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HIV EPIDEMIOLOGIA NUTRIÇÃO – MANHÃ ANDRÉIA R. GARCEZ RA:N987DG-8 JULIANA J. FERNANDES RA:T3393G-0 1 HIV - DEFINIÇÃO: HIV: é a sigla do vírus da imunodeficiência humana. Este vírus ataca o sistema imunológicas sendo as células mais atingidas os linfócitos T-CD4 alterando seu DNA fazendo copias de si mesmo. Após se multiplicar, rompe o linfócito em busca de outros para continuar a infecção. Ter HIV não significa ter aids. A pessoa pode ser soropositiva, viver sem desenvolver a doença e sem apresentar sintoma algum, porém ela pode transmitir o vírus para outras pessoas. AIDS – DEFINIÇÃO: AIDS(Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é causada pelo HIV e é o estágio mais avançado da doença . A AIDS é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico , as células de defesa do nosso corpo, deixando o organismo mais vulnerável a diversas doenças, desde um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer. Atualmente é possível ser soropositivo e viver com qualidade de vida. Basta tomar os medicamentos indicados e seguir a risca as recomendações médicas. HIV- TRANSMISSÃO: As principais formas de transmissão do HIV são: sexual; sanguínea (em receptores de sangue ou hemoderivados e em usuários de drogas injetáveis, ou UDI); vertical (da mãe para o filho, durante a gestação, parto ou por aleitamento). Além dessas formas, mais frequentes, também pode ocorrer a transmissão ocupacional, ocasionada por acidente de trabalho, em profissionais da área da saúde que sofrem ferimentos com instrumentos pérfuro-cortantes contaminados com sangue de pacientes infectados pelo HIV. HIV – FATORES DE RISCO: Nos países desenvolvidos, a exposição ao HIV por relações homossexuais ainda é a responsável pelo maior número de casos. Os fatores que aumentam o risco de transmissão do HIV em uma relação heterossexual são: alta viremia, imunodeficiência avançada, relação anal receptiva, relação sexual durante a menstruação e presença de outra DST, principalmente as ulcerativas. Sabe-se hoje que as úlceras resultantes de infecções sexualmente transmissíveis como cancro mole, sífilis e herpes genital, aumentam muito o risco de transmissão do HIV. HIV – PREVENÇÃO: Como o HIV, vírus causador da aids, está presente no sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno, a doença pode ser transmitida de várias formas. As principais estratégias de prevenção empregadas pelos programas de controle envolvem: a promoção do uso de preservativos; a promoção do uso de agulhas e seringas esterilizadas ou descartáveis; o controle do sangue e derivados; a adoção de cuidados na exposição ocupacional a material biológico ; o manejo adequado das outras DST. HIV-SINAIS E SINTOMAS: ASPECTOS CLÍNICOS A infecção pelo HIV pode ser dividida em quatro fases clínicas: 1) infecção aguda; 2) fase assintomática, também conhecida como latência clínica; 3) fase sintomática inicial ou precoce; 4) aids. HIV–SINAIS E SINTOMAS: Infecção aguda : Sinais e Sintomas Frequência (%) Febre 80-90 Fadiga 70-90 Exantema 40-80 Cefaléia 32-70 Linfadenopatia 40-70 Faringite 50-70 Mialgia e/ou Artalgia 50-70 Náusea, Vômito e/ou Diarréia 30-60 Suores Noturnos 50 Meningite Asséptica 24 Úlceras Orais 10-20 Úlceras Genitais 5-15 Trombocitopenia 45 Linfopenia 40 Elevação dos níveis séricos de enzimas hepáticas 21 Hiv - sinais e sintomas: Fase assintomática: É marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Mas que não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Fase sintomática inicial: Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. A fase sintomática inicial é caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4 - glóbulos brancos do sistema imunológico - que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. Hiv – sinais e sintomas: Fase sintomática inicial: Os sintomas mais comuns são: febre, diarreia, suores noturnos, emagrecimento, fadiga, candidíase oral e vaginal, herpes simples recorrentes, herpes zoster. AIDS A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a AIDS. Quem chega a essa fase, por não saber ou não seguir o tratamento indicado pelos médicos, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer. Hiv – tratamento: Existem, até o momento, duas classes de drogas liberadas para o tratamento anti-HIV: - Inibidores da transcriptase reversa são drogas que inibem a replicação do HIV bloqueando a ação da enzima transcriptase reversa que age convertendo o RNA viral em DNA. - Inibidores da protease: estas drogas agem no último estágio da formação do HIV, impedindo a ação da enzima protease que é fundamental para a clivagem das cadeias protéicas produzidas pela célula infectada em proteínas virais estruturais e enzimas que formarão cada partícula do HIV. Terapia combinada é o tratamento anti-retroviral com associação de duas ou mais drogas da mesma classe farmacológica (p ex. dois análogos nucleosídeos), ou de classes diferentes (p ex. dois análogos nucleosídeos e um inibidor de protease). Hiv- prevalência: Segundo os dados, o Brasil registrou, em 2015, recorde no número de pessoas em tratamento: 81 mil brasileiros começaram a se tratar no ano passado, um aumento de 13% em relação a 2014, quando 72 mil pessoas aderiram aos medicamentos. De 2009 a 2015, o número de pessoas em tratamento no Sistema Único de Saúde aumentou 97%, passando de 231 mil para 455 mil pessoas. Isso significa que, em seis anos, o País praticamente dobrou o número de brasileiros que fazem uso de antirretrovirais. Outro avanço importante é a supressão viral: 91% dos brasileiros adultos vivendo com HIV e AIDS, em tratamento há pelo menos 6 meses, já apresentam carga viral indetectável no organismo. “Isso significa que essas pessoas não mais transmitem o vírus para outras, e que os antirretrovirais fizeram efeito. HIV – incidência: Desde o início da epidemia, em 1980, até junho de 2012, O Brasil tem 656.701 casos registrados de AIDS (condição em que a doença já se manifestou), de acordo com o último Boletim Epidemiológico. Em 2011, foram notificados 38.776 casos da doença e a taxa de incidência de aids no Brasil foi de 20,2 casos por 100 mil habitantes. Na região sudeste do Brasil a taxa de incidência caiu,enquanto nas demais regiões cresceu, principalmente no Norte e Nordeste. HIV- importância da equipe de nutrição Uma alimentação saudável aumenta a resistência à AIDS, fornecendo energia para as atividades diárias e, também, vitaminas e minerais que o organismo precisa. Além de tornar a pessoa mais disposta, uma alimentação equilibrada fortalece o sistema de defesa, ajuda no controle das gorduras e açúcares do sangue, a absorção intestinal e melhora os resultados do tratamento.Para manter uma vida saudável e evitar que o organismo baixe ainda mais suas defesas, é necessário cuidar da alimentação , fazer exercícios físicos e estar bem emocionalmente. Com esses cuidados diários, será mais difícil que seu corpo fique vulnerável a resfriados, gripes ou problemas gastrointestinais, que podem evoluir para doenças mais graves. HIV-referências bibliográficas http://www.aids.gov.br/pagina/o-que-e-hiv http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Aids_etiologia_clinica_diagnostico_tratamento.pdf http://ladobi.uol.com.br/2015/03/aids-1980/ http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/noticia/2016/06/casos-de-pessoas-infectadas-pelo-virus-hiv-crescem-22-em-sorocaba.html http://super.abril.com.br/saude/25-anos-de-aids/ http://noticias.r7.com/saude/vivemos-um-ressurgimento-da-epidemia-diz-pesquisador-sobre-a-aids-no-brasil-01122015 http://www.brasil.gov.br/saude/2016/01/brasil-bate-recorde-de-pessoas-em-tratamento-contra-o-hiv-e-aids
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