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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE AGRONOMIA “ELISEU MACIEL” DEPARTAMENTO DE FITOSSANIDADE DISCIPLINA DE CONTROLE DE DOENÇAS DOENÇAS DA CEBOLA 1 Ronei de Almeida Douglas MANCHA PÚRPURA OU QUEIMA DAS FOLHAS GENERALIDADES: Esta doença ocorre em todas as regiões onde se cultiva a cebola, sendo mais severa em áreas com clima quente e úmido. Causa danos à produção, de até 70%, reduzindo a conservação de bulbos e a produção de sementes. SINTOMATOLOGIA: Os sintomas se manifestam caracteristicamente nas folhas e nas hastes florais, inicialmente na forma de pequenas manchas brancas, circulares ou irregulares, que, sob condições favoráveis, aumentam gradativamente de tamanho, adquirindo a Fig. 1 Fig. 2 a coloração tipicamente púrpura, com zonas concêntricas mais escuras correspondendo às frutificações do fungo agente causal (fig. 1, 2, 3 e 4). Folhas severamente afetadas murcham e se enrugam a partir do ápice. O ataque às hastes florais e inflorescências impede a formação de sementes, ou, quando estas são produzidas, apresentam-se chochas e enrugadas. Muitas vezes este tipo de infecção provoca uma quebra da haste na região da mancha, devido ao peso da inflorescência. ___________________________________ 1 Professor Adjunto do DFS, FAEM-UFPel. Fig. 3 Fig. 4 Sintomas nos bulbos, que podem eventualmente ser atacados por ocasião da colheita, ocorrem sob a forma de uma podridão aquosa e enrugamento das escamas frescas do bulbo. Inicialmente, os tecidos afetados têm uma coloração amarelada, em função de um pigmento liberado pelo fungo que se difunde pelas escamas, tornando-se avermelhados com o passar do tempo. Com o desenvolvimento do micélio do fungo sobre os bulbos afetados, estes adquirem uma coloração marrom escura a preta. Frequentemente, apenas algumas escamas mais externas são afetadas pelo patógeno, mas, algumas vezes, o ataque abrange o bulbo inteiro. ETIOLOGIA: A doença é causada pelo fungo Alternaria porri (Ellis) Cif. (fig. 5 e 6), fungo mitospórico, que forma conidióforos individuais, que carregam conídios com formato de clava. Não se conhece a forma perfeita. O fungo sobrevive de uma estação de cultivo para outra sob a forma de micélio ou esporos, em restos de cultura. Fig. 5 Fig. 6 Disseminados por respingos de chuva, água de irrigação e principalmente pelo vento, os conídios atingem facilmente as folhas de plantas em desenvolvimento no campo. A penetração ocorre através de ferimentos, estômatos ou diretamente pela cutícula da folha. Folhas mais velhas são mais suscetíveis ao ataque do que folhas novas, assim como folhas afetadas por insetos, como Thrips tabaci. O fator ambiente mais importante para o desenvolvimento da doença é a alta umidade relativa, visto que o ótimo de temperatura para o desenvolvimento da doença compreende uma faixa bastante ampla, entre 21 e 30°C. CONTROLE: A utilização de cultivares resistentes é uma das medidas de controle indicadas para esta doença. Rotações de cultura; eliminação dos restos de culturas contaminados e aração profunda auxiliam na redução da quantidade de inoculo. Práticas que reduzem a duração do período de molhamento foliar, como boa drenagem do solo, menor densidade de plantas e evitar irrigações freqüentes, são recomendadas para o controle da doença. Aplicações preventivas de fungicidas à base de mancozeb, clorotalonil e propineb são efetivas no controle da doença, devendo-se tomar cuidado com o surgimento de resistência na população do patógeno, não baseando o controle em um único fungicida. Vale lembrar que o controle químico do tripes contribui para o controle da mancha púrpura, visto que esse inseto abre portas de entrada para A. porri nas folhas. MÍLDIO GENERALIDADES: Esta doença é de ocorrência generalizada, principalmente quando se tem condições de frio e alta umidade durante a época de cultivo. No Brasil, tem maior importância nas áreas produtoras de cebola do sul do país, principalmente nas regiões serranas. SINTOMATOLOGIA: Nas folhas, a doença se caracteriza por lesões elípticas, grandes, alongadas no sentido do comprimento do órgão afetado, geralmente apresentando zonas concêntricas de tecido clorótico e de várias tonalidades de verde, com centro necrótico, muitas vezes recobertas por eflorescências de cor violeta, do agente causal (fig. 7, 8 e 9). Com muita freqüência há invasão dos tecidos afetados, por Alternaria e outros fungos, os quais esporulam abundantemente sobre a lesão, mascarando os sintomas do míldio e dificultando sua diagnose. Nas hastes florais, as lesões são muito semelhantes às das folhas, frequentemente afetando apenas um lado da haste floral, que não sustenta o peso da inflorescência, com conseqüências muito semelhantes às descritas para a mancha púrpura. O agente causal do míldio pode afetar as flores, sendo carregado pelas sementes. Pode ocorrer infecção sistêmica, em plantas provenientes de bulbos infectados, que mostram-se, então, subdesenvolvidas e exibem nas folhas, além de coloração menos intensa, numerosas manchas brancas, pequenas, que podem ser confundidas com aquelas causadas por Botrytis ou tripes. Algumas vezes, bulbos com infecção sistêmica podem, depois de certo tempo de armazenamento, desenvolver uma podridão aquosa. Fig. 7 Fig.8 Fig. 9 ETIOLOGIA: A doença é causada pelo fungo Peronospora destructor (Berk.) Casp. (fig. 10 e 11). Fig. 10 Fig. 11 Classe Oomycetes, ordem Peronosporales que produz zoosporangióforos com terminações dicotômicas. Produz ainda oósporos, que são frequentemente muito numerosos. O patógeno sobrevive em plantas voluntárias, no forma de oósporos, ou como micélio em bulbos e sementes infectados, embora estas últimas não pareçam ter grande importância epidemiológica. O plantio de bulbos infectados origina o ciclo primário da doença em um campo e a disseminação planta a planta é através de zoosporângios carregados por correntes de ar ou de água. Temperaturas relativamente baixas (inferiores a 22°C) e alta umidade relativa (acima de 95%) favorecem o desenvolvimento e reprodução do patógeno. CONTROLE: Medidas de controle envolvem a escolha de local adequado para o plantio, evitando áreas de solo mal drenado e sujeitas à alta umidade relativa do ar; plantio de bulbos sadios; evitar espaçamento adensado; a irrigação deve ser feita por sulco em vez de aspersão; pulverizações com fungicidas à base de cobre, metalaxyl e ditiocarbamatos, embora as características da doença e da planta, como a presença de cera nas folhas e emergência contínua de folhas, geralmente tornem os resultados das pulverizações pouco satisfatórios. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE AGRONOMIA “ELISEU MACIEL” DEPARTAMENTO DE FITOSSANIDADE DISCIPLINA DE CONTROLE DE DOENÇAS DOENÇAS DA ALFACE1 Ronei de Almeida Douglas MILDIO GENERALIDADES: Constatado no Brasil na década de 90, desde então, vem causando graves prejuízos. Provávelmente o patógeno foi introduzido, na país, através da importação de alface americana proveniente do Chile, Argentina e California, paises nos quais, a doença, também acarreta muitos problemas. A doença é importante em condições ambientais de alta umidade e temperatura amena a baixa. SINTOMATOLOGIA: Todas as fases de desenvolvimento da alface podem ser afetadas, desde as mudas até as plantas adultas. Os sintomas manifestam-se, inicialmente, nas folhas mais velhas como áreas cloróticas, de tamanho variável, que mais tarde tornam-se necróticas, de cor parda (fig. 12 e 13). Na face inferior das áreas afetadas, formam-se frutificações do fungo de aspecto branco, constituídas de zoosporangióforos e zoosporângios (fig.14). Fig. 12 Fig. 13 Fig. 14 ETIOLOGIA: Bremia lactucae Regel. Fungo da classe dos Oomycetes, ordem Peronosporales, família Peronosporaceae, que tem como característica zoosporangióforos com terminações em forma de taça com quatro pontas salientes. _____________________________________ 1 Professor Adjunto do DFS, FAEM-UFPel. O fungo (fig. 15 e 16) é um parasita biotrófico, ou seja, necessita de tecido vivo para infectar e colonizar a planta, porem pode sobreviver em restos de cultura. É disseminado a longas distâncias, principalmente pelo vento e a curtas, por respingos de chuva ou água de irrigação. O homem pode exercer importante papel na disseminação do patógeno através do transporte de material vegetal infectado, mudas contaminadas ou, ainda, carregando propágulos do fungo aderidos às roupas, veículos ou instrumentos de cultivo. Sua penetração é via abertura estomatal. Os ataques são favorecidos por tempo chuvoso, úmido e frio. A temperatura ótima situa-se entre 10 e 15°C. Fig. 15 Fig. 16 CONTROLE: Baseia-se em: obter mudas sadias; plantio em solo bem drenado; evitar áreas de baixada mal ventiladas e úmidas; rotação de cultura com plantas de outras famílias; pulverizações das plantas doentes com fungicidas sistêmicos específicos como metalaxyl, ou, preventivamente com mancozeb ou clorotalonil; eliminação de restos de cultura e preparo do solo com boa antecedência. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE AGRONOMIA “ELISEU MACIEL” DEPARTAMENTO DE FITOSSANIDADE DISCIPLINA DE CONTROLE DE DOENÇAS DOENÇAS DO MORANGUEIRO 1 Ronei de Almeida Douglas MANCHA DE MICOSFERELA GENERALIDADES: Esta é a doença foliar de ocorrência mais generalizada, encontrada em quase todas as regiões onde se cultiva o morango. A redução da área fotossintetizante provocada pelas manchas pode ser responsável por perdas da ordem de 10 a 100%, dependendo da suscetibilidade da cultivar e das condições ambientais. SINTOMATOLOGIA: Os sintomas podem aparecer no limbo foliar, pecíolos, pedúnculos, cálices, estolhos e frutos. Nas folhas, as lesões iniciam-se por pequenas manchas circulares, de cor purpúrea. Quando totalmente desenvolvidas atingem 3 a 5 mm de diâmetro, tendo os bordos vermelho púrpura, com o centro levemente deprimido, necrosado, de cor acinzentada. Em alguns casos, as manchas mostram-se atípicas, limitadas a pequenas pontuações purpúreas, sem o centro claro característico (fig. 17, 18 e 19). Nos frutos podem ocorrer lesões marrom avermelhadas com formato arredondado. Nos demais órgãos da planta, o patógeno forma lesões alongadas com centro quase sempre deprimido e cor avermelhada ou violácea (fig. 20). Fig. 17 Fig. 18 ____________________________ 1 Professor Adjunto do DFS, FAEM-UFPel. Fig. 19 Fig. 20 ETIOLOGIA: A doença é causada pelo fungo Mycosphaerella fragariae (Tul.) Lind (fig. 21)., um acomiceto cuja forma assexual corresponde ao fungo Ramularia tulasnei Sacc (fig. 22). O fungo penetra na planta através dos estômatos, sobrevivendo na forma de conídios, escleródios e ascósporos em restos de cultura. Sua disseminação é feita através dos respingos da água da chuva. Lesões das folhas velhas servem como fonte de inoculo para as mais novas. Temperaturas entre 20 e 25°C são consideradas ótimas para infecção e desenvolvimento de sintomas. Fig. 21 Fig. 22 CONTROLE: Recomenda-se utilizar mudas isentas da doença; evitar locais seguidamente cultivados com morango; enterrar os restos de cultura; arar em profundidade e remover restos de plásticos e outras coberturas; utilizar irrigação e adubação adequada. Pois ambos em excesso favorecem a doença por formar microclima úmido e folhagem excelente; pulverizações com oxicloreto de cobre, mancozeb ou hidróxido de cobre. Os sistêmicos benomyl e tiofanato metílico podem ser utilizados em locais onde o fungo ainda não desenvolveu linhagens resistentes. MOFO CINZENTO GENERALIDADES: Doença de ocorrência generalizada, sendo comum em todos os locais onde se cultiva o morangueiro. Frutos em qualquer estádio de desenvolvimento podem ser afetados. Ocasiona graves prejuízos, pela redução do produto comerciável. SINTOMATOLOGIA: A doença ataca frutos, pecíolos, folhas, botões florais, pétalas e pedúnculos. Nos frutos, no inicio, a podridão se apresenta como mancha de tamanho variável, de cor marrom claro, com uma consistência mole mas não aquosa, que envolui rapidamente por todo o fruto apodrecendo-o completamente. Este, finalmente, se apresenta seco e firme, recoberto por um bolor cinzento, constituído por conidióforos e conídios do fungo (fig. 23, 24 e 25). Demais órgãos as lesões tem características semelhantes às do fruto. O fungo tem uma fase de infecção latente nos frutos, o que faz com que, os mesmos, aparentemente sadios na colheita desenvolver a podridão durante o período de pós colheita. Fig. 23 Fig. 24 Fig. 25 ETIOLOGIA: O agente causal causal é Botrytis cinerea Pers. & Fr. (fig. 26 e 27), parasita facultativo, que, comumente, forma escleródios e micélio dormente que lhe permite sobreviver às condições desfavoráveis. Pode viver, também, saprofíticamente na matéria orgânica na ausência do hospedeiro. Os conídios do fungo, formados na superfície dos frutos, são fácilmente disseminados dentro da cultura através do vento e água. A penetração se dá através de ferimentos e a infecção pode-se dar nas flores, permanecendo dormente até o amadurecimento dos frutos. As melhores condições para o aparecimento da doença, são de alta umidade e temperatura ao redor de 20°C. Fig. 26 Fig. 27 CONTROLE: As medidas de controle baseiam-se no uso de cultivares mais resistentes (Algumas variedades são menos suscetíveis, mas nenhuma é completamente resistente); plantio de mudas sadias em locais ensolarados, bem drenados, evitando-se áreas sujeitasao acúmulo de umidade e circulação inadequada de ar; evitar espaçamento adensado, de forma a promover a circulação de ar entre as plantas; evitar irrigações excessivas, irrigação por aspersão, bem como, não se recomenda irrigar em horários próximos a ocorrência de orvalho e neblina; evitar excesso de nitrogênio, pois este pode produzir tecidos mais tenros e portanto mais suscetíveis a infecção; níveis adequados de potássio podem diminuir a severidade da doença em alguns casos; eliminar e destruir frutos afetados e restos culturais; evitar o contato dos frutos com o solo; desinfestação das caixas de colheita, manuseio correto dos frutos durante a colheita e embalagem, com objetivo de evitar ferimentos; evitar a colheita quando as plantas e frutos estiverem molhados; logo após a colheita recomenda-se o resfriamento imediato dos frutos a aproximadamente 10ºC. O controle químico constitui prática eficiente no controle do mofo cinzento. Inicialmente recomenda-se a aplicação preventiva de fungicidas protetores como captan logo na primeira florada. A ocorrência de condições favoráveis à doença pode obrigar a utilização de fungicidas específicos tais como tiofanato metílico ou oxicloreto de cobre, que devem ser aplicados a intervalos de 7 a 10 dias, especialmente durante períodos de alta umidade. Para maior eficiência dos produtos, deve-se assegurar que durante a aplicação, estes atinjam as flores e frutos. Para evitar a ocorrência de resistência, de B. cinerea a fungicidas específicos, recomenda-se que estes tenham número limitado de aplicações por ciclo da cultura, bem como, sejam aplicados em mistura ou alternados com fungicidas protetores. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE AGRONOMIA “ELISEU MACIEL” DEPARTAMENTO DE FITOSSANIDADE DISCIPLINA DE CONTROLE DE DOENÇAS DOENÇAS DAS CRUCÍFERAS 1 Ronei de Almeida Douglas PODRIDÃO NEGRA GENERALIDADES: Principal doença bacteriana das crucíferas. É de ocorrência generalizada. É mais importante em repolho e em couve, pois as folhas, que são a parte comercial, são também as partes mais afetadas pela doença. SINTOMATOLOGIA: Os sintomas podem ser observados em qualquer estádio de desenvolvimento da planta. A doença se manifesta como lesões amarelas em forma de V, com o vértice voltado para o centro da folha (devido a penetração da bactéria pelos hidatódios, por meio da água de gutação formada na borda das folhas), acompanhando as nervuras que se mostram coloridas de pardo a negro (fig. 28 e 29). Fig. 28 Fig. 29 _______________________________________ 1 Professor Adjunto do DFS, FAEM-UFPel. ETIOLOGIA: Xanthomonas campestris pv. campestris (Pan) Dowson)., bastonetes Gram negativos e uniflagelados. Temperatura entre 28 e 30°C e presença de água de irrigação, de chuva ou de condensação são favoráveis para a penetração da bactéria, que ocorre através de aberturas naturais (estômatos ou hidatódios) ou por ferimentos na superfície da parte aérea. Sobrevive em sementes na sua superfície e/ou no seu interior, em restos de cultura de plantas doentes, em plantas daninhas e em plantas doentes remanescentes no campo. A disseminação, a longas distâncias, e realizada através de sementes ou de mudas contaminadas e, a curtas distâncias por respingos de água da chuva ou de irrigação. Também pode ser disseminada durante os tratos culturais. CONTROLE: Rotação de cultura por 1 a 2 anos é suficiente para eliminar a bactéria do solo; plantio de cultivares ou híbridos com maiores níveis de resistência é recomendável; tratamento de sementes com antibióticos (aureomicina ou terramicina) na proporção de 1 a 3 gramas do produto por litro de água durante 30 minutos. O excesso de antibiótico é neutralizado mergulhando-se as sementes por 30 minutos em salmoura (15 gramas de sal de cozinha por litro de água); eliminação total por meio de aração profunda, de restos de cultura infectado. HÉRNIA GENERALIDADES: Esta doença inutiliza quase definitivamente o solo para a cultura das brássicas. Culturas em solo afetado tem produção quase nula e dificilmente haverá produção satisfatória sem o emprego de medidas drásticas de controle. SINTOMATOLOGIA: A planta pode ser afetada desde o canteiro de semeadura, porem, inicialmente, não apresenta sintomas na parte aérea, com o progresso da doença, passa a exibir enfezamento e sintomas de murchas nas horas mais quentes do dia. As raízes de plantas afetadas apresentam galhas típicas (fig. 30, 31 e 32), devido á hipertrofia de células e tecidos. As galhas no inicio podem ser confundidas com as produzidas por Meloidogyne sp., das quais se diferenciam por serem muito maiores e não apresentarem fêmeas do nematóide. As galhas variam em diâmetro, de alguns milímitros a 10 ou mais centímetros. Fig. 30 Fig. 31 Fig. 32 ETIOLOGIA: A doença é causada por Plasmodiophora brassicae Wor. Com o apodrecimento das galhas, os esporos são liberados no solo. Estimulados por exsudatos radiculares de plantas suscetíveis, os esporos germinam e penetram nos pelos absorventes das raízes. A disseminação ocorre através da água de irrigação no sulco de plantio e do solo infectado aderido a implementos agrícolas. Mudas doentes também são agentes de disseminação. A doença é favorecida por solo ácidos e úmidos, com temperaturas entre 20 e 25°C. CONTROLE: Rotação de cultura com espécies não hospedeiras em áreas afetadas; erradicação de plantas voluntárias e plantas daninhas hospedeiras; correção do pH do solo para 7.2; uso de mudas sadias; desinfestação do solo para sementeiras; desinfestação das covas para o transplante de mudas; uso de cultivares resistentes; aração profunda dos solos contaminados; evitar o uso de esterco de animais que tenham sido alimentados com plantas doentes; solarização do solo. MANCHA DE ALTERNARIA GENERALIDADES: Várias espécies de Alternaria infectam as crucíferas, causando danos consideráveis, desde a fase de sementeira até a fase reprodutiva da planta. SINTOMATOLOGIA: Em condições de sementeira, ocorre necrose dos cotilédones e hipocótilo, além de damping-off. Plântulas nessas condições frequentemente morrem, caso sobrevivam, apresentam-se enfezadas. Inicialmente as lesões são pequenas e necróticas. Com seu desenvolvimento, tornam-se circulares, concêntricas e com halo clorótico (fig. 33). Sementes em fase de formação, quando colonizadas pelos fungos, podem ser destruídas ou ficam chochas. Sementes maduras, se colonizadas, transportam o micélio do fungo externa e/ou internamente. Fig. 33 ETIOLOGIA: Alternaria brassicae (Berk.) Sacc., e Alternaria brassicicola (Schw.) Wilt, são capazes de infectar repolho, couve, couve chinesa, couve-flor, couve de Bruxelas, brócolis e outras crucíferas. Alternaria raphani Groves & Skolko infecta apenas nabo e rabanete. A disseminação é feita através de sementes infectadas, mudas doentes e pelo vento, sobrevivem em restos de cultura infectados, em plantas daninhas, hospedeiros espontâneos e em sementes. A doença é favorecida por temperaturas moderadas e alta umidade relativa (gravura do fungo ver mancha púrpura em cebola). CONTROLE: Eliminação de restos de cultura infectados logo após a colheita; rotação de culturas durante 2 a 3 anos com plantas não hospedeirasdos patógenos; uso de sementes sadias e/ou tratamento de sementes; pulverizações na parte aérea com clorotalonil ou mancozeb são eficientes. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE AGRONOMIA “ELISEU MACIEL” DEPARTAMENTO DE FITOSSANIDADE DISCIPLINA DE CONTROLE DE DOENÇAS DOENÇAS DAS CUCURBITÁCEAS 1 Ronei de Almeida Douglas ANTRACNOSE GENERALIDADES: Doença muito importante não só pela freqüência com que ocorre como também pelos danos que causa às culturas de pepino, chuchu, melão e melancia. A incidência é relatada também em outras cucurbitáceas, mas raramente constatam-se danos em abóbora. Os prejuízos que causa são de dois tipos: afeta as folhas, causando desfolhações precoce, com perda de vitalidade, ou mesmo, morte das plantas,com reflexos diretos na produção, bem como afeta frutos em trânsito, após a colheita, inutilizando-os para consumo. SINTOMATOLOGIA: A doença se manifesta em todos os órgãos aéreos da planta, e em todos os estádios de desenvolvimento. Nas plantas já desenvolvidas, os sintomas se iniciam, no geral, pelas folhas mais velhas. O quadro sintomatológico da doença varia com a espécie de cucurbitácea afetada. Nas folhas, de um modo geral, as lesões são, mais ou menos, circulares de diâmetro variável de coloração parda podendo ou não apresentar halo amarelado (fig. 34). Nas hastes e pecíolos, as lesões são elípticas, deprimidas de coloração variável de cinza a parda e, sob elevada umidade, podem apresentar-se recobertas de massa rosada, constituída de esporos do fungo. Nos frutos os sintomas são elípticos a circulares, deprimidos e, num estádio avançado, recoberto de massa rosada (fig. 35). Estes sintomas podem aparecer após a colheita. _______________________________________ 1 Professor Adjunto do DFS, FAEM-UFPel. Fig. 34 Fig. 35 ETIOLOGIA: Colletotrichum gloeosporioides f. sp. cucurbitae (Berk & Mont) Menten & Kimati (fig. 36). A fase perfeita raramente ocorre na natureza e corresponde ao ascomiceto Glomeralla cingulata (Ston.) Spauld & Schrenk. O fungo persiste de uma estação de cultivo para outra nos restos de cultura, nas cucurbitáceas selvagens e nas sementes. Sementes contaminadas, externa e/ou internamente, constituem a mais importante fonte de inoculo para locais onde nunca tenha ocorrido a doença. A disseminação de planta a planta se dá principalmente através dos respingos de chuva pois os conídios estão aglutinados por uma substância gelatinosa hidrossolúvel e não são fácilmente carregados pelo vento. A penetração ocorre diretamente pela cutícula da planta. A doença é favorecida por condições de alta umidade relativa e temperatura de 21 a 27°C. Fig. 36 CONTROLE: Rotação de cultura por 2 a 3 anos; destruição de cucurbitáceas selvagens e de restos de cultura; utilização de sementes sadias; emprego de cultivares resistentes; pulverizações com fungicidas protetores como mancozeb, clorotalonil e cúpricos ou sistêmicos como benomyl e tiofanato metílico. OÍDIO GENERALIDADES: O oídio também conhecido como cinza, é uma doença cosmopolita, ocorrendo com grande frequência nas culturas de cucurbitáceas. Sua severidade, contudo está condicionada à prevalência de temperaturas relativamente elevadas e à alta umidade relativa (orvalho), sem chuvas, motivo pelo qual sua importância é muito variável, de acordo com a época e a região. SINTOMATOLOGIA : O fungo pode atacar toda a parte aérea das plantas, mas as folhas são as mais afetadas. Os sintomas iniciam-se com um crescimento branco pulverulento (fig. 37), formado por micélio, conidióforos e conídios do fungo, ocupando pequenas áreas. Fig. 37 ETIOLOGIA: No Brasil ocorre apenas à forma imperfeita – Oidium sp. deste fungo (fig. 38). Os conídios são fácilmente disseminados pelo vento e, mesmo em condições de baixa umidade, podem germinar. Chuvas pesadas são prejudiciais ao fungo, porque além de lavarem os conídios, danificam conidióforos e micélio. As hifas são formadas superficialmente e emitem haustórios que retiram os nutrientes da célula da epiderme. É portanto ectoparasita. Todas as espécies de cucurbitáceas cultivadas selvagens são hospedeiros do fungo, além de muitas outras plantas que funcionam continuamente como fonte de inoculo. Fig. 38 CONTROLE: O controle químico é o método mais empregado. Fungicidas de contato, principalmente a base de enxofre. As pulverizações devem ser espaçadas de 7 a 15 dias, dependendo das condições ambientais, e a página inferior das folhas devem ser visadas. Um cuidado a ser tomado é quanto ao grau de fitotoxidez do fungicida, que é maior em pepino e melão. Os sistêmicos (fenarimol, benzimidazois e pyrazophos) são os mais eficientes e recomendados. O tratamento deve ser iniciado ao se constatar os primeiros sintomas que, em geral, ocorrem na face inferior das folhas ou nos ramos verdes. Nestas condições são necessários apenas 1 a 2 pulverizações. O controle alternativo do oídio em abobrinha e em pepino pode ser feito através do leite cru de vaca na concentração de 5%, isto é, 5 litros de leite para 95 litros de água, uma vez por semana, e quando a infestação está muito alta, recomenda-se aumentar a concentração para 10%. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE AGRONOMIA “ELISEU MACIEL” DEPARTAMENTO DE FITOSSANIDADE DISCIPLINA DE CONTROLE DE DOENÇAS DOENÇAS DA BATATEIRA E TOMATEIRO 1 Ronei de Almeida Douglas MURCHA BACTERIANA GENERALIDADES: É uma das principais doenças da cultura da batateira e do tomateiro. É conhecida também como murchadeira, água quente e dormideira. Dependendo das condições ambientais seus prejuízos podem ser totais, causando a morte das plantas em questão de dias, sendo mais acentuados quando se repete a cultura em solos infestados. É porém na produção de batata semente que o problema é mais grave, uma vez que a ocorrência de uma planta doente em um campo é suficiente para condenar a certificação. SINTOMATOLOGIA: O sintoma mais típico é o murchamento dos folíolos, que, no início de desenvolvimento da doença, ainda recuperam a turgescência nas horas mais frescas do dia (fig. 39 e 40). Sintomas podem aparecer em qualquer estádio de desenvolvimento das culturas, inicialmente nas folhas superiores da planta. Plantas atacadas morrem rápidamente. Todo o sistema vascular apresenta os vasos lenhosos com cor parda (fig. 41); os órgãos de plantas, quando cortados transversalmente, exsudam um pús bacteriano de cor cinza ou branco sujo e de consistência pegajosa. Cortando-se um tubérculo de batata doente ao meio, é possível observar o escurecimento do anel vascular e a exsudação (fig. 42). Esta também pode ocorrer através dos olhos do tubérculo, provocando a aderência de terra. Tubérculos doentes,quando colhidos apodrecem rápidamente durante o armazenamento.Fig. 39 Fig. 40 ___________________________________________ 1 Professor Adjunto do DFS, FAEM-UFPel. Fig. 41 Fig. 42 ETIOLOGIA: A doença é causada por Ralstonia solanacearum que é uma bactéria baciliforme, Gram negativa, móvel por meio de um tufo de flagelos (fig. 43). Fig. 45 Fig. 43 A sobrevivência da bactéria é favorecida pela umidade e os maiores índices da doença ocorrem em solos pesados, úmidos e com temperaturas do solo entre 24 e 35°C. A disseminação da-se através de água, solo, tratos culturais, implementos agrícolas, homem, insetos, mudas e estercos contaminados. A infecção ocorre principalmente pelo sistema radicular, através de aberturas naturais ou ferimentos causados por tratos culturais, pragas e nematóides. Existe uma grande variabilidade fisiológica e patogênica nas estirpes da bactéria, o que tem levado a dois sistemas de classificação: raças e biovares. A subdivisão em biovares está baseada na utilização de dissacarídeos e na oxidação de álcoois. A raça 1 (biovares 1, 3 e 4) ataca um grande número de plantas como batata, tomate, fumo e solanáceas em geral. A raça 3 (biovar 2) é específica da batata. Para confirmar o diagnóstico e evitar confusão da murcha bacteriana com outras outras doenças vasculares de origem fúngica que também causam murcha (como Fusarium oxysporum f. sp. licopersici e Verticillium spp.) , é recomendado o teste de beira de copo. Para este teste corta-se uma porção de 3 a 5 cm de caule (limpo), próximo à região do colo, e coloca-se sua extremidade inferior em contato com água limpa, contida num copo de vídro ou erlenmayer. Após 5 a 10 minutos, verifica-se formação de um filete branco na água. (fig. 44 e 45). Este filete branco e o exsudato bacteriano. Fig. Fig. 44 Fig. 45 CONTROLE: O controle da murcha é extremamente difícil, pois a bactéria possui uma ampla gama de hospedeiros e capacidade de sobreviver no solo. A maioria das medidas de controle é preventiva e tem como objetivo impedir ou retardar o aparecimento do patógeno na cultura. Recomenda-se: escolha de terreno que não tenha histórico de murcha bacteriana. O cultivo em solos virgens pode não garantir a ausência da doença, uma vez que a bactéria e capaz de atacar um grande número de plantas, inclusive silvestres; rotação de cultura, por 3 ciclos ou mais, principalmente com gramíneas; usar batatas sementes sadias e evitar danos mecânicos durante os tratos culturais. MÍLDIO OU REQUEIMA GENERALIDADES: Esta doença foi descrita pela primeira vez em 1847 e, no Brasil, passou a ser problemática a partir de 1950. A requeima é uma doença altamente destrutiva, pela rapidez na colonização de toda a parte aérea das plantas e na disseminação do patógeno na cultura. É conhecida por vários nomes comuns, como: mela, crestamento tardio, crestamento de phytophthora e mufa. Pode causar danos de até 100%. SINTOMATOLOGIA: Plantas em qualquer idade são suscetíveis ao fungo que pode afetar toda a parte aérea e, em alguns casos, o tubérculo de batata. Nas folhas, a doença se inicia como pequenas manchas de aparência umida, que se tornam necrosadas, marrons, com um halo verde claro (fig. 46). Sob condições de alta umidade, verifica-se um crescimento esbranquiçado na página inferior da folha (fig. 47), que são as frutificações do fungo. Nos tubérculos de batata e frutos de tomate ocorre uma podridão dura e escura de bordos definidos. No caule as lesões são escuras. ETIOLOGIA: O agente causal é o fungo Phytophthora infestans (Mont) De Bary (fig. 48 e 49). Este tem como característica o alargamento da base das ramificações do zoosporangióforo. Fungo da classe dos Oomycetes, ordem Peronosporales, Família Pythiaceae. A sua disseminação é feita principalmente por vento, chuva e insetos. A penetração, é direta, com formação de apressório. Sua sobrevivência se dá em batata semente e em restos de cultura. As condições favoráveis para o desenvolvimento da doença são temperaturas baixas entre 18 e 21°C e umidade relativa do ar elevada (100%). Fig. 48 Fig. 47 Fig. 46 Fig. 48 Fig. 49 CONTROLE: Considerando-se que, todas as cultivares e híbridos comerciais são suscetíveis, o método mais eficiente é o controle químico. Recomenda-se pulverizações preventivas periódicas com os fungicidas protetores à base de mancozeb, clorotalonil e cúpricos e com sistêmicos (metalaxyl, dimethomorph) sómente quando as condições climáticas forem favoráveis a doença. Pulverizações curativas e preventivas devem ser realizadas quando constatados os primeiros sintomas da doença. Também recomenda- se: espaçamento amplo para favorecer a ventilação e diminuir a umidade ambiente; uso de sementes (tratadas) sadias; rotação de culturas por 2 a 3 anos. PINTA PRETA OU ALTERNARIOSE GENERALIDADES: A doença é encontrada em todas as regiões produtoras de batata e tomate e, junto com a requeima, é uma das principais doenças, destas culturas. As cultivares existentes não apresentam resistência ao patógeno e as perdas podem atingir de 25 a 35%. SINTOMATOLOGIA: O fungo ataca toda a parte aérea da planta, que pode ser afetada em qualquer idade. As lesões são mais abundantes nas folhas mais velhas. Nas folhas o sintoma é o aparecimento de manchas necróticas, de aspecto zonado e concêntrico, bordo definido, formato circular ou elípitico de cor parda (fig. 50). Raramente ataca tubérculos de batata. Nos frutos de tomate ocorre desenvolvimento de uma podridão escura, a partir da região peduncular (fig. 51), e nas hastes causa sintoma de cancro (fig. 52). Em condições de umidade elevada, toda a lesão fica recoberta por um crescimento aveludado preto devido as frutificações do fungo. Fig. 50 Fig. 51 Fig. 52 ETIOLOGIA: O agente causal é o fungo Alternaria solani (Ell. & Mart.) Jones & Grout. Os conídios são disseminados principalmente pelo vento, insetos, sementes, trabalhadores e implementos agrícolas. Penetra diretamente através da cutícula ou da parede celular após formação de apressório. Sobrevive de um ano para outro em restos de cultura. A doença é favorecida por temperaturas entre 25 e 32°C e umidade elevada (gravura do fungo ver mancha púrpura em cebola). CONTROLE: Tratamento de sementes com thiram ou captan; rotação de cultura; adubação equilibrada e uso de matéria orgânica; pulverizações preventivas com mancozeb, clorotalonil e cúpricos. LITERATURA CONSULTADA: ATUALIDADES AGRONÔMICAS. Botrytis. BASF. 5/1988. p. 12-19. CARDOSO, C.O.N. Doenças do Morangueiro. IN: GALLI, F. et al. Manual de Fitopatologia – Doenças das Plantas Cultivadas. Vol. 2., Ed 2ª. Editora Agronômica Ceres Ltda. São Paulo, SP. 1980. p. 392-403. DIAS, J.A.C.,e LAMAUTI, M.T. Doenças da Batateira. IN: KIMATI, H., et al. Manual de Fitopatologia – Doenças das Plantas Cultivadas. Vol.2., Ed. 3ª. Editora Agronômica Ceres Ltda. São Paulo, SP. 1997. p. 137-164. DIAS, J.A.C.,e LAMAUTI, M.T. Doenças da Batateira. IN: KIMATI H., et al. Manual de Fitopatologia – Doenças das Plantas Cultivadas. 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