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FARMACOLOGIA - CICLO III Hepatite B ● Doença viral que cursa de forma assintomática ou sintomática (até formas fulminantes). Sintomatologia ● As formas sintomáticas são caracterizadas por: mal-estar,cefaleia, febre baixa, anorexia, astenia, fadiga, artralgia,náuseas, vômitos, desconforto no hipocôndrio direito e aversão a alguns alimentos e ao cigarro. ● A icterícia, geralmente, inicia-se quando a febre desaparece, podendo ser precedida por colúria e hipocolia fecal. ● Hepatomegalia ou hepatoesplenomegalia também podem estar presentes ● Na forma aguda, os sintomas vão desaparecendo paulatinamente. ● Algumas pessoas desenvolvem a forma crônica mantendo um processo inflamatório hepático por mais de 6 meses. ● O risco de cronificação pelo vírus B depende da idade na qual ocorre a infecção: ○ Em menores de um ano chega a 90% ○ Entre 1 e 5 anos esse risco varia entre 20 e 50% ○ Em adultos, entre 5 e 10%. ○ Portadores de imunodeficiência congênita ou adquirida evoluem para a cronicidade com maior frequência ● OBS.: Paciente com HIV, hepatite B e C -> adequação do antirretroviral Vírus ● AGENTE ETIOLÓGICO: Vírus da Hepatite B (HBV). Um vírus DNA, da família Hepadnaviridae. ● RESERVATÓRIO: O homem. Experimentalmente, chimpanzés, espécies de pato e esquilo. Transmissão: Contaminação com materiais biológicos: contato com sangue (seringas, agulhas, piercings, tatuagens, manicure com materiais não esterilizados, transfusão sanguínea), contato sexual, e durante a gestação ● Via sexual e sanguínea ● O HBV é altamente infectivo e facilmente transmitido: ○ Via sexual ○ Transfusões de sangue ○ Procedimentos médicos e odontológicos e hemodiálises sem as adequadas normas de biossegurança ○ Transmissão vertical (mãe-filho), ○ Contatos íntimos domiciliares (compartilhamento de escova dental e lâminas de barbear), ○ Acidentes perfurocortantes, ○ Compartilhamento de seringas ○ Material para a realização de tatuagens e piercings. Períodos da doença ● PERÍODO DE INCUBAÇÃO - De 30 a 180 dias (em média, de 60 a 90 dias). ● PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE - De 2 a 3 semanas antes dos primeiros sintomas, mantendo-se durante a evolução clínica da doença. O portador crônico pode transmitir por vários anos. ● COMPLICAÇÕES: Cronificação da infecção, cirrose hepática e suas complicações (ascite, hemorragias digestivas, peritonite bacteriana espontânea, encefalopatia hepática) e carcinoma hepatocelular ○ Se cronificar -> fazer tratamento por anos ○ Droga de escolha para o tratamento da hepatite B -> Tenofovir Diagnóstico Clínico-laboratorial e laboratorial. ● Apenas com os aspectos clínicos não é possível identificar o agente etiológico, sendo necessária a realização de exames sorológicos. ● Os exames laboratoriais inespecíficos incluem as dosagens de aminotransferases – ALT/TGP e AST/TGO – que denunciam lesão do parênquima hepático. ● As bilirrubinas são elevadas e o tempo de protrombina pode estar aumentado, indicando gravidade. ○ Hepatite A e B: tempo de protrombina aumentado e fatores de coagulação diminuídos -> risco de sangramento ■ Fatores de coagulação diminuídos -> fígado hipofuncionante não produz os fatores de coagulação ● Os exames específicos são feitos por meio de métodos sorológicos e de biologia molecular Vacinação -> dose inicial e reforço Diagnóstico diferencial: ● Hepatite por vírus A, C, D ou E; ● infecções como leptospirose, febre amarela, malária, dengue, sepse, citomegalovírus e mononucleose; ● doenças hemolíticas; ● Obstruções biliares; ● Uso abusivo de álcool e uso de alguns medicamentos e substâncias químicas. Tratamento forma aguda Não existe tratamento específico para a forma aguda! ● Sintomas de síndrome gripal (fase prodrômica) ● Se necessário, apenas sintomático para náuseas, vômitos e prurido. ● Como norma geral, recomenda-se repouso relativo até, praticamente, a normalização das aminotransferases. ● Dieta pobre em gordura e rica em carboidratos é de uso popular, porém seu maior benefício é ser mais agradável para o paciente anorético (não aceita qualquer alimento) FARMACOLOGIA - CICLO III ○ De forma prática, deve-se recomendar que o próprio paciente defina sua dieta, de acordo com seu apetite e aceitação alimentar. ● A única restrição relaciona-se à ingestão de álcool, que deve ser suspensa por 6 meses, no mínimo, sendo preferencialmente por 1 ano. ● Medicamentos não devem ser administrados sem recomendação médica, para não agravar o dano hepático. ○ Ajuste de dose medicação ● As drogas consideradas “hepatoprotetoras”, associadas ou não a complexos vitamínicos, não têm nenhum valor terapêutico. ○ São lipossolúveis -> dependem do fígado que não está funcionando -> pode piorar o paciente Forma crônica ● A forma crônica da Hepatite B tem diretrizes clínico terapêuticas definidas por meio de portarias do Ministério da Saúde. ● Devido à alta complexidade do tratamento, acompanhamento e manejo dos efeitos colaterais, ele deve ser realizado em serviços especializados. Vigilância epidemiológica ● NOTIFICAÇÃO: Os casos suspeitos e confirmados devem ser notificados e investigados, visando a proteção dos contatos não-infectados. ○ Contatos do paciente, região que está inserido, atividades laborais que executa Definição de caso: SINTOMÁTICO ANICTÉRICO ● Indivíduos sem icterícia, que apresente um ou mais sintomas como febre, mal-estar, náusea, vômitos, mialgia e que, na investigação laboratorial, apresente valor aumentado das aminotransferases. ○ Sintomas de fase aguda -> tratamento farmacológico ○ OBS.: paracetamol causa alteração das transaminases ASSINTOMÁTICO ● É um potente transmissor Indivíduo exposto a uma fonte de infecção bem documentada (na hemodiálise, em acidente ocupacional com exposição percutânea ou de mucosas, por transfusão de sangue ou hemoderivados, procedimentos cirúrgicos/odontológicos; colocação de piercing/ tatuagem com material contaminado, por uso de drogas endovenosas com compartilhamento de seringa ou agulha. ● Comunicante de caso confirmado de hepatite, independente da forma clínica e evolutiva do caso índice. ● Indivíduos com alteração de aminotransferases no soro, igual ou superior a três vezes o valor máximo normal dessas enzimas, segundo o método utilizado. SUSPEITO COM MARCADOR SOROLÓGICO REAGENTE Doador de sangue ● Indivíduo assintomático doador de sangue, com um ou mais marcadores reagentes para Hepatite B. ● Indivíduo assintomático com marcador reagente para hepatite viral B ● Avisar que já teve hepatite Confirmado ● Indivíduo que preenche as condições de caso suspeito e que apresente um ou mais dos marcadores sorológicos reagentes ou exame de biologia molecular para Hepatite B conforme listado abaixo: ● HBsAg reagente: Antígeno de superfície que desaparece após 4 a 6 meses da melhora da hepatite; ● Anti-HBc (proteína de capsídeo) IgM reagente; ● DNA do VHB detectável. Medidas de controle ● Uso de preservativos, cuidado com o manuseio de perfurocortantes e vacinação ● Incluem a profilaxia pré-exposição, pós-exposição; o não compartilhamento ou reutilização de seringas e agulhas; ● Triagem obrigatória dos doadores de sangue; inativação viral de hemoderivados; e medidas adequadas de biossegurança nos estabelecimentos de saúde. Vacinação ● A vacinação é a medida mais segura para a prevenção da Hepatite B (calendário vacinal do SUS -> para todos e faixas etária específicas e situações de vulnerabilidade = reforço) ○ 3 doses (1 vacina nos primeiros meses, após 30 dias, 6 meses da primeira dose) e reforço em dose única ○ Algumas atividades laborais exigem reforço -> profissionais de saúde ○ Surtos em uma região -> reforço ○ A vacina é pré-exposição ● Vacinação estimula o organismo a produzir anticorpos ● Se exposição (infecção por hepatite -> imunoglobulinas (soroterapia) = pós-exposição ● Faixas etárias específicas: ○ Menores de 1 ano de idade, a partir do nascimento, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o parto (recebe a vacina se necessidade de ficar internado -> intra-hospitalar ouem primeiros dias/ meses no posto de saúde) ○ Crianças e adolescentes entre 1 e 19 anos de idade. ○ Em recém nascidos, a primeira dose da vacina deve ser aplicada logo após o nascimento, nas primeiras 12 horas de vida, para evitar a transmissão vertical. ○ Caso não tenha sido possível, iniciar o esquema o mais precocemente possível, na unidade neonatal ou na primeira visita ao Posto de Saúde vacinas do calendário básico ● A vacina contra Hepatite B pode ser administrada em qualquer idade e simultaneamente com outras. ● Para todas as faixas etárias! ● A vacina contra a Hepatite B está disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), conforme Manual do CRIE, 3ª edição, do Ministério as Saúde, 2006, para os seguintes casos -> REFORÇO: ○ Vítimas de abuso sexual; ○ Vítimas de acidentes com material biológico positivo ou fortemente suspeito de infecção por VHB; ○ Comunicantes sexuais de portadores de HBV; ○ Profissionais de saúde; ○ Hepatopatias crônicas e portadores de Hepatite C; ○ Doadores de sangue; ○ Transplantados de órgãos sólidos ou de medula óssea; ○ Dadores de órgãos sólidos ou de medula óssea; ○ Potenciais receptores de múltiplas transfusões de Sangue ou politransfundidos; ○ Nefropatias crônicas/dialisados/síndrome nefrótica; ○ Convívio domiciliar contínuo com pessoas portadoras de HBV FARMACOLOGIA - CICLO III ○ Asplenia anatômica ou funcional e doenças relacionadas; ○ Fibrose cística (mucoviscidose); ○ Doença de depósito; ○ Imunodeprimidos; ○ Populações indígenas; ○ Usuários de drogas injetáveis e inaláveis; ○ Pessoas reclusas (em presídios, hospitais psiquiátricos, instituições de menores, forças armadas, etc); ○ Carcereiros de delegacias e penitenciárias; ○ Homens que fazem sexo com homens; ○ Profissionais do sexo; ○ Profissionais de saúde; ○ Coletores de lixo hospitalar e domiciliar; ○ Bombeiros, policiais militares, policiais civis e policiais rodoviários; ○ Profissionais envolvidos em atividade de resgate ● O esquema básico de vacinação é de 3 doses, com intervalo de 1 mês entre a primeira e a segunda dose e de 6 meses entre a primeira e terceira dose. O volume a ser aplicado é de 1ml, em adultos, e 0,5ml, em menores de 11 anos, a depender do laboratório produtor. ○ Aplicado no músculo deltóide ou no glúteo Imunoglobulina (soro) ● A imunoglobulina humana anti-Hepatite B (IGHAHB), disponível nos Crie, deve ser administrada, usualmente em dose única: 0,5ml para recém nascidos ou 0,06ml/kg de peso corporal, máximo de 5 ml, para as demais idades. ○ Aplicada pós exposição ● A IGHAHB deve ser aplicada por via intramuscular, inclusive na região glútea. Quando administrada simultaneamente com a HB, a aplicação deve ser feita em grupo muscular diferente. ● A IGHAHB na gravidez não é considerada contraindicada; ● Na amamentação: deve ser administrada com cuidado, pois não se sabe se é excretado no leite. ● Imunoglobulina exige intervalo de 3 meses para vacinação contra rubéola, sarampo, varicela e caxumba; ○ Diferente da vacina que não exige intervalo de doses entre a vacina da hepatite B e as demais (pode tomar outras vacinas juntas) Efeitos adversos da vacina e da imunoglobulina: ● Ambas são seguras -> o que pode ocorrer são reações locais ○ A imunoglobulina pode gerar efeitos no SNC, devido à dose ser maior que a da vacina, porém é raro! ● GI: náuseas, vômitos; ● PELE: dor no local da aplicação, sensibilidade, vermelhidão, coceira, urticária (hiperemia, dor no local da aplicação) ● SNC: febre, síncope, dores nas juntas, dor de cabeça Indicações da imunoglobulina: ● A imunoglobulina é indicada para pessoas não vacinadas, após exposição ao vírus da Hepatite B, nas seguintes situações: ○ Prevenção da infecção perinatal pelo vírus da Hepatite B; ○ Vítimas de acidentes com material biológico positivo ou fortemente suspeito de infecção por HBV, sem vacinação para Hepatite B; ○ Vítimas de abuso sexual; ○ Imunodeprimidos após exposição de risco, mesmo que previamente vacinados ○ Os portadores e doentes devem ser orientados a evitar a disseminação do vírus adotando medidas simples, tais como usar preservativos nas relações sexuais, não doar sangue, evitar o compartilhamento de seringas e agulhas descartáveis. ○ Neoplasias e HIV ● Faixas etárias específicas ○ Menores de 1 ano de idade, a partir do nascimento, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o parto. ○ Crianças e adolescentes entre 1 e 19 anos de idade. ○ Em recém nascidos, a primeira dose da vacina deve ser aplicada logo após o nascimento, nas primeiras 12 horas de vida, para evitar a transmissão vertical. Caso não tenha sido possível, iniciar o esquema o mais precocemente possível, na unidade neonatal ou na primeira visita ao Posto de Saúde. ● A vacina contra Hepatite B pode ser administrada em qualquer idade e simultaneamente com outras vacinas do calendário básico. ● Os portadores e doentes devem ser orientados a evitar a disseminação do vírus adotando medidas simples, tais como usar preservativos nas relações sexuais, não doar sangue, evitar o compartilhamento de seringas e agulhas descartáveis. ● Recomenda-se, também, consultar as normas para os Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais: ● Recomendações para imunização ativa e passiva de doentes com neoplasias e Recomendações para vacinação em pessoa infectadas pelo HIV ● Profilaxia da Hepatite B em com Imunoglobulina ○ Adultos e crianças a partir de 2 anos de idade que: ■ Não foram vacinados contra hepatite B (Incluem-se aqueles cujos atestados de vacina estejam incompletos ou extraviados). ■ Estejam expostas ao risco de infecção da hepatite B pelo contato com material virulento, como sangue, plasma ou soro. ○ Adultos e crianças cuja capacidade de gerar resposta imune é fraca e não formaram anticorpos em quantidade mensurável contra a hepatite B, mesmo depois de 6 doses de vacina. ■ De preferência, como profilaxia simultânea (passiva ou ativa) em combinação com vacina contra hepatite B. ● Após ser exposto à contaminação, o paciente deverá receber uma dose adicional da vacina contra hepatite B, juntamente com a administração de da Imunoglobulina. ● A imunoglobulina não é indicada quando a pessoa exposta ao risco foi vacinada contra a hepatite B e comprovadamente formou-se um número suficiente de anticorpos (no mínimo 10 UI/litro de soro). ● Se não for possível determinar o valor de anti-HbsAg no prazo de 24 horas, é necessária uma profilaxia simultânea (vacina e imunoglobulina). ● Deve-se documentar cuidadosamente a administração de imunoglobulina e vacina, bem como os resultados de determinação dos anticorpos B. Profilaxia da reinfecção em transplantes de fígado de pacientes HbsAg positivo. ● A primeira dose da vacina contra a hepatite B deve ser administrada na maternidade, nas primeiras 12 horas de vida do recém-nascido. ● O esquema básico se constitui de 03 (três) doses, com intervalos de 30 dias da primeira para a segunda dose e 180 dias da primeira para a terceira dose ● A vacina adsorvida hepatite B (recombinante) é indicada para proteção (imunização) contra a infecção pelo vírus FARMACOLOGIA - CICLO III da hepatite B. Ao conferir proteção contra o vírus da hepatite B, o indivíduo fica protegido contra a infecção pelo vírus da hepatite D. ● A vacina não protege contra infecções por outros vírus causadores da hepatite (vírus A, C e E). ● A vacina adsorvida hepatite B (recombinante) é recomendada para imunização generalizada de populações, especialmente para recém-nascidos e grupos submetidos a maiores riscos de contaminação pelo vírus, como os profissionais de saúde, manipuladores de vírus e outros ● Este produto pode ser administrado em recém-nascidos, adolescentes, adultos, gestantes e idosos nas doses recomendadas. A vacinação evita não só a infecção pelo vírus como também complicações crônicas posteriores causadas pelo vírus, como cirrose e câncer primário de fígado (carcinoma hepatocelular). ● A vacina adsorvida hepatite B (recombinante) atua em células especiais do organismo(linfócitos) estimulando-as à formação de anticorpos que neutralizam o vírus da hepatite B que eventualmente o indivíduo vacinado venha a se expor Tratamento forma crônica Tenofovir: ● Inibidor de transcriptase nucleotídeo e TRN ● Dose 150mg/2x dia ou 300mg/1x dia ● Nefrotóxico: contraindicado em disfunção renal -> dar entecavir Entecavir: ● inibidor de protease (inibe a enzima protease) e análogo nucleotídeo -> é incorporado a fita de DNA como nucleotídeo -> ribossomo faz leitura incorreta -> inibe a replicação do DNA do vírus ○ Dose: 0,5-1mg/dia ○ Quando o paciente tem alguma comorbidade -> fazer ajuste de dose desses fármacos Interferon peguilado ● Pacientes com hepatite B crônica sem cirrose ● Os interferons (IFNs) são glicoproteínas naturais de sinalização celular que pertencem à classe das citocinas. ● Interferon alfa ○ EA: comprometimento hematológico -> acompanhar com hemograma ● Eles participam do controle e da replicação celular, e são modificadoras da resposta imunológica, com efeitos antiviral, antiproliferativo e imunomodulador. ● Mecanismo do Interferon: 3 mecanismos: poderá induzir a síntese das enzimas proteína quinase ou a oligoadenilato sintase ou ainda a fosfodiesterase ○ Interfere no processo de replicação do vírus, através da indução de 3 enzimas -> ativa a ação enzimática inibindo parte da reprodução viral ■ Indução das enzimas quinase -> inibe a síntese proteica do vírus ■ Induz a oligoadenilato sintase: degradação do RNA mensageiro ■ Indução da fosfodiesterase: inibição do RNA transportador ● Quando há indução da proteína quinase há inibição de síntese proteica do vírus; ● Quando a indução da oligoadenilato sintetase, há promoção da degradação do RNAm viral; ● E quando há indução da fosfodiesterase há inibição o RNAt transportador do vírus e inibir a tradução do vírus. ● Com estes três mecanismos o interferon consegui reduzir a infecção causada pela Hepatite B e Hepatite C; ● Tem baixa biodisponibilidade pela via oral (menos de 1%), devendo ser administração pela via IV ou SC (parenteral) ○ Não são estáveis por via oral, apenas parenteral ● Após ser administrada, será distribuído por todos os tecidos exceto SNC e olhos e com T1/2 de apenas 4 horas; ● EA: febre, dor de cabeça e prurido. Mas a principal é a supressão de medula óssea (anemia) além de neuro ou cardiotóxico e perda da fertilidade; ○ Interferon: Acompanhamento hematológico com hemograma Os tratamentos disponíveis atualmente não curam a infecção pelo vírus da hepatite B, mas podem retardar a progressão da cirrose, reduzir a incidência de câncer de fígado e melhorar a sobrevida em longo prazo
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