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Aula07 TOC e TR_s

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Terapia cognitivo 
comportamental do Transtorno 
Obsessivo-Compulsivo e 
transtornos relacionados
Prof. Juliana B. Sbicigo
https://www.google.com/search?q=trechos+legendados+do+fil
me+melhor+impossivel&source=lnms&tbm=vid&sa=X&ved=2ah
UKEwj2gZqXxp3_AhVtgoQIHVgmC1wQ_AUoAXoECAEQAw&biw
=1707&bih=802&dpr=1.13#fpstate=ive&vld=cid:9af4d491,vid:a
V89HE9ZieM
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Grupo de transtornos OC
▪ Transtorno Obsessivo-Compulsivo
▪ Transtorno Dismórfico Corporal
▪ Tricotilomania
▪ Transtorno de Escoriação
▪ Transtorno de Acumulação
principal objetivo
(ou até único) do comportamento evitar um “mal”.
principal objetivo
aliviar emoções negativas, 
diminuir estresse ou obter 
gratificação.
não há uma obsessão 
definida, mas “vontade”, 
“impulso”, “agonia”ou 
“coceira”
• Guardadas as devidas diferenças entre esses transtornos, todos apresentam 
obsessões e/ou comportamentos repetitivos. As obsessões são definidas como 
pensamentos, ideias, dúvidas, impulsos ou imagens experimentados como 
intrusivos, indesejados, inaceitáveis ou sem sentido e que, na maioria dos 
indivíduos, produzem ansiedade ou desconforto acentuados. Os comportamentos 
repetitivos, ou compulsões, são executados com o objetivo de aliviar o desconforto 
provocado pelas obsessões, podendo ser rituais propriamente ditos, evitações ou 
neutralizações.
Motivos que norteiam a união desses 
transtornos
✓ Os sintomas cardinais do TOC e dos TRs são pensamentos intrusivos e 
comportamentos repetitivos e a falha em inibi-los;
✓ Há entre esses transtornos sobreposição de idade de início, comorbidade e 
herdabilidade familiar;
✓ Há compartilhamento de circuitos cerebrais e anormalidades de 
neurotransmissores na fisiopatologia dos transtornos;
✓ Há semelhanças nas respostas a determinados tratamentos.
TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO
T
O
C
 E
 
T
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A
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S
T
O
R
N
O
S
 R
E
L
A
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O
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A
D
O
S
• As obsessões não são prazerosas ou experimentadas como 
voluntárias: SÃO INTRUSIVAS E INDESEJADAS E CAUSAM 
ACENTUADO SOFRIMENTO E ANSIEDADE NA MAIORIA DAS 
PESSOAS.
Obsessão do TOC x Ruminação Obsessiva
No Transtorno Depressivo Maior, pensamentos geralmente são congruentes 
com o humor (egossintônicos) e não necessariamente são intrusivos e 
angustiantes.
As obsessões não estão ligadas às compulsões como é típico no TOC.
Prevalência
• 1,2% nos Estados Unidos
• 1,1% internacionalmente
• Sexo feminino mais afetado na idade 
adulta
• Sexo masculino mais afetado na infância
• Idade média de início: 19 anos; até 14 
anos: até 25% dos casos; 25% dos 
homens desenvolvem até os 10 anos. 
Raro surgir após os 35 anos.
• Curso gradual 
Fatores de Risco
Temperamento: sintomas 
internalizantes, afetividade 
negativa e inibição do 
comportamento na infância.
Ambientais: violência física 
e sexual, e outros eventos 
traumáticos foram 
associados ao risco 
aumentado de TOC.
Genéticos e fisiológicos: 
parentes primeiro grau de 
indivíduos com início de TOC 
na infância e adolescência, 
tem 10 vezes mais risco de 
desenvolver TOC.
Temas comuns das 
obsessões/ compulsões
• Limpeza: obsessões por contaminação e 
compulsões por limpeza;
• Simetria: obsessões por alinhamento, compulsões 
organização, ordem e contagem;
• Pensamentos proibidos e tabus: obsessões 
agressivas, sexuais ou religiosas e compulsões 
relacionadas;
• Danos: medo de causar danos a si mesmo ou a 
outros; compulsões de verificação;
• Dificuldade de descartar objetos/ compulsões por 
acumulação; 
• Sensação de incompletude. 
A evitação de gatilhos de TOC é uma estratégia 
bastante utilizada. 
Evitação 
Tratamento 
Terapia cognitivo comportamental e 
tratamento farmacológico (conforme a gravidade)
Exposição e prevenção de resposta (EPR)
Exposição in vivo prolongada a 
gatilhos obsessivos 
Acredita-se que a exposição 
repetida e prolongada a 
pensamentos e situações temidas 
proporciona informações que 
refutam associações e avaliações 
equivocadas realizadas pelos 
pacientes e, assim, geram 
habituação.
A exposição é feita confrontando-
se gradualmente situações que 
gerem aflição moderada antes de 
se enfrentarem outras mais 
incômodas. Tarefas de casa 
envolvendo exposição são 
estabelecidas entre as sessões, e se 
pede aos pacientes que se 
abstenham de rituais.
Quando os pacientes relatam 
temer consequências específicas 
ao se abster de rituais, esses 
temores também podem ser 
tratados por meio de exposição 
por imagens.
Procedimentos para 
bloquear rituais
Exposição e prevenção de resposta (EPR)
A exposição é feita confrontando-
se gradualmente situações que 
gerem aflição moderada antes de 
se enfrentarem outras mais 
incômodas. Tarefas de casa 
envolvendo exposição são 
estabelecidas entre as sessões, e se 
pede aos pacientes que se 
abstenham de rituais.
0402
C o l eta d e 
I n for m a ções + 
Ps i c o e d u ca -
ç ã o
01 03
EPR
Té c n i c a s
c o g n i t i va s
P reve n ç ã o d e 
re c a í d a
Técnicas cognitivas - Psicoeducação
Técnicas cognitivas - Psicoeducação
Técnicas cognitivas - Psicoeducação
• Os objetivos do EPR devem ser 
claros: 
• Não lavar as mãos ao chegar em casa;
• Verificar a porta apenas uma vez 
antes de deitar;
• Demorar no máximo 10 minutos no 
banho;
• Sentar na cama diariamente, durante 
30 minutos, com a roupa da rua;
• Entrar em contato com objetos 
contaminados (manter até gerar 
habituação)
IMPORTANTE: 
• Selecionar 3 ou 4 tarefas para 
cada intervalo inter sessões, 
solicitando registro dos exercícios 
num caderno e propondo a 
frequência e o tempo que o 
paciente deve se dedicar a elas.
• As tarefas devem ser repetidas o 
máximo de tempo possível
• Duração mínima entre 15 e 30 
minutos, ou até 3 horas na 
prevenção de resposta.
• As tarefas são revisadas a cada 
sessão.
Exposição e prevenção de resposta (EPR)
Prevenção de 
resposta
É a abstenção, por parte do 
paciente de, da realização de 
rituais ou da adoção de 
comportamentos manifestos ou 
encobertos (rituais mentais) ou 
de qualquer outra manobra para 
aliviar o medo associado às 
obsessões. Ex.; abster-se de 
verificar, lavar obsessivamente, 
fazer perguntas numa certa 
ordem, etc.
Exposição 
Contato direto e prolongado com 
situações, lugares ou objetos que o 
paciente evita em função de suas 
obsessões. 
A exposição também pode ser feita a 
pensamentos ruins ou horríveis. 
JUNE: Não muito bom. Acho que foi como eu poderia esperar. Tomei meu banho no domingo e 
fiquei tão nervosa com terminar no tempo, que nem sei se me lavei direito.
TERAPEUTA: A maioria das pessoas se sente assim. Lembre-se, contudo, de que você não precisa se 
lavar “direito”, só se lavar. O Kenny cronometrou?
JUNE: Sim, ele disse os minutos como você mandou, “5, 7, 9”, e depois “parar”. 
TERAPEUTA: Você parou quando ele disse?
JUNE: Parei, mas não foi fácil.
TERAPEUTA: Eu sei. Fico muito contenteque você tenha cumprido as regras.
JUNE: Já decidi que essa é a minha chance de melhorar, então estou me esforçando.
TERAPEUTA: Ótimo. Fico feliz que você esteja tão positiva. Como foi a tarefa de casa?
JUNE: Eu toquei no chão, na sola do meu sapato e no cimento. Está tudo escrito lá, no formulário 
diário. No sábado, fui à casa da minha irmã para poder brincar com as crianças, como 
conversamos. Eles pisaram em mim quando eu estava deitada no chão. No domingo, Kenny e eu 
fomos ao parque. Eu não me sentei na grama, mas caminhei um pouco e depois toquei nos meus 
sapatos.
TERAPEUTA: Nas solas?
JUNE: É. Também fomos ao centro, e coloquei umas coisas no lixo e empurreias para baixo, tentando 
tocar os lados. É meio difícil porque me sentia exposta, mas fiz mesmo assim.
TERAPEUTA: Isso parece muito bom. Fico feliz por ouvir. E quanto a caminhar no jardim?
JUNE: Fiquei de pé no jardim, mas não consegui tocar na terra. O cachorro do vizinho sempre corre 
por tudo. Eu sei que deveria ter tocado, mas não tive coragem.
TERAPEUTA: Bom, você já fez muitas coisas. Vamos planejar sair para a rua hoje e fazer isso juntos, aí 
vai ser mais fácil para você caminhar no jardim quando for para casa.
E
P
R
Técnicas Cognitivas – questionamento 
TERAPEUTA: Qual é a probabilidade de que você contraia HIV por usar um
banheiro público?
PACIENTE: Eu fico realmente apavorada de pegar aids se usar o banheiro de
um restaurante.
TERAPEUTA: Sei que você tem medo de pegar HIV, mas, se pensar de forma
lógica, que probabilidade você acha que tem de pegar a doença se sentar
em um sanitário público.
PACIENTE: Eu acho que vou pegar HIV se usar um banheiro público.
TERAPEUTA: Então, você quer dizer que tem uma chance de 100% de pegar
aids se sentar em um sanitário público uma vez?
PACIENTE: Bom, não sei se for uma vez, mas se eu ficasse fazendo isso 
muitas vezes, pegaria.
TERAPEUTA: E as outras pessoas? Elas vão pegar aids se usarem o banheiro
público?
PACIENTE: Acho que sim. Não tenho certeza.
TERAPEUTA: Como a maioria das pessoas usa banheiros públicos, quase todo
mundo já deveria ter HIV. Como você explica o fato de que um número
relativamente pequeno de pessoas tem HIV?
PACIENTE: Talvez nem todo mundo seja tão suscetível à aids como eu.
TERAPEUTA: Você acha que é mais suscetível do que outras pessoas?
PACIENTE: Não tenho certeza. Talvez minha probabilidade de pegar aids seja
de apenas 50%.
Técnicas Cognitivas
Corrigir a tendência a exagerar a importância e controle dos pensamentos
• Combater a ideia de fusão de pensamento e ação/ 
pensamento mágico/ necessidade de controle: 
• Pensar é o mesmo que cometer?
• Pensar significa que vai acontecer?
• Pensar em algo obsceno significa um desvio de caráter?
• Ter um pensamento blasfemo significa querer ofender 
Deus?
• Quem é perturbado por obsessões de ferir um filho, 
visualizar cenas violentas, dizer blasfêmias? Indivíduos 
normais ou com TOC?
• Imagine se todos colocassem em prática tudo o que 
pensam.
Medo de parecerem 
sujas, agressivas, 
atéias ou com desvio 
de caráter.
Técnicas Cognitivas
Corrigir as distorções de pensamento
• Combater crenças de: 
• Perfeccionismo
• Senso aumentado de responsabilidade
• Superestimação da ameaça
• Importância excessiva aos pensamentos
• Intolerância à incerteza - controle
Experimentos comportamentais
• Deixar uma torneira não bem 
fechada por uma hora e ver 
que a casa não imundou. 
• Tomar uma decisão como comprar 
uma roupa ou eletrodoméstico sem 
ter certeza de que está pagando o 
menor preço, e depois descobrir se 
poderia ter feito um melhor negócio, 
e observar como se sente.
Prevenção de recaída
• Ênfase: 
• Revisar situações que podem disparar as obsessões-
compulsões; 
• Preparar estratégias de enfrentamento das situações de 
risco e evitar recair;
• Distração com atividades práticas como forma de reduzir 
a aflição obsessiva;
• Autoinstrução (“você tem condições de se controlar”; 
“Não vá verificar se a torneira ficou bem fechada”;
• Usar lembretes “A aflição não dura para sempre”; “Isso é 
o TOC”;
• Identificar pensamentos automático de risco – “Se eu 
não ler de novo esse trabalho, erros podem acontecer”;
Seu sintoma central é a preocupação com um ou 
mais defeitos ou falhas percebidas na aparência física 
que não são observáveis ou que parecem leves às 
pessoas. Tais preocupações costumam ser 
acompanhadas por atos repetitivos de olhar-se no 
espelho, arrumar-se excessivamente e beliscar a pele 
ou atos mentais como comparar-se às demais 
pessoas. Há sofrimento significativo, com prejuízo 
funcional, social e profissional.
Modelo cognitivo - TDC
• O indivíduo com TDC apresenta pensamentos intrusivos e recorrentes a 
respeito de sua percepção de “feiura”, e, a partir desses pensamentos, são 
geradas verificações, tentativas de camuflar, esconder ou corrigir o 
“problema”. Pessoas, locais ou situações são frequentemente evitados em 
virtude dos sintomas. As áreas corporais mais comuns de preocupação são 
pele, cabelo e nariz, mas qualquer parte do corpo pode ser percebida como 
problema. Preocupações em mais de um local são bem menos comuns. Os 
homens tendem a se preocupar com genitais, presença de pelos no peito ou 
queda de cabelo, enquanto as mulheres preocupam-se com a pele, a barriga, 
os seios, as nádegas ou o excesso de pelos. n
• Prevalência entre 1,7 e 2,4 da população;
• Costuma iniciar na adolescência;
• Até 1/3 dos casos não apresenta insight de que a preocupação é 
desproporcional e tem origem emocional (pensamento delirante, ex.: a 
pessoa se acha um monstro);
• Ideação suicida – 80%; tentativa – 25% = mais frequente que no TOC;
• Co-morbidade frequente com depressão, TOC e Fobia Social;
• Tende a ter características graves e crônicas (principalmente TDC com TOC).
• Arrancar os cabelos pode ser voluntária ou involuntária;
• Maior prevalência em mulheres;
• 80% associada ao TOC, depressão ou TA’s;
• O cabelo pode ser manipulado com os dedos, com a boca, descartado ou 
engolido (tricofagia);
• Pode haver preferência por locais (couro cabeludo, sobrancelha, cílios ou 
pelos pubianos;
• Automático (paralelo a outras atividades) x focado (para distração ou 
alívio de emoções negativas).
• Manipulação frequente e repetitiva até criar lesões e cicatrizes;
• A preocupação com a pele ou a necessidade de beliscá-la são descritas como 
intrusivas, podendo haver aumento da ansiedade, sensação de tédio e tensão 
crescente precedendo o comportamento, que é seguido por sensação de 
alívio ou prazer e que pode preencher horas do dia, causar prejuízo social e 
profissional e baixa autoestima.
• Maior prevalência em mulheres; subgrupos de clínicas de 
dermatologia ou de procedimentos estéticos;
• Complicações por infecções;
• Automático x focado (uso de agulhas, estiletes ou pinças). 
TRANSTORNO DE ESCORIAÇÃO
(Skin-picking)
Terapia de Reversão de Hábitos 
(terapia comportamental)
1) Identificação dos horários e locais nos quais o paciente apresenta o comportamento: 
• Onde ocorre o hábito, horários, situações emocionais associadas ou situações especiais; 
2) Realização de estatística ou quantificação do comportamento de arrancar cabelos. 
• Número de vezes na semana em que ocorre o hábito (ex.: número de fios ou lesões);
3) Identificação dos movimentos que precedem o comportamento de arrancar cabelos. 
• Movimentos que iniciam o comportamento (ex.: região-alvo, mão que faz, abrir a blusa, ir ao espelho, passar a mão 
na pele, preparar materiais);
4) Desenvolvimento de atividades que dificultem o comportamento. 
• Manusear bolinhas com as duas mãos, usar boné, usar luvas, ficar com outras pessoas se a solidão for desencadeante 
(ex.: se tirar o boné, saber que está se aproximando do comportamento); 
5) Manobras reparatórias. 
• Pentear, passar cremes, fazer massagem no couro cabeludo ou na pele, manusear o cabelo de boneca; 
6) Relaxamento muscular e respiração diafragmática. 
• Para aliviar momentos de tensão ou impulsos; 
7) Treino de prevenção eexposição de impulsos. 
• pode-se estender os braços acima da cabeça, segurar por 10 segundos (exposição), depois ir aproximando as mãos 
dos cabelos, fazendo-se três paradas de 10 segundos, mas resistindo ao impulso de tocá-los (prevenção da resposta), 
repetindo-se o exercício até diminuir a aflição. Técnicas semelhantes, que, muitas vezes, dependem da imaginação do 
terapeuta e do paciente, podem ser adaptadas.
8) Reconhecimento de progressos. 
• Reconhecer e gratificar o progresso (sistema de pontos pode ser utilizado).
9) Prevenção de recaída. 
• Deve ter como referência os momentos inicialmente listados como facilitadores ou desencadeadores do 
comportamento.
	Slide 1: Terapia cognitivo comportamental do Transtorno Obsessivo-Compulsivo e transtornos relacionados
	Slide 2
	Slide 3: Grupo de transtornos OC
	Slide 4
	Slide 5: Motivos que norteiam a união desses transtornos
	Slide 6
	Slide 7
	Slide 8: Obsessão do TOC x Ruminação Obsessiva
	Slide 9: Prevalência
	Slide 10: Fatores de Risco
	Slide 11: Temas comuns das obsessões/ compulsões
	Slide 12
	Slide 13
	Slide 14
	Slide 15: Tratamento 
	Slide 16: Exposição e prevenção de resposta (EPR)
	Slide 17: Exposição e prevenção de resposta (EPR)
	Slide 18
	Slide 19
	Slide 20
	Slide 21
	Slide 22
	Slide 23
	Slide 24
	Slide 25
	Slide 26
	Slide 27
	Slide 28: Técnicas cognitivas - Psicoeducação
	Slide 29: Técnicas cognitivas - Psicoeducação
	Slide 30: Técnicas cognitivas - Psicoeducação
	Slide 31
	Slide 32: Exposição e prevenção de resposta (EPR)
	Slide 33
	Slide 34: Técnicas Cognitivas – questionamento 
	Slide 35: Técnicas Cognitivas Corrigir a tendência a exagerar a importância e controle dos pensamentos
	Slide 36: Técnicas Cognitivas Corrigir as distorções de pensamento
	Slide 37: Experimentos comportamentais
	Slide 38: Prevenção de recaída
	Slide 39
	Slide 40: Modelo cognitivo - TDC
	Slide 41
	Slide 42
	Slide 43
	Slide 44
	Slide 45
	Slide 46
	Slide 47: Terapia de Reversão de Hábitos (terapia comportamental)