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UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR TECNOLÓGICO EM GASTRONOMIA Joana D’Arc dos Santos Araújo PIM IV- PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR IV Gastronomia Regional Brasileira Hospitalidade: Turismo, Hotelaria e Gastronomia Legislação Aplicada à Hospitalidade. Ibiraçu 2023 Joana D’Arc dos Santos Araújo PIM IV- PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR IV Gastronomia Regional Brasileira Hospitalidade: Turismo, Hotelaria e Gastronomia Legislação Aplicada à Hospitalidade Projeto integrado multidisciplinar apresentado como um dos pré-requisitos para aprovação do presente bimestre, no Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia da Universidade Paulista – UNIP. Professor Orientador: Rodrigo Stolff Ibiraçu 2023 Resumo O Projeto Integrado Multidisciplinar IV tem como objetivo avaliar o aprendizado unindo prática e teoria nas disciplinas de Gastronomia Regional Brasileira, Hospitalidade envolvendo Turismo, hotelaria e gastronomia e a Legislação Aplicada a Hospitalidade. A gastronomia brasileira é rica por possuir uma culinária amplamente diversificada com cores, aromas, sabores que agradam a todos os paladares. Para iniciar este projeto, foi realizada uma pesquisa sobre pratos típicos e seus estados e optou- se pelos estados de Rio Grande do Sul com Arroz carreteiro e o estado de Goiás com o bolo Mané Pelado, perfeita junção de regiões, centro e sul do país Palavras chave: Gastronomia; Hospitalidade; Regiões, Pratos Típicos. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 5 2 DESENVOLVIMENTO .................................................................................................................... 6 2.1 GASTRONOMIA REGIONAL BRASILEIRA ........................................................................... 6 2.1.1 PRATO TÍPICO - ARROZ DE CARRETEIRO ...................................................................... 8 2.1.1.1 FICHA TÉCNICA – ARROZ CARRETEIRO .................................................................... 10 2.1.2 SOBREMESA TÍPICA – BOLO MANÉ PELADO ............................................................... 10 2.1.2.1 FICHA TÉCNICA – MANÉ PELADO ................................................................................. 12 2.2 HOSPITALIDADE: TURISMO, HOTELARIA E GASTRONOMIA .................................... 12 2.3 LEGISLAÇÃO APLICADA A HOSPITALIDADE .................................................................. 19 2.4 CONCLUSÃO ............................................................................................................................... 22 2.5 REFERÊNCIAS ............................................................................................................................ 23 5 1 INTRODUÇÃO O objetivo desse projeto é compreender melhor sobre as cinco regiões brasileiras e suas características e diferenças; a importância de uma boa hospitalidade e sua valorização voltada ao desenvolvimento do turismo gastronômico e a importância da legislação na hospitalidade. Escolheu-se o arroz carreteiro por ser um prato que agrada a vários paladares, apesar de ser típico do Rio Grande do Sul e por seus ingredientes serem de fácil acesso nos mercados da região. Vale lembrar que está na lista entre os pratos típicos do Brasil. Já o bolo Mané pelado foi escolhido por ser um prato típico de festas juninas, apesar de típico do estado de Goiás, e por ser uma sobremesa deliciosa, com muita carga folclórica. Foram escolhidos esses estados por serem um pouco distante do que reside-se, porém os pratos escolhidos são bem aceitos na localidade. 6 2 DESENVOLVIMENTO “A culinária brasileira é muito rica em misturas, cores e sabores. Nossa gastronomia recebeu influências indígenas, europeias e africanas, mas o que a torna diferente são as modificações e adaptações sofridas com o tempo, ganhando personalidade própria. O resultado dessa combinação é apreciado muito por aqui e no resto do mundo também. Até alguns anos atrás, a comida brasileira era considerada exótica por outros países, mas o aparecimento de chefes de cozinha brasileiros no exterior mudou a visão de muitos apreciadores gastronômicos. Logo, comidas simples do nosso dia-a-dia passaram a ter valor e vasta presença em restaurantes de todos os cantos do mundo.” (VIANA, 2019). (Trecho extraído do site: https://falauniversidades.com.br/as-7-comidas- brasileiras-mais-famosas-no-exterior/) A culinária do Brasil é altamente diversificada, cada estado possui pratos que são típicos e preparados seguindo tradições que são passados de geração em geração. Iguarias como chouriço, moela, mocotó, buchada de bode são considerados pratos exóticos ainda nos dias de hoje, mas em algumas regiões são considerados como pratos comuns. Isso tem tudo a ver com as formas de aproveitamento, a influência cultural, religiosa e regional. A hospitalidade tem a “comensalidade” como uma das suas mais conhecidas formas. O “comer coletivamente” surgiu na época dos hominídeos que reuniam-se ao redor do fogo para alimentar-se. A gastronomia precisa seguir diretrizes que promovam hospitalidade, acolhimento, receber bem o outro, ter ética, proporcionar bem-estar com prudência para que não se crie vínculo de retribuição de visita entre quem recepciona e o hospedado. É dever de quem recepciona ter paciência para esclarecer dúvidas quanto ao cardápio, áreas do hotel/pousada, funcionamento geral do estabelecimento. Dessa forma o hóspede se sentirá realmente bem-vindo, seguro e confortável. 2.1 GASTRONOMIA REGIONAL BRASILEIRA A gastronomia desse país complexo e fascinante se deu por meio de uma imensa mistura de tradições, alimentos e ingredientes introduzidos pelos nativos indígenas e por todos os https://falauniversidades.com.br/as-7-comidas-brasileiras-mais-famosas-no-exterior/ https://falauniversidades.com.br/as-7-comidas-brasileiras-mais-famosas-no-exterior/ 7 imigrantes que aqui se instalaram. Dividido em cinco regiões, o Brasil tem como unanimidade talvez o arroz e o feijão que são preparados conforme a gastronomia local. [...] “dos índios, preservamos o uso da mandioca, do milho, do feijão, dos peixes e frutas. Os africanos deixaram sua herança nos pratos do Nordeste. Os portugueses trouxeram o arroz, as especiarias, o azeite e também a forma de preparar e conservar os alimentos através do sal e do açúcar – assim conhecemos a carne-seca e vários doces” [...] (TREVISANI et al 2004). Texto extraído do Livro-Texto Gastronomia Regional Brasileira Unidade I do Curso de Gastronomia da Universidade Paulista - UNIP “A gastronomia é um recurso turístico primário, bem como um verdadeiro produto turístico, tendo em vista que rege uma nova segmentação no turismo”. (SAMPAIO, 2009). Quantos domingos as famílias deslocam-se para almoçarem, lancharem, jantarem ou até mesmo tomarem um bom café? A gastronomia influencia o turista a visitar, decidir seu destino turístico. No Brasil, a gastronomia é muito farta e dividida entre suas cinco regiões: Sul, Sudeste, nordeste, norte e centro-oeste. Em cada uma, a culinária é bem típica devido aos ingredientes da região e os costumes da população. Na região norte a influência culinária mais forte é a indígena e de povos nativos, mas tem a mesclagem da culinária africana, portuguesa, espanhola e francesa. Pratos como tacacá, pato no tucupi, pacu na folha de bananeira e o tucunaré com farofa de pimentão são típicos dessa região, assim como biscoitos decastanha e cupuaçu e sorvetes de açaí e tucumã. Na região Nordeste a presença africana é bem definida na Bahia pela presença marcante de apimentados e temperos fortes, mas isso não descarta as culturas indígenas e portuguesas. Raízes, frutas, castanhas, ervas, mandioca, milho, pimenta, e peixes são ingredientes indispensáveis para essa região. Carne de sol, manteiga de garrafa, bobó de camarão, caruru, charque, sarapatel, vatapá, ensopados de camarão e casquinha de siri, buchada de bode, rapadura, feijão verde, são tradicionais na alimentação dessa região. Cocadas, quindim, baba de moça, sorvetes, sucos e doces de frutas tropicais como seriguela, graviola, pitomba, coco, pitanga, cajá, jambo também são destaques por lá. Já na região sudeste a principal influência na culinária é portuguesa, mas também tem parcela dos japoneses, italianos e claro dos povos indígenas. Receitas como tutu de feijão, feijão tropeiro, pizza, pão de queijo, moqueca capixaba, frango ao molho pardo ou com quiabo e angu, 8 couve, torresmo, farofa são típicos dessa região, assim como sobremesas famosas como: doces em calda, doce de leite, pudim, Romeu e Julieta, doce de abóbora, bolo de fubá. Lá no sul do país a gastronomia destaca-se com o arroz carreteiro, churrasco, polenta, pirão, salame de porco, chimarrão, vinho, barreado, caldeirada de peixe, trazendo a mesclagem da culinária italiana, alemã, portuguesa, jesuíta, indígena, uruguaios e argentinos. Tortas de maçã, arroz doce, cuca, ambrosia são sobremesas apreciadas nessa região. Na região centro-oeste o arroz com pequi, pacu assado recheado, galinhada com pequi, bolinho de arroz, caldo de piranha, escaldado, peixe com mandioca, frango com guariroba, quiabo frito são pratos típicos. O bolo mané pelado é grande destaque nas sobremesas dessa região, assim como o doce de mangaba, trufa de paçoca com baru e doce de pequi. “A alimentação acompanhou o homem em sua evolução e, por isso, traz marcas do passado, da comunidade, da região que pertence. Os hábitos alimentares, enquanto aspectos culturais podem revelar identidades e costumes presentes no cotidiano social demarcado no tempo e no espaço. “Somos o que comemos”, já dizia o pai da Medicina, Hipócrates.” (GONÇALVES, 2017). 2.1.1 PRATO TÍPICO - ARROZ DE CARRETEIRO Para dar continuidade ao proposto para esse projeto, foi escolhido a preparação de um prato típico da região sul do país que é o arroz de carreteiro. Esse prato surgiu através dos mercadores ambulantes que em carretas puxadas por bois, atravessaram a região. O prato é elaborado com ingrediente que não são perecíveis, é saboroso, prático, rápido e ainda fornece bastante energia a quem consome. Como nosso país é bem versátil, esse mesmo prato ganhou releituras em outras partes do Brasil, como por exemplo, no nordeste e no centro-oeste o mesmo é conhecido como Maria Isabel. 9 FOTOS 1- Mise en place 2- Fritando a carne 3- Acrescentando bacon e linguiça 4- Acrescentando temperos 5- Arroz de carreteiro pronto 6- Prato servido Fonte: Do autor. 10 2.1.1.1 FICHA TÉCNICA – ARROZ CARRETEIRO Ingredientes Quantidades Bacon 200g Carne seca 400g Linguiça calabresa 200g Alho 3 dentes Cebola 1 unidade Arroz 2 xícaras (chá) Água fervente 4 xícaras (chá) Ovos cozidos 3 unidades Coentro / cebolinha ½ cada Preparo 1- Picar e dessalgar a carne. Cozinhar. Reservar. 2- Picar o bacon, a linguiça, o alho, a cebola, os ovos, o coentro e a cebolinha. Reservar. 3- Desfiar a carne já cozida. 4- Aquecer a panela e fritar o bacon. 5- Na sequência acrescentar a linguiça, a carne e deixar fritar bem. 6- Acrescentar alho, cebola e fritar. 7- Adicionar o arroz e mexer bem. 8- Colocar água e deixar cozinhar. 9- Após cozimento acrescentar coentro e cebolinha e decorar com ovos. Acertar o sal. 2.1.2 SOBREMESA TÍPICA – BOLO MANÉ PELADO A sobremesa selecionada, o bolo mané pelado, já que a mandioca faz parte da gastronomia em todo o país. Há várias lendas sobre a origem do nome dessa iguaria. Uns dizem que foi devido a um vendedor de bolo de mandioca que saia pelas ruas sem camisa, por causa do calor escaldante do cerrado de Goiás, vendendo essa sobremesa e que tinha o nome de Manuel. Outra lenda é que um agricultor plantava mandioca e só fazia colheita sem usar roupas 11 e seu nome também era Manuel. Lendas ou verdade não se sabe ao certo, sabe-se que é uma sobremesa deliciosa e simples de fazer. Sucesso garantido nos lanches. 1- Mise en place 2- Batendo ovos 3- Misturando ingredientes 4- A massa 5- Bolo assado 6- Bolo servido Fonte: Do autor. 12 2.1.2.1 FICHA TÉCNICA – MANÉ PELADO Ingredientes Quantidades Mandioca descascada 500g Queijo meia cura ralado grosso 1 ½ xícara (chá) Coco ralado grosso 1 ½ xícara (chá) Ovos 4 unidades Açúcar 2 xícaras (chá) Manteiga derretida 100g Leite de coco 200ml Sal 1 pitada Manteiga e trigo para untar a forma À gosto leite ½ xícara (chá) Preparo 1- Pré-aquecer o forno 180º, 20 minutos. 2- Ralar mandioca. 3- Bater os ovos 4- Adicionar manteiga, açúcar, sal e misturar bem. 5- Acrescentar mandioca, coco, queijo, leite e mexer bem. 6- Untar assadeira com manteiga e polvilhar trigo. 7- Despejar massa. Assar até dourar. 2.2 HOSPITALIDADE: TURISMO, HOTELARIA E GASTRONOMIA “A prática da hospitalidade está presente desde as culturas mais antigas e envolve receber o estranho saudando-o e oferecendo-lhe comida e bebida, abrigo e segurança. A palavra grega philoxénia (em português, xenofilia) indica amor ao estrangeiro, o que também pode ser entendido como hospitalidade. É, também, a atitude inversa de xenofobia – aversão ao estrangeiro (DIAS, 2002).” 13 Texto extraído do Livro-Texto da matéria Hospitalidade: Turismo, Hotelaria e Gastronomia Unidade I do Curso Superior Técnico em Gastronomia da Universidade Paulista Interativa - UNIP O setor econômico tem crescido muito com a junção da hospitalidade e gastronomia. Isso se deve ao empenho das empresas qualificando colaboradores a aliando os anseios dos seus clientes, prestando assim um serviço amplo e qualificado. Todo hóspede deseja ser surpreendido positivamente com serviços padronizados, atrativos para as crianças, uma boa alimentação, recepção acolhedora, decoração, boa vontade, acomodações confortáveis, bom deslocamento, boa localidade. O prato escolhido para preparação nesse projeto foi arroz de carreteiro que é um prato típico da região sul, mais especificamente do estado do Rio Grande do Sul. Esse estado é o maior produtor de vinho do país e sua maior produção está no município de Flores da Cunha. A culinária tem influência forte das fronteiras que são Uruguai, Argentina e Paraguai e com isso tem-se o churrasco como uma das principais comidas. Mas há também outras influências como o gosto por cervejas que é de tradição alemã, sabores e temperos fortes que são típicos dos indígenas e africanos, o cozido de carne bovina com verduras que é de origem húngara, salada de repolho e maçã recheada que foram herdados dos poloneses e ucranianos. Já o laticínio veio com a tecnologia trazida por holandeses. A colonização do Rio Grande do Sul foi desenvolvida por açorianos, italianos e alemães. A culinária açoriana marcou na formação dessa sociedade podendo ser reconhecida no folclore, no turismo, linguística e na culinária destacando os condimentos como pimenta do reino, canela, cominho, orégano, malagueta, cravo e outros. Neste estado há várias opções maravilhosas de turismo e gastronomia não deixa a desejar. O chimarrão e o churrasco são características distintas do sul. O chimarrão é consumido diariamente por lá, é uma das tradições que mais representam seu povo. O churrasco é visto como companheirismo à confraternização compessoas queridas. No Rio Grande do Sul, o chimarrão é mais do que um símbolo da tradição. Herança cultural dos índios guaranis, o chimarrão está presente na maneira acolhedora de receber os visitantes e na forma autêntica da celebrar a vida. Estima-se que 11 milhões de gaúchos se unam na paixão por essa bebida simples feita de água quente e erva-mate, que ganhou uma data no calendário: 240de abril, o Dia Estadual do Chimarrão (ABAV-SP | AVIESP ONLINE, 2015). Os pratos preferidos dos gaúchos são aqueles que levam carne. Ingredientes como arroz, feijão, charque, vegetais, queijo, frutos do mar, carne suína, mandioca, milho, massas, ovinos, 14 galetos, temperos como alecrim, cebolete, sálvia, manjerona, nirá, manjericão, são indispensáveis. Os principais pratos do Rio Grande do Sul são: churrasco, arroz de carreteiro, tainha na taquara, espinhaço de ovelha com aipim, galeto, pinhão, matambre recheado, xis gaúcho, paçoca de pinhão com carne assada. Como sobremesas, podemos citar cueca virada, cuca, sagu com creme, papo de anjo, ambrosia, arroz doce, chimia, brigadeiro e beijinho. A serra gaúcha possui um polo turístico muito grande com bistrôs, hospedagem, cervejarias, bastante café, principalmente no vale dos vinhedos. Em Gramado, fondues, comidas italianas, cafés coloniais predominam. Podemos citar nessa cidade os restaurantes Mamma Mia e o Malbec. Mamma Mia – Rodízio de Galeto O galeto é uma das comidas típicas de Gramado que você não pode deixar de provar durante sua passagem por lá. Inaugurado em 1985, o Mamma Mia serve grandes pratos da culinária italiana. A decoração é rústica e transmite uma sensação das antigas cantinas. O clima é leve e clássico. O cardápio apresenta muitas variedades de pratos. O Galeto Al Primo Canto (R$ 53) é o carro-chefe da casa. Também são servidas sopas, saladas e polentas. A ambrosia (R$ 6) é uma sobremesa típica da Itália que os clientes costumam pedir bastante. A casa abre diariamente, das 11h às 15h30 para almoço e das 18h30 às 22h30 para jantares. O endereço é Avenida das Hortênsias, 3400, Centro, Gramado. Restaurante Malbec – Sequência de Fondue O restaurante Malbec serve um dos melhores fondues de Gramado. A sequência romântica começa com creme de queijo, acompanhado de pães, linguiça calabresa, batata, brócolis e goiabada. Em seguida, são servidas porções de carne na pedra e cortes de carne bovina, suína e frango. 15 O fondue de chocolate, branco e ao leite, vai com frutas suculentas da estação. A experiência gastronômica deve ser adquirida pelo site do estabelecimento. Os passaportes custam em média R$ 188 por pessoa. O endereço é Avenida Borges de Medeiros, 2.101. Já na cidade de Porto Alegre que é a capital do Rio Grande do Sul é bem servida de museus, parques, estádios de futebol, ruas arborizadas e excelentes restaurantes. O restaurante Le Bistrot Gourmet é destaque nessa cidade seguido do The Raven. Le Bistrot Gourmet Especializada em gastronomia contemporânea e internacional, o Le Bistrot Gourmet é um dos melhores restaurantes de Porto Alegre. O espaço é ideal para aproveitar com a família, fazer reuniões corporativas e até happy hours. A carta de vinhos é extensa e o menu de bebidas apresenta muitas opções. Os valores dos pratos acompanham a qualidade do serviço. As entradas custam, em média, R$ 45. Já os pratos principais podem sair por até R$ 160. As sobremesas, R$ 30. Uma refeição completa no restaurante pode gerar uma despesa de até R$ 300. O espaço fica na Alameda Alípio César, 22, Bairro Boa Vista. The Raven The Raven é um restaurante para quem busca experiências com a cozinha internacional e onde comer no Rio Grande do Sul. O casarão possui uma decoração que lembra as clássicas tavernas europeias. O ambiente é intimista e rende ótimas fotografias. Perfeito para um jantar a dois. Uma refeição completa pode chegar a custar R$ 250 dependendo das escolhas dos clientes. A média dos pratos principais, que são individuais, é de R$ 75. E as sobremesas, R$ 25. O vinho com maior valor da casa custa R$ 785. O The Raven fica na Rua Sarmento Leite, 969, Cidade Baixa. Canela, cidade vizinha a Gramado, também é um dos destinos turísticos mais requisitados do Rio Grande do Sul. Nessa cidade, a gastronomia é bem versátil e cabe em todos os bolsos. Cidade charmosa com bares, restaurantes e buffets como o restaurante com cinema Magnólia Cine Gastrô Bar e o Bistrô Cheiro de Canela. 16 Magnólia Cine Gastrô Bar Um dos lugares mais charmosos e diferentes de Canela, o Magnólia Cine Gastrô Bar é uma espécie de restaurante com cinema. A fachada é de um casarão dos anos 50, mas o interior é contemporâneo e com móveis da década. As entradas custam de R$ 14 a R$ 50. As massas e risotos podem chegar a R$ 60. As carnes e peixes são pratos individuais que custam em média R$ 70. O Filé Magnólia é o carro- chefe da casa e sai por R$ 54. O bar do espaço é perfeito para tomar um drink enquanto espera a liberação da mesa. Os petiscos são supersaborosos e perfeitos para um happy hour. Eles têm, ainda, seis torneiras de chopes importados e artesanais. Bistrot Cheiro de Canela Ambiente acolhedor, com comida boa e preço que cabe no bolso. O Bistrot Cheiro de Canela é simples, mas tem toques mais que especiais. O atendimento cordial e o cuidado com os preparos dos pratos encantam a todos. Em dias de frio, o estabelecimento providencia uma manta para quem está sentado na área externa. Os caldos servidos no pão italiano (R$ 39,90) são bem temperados e perfeitos para o clima gelado. O bolo inglês é um dos mais pedidos da casa, assim como o petit gâteau (R$ 22,90). A faixa de preço do restaurante é de R$ 60 a R$ 141. Ele fica localizado na Avenida Osvaldo Aranha, 109. Não deixe de conhecer esses e muitos outros restaurantes do Rio Grande do Sul. Reserve seu pacote de viagem com a 123milhas e faça um delicioso tour gastronômico pelo estado. A sobremesa escolhida para desenvolver esse projeto foi o bolo de mandioca ou Mané Pelado que é um prato típico de Goiás, apesar de alguns defenderem que a mandioca tem como lugar de origem a Bacia Amazônica. Outras sobremesas que podemos citar são o doce de pequi, trufa de paçoca com baru, potes de doces de frutas, doce de mangaba, furrundu, doce de abóbora, doce de caju e o bolo de arroz cuiabano. Como pratos típicos, podemos citar: arroz de pequi, leitão à pururuca, empadão goiano, carne na lata, peixe na telha e frango com guariroba. 17 O estado de Goiás está localizado no coração do Brasil, por isso, a maioria dos seus pratos que levam peixes, são feitos com peixes de água doce como surubim, pintado, pacus, piranhas, pirarucu, isso ocorre pela dificuldade de encontrar peixes de água salgada, já que esse estado não é banhado pelo mar. A culinária goiana é rica e saborosa e traz uma combinação mágica de influências indígenas, portuguesas e africanas. Seus pratos são marcantes e utilizam muitos ingredientes frescos como mandioca, pequi, milho, erva-mate e temperos especiais como açafrão, gengibre, jurubeba, pequi e pimentas típicas da região. Pontos gastronômicos mais importantes de Goiás: 18 19 2.3 LEGISLAÇÃO APLICADA A HOSPITALIDADE Essa legislação define as atribuições do Governo Federal no planejamento, desenvolvimento e estímulo ao setor turístico, ou seja, o empreendedor antes de montar qualquer estabelecimento, precisa estar preparado, atualizado para seguir disciplinadamente as normas para prestação de serviços. O que é mais comum de ser visto, são pessoas que tentam empreender nesse ramo por falta de opção, ou porque foi demitido ou por não conseguir vaga de emprego. As chances de fracasso, são enormes porque além de não possuir capital de giro, não tem planejamento, a falta de conhecimento/experiência no setor são quesitosque podem levar o empreendedor a fracassar, a deixar de gostar do que faz. O empreendedor precisa entender que ele não conseguirá dominar todas as áreas do empreendimento, caso isso ocorra ele se tornará um complicador. O mais comum de ver-se são empreendedores, além de proprietários, querem ser chef, o cozinheiro, o financeiro, outros. O restaurante não é a cozinha da casa dele ou uma confraternização entre amigos. 20 O empreendedor precisa se concentrar na escolha de fornecedores, controlar os custos, na área de recursos humanos, oscilações dos mercados interno e externo, monitorar as atividades e acompanhar os resultados. Esse profissional precisa ter amplo conhecimento do código de defesa do consumidor, de resoluções da Anvisa e de portarias do Ministério do Trabalho. Quanto mais ele dominar a legislação menos problemas futuros terá com relação a acidentes de trabalho, reforma, advogado, multas, contaminação alimentar, etc. Bons profissionais, definir o porte do restaurante, buscar ajuda de um contador para legalizar e obter documentação (junta comercial, CNPJ, Secretaria da Fazenda, Prefeitura Municipal, Caixa Econômica Federal/INSS e FGTS, corpo de Bombeiros, Alvará da Vigilância Sanitária e Cadastro Municipal de Vigilância em Saúde) A Alimentação Fora do Lar (AFL) possui normas e resoluções importantes: • Lei nº 8.069, de 13/7/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente. • Lei nº 8.078, de 11/9/1990 (Código de Defesa do Consumidor), dispõe sobre a proteção e a defesa do consumidor, ou da coletividade equiparada, nas relações de consumo • Lei nº 8.080, de 19/9/1990 (Lei Orgânica da Saúde), institui o Sistema Único de Saúde (SUS), estabelece a necessidade da melhoria da qualidade de vida decorrente da utilização de bens, serviços e ambientes oferecidos à população na área de alimentos, através de novos ordenamentos que regulam, no âmbito da saúde, as relações entre os agentes econômicos, a qualidade daqueles recursos e o seu consumo ou utilização. • Decreto nº 2.181, de 13/5/1997, dispõe sobre a organização do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC) e estabelece normas gerais de aplicação das sanções administrativas previstas na Lei nº 8.078, de 11/9/1990, que define códigos de proteção e defesa do consumidor de ordem pública e interesse social. Ainda revoga o Decreto nº 861, de 9/7/1993, que organiza o SNDC e assegura os direitos e a representação legal do consumidor. 21 • Decreto nº 6.871, de 4/6/2009, regulamenta a Lei nº 8.918, de 14/7/1994, que dispõe sobre a padronização, a classificação, o registro, a inspeção, a produção e a fiscalização de bebidas. • Portaria MS/Anvisa nº 518, de 25/3/2004, estabelece procedimentos e responsabilidades relativas ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências. • Resolução MS/Anvisa nº 23, de 15/3/2000, alterada pela Resolução RDC nº 278, de 22/9/2005, institui o regulamento técnico sobre o manual de procedimentos básicos para registro e dispensa da obrigatoriedade de registro de alimentos. • Resolução MS/Anvisa RDC nº 275, de 21/10/2002, institui o regulamento técnico de procedimentos operacionais padronizados aplicados aos estabelecimentos de alimentos e à lista de verificação das boas práticas de fabricação em estabelecimentos produtores de alimentos. • Resolução MS/Anvisa RE nº 9, de 16/1/2003, dá orientação técnica sobre padrões referenciais de qualidade do ar interior em ambientes climatizados artificialmente, de uso público e coletivo. • Resolução MS/Anvisa nº 216, de 15/9/2004, institui o regulamento técnico de boas práticas para serviços de alimentação. Leis e diretrizes para abertura de um comércio no Brasil são várias. A Lei 140195/21 é uma lei federal que trata diversos pontos viabilizando a vida empreendedora do cidadão de forma simples e ágil. Essa lei foi aprovada em 26 de agosto de 2021 mudando alguns pontos que já existiam na legislação anterior, como por exemplo, a facilitação para abertura de novas empresas. Outra modificação importante foi a de o empreendedor poder inserir o seu endereço pessoal ou de qualquer outro sócio para registrar a empresa em determinada localidade. Antes, o empreendedor precisava ter endereço físico. Outro ponto importante que deve ser tratado, são as documentações exigidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego que dizem respeito aos funcionários: 22 • Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) • Livro de registro de funcionários • Relógio de cartão de ponto • Escala de revezamento de trabalho • Certificado de controle de pragas, limpeza e desinfecção dos reservatórios de água sempre atualizados. 2.4 CONCLUSÃO Ao desenvolver esse projeto foi possível avaliar como o Brasil é rico no ramo de turismo e na área da gastronomia. Preparar pratos de outras regiões proporcionou uma experiência prazerosa e rica em conhecimento. O prato arroz de carreteiro já havia sido executado antes, mas não seguindo o passo a passo como no estado de origem e para isso foi necessário realizar pesquisas e buscar aprimoração. Observou-se que a Gastronomia Regional influencia muito no turismo, muitas são as vezes em que o destino turístico é definido por algo voltado a gastronomia e isso é muito gratificante para essa área. Escolheu-se dois estados bem distintos e isso foi muito importante para o crescimento na área de turismo e por terem culinárias bem peculiares. Com a disciplina Legislação, conclui-se que para que um empreendimento funcione bem e dê certo, é preciso estar em dia com toda a documentação e as normas vigentes do país, estado e município. 23 2.5 REFERÊNCIAS ABAV-SP | AVIESP ONLINE. Chimarrão é celebrado como símbolo da cultura gaúcha. 2015. Disponível em: < https://abavsp-aviesp.com.br/2015/04/27/chimarrao-e-celebrado- como-simbolo-da-cultura-gaucha/>. Acesso em: 22 novembro 2023. AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem, material fornecido pela UNIP. CONEXÃO123. Lugares para comer. Lugares para comer no Rio Grande do Sul: os melhores restaurantes. 2022. Disponível em: <https://blog.123milhas.com/lugares-para- comer-no-rio-grande-do-sul-os-melhores-restaurates/>. Acesso em: 22 novembro 2023. CURSOS CPT. Culinária do Centro-Oeste tem um prato típico em cada estado. Disponível em: <https://www.cpt.com.br/cursos-gastronomia/artigos/culinaria-do-centro- oeste-tem-um-prato-tipico-em-cada-estado>. Acesso em: 23 novembro 2023. GUIA GASTRONOMICO VIRTUAL-Versao WEB.cdr. Gastronomia em goiás - o lugar para um bom café. Disponível em: <http://www.prefeituradegoias.go.gov.br/turismo/pdfs/guiagastronomico.pdf>. Acesso em: 23 novembro 2023. GONÇALVES, Lêda. Culinária cearense: patrimônio e tradição renovada à mesa. 2017. Disponível em: < https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/metro/culinaria-cearense- patrimonio-e-tradicao-renovada-a-mesa-1.1810672>. Acesso em: 22 novembro 2023. SAMPAIO, Francisco. A gastronomia como produto turístico. Turismo e Patrimônio, p. 119, 2009. SEBRAE/PE. Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Pernambuco. Empreender em Gastronomia. 2014. Disponível em: https://sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/PE/Anexos/Perfil-de-neg%C3%B3cios- Gastronomia.pdf. Acesso em: 22 novembro 2023. VIANA, Niara. Fala! Universidades. As 7 comidas brasileiras mais famosas no exterior. 2019. Disponível em: https://falauniversidades.com.br/as-7-comidas-brasileiras-mais- famosas-no-exterior/. Acesso em: 17 novembro 2023. WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Culinária de Goiás. 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