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Paracoccidioides brasiliensis
Paracoccidioidomicose
Incidência elevada no Brasil. Se está acontecendo em humanos, pode estar acontecendo nos animais.
Infecção aerógena.
Casos humanos relacionados a ambientes agrícolas. Fica normalmente a 10cm do solo. Com a aração,
por exemplo, consegue ficar no ar. Aumentando os casos clínicos.
Blastomicose Sul-Americana (1908) -Adolpho Lutz
● Nomenclaturas: doença de Lutz-Splendore-Almeida, granulomatose paracoccidióidica,
granuloma paracoccidióidico, granulomatose blastomicóidetropical, granuloma ganglionar
maligno de origem blastomicótica.
● O ar é o veículo de dispersão.
● Terra contaminada é revolvida para a plantação – fungos inalados pelos trabalhadores rurais – se
alojam nos pulmões.
● Período de incubação pode variar de um mês até muitos anos.
● Isolado de morcegos, cães, gatos.
● Animais podem ser usados como marcadores epidemiológicos
o Ajudar revelar o habitat
● Avaliação da infecção –testes sorológicos
o Animais -bovinos, equinos, cães, ovinos, caprinos frangos e macacos
Quadros clínicos:
● Agudo: disseminada, acometendo o fígado, baço, pele e mucosas.
Faz infecção mais severa e disseminada, comprometendo principalmente fígado. Tendo lesão de pele,
lesões de mucosa oral e nasal.
● Crônico: pneumonia crônica, com tosse, febres noturnas e rouquidão crônica
Forma micelial: temperatura ambiente (entre 14 e 28ºC)
Tosses e alteração na voz. Devido ao comprometimento da mucosa. Pode ser observada em cães.
Paracoccidioidomicose
● Quadro clínico – pode chegar a anos
● Assintomático pode se transformar em sintomático crônico
● Inalação de conídeos (mais provável de contaminação). Não tem relatos da contaminação
cutânea.
● Forma pulmonar
Áreas endêmicas situam-se em regiões de florestas tropicais ou subtropicais
Habitat da forma saprofítica micelial desconhecido!
Relatos do tatu como possível reservatório. Devido seu hábito de fica em tocas, altura onde o
Paracoccidioides brasiliensis é encontrado no solo. E com o hábito de pessoas caçarem tatu e comerem,
podem se contaminar.
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INFECÇÃO NATURAL EM TATUS:
Dasypus novemcinctus Euphractus sexcimctus
Paracoccidioidomicose - características morfológicas maiores, com membrana externa espessa,
brotamento duplo ou múltiplo. Pode gerar vários brotaments ao mesmo tempo. Coloração Grocot
● Microscopia direta / Histopatologia
Da ulceração, secreção se inocula e terá uma colônia algodonosa.
● Isolamento:
o Ágar Sabouraud dextrose + clorafenicol + ciclohexamida a 25ºC - FILAMENTOSO.
o Inoculando BHIA a 37° - levedura e observará vários brotamentos.
● Microscopia:
o Forma Filamentosa
o Leveduriforme: Células globosas, com múltiplos brotamentos
● Identificação:
o Ágar Sabouraud Dextrose a 25ºC.
o Ágar Infusão de Cérebro e Coração ou meio Fava Netto – ágar a 37ºC.
Testes para identificação de espécies
● Provas de Imunodifusão dupla
● Imunoeletroforese
● Western Blotting
Sorologia (intradermorreação) (Paracoccidioidina) em inquéritos epidemiológicos.
● Enzyme Linked Immunosorbent Assay (Elisa)
● Polymerase chain reaction (PCR)
*Isolamento e citologia consegue-se fechar o diagnóstico. Não é necessário testes moleculares.
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Seropédica, 11 de maio de 2016
Professora: Baroni
Micologia Teórica

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