina Arruda de Moura 
Mateus Pacheco Braga Evangelista 
 
1. AS ORIGENS DA ESCOLA HUMANÍSTICA 
O que impulsionou de maneira imediata, a origem da Escola Humanística foram os 
estudos e experiências realizados pelos professores da Universidade de Harvard na Western 
Eletric, na fábrica Hawthorne, em 1927. Fora precedido por outros estudos baseados nas 
orientações de Frederick Taylor, Frank Gilbret e seus sucessores, e realizados pela 
Academia Nacional de Ciências, que analisavam a produtividade em relação às condições 
físicas de trabalho. 
 
2. A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE 
 Primeira Fase: o diferencial da experiência foi o fato dos trabalhadores identificarem 
certa preocupação por parte da direção com suas condições de trabalho. Isso indica que 
só por estarem sendo observados, o comportamento dos trabalhadores muda, chamando 
atenção para as necessidades afetivas dos empregados. 
 Segunda Fase: Havia comunicação e interação entre elas e com o pesquisador-
observador. A produção aumentou e foi contestado que tais mudanças influenciam 
diretamente nos resultados da linha de produção. 
 Terceira Fase: A interação entre os trabalhadores e empregados diminuiu, eles não 
receberam aumento e a produção não aumentou, pelo contrário, o grupo limitava o ritmo 
e a produtividade. 
 
3. AS PERSONAS DA ESCOLA 
 Mary Parker Follett: Mary foi uma pesquisadora que desenvolveu métodos de solução 
de conflitos industriais e das divergências entre os grupos. Um ponto importante 
desenvolvido por Mary foi a relação de força entre as partes e a caracterização da 
unidade da sociedade como algo que não se encontra nos indivíduos, mas sim, nos 
grupos sociais. 
 
1 Trabalho solicitado pela Prof.ª Dr.ª Célia Maria da Silva Carvalho, pela disciplina IHC132 – Administração e 
Relações Públicas. 
 Elton Mayo: Assim como Mary, Elton trabalhou com a valorização dos grupos 
informais, ajudando na consolidação da Escola das Relações Humanas. Mayo fez 
críticas à Escola Clássica da Administração por mecanizar as ações humanas ou 
simplesmente reduzi-las ao instinto animal. 
 Roethilisberger e Dickson: A contribuição da dupla está representada no livro 
Management and the worker, onde propõe um modelo de organização como sistema 
social, afirmando que uma organização possui duas funções: a eficiência técnica e 
realização para os membros da organização, atentando às necessidades da organização. 
A dupla criticou a postura das organizações que presavam somente pela eficiência 
técnica, deixando de lado seu capital humano. 
 Chester Barnard: Define a personalidade organizacional que se opõe a própria 
personalidade ou personalidade individual, o que cria uma tensão, visto que os 
indivíduos deixam suas inspirações pessoais de lado para buscar a realização do grupo. 
 
4. IDEIAS CENTRAIS 
 Homo Sociallis: utilização nada mais é do que uma crítica ao modelo homo economicus. 
Esse modelo, proposto pela Escola das Relações Humanas, traz a questão do 
empoderamento do ser humano a fim de não o reduzir a uma simples persona 
mecanicista. Além disso, o modelo se preocupava com questões de segurança, afeto, 
aprovação social, prestígio e auto realização. 
 Grupo Informal: “Um grupo informal emerge dentro de uma organização quando as 
interações informais entre um determinado número de indivíduos começam a 
intensificar-se e a tomar corpo. Se é a frequência das interações que vai definir a 
existência de um grupo, devemos determinar fatores que o provocam” (MOTA; 
VASCONCELOS, 2006, p.55) 
 Participação nas Decisões: “Imaginava-se que, para tanto, o homem não poderia ser 
obrigado a realizar tarefas cujos fins desconhecesse; ao contrário, deveria participar da 
própria decisão que desse origem à tarefa que devesse executar” (MOTA; 
VASCONCELOS, 2006, p.55) 
 
 
 
 
5. CONTRIBUIÇÕES 
 Estudo da Motivação Humana: “A motivação procura explicar porque as pessoas 
se comportam [...] Elton Mayo e equipe propuseram uma nova teoria da motivação 
antagônica à do homos economicus: o ser humano é motivado, não pelos estímulos 
salariais e econômicos, mas por recompensas sociais e simbólicas” 
(CHIAVENATO, 2006, p.69) 
 Moral e Clima organizacional: “O moral é um conceito abstrato, intangível, porém 
perfeitamente perceptível. Na verdade, é uma decorrência do estado motivacional 
das pessoas provocado pela satisfação ou não satisfação das suas necessidades 
individuais [...] O clima representa o ambiente psicológico e social que existe na 
organização e que condiciona o comportamento dos seus membros” 
(CHIAVENATO, 2006, p.69-70) 
 Liderança: “A liderança é necessária em todos os tipos de organização humana, 
seja nas empresas, seja em cada um de seus departamentos. Ela é essencial em todas 
as funções da Administração: o administrador precisa conhecer a natureza humana 
e saber conduzir as pessoas” (CHIAVENATO, 2006, p. 71) 
 Comunicação: “A Teoria das Relações Humanas enfatiza os grupos e não o 
comportamento individual. A comunicação é tratada como um fenômeno social” 
(CHIAVENATO, 2006, p.72) 
 Organização Informal: “Concretiza-se nos usos e costumes, tradições, ideias e 
normas sociais. Ela se traduz, por meio de atitudes e disposições baseadas na 
opinião, no sentimento e na necessidade de ‘associar-se’ e não se modifica 
rapidamente nem procede da lógica” (CHIAVENATO, 2006, p.72) 
 Dinâmica do Grupo: “O grupo não é apenas um conjunto de pessoas, mas envolve 
a interação dinâmica entre pessoas que se percebem psicologicamente como 
membros do grupo. Os membros de um grupo se comunicam entre si de uma 
maneira direta e face a face, razão pela qual cada membro influencia e é influenciado 
pelos outros membros de grupo” (CHIAVENATO, 2006, p.74) 
 
 
 
 
 
6. TEORIA CLÁSSICA versus TEORIA HUMANÍSTICA 
 TEORIA CLÁSSICA TEORIA HUMANÍSTICA 
 Trata a organização como máquina;  Trata a organização como grupo de 
pessoas; 
 Enfatiza as tarefas ou a tecnologia;  Enfatiza as pessoas; 
 Inspirada em sistemas de engenharia;  Inspirada em sistemas de psicologia; 
 Autoridade centralizada;  Delegação de autoridade; 
 Linhas claras de autoridade;  Autonomia do empregado; 
 Especialização e competência técnica;  Confiança e abertura; 
 Acentuada divisão de trabalho;  Ênfase nas relações entre as pessoas; 
 Confiança nas regras e nos 
regulamentos; 
 Confiança nas pessoas; 
 Clara separação entre linha e staff.  Dinâmica grupal e interpessoal. 
 
7. A ABORDAGEM HUMANÍSTICA NAS ORGANIZAÇÕES 
Uma organização precisa integrar todos os seus funcionários a fim de que eles se sintam 
importantes para o funcionamento da organização, e não apenas como uma mera peça da 
engrenagem. A teoria humanística levou para dentro das empresas a preocupação com o bem-
estar de seus funcionários, o modo como eles se sentiam, buscou analisar o comportamento 
humano e buscar soluções para os conflitos de interesse. Além disso, buscou-se formas de 
motivar os funcionários e de obterem liderança ativa sem impor uma divisão forte de cargos ou 
hierarquia. 
 
REFERÊNCIAS 
CHIAVENATO, Idalberto. Princípios da administração: o essencial em teoria geral da 
administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 
GEUS, Arie de. A empresa viva: como as organizações podem aprender a prosperar e se 
perpetuar. Tradução de Lenke Peres. Rio de Janeiro: Campus, 1998. 
HITT, Michael A.; IRELAND, R. Duarte; HOSKISSON, Robert E. Administração 
estratégica. Tradução de José Carlos Barbosa dos Santos e Luiz Antônio Pedroso Rafael. São 
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. 
MAXIMINIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração:da revolução 
urbana à revolução digital. 6ª ed. 2ª reimpr. São Paulo: Atlas, 2007. 
MOTTA, Fernando C. Prestes; VASCONCELOS, Isabella F. Gouveia. Teoria geral da 
administração. 3ª ed. rev. São Paulo: Cengage Learning, 2011.

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