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Estrutura Organizacional, Ferramentas e Sistemas Estratégias de Gestão e Organização Empresarial Diretor Executivo DAVID LIRA STEPHEN BARROS Gerente Editorial CRISTIANE SILVEIRA CESAR DE OLIVEIRA Projeto Gráfico TIAGO DA ROCHA Autoria LUCILIANE RIBEIRO AUTORIA Luciliane Ribeiro Sou formada em Letras Inglês, pós-graduada em gerenciamento de projetos, gestão negócios internacionais e administração. Experiência intensiva em empresas de médio e grande porte com mais de 15 anos. Hoje, atuo em mapeamento de processos, controles internos em empresas. Possuo flexibilidade e habilidade facilitadora para transitar em diferentes segmentos e compartilhar minha experiência de vida àqueles que estão iniciando em suas profissões. Por isso fui convidada pela Editora Telesapiens a integrar seu elenco de autores independentes. Estou muito feliz em poder ajudar você nesta fase de muito estudo e trabalho. Conte comigo! ICONOGRÁFICOS Olá. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda vez que: OBJETIVO: para o início do desenvolvimento de uma nova compe- tência; DEFINIÇÃO: houver necessidade de se apresentar um novo conceito; NOTA: quando forem necessários obser- vações ou comple- mentações para o seu conhecimento; IMPORTANTE: as observações escritas tiveram que ser priorizadas para você; EXPLICANDO MELHOR: algo precisa ser melhor explicado ou detalhado; VOCÊ SABIA? curiosidades e indagações lúdicas sobre o tema em estudo, se forem necessárias; SAIBA MAIS: textos, referências bibliográficas e links para aprofundamen- to do seu conheci- mento; REFLITA: se houver a neces- sidade de chamar a atenção sobre algo a ser refletido ou dis- cutido sobre; ACESSE: se for preciso aces- sar um ou mais sites para fazer download, assistir vídeos, ler textos, ouvir podcast; RESUMINDO: quando for preciso se fazer um resumo acumulativo das últi- mas abordagens; ATIVIDADES: quando alguma atividade de au- toaprendizagem for aplicada; TESTANDO: quando o desen- volvimento de uma competência for concluído e questões forem explicadas; SUMÁRIO Departamentalização ................................................................................ 10 Considerações Iniciais ................................................................................................................ 10 Departamentalização por Funções ................................................................. 10 Departamentalização por Produtos ou Serviços ................................... 11 Departamentalização Geográfica ..................................................................... 13 Departamentalização por Clientela ................................................................ 14 Departamentalização por Processo ............................................................... 14 Departamentalização por Projetos .................................................................. 16 Explorando a Segmentação por Clientes ..................................................................... 17 Critérios para Segmentação de Mercado .................................................................... 20 Principais Ferramentas e Sistemas para a Gestão nas Organizações ................................................................................................22 Gestão de Pessoas .......................................................................................................................22 Gestão Financeira ...........................................................................................................................23 Gestão de Projetos .........................................................................................................................25 Gestão de Processos ....................................................................................................................26 Gestão da Qualidade .................................................................................................................27 Gestão Comercial ......................................................................................................................... 30 Como Melhorar a Produtividade e a Qualidade nas Organizações ................................................................................................ 33 Produtividade ....................................................................................................................................34 Qualidade .......................................................................................................................................... 40 Estrutura das Áreas de Produção, Comercial, Recursos Humanos e Financeira ...................................................................................................46 Gestão de Pessoas ou Gestão de Recursos Humanos .......................................47 Gestão Financeira ........................................................................................................................ 50 Gestão de Produção .....................................................................................................................53 Gestão Comercial ............................................................................................................................55 7 UNIDADE 03 Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 8 INTRODUÇÃO Nesta unidade, iremos focar nas estruturas, no que é departamentalização e seus tipos e as principais ferramentas disponíveis no mercado para se fazer a gestão. O importante é começarmos a entender as competências e o relacionamento entre unidades/departamentos, bem como melhorar a produtividade e a qualidade em virtude do mercado e suas constantes variações. Por fim, vamos entender as principais áreas de uma organização (produção, comercial, recursos humanos e financeira). Então, vamos lá? Ao final desta unidade letiva, você entenderá como o planejamento deve ser conduzido e como a gestão deve orientar os seus administradores. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 9 OBJETIVOS Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 3. Nosso objetivo é auxiliar você no desenvolvimento das seguintes competências profissionais até o término desta etapa de estudos: 1. Explicar a departamentalização. 2. Reconhecer as principais ferramentas e sistemas para a gestão nas organizações. 3. Interpretar como melhorar a produtividade e a qualidade. 4. Explicar a estrutura das áreas de produção, comercial, recursos humanos e financeira. Então? Preparado para uma viagem sem volta rumo ao conhecimento? Ao trabalho! Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 10 Departamentalização OBJETIVO: Ao término deste capítulo, você será capaz de entender como uma organização é estruturada e quais são os tipos de departamentalização aplicados de acordo com o mercado, tamanho da empresa e condições socioeconômicas e políticas. E então? Motivado para desenvolver esta competência? Então vamos lá. Avante!. Considerações Iniciais É uma forma ordenada de estruturação de uma empresa. Consiste em agrupar as atividades afins e correlatas e ordenar em departamentos, divisões, seções etc. O importante nessa estruturação é tornar a organização suficiente e ágil, de forma a atender ao mercado e consequentemente neutralizar a ação da concorrência. Segundo Chiavenato (2014) a departamentalização pode ser por: Funções, Produtos ou serviços, Localização geográfica, Clientes, Fases do processo (ou processamento) e Projetos. A partir de agora vamos explorar cada uma delas. Preparado(a)? Departamentalização por Funções Departamentalização por funções ou departamentalização funcional diz respeito ao agrupamento das atividades e tarefas segundo as funções principais executadas dentro da organização (CHIAVENATO, 2014). Um exemplo desse tipo de departamentalização é demonstrado na figura 1. Estratégias deGestão e Organização Empresarial 11 Figura 1 - Departamentalização por funções Departamento de produção Departamento de vendas Departamento de finanças Diretoria Fonte: Chiavenato (2014, p.211). Departamentalização por Produtos ou Serviços Inclui diferenciação e agrupamento de atividades segundo o resultado da organização, ou seja, conforme o produto ou serviço gerado. As atividades necessárias para suprir um produto ou serviço precisam estar agrupadas no mesmo departamento. Por exemplo: Supomos que o propósito da empresa Delta é produzir quatro produtos, as atividades (A, B, C e D) exigidas para cada produto, precisam estar reunidas em cada departamento por produto (CHIAVENATO, 2014). Essa forma de departamentalização facilita a aplicação de tecnologia, máquinas, equipamentos, conhecimento, etc; possibilitando otimização de esforços e concentração que ampliam muito a eficiência da organização. Ela é usada principalmente quando existe grande quantidade de produção, com o objetivo de obter vantagens econômicas na produção (CHIAVENATO, 2014). Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 12 Figura 2- Departamentalização por produtos ou serviços A1 A2 A3 A4 B1 B2 B3 B4 Diretor Produto 1 Produto 2 Fonte: Chiavenato (2014). Exemplo de departamentalização por serviços são os hospitais costumam organizar suas atividades por serviços, a exemplo de: cirurgia, radiologia, pediatria etc. Figura 3 – Cirurgia Fonte: Pixabay. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 13 Como exemplo da departamentalização por produtos, que divide a estrutura da organização em unidades na base de produtos, projetos ou programas executados pela organização que mostram um ciclo de vida longo, temos as indústrias automobilísticas. Figura 4 – Automóveis Fonte: Freepik. Departamentalização Geográfica Diz respeito ao tipo de departamentalização territorial, regional ou por localização geográfica. Exige diferenciação e agrupamento das atividades segundo a localização em que o trabalho será realizado ou uma área de mercado a ser atendida pela empresa (CHIAVENATO, 2014). Figura 5 - departamentalização territorial Agência Recife Agência Belém Agência São Paulo Divisão de operações Região Norte Região Sul Fonte: Chiavenato (2014). Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 14 No geral, esse tipo de departamentalização é utilizada por organizações que atendem grandes áreas geográficas e cujos mercados são extensos. Ela é normalmente usada por empresas multinacionais e é recomendada para as áreas de produção e de vendas (CHIAVENATO, 2014). Departamentalização por Clientela A departamentalização por clientes inclui a diferenciação e o agrupamento das atividades conforme o tipo de pessoa ou pessoas para quem o organização atende. Considera aspectos como idade, sexo, nível socioeconômico, etc. (CHIAVENATO, 2014). Figura 6- departamentalização por clientes Seção lingerie Roupas Brinquedos Divisão de vendas Departamento feminino Departamento infantil Roupas Fonte: Chiavenato (2014). Departamentalização por Processo Departamentalização por processo ou departamentalização por fases do processo (processamento ou por equipamento) é utilizada na base da estrutura organizacional das áreas produtivas ou de operações. Neste caso, a diferenciação e o agrupamento são realizados por meio de sequência do processo produtivo ou operacional (CHIAVENATO, 2014). Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 15 Figura 7 - Departamentalização por processo Fonte: Freepik. DEFINIÇÃO: Processo é um conjunto de atividades organizadas e direcionadas a gerar um produto para determinado cliente ou mercado. Inclui a ordenação das atividades de trabalho no tempo e no espaço, com início e fim claramente identificadas (CHIAVENATO, 2014). Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 16 Departamentalização por Projetos A departamentalização na base de projetos inclui a diferenciação e o agrupamento de atividades conforme saídas e os resultados associados a um ou a vários projetos da organização (CHIAVENATO, 2014). Figura 8 - departamentalização na base de projetos Gerente de projetos Engenheiro do projeto Contador do projeto Outros Fonte: Chiavenato (2014). Ela é recomendada para organizações de grande porte e que geram produtos que necessitam de grande concentração de recursos e prolongado tempo para sua produção, a exemplo de obras de construção civil (edifícios) (CHIAVENATO, 2014). Figura 9 – Construção civil Fonte: Pixabay. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 17 Esse tipo de agrupamento exige das organizações tecnologias sofisticadas, mão de obra qualificada, alocação de recursos diferentes ao longo do produto. (CHIAVENATO, 2014). Explorando a Segmentação por Clientes As organizações não podem atender a todos os clientes em mercados amplos. O recomendado é segmentar esses mercados em grupos de consumidores com diferentes necessidades e desejos. Isso é fundamental para a construção de melhores planos de marketing, sobretudo para a identificação e satisfação dos segmentos certos de mercado (KOTLER; KELLER, 2012). Kotler e Keller (2012) as principais variáveis da segmentação por clientes são: geográfica, demográfica, psicográfica e comportamental, descritas conforme segue: A segmentação geográfica tem como pressuposto a divisão do mercado em diferentes unidades geográficas, a exemplo de: nações, estados, regiões, cidades ou bairros. Ou seja, uma organização pode atuar em uma ou mais recortes geográficos (KOTLER; KELLER, 2012). Figura 10- segmentação geográfica Fonte: Freepik. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 18 Na segmentação demográfica, o mercado é segmentado por variáveis como idade, tamanho da família, ciclo de vida da família, sexo, renda, ocupação, grau de instrução, religião, raça, geração, nacionalidade e classe social (KOTLER; KELLER, 2012). Solomon (2016) descreve algumas variáveis demográficas básicas que podem ser consideradas para e compreender a igualdade ou a diferença entre pessoas: • Idade - entende-se que consumidores de diferentes idades possuem necessidades e desejos diferentes. Por exemplo: para lançar uma bebida energética, a organização Delta promoveu a bebida em bares, casas noturnas, academias e outros lugares frequentados principalmente pelo seu público alvo: jovens. • Gênero - considera a diferenciação por gênero. Exemplo: perfumes para homens e perfumes para mulheres. Figura 11 – Gênero Fonte: Pixabay. • Estrutura familiar - considera que o estado civil de uma pessoa possui efeito sobre as prioridades de gastos dos consumidores. Exemplo: os jovens solteiros ir a bares, shows, etc. • Classe social e renda - considera que pessoas da mesma classe social compartilham ideias e valores no que diz respeito à forma como devem viver. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 19 Figura 12 – mulheres fazendo compras Fonte: Freepik. • Raça e etnicidade - considera a necessidade de ofertar produtos e serviços especializados a grupos raciais e étnicos, etc. Figura 12 - Raça Fonte: Freepik. • Geografia - inclui a adaptação de ofertas para atrair consumidores que habitam em diferentes regiões. • Estilos de vida - está associado à forma como nos sentimos, as questões que valorizamos, o que gostamos de fazer, etc. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 20 IMPORTANTE: A ciência que usa a psicologia e a demografia para compreender melhor os consumidores é chamada de psicografia (SOLOMON, 2016). Critérios para Segmentação de Mercado Kotler para serem eficazes, o processo de segmentar o mercado precisa atender basicamente os seguintes critérios: • Mensuráveis - o porte, o poder de compra e os atributos dos segmentos precisam ser passíveis de mensuração. Figura 13 –Régua Fonte: Pixabay. • Substanciais - os segmentos precisam ser grandes e rentáveis para serem supridos. • Acessíveis - faz necessário atender o segmento de forma efetiva. • Diferenciáveis - é necessário compreender que os segmentos distintos e respondem de modo diferente a cada elemento e programa do mix de marketing. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 21 Figura 14 – Estudo de segmentação de mercado Fonte: Freepik. • Acionáveis - construir programas efetivos para atrair e atender aos segmentos deve ser possível. RESUMINDO: E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo tudinho? Agora, só para termos certeza de que você realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo, vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido que existem diferentes tipos de departamentalização aplicados de acordo com o mercado, tamanho da empresa e condições socioeconômicas e políticas. Mostramos que a departamentalização pode ser por funções, produtos ou serviços, localização geográfica, clientes, processos e projetos. Reconhecidas essas formas de segmentação, focamos na segmentação por clientes realizada para compreender necessidades e desejos de diferentes grupos de consumidores. Nesse sentido, foram apresentadas as seguintes variáveis da segmentação por clientes são: geográfica, demográfica, psicográfica e comportamental. Por fim, mostramos alguns critérios básicos que podem ser usados para uma segmentação de mercado eficaz, elas têm de ser: mensuráveis, substanciais, acessíveis, diferenciáveis e acionáveis. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 22 Principais Ferramentas e Sistemas para a Gestão nas Organizações OBJETIVO: Ao término deste capítulo você será capaz de entender as principais ferramentas e sistemas para a gestão nas organizações. Isto será fundamental para o exercício de sua profissão. As pessoas que tentaram administrar organizações sem a devida instrução tiveram problemas para alcançar objetivos e metas. E então? Motivado para desenvolver esta competência? Então vamos lá. Gestão de Pessoas Um dos principais patrimônios de uma organização são as pessoas, profissionais qualificados e treinados para executarem os processos e procedimentos para a criação de bens e serviços. Para tanto, a área de recursos humanos é quem realiza a gestão de recursos para que a empresa possa crescer e aumentar os lucros. A Gestão de Pessoas (GP) é um conjunto de atividades integradas no sentido de obter sinergia entre os integrantes das organizações para alcançar objetivos organizacionais e individuais (CHIAVENATO, 2014) Segundo Chiavenato (2014) as políticas e práticas de GP podem ser agregadas em seis processos: a. Agregar pessoas - aplicados para incluir novas pessoas na organização. Também podem ser chamados de processos de provisão ou de suprimento de pessoas. Envolve aspectos como: recrutamento e seleção de pessoas. b. Aplicar pessoas - aplicados para desenhar, orientar e acompanhar as atividades executadas pelas pessoas nas organizações. Envolve aspectos como: desenho de cargos, análise e descrição de cargos, orientação das pessoas, avaliação do desempenho, etc. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial https://www.xerpa.com.br/blog/gestao-de-talentos/ 23 c. Recompensar pessoas - aplicados para incentivar os colaboradores e satisfazer suas necessidades. Envolve aspectos como: recompensas, remuneração e benefícios, e serviços sociais. d. Desenvolver pessoas - aplicados para capacitar e incrementar o desenvolvimento das pessoas. Envolve aspectos como: treinamento e desenvolvimento das pessoas, aprendizagem corporativa, etc. e. Manter pessoas - aplicados para criar condições ambientais e psicológicas satisfatórias para o trabalho das pessoas. Envolve aspectos como: cultura organizacional, higiene, segurança e qualidade de vida, etc. f. Monitorar pessoas - aplicados para monitorar e controlar as atividades executadas pelas pessoas, bem como acompanhar seus resultados. Envolve aspectos como: banco de dados e sistemas de informações gerenciais. Esses processos estão relacionados entre si, de tal forma que se interpenetram e se influenciam reciprocamente. Dessa forma, cada processo tende favorece ou prejudica os demais, dependendo da forma pela qual está sendo administrada (CHIAVENATO, 2014). Gestão Financeira No que diz respeito aos Balanços e relatórios financeiros, Chiavenato e Sapiro (2020), as organizações utilizam o balanço contábil e os relatórios financeiros para controlar do desempenho: • Relatórios contábeis - são usados para relacionar os principais fatos da organização, a exemplo de: volume de vendas, de produção, de despesas em geral, custos, lucros, etc. • Balanço contábil - diz respeito a um dos relatórios financeiros, que evidencia como a organização está quanto ao desempenho financeiro (bem ou malsucedida). Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 24 Em relação ao demonstrativo de lucros e perdas (L&P), entendemos que se refere ao resumo da posição de lucro ou perda da organização em determinado período de tempo (CHIAVENATO; SAPIRO, 2020). Por meio da comparação dos demonstrativos de períodos anteriores, é possível analisar variações e detectar as áreas que precisam de maior atenção (CHIAVENATO; SAPIRO, 2020). Além disso, é importante lembrar que a sobrevivência da organização depende da lucratividade. O lucro é uma importante medida do sucesso para a organização e para os departamentos (CHIAVENATO; SAPIRO, 2020). Quanto à análise do Retorno sobre Investimento (ROI), entende- se que se trata de uma técnica de controle utilizada para mensurar o sucesso absoluto ou relativo da organização ou departamento em função dos ganhos associados ao investimento de capital. Essa perspectiva foi construída pela DuPont Company e fundamenta-se na ideia de que a melhor medida de desempenho de uma organização é a taxa de retorno sobre o investimento efetuado (Return On Investment - ROI). IMPORTANTE: O cálculo do investimento (ROI) reconhece que uma unidade com elevado giro de capital e baixo percentual de lucro sobre vendas pode ser mais lucrativo quanto ao retorno sobre o investimento do que outra unidade com elevado percentual de lucro sobre vendas, e com baixo giro de capital. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 25 Gestão de Projetos Dentre as alternativas disponíveis na literatura, a definição de “Projeto” mais conhecida é do Project Management Institute, que considera projeto como um esforço temporário aplicado para criar um produto ou serviço único (KEELING, 2012). Segundo Kerzner (2006) a gestão de projetos envolve o planejamento, a organização e o controle de um conjunto de atividades integradas para alcançar objetivos com eficácia. Segundo o autor, para alcançar êxito na gestão de projeto faz necessário lidar com os imperativos estratégicos: (i) imperativos internos, enfatiza a relevância de monitorar os processos com o intuito de apontar limitações e oportunidades para otimizar os resultados das organizações; (ii) imperativos externos, foca em fatores que forçam a organização a se transformar, adaptando produtos, processos e serviços. Para compreender e desenvolver um projeto em busca do objetivo final, os gestores podem utilizar representações visuais, a exemplo do Diagrama de Rede. Segundo Moreira (2008) o Diagrama de Redes possuem as seguintes características: a. Cada atividade tem início e fim. b. Casa atividade é simbolizada por uma seta e essa atividade é simbolizada por uma letra. c. Cada círculo ou “nó” simboliza um evento. d. Cada seta aponta para um círculo que expressa um evento final. A figura 15 apresenta um exemplo básico do Diagrama de Rede. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 26 Figura 15 – Diagrama de Rede 1 2 3 4 5 6 7 8 D HG F E B C A Atividade “No” Fonte:Moreira (2008). Gestão de Processos A gestão de produção usa recursos físicos e materiais da organização: máquinas, matérias-primas, prédios ou edifícios, entre outros recursos que podem ser integrados em uma atividade coordenada (CHIAVENATO, 2014). IMPORTANTE: Produção consiste na transformação de insumos em produtos ou serviços. É um conjunto de atividades que permitem a conversão de um bem tangível em um outro que tenha uma utilidade maior ou mais específica. Elas também têm o significado de usar recursos e competências para oferecer serviços de elevada qualidade (CHIAVENATO, 2014). Como forma de administrar os processos, as organizações podem adotar um processo as seguintes fases de planejamento e controle da produção (PCP), conforme descrito por CHIAVENATO, 2014): • Projeto de produção - consiste no processo de definição do sistema de produção, bem como das dimensões para definir os parâmetros do PCP Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 27 • Coleta de informações - inclui a coleta de informações necessárias para que o esquema do projeto de produção seja devidamente construído, quantificado e dinamizado. Pode ser considerado como o detalhamento da fase projeto de produção. • Planejamento da produção - tem como objetivo definir, com antecedência, o que a organização precisa produzir em um determinado período, considerando a sua capacidade de produção e a previsão de vendas que deve ser suprida. Nesta faze, busca-se alcançar os objetivos de vendas e o uso rentável dos recursos disponíveis. • Controle da produção - consiste no acompanhamento, monitoramento, avaliação e regulação das atividades vinculadas à produção para mantê-las conforme o planejado. Gestão da Qualidade As metodologias desenvolvidas para a gestão da qualidade são metodologias e técnicas utilizadas para identificação e priorização de problemas, elaboração e implementação de soluções e verificação de resultados. A partir da década de 1960, a indústria japonesa explorou os ensinamentos de dois gurus da qualidade: Deming e Juran. Ela desenvolveu uma série de inovações que ofereceram um enorme impulso e a introdução de novos mercados. Entre as principais contribuições japonesas podemos destacar as seguintes ferramentas: a. Kaizen - consiste em uma filosofia de trabalho que estimula uma cultura de excelência com foco na remoção de perdas e de erros. Envolve dois aspectos importantes: • Preocupação em alcançar o melhor. • Continuidade dos esforços expressados em ações permanentes de mudança. Mudar sempre. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 28 Ou seja, trata-se de um método que combina as especializações dos funcionários para trabalhar de forma a reduzir o desperdício e obter um desenvolvimento constante e aperfeiçoar os produtos. IMPORTANTE: Segundo Chiavenato (2014), o aperfeiçoamento continuado inclui: • Avaliação crítica de cada atividade. • Considerar que tudo pode e deve ser aperfeiçoado. • Fazer melhorias sempre, de forma gradativa. • Identificar erros e distorções para corrigi-los imediatamente. • Diagnosticar o motivo e localizar as razões dos problemas. • Atuar em equipe. Kanban: se refere ao modelo de produção de materiais no sistema just-in-time (JIT). É um dispositivo usado para controlar a ordem das atividades. Esse sistema funciona da seguinte forma: a linha de montagem recebe o programa de trabalho, que tem de ser o mesmo todos os dias. Os demais operadores de máquinas e fornecedores recebem as ordens de fabricação por meio de cartões (postos de trabalho que procede). Quando a produção é interrompida por algum motivo, o posto parado não deve enviar cartão de kanban para o posto da sequência, e este também Just-in-time (JIT). Trata-se de um método racional de fabricação no qual são eliminados os itens desnecessários na produção, com o objetivo de reduzir custos. Neste sistema, a filosofia é “produzir o necessário, no tempo necessário e na quantidade necessária”. O JIT trabalha para a utilização de processos simples e redução de desperdícios. Dessa forma, ele integra a requisição de matéria-prima com a produção. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 29 O JIT busca agilizar a produção às demandas do cliente descartando o desperdício. • Seu objetivo é produzir o necessário para satisfazer a demanda atual. • O JIT requer alta coordenação da produção e saídas livres de defeitos em cada fase do processo para que sejam desenvolvidos pequenos inventários. • Todos gestores, colaboradores e fornecedores se comprometem com o sistema. Para obter resultados, o JIT exige o seguinte: • Plano mestre: desenvolvido em função da demanda. Envolve um horizonte de 1 a 3 meses para possibilitar que as unidades de trabalho e os fornecedores planejem suas atividades. • Tempos de preparação: para produzir os lotes ideais, faz necessário avaliar os custos de preparação das máquinas e minimizar os tempos de fabricação. • Trabalho em equipe: inclui a coordenação conjunta das atividades, onde cada colaborador precisar fazer a preparação, as alterações necessárias. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 30 Gestão Comercial O termo “vender” tem evoluído muito nos últimos anos com o aumento da concorrência. Não basta ter ótimos produtos e serviços, é preciso saber o que os consumidores estão necessitando e criar processos de produção que venham satisfazer as expectativas dos clientes. Segundo Kotler e Keller (2012) para aproveitar diferentes recursos e procedimentos, os profissionais de marketing costumam adotar um processo formal de pesquisa de marketing que inclui as seguintes etapas: • Definição do problema e dos objetivos da pesquisa. • Desenvolvimento do plano de pesquisa. • Coleta de informações. • Análise de informações. • Apresentação de resultados. • Tomada de decisão. No geral, os instrumentos de pesquisa usados para coletar dados primários são: • Questionários - se refere a um conjunto de questionamentos que devem ser realizados para as pessoas. Esses instrumentos precisam ser construídos, testados e melhorados antes de serem aplicados em larga escala. Podem conter, por exemplo: • Perguntas fechadas que especificam as possíveis respostas e que são fáceis de interpretar e tabular. • Perguntas abertas que permitem ao respondente revelar a sua opinião sobre o assunto com suas próprias palavras. • Pesquisa qualitativa - inclui métodos de mensuração não estruturados de forma relativa que possibilitam uma ampla gama de respostas possíveis. • Instrumentos mecânicos - mensuram o interesse ou as emoções expressadas pela exposição a determinada propaganda. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 31 Um instrumento comumente usado pelas organizações é a metodologia Net Promoter Score (NPS) aplicada para mensurar a satisfação dos consumidores. Esta metodologia possui o seguinte raciocínio: as pessoas recebem o convite para avaliar a probabilidade recomendarem (em uma escala de 0 a 10) o serviço ou produto. Baseado nos resultados, os profissionais classificam os consumidores da seguinte forma: Detratores (pessoas que deram notas de 0 a 6), neutros (pessoas que deram notas 7 ou 8), promotores (pessoas que deram notas 9 ou 10) para chegar ao nível de satisfação. Figura 16 – Net Promoter Score (NPS) Fonte: Pixabay. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 32 RESUMINDO: E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo tudinho? Agora, só para termos certeza de que você realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo, vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido as principais ferramentas ou processos usados em diferentes áreas da gestão nas organizações. Na área de Gestão de Pessoas (GP) mostramos que as políticas e práticas de GP podem ser agregadas no seguintes processos: agregarpessoas, aplicar pessoas, recompensar pessoas, desenvolver pessoas, manter pessoas, monitorar pessoas. No campo financeiro, falamos sobre Balanços e relatórios financeiros, análise do Retorno sobre Investimento (ROI) etc. No campo da Gestão de projetos mostramos o Diagrama de Redes que é uma representação visual usada para compreender e desenvolver um projeto. Sobre a gestão de processos, mostramos a interação entre planejamento e controle e mostramos as etapas para realizar o planejamento e controle da produção (PCP): Projeto de produção, Coleta de informações, Planejamento da produção, Controle da produção. No campo da Gestão da qualidade mostramos as principais contribuições japonesas: Kaizen, Kanban, JIT (just-in-time) etc. Por sua vez, sobre a gestão comercial falamos sobre instrumentos usados para coleta de dados no campo da pesquisa de mercado, bem como sobre a metodologia Net Promoter Score (NPS) que mensura a satisfação dos consumidores. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 33 Como Melhorar a Produtividade e a Qualidade nas Organizações OBJETIVO: Ao término deste capítulo você será capaz de entender como melhorar a produtividade e a qualidade em uma organização. Isto será fundamental para o exercício de sua profissão. As pessoas que desconsideram essa instrução têm problemas ao administrar uma organização. E então? Motivado para desenvolver esta competência? Então vamos lá. Avante! Quando um produto ou serviço é lançado no mercado, todas as estratégias e ações são implementadas com vistas a atender as expectativas dos clientes e ficar alinhadas com a concorrência e os fatores externos. Entretanto, à medida em que o tempo vai passando, é necessário rever os processos internos em virtude das mudanças que ocorrem, a fim de realinhar seus produtos e serviços ao mercado e sobretudo seu público-alvo já conquistado. Quando se constata que uma organização está perdendo mercado e os seus produtos e serviços já não despertam o mesmo interesse, é preciso uma revisão intensa de suas estratégias, de seus recursos humanos e até mesmo de sua infraestrutura. Como as mudanças estão cada vez mais rápidas no mercado, torna-se necessário implantar um processo de mudanças contínuas na organização, e essa atribuição é da gestão estratégica. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 34 IMPORTANTE: Antes de seguirmos em nossa análise, convém explicarmos que um processo de mudança nem sempre é bem aceito numa organização. Sempre haverá opositores, resistências e obstáculos por parte daqueles profissionais que se acomodaram em seus cargos/funções e que se sentem ameaçados, gerando conflitos internos. Concentrar ações para avanços na produtividade e qualidade é o objetivo primordial do processo de gestão, pois elas trarão ganhos internos e externos. Muitos autores apresentam suas técnicas para readequação estratégica em organizações. Na sequência, veremos algumas ações necessárias para a melhoria dos processos internos, fluxos de trabalho, composição de custos operacionais e preços. Produtividade Em relação à produção, temos a necessidade de criar processos em todos os escalões da organização de forma que todos os envolvidos na realização da atividade tenham pleno conhecimento do que é feito, por quem é feito e para quem será enviado. Assim, será possível analisar os gargalos e alterações necessárias para a agilização e execução dos objetivos. Para obter êxito, Chiavenato (2014) destaca que a gestão de produção tem de sem planejada de forma a alcançar dois objetivos principais simultaneamente, as saber: • Eficiência - uso otimizado dos recursos organizacionais. Inclui diferentes meios (métodos, procedimentos, normas, etc.) permitem fazer coisas da melhor forma possível. Diante disso, produzir de forma eficiente significa usar métodos e procedimentos apropriados de trabalho, executar as atividades de forma adequada, bem como aplicar os recursos da empresa da melhor forma possível. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 35 Figura 17 – Eficiência Fonte: Freepik. • Eficácia - está relacionada aos objetivos que a organização pretende alcançar com suas atividades. Inclui fazer coisas que são relevantes para os resultados. Diante disso, produzir com eficácia equivale a executar as tarefas que são relevantes para o negócio. Figura 18 – Ilustração do alvo e da flecha Fonte: Freepik. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 36 Para melhor a eficiência, Chiavenato (2014) destaca dois conceitos importantes: • Racionalização - diz respeito a técnica que busca os métodos e processos mais adequados ao trabalho. Por desta, é possível desenhar um processo produtivo rápido e eficiente, custos de produção reduzidos, minimização de estoques, otimização de trabalho na produção etc. • Produtividade - se refere a relação ótima entre insumos e resultados, ou seja, busca avaliar o relacionamento entre custos e benefícios, considerando os recursos aplicados e o volume da produção. Por exemplo: um máquina pode ser considerada mais produtiva que outra na medida que consegue fabricar maior volume de peças no mesmo período. O mesmo ocorre com os colaboradores, onde um operário pode ser considerado mais produtivo que outro ao oferecer mais produção que outro em um mesmo período e usando os mesmos recursos. Figura 19 – Conceito de produtividade moderna Fonte: Freepik. Chiavenato (2014) levanta algumas dicas que permitem melhorar a eficiência e a eficácia nos processos produtivos. Em relação à eficiência, temos: • Introduzir de métodos racionais de produção. • Treinar do pessoal para a adoção de metodologias. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 37 Figura 20 – Treinador de negócios Fonte: Freepik. • Considerar a cultura de fazer bem desde o começo. • Colaboração em equipe. Figura 21 – Equipe de negócios Fonte: Freepik. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 38 • Eliminar estrangulamentos identificados na produção. • Realizar manutenção preventiva de máquinas e equipamentos. • Assegurar um local de trabalho agradável e seguro. Figura 22 – Saúde e segurança do trabalhador Fonte: Freepik. • Avaliar o desempenho e a retroação dos indivíduos. Quanto à eficácia, temos: • Estabelecer objetivos e metas. • Enfatizar indicadores e métricas nos resultados desejados. • Avaliar os resultados constantemente. • Comemorar o alcance de resultados. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 39 Figura 23 – Torcedores comemorando Fonte: Pixabay. • Introduzir uma cultura de produtividade e de excelência. Segundo Chiavenato (2014) as organizações que alcançam bons desempenhos normalmente possuem os seguintes atributos: • Liderança - liderança nos níveis estratégicos e táticos conduzindo todos os departamentos da organização. Figura 24 - líder Fonte: Freepik. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 40 • Desenho organizacional - considera uma estrutura organizacional simples, enxuta e adaptativa que expressa o foco da organização e se apoia em equipes que dispõem papéis e responsabilidades objetivas. • Talentos - a organização compartilha de forma eficaz e eficiente a estratégia do negócio com seus colaboradores, bem como realiza ações para atrair e reter indivíduos mais capacitados. • Gestão da mudança - a organização possui a habilidade de impulsionar e sustentar uma transformação em larga escala para antecipar-se a às mudanças ambientais encaradas. • Cultura e engajamento - a cultura corporativa é continuamente configurada para alcançar objetivos estratégicos e os colaboradores são motivados e impulsionados a perseguir objetivos corporativos. Qualidade A qualidade de um produto ou de um serviço é um conceito abstrato e de difícil definição. Basicamente ela pode ser classificada em duas categorias, a saber: • Qualidadeintrínseca - é inerente ao produto/serviço, ou seja, diz respeito àquela que é objetiva e concreta, bem como pode ser avaliada e mensurada por meio de padrões e de especificações. Ela é estabelecida pelo produtor do produto/serviço e está associada à adequação e conformidade com especificações preestabelecidas. Figura 26 - avaliação Fonte: Freepik. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 41 • Qualidade extrínseca - é subjetivamente percebida ou imaginada pelos indivíduos. É formada por aspectos extrínsecos que o consumidor ou considera que o produto ou serviço possui Figura 27– Revisão positiva dos clientes Fonte: Freepik. Manter processo de verificação de aceitação do produto ou serviço desde a sua concepção até a sua comercialização. Assim, facilita a tomada de decisões no momento em que ocorrerem distorções. Nesse sentido, Chiavenato (2014) destaca que a qualidade pode possuir muitos significados: • Adequação às especificações do produto - inclui a conformidade com padrões estabelecidos dentro da organização como norma para produção. • Satisfação do consumidor - expressa o grau de satisfação do consumidor em relação ao produto ou serviço utilizado. • Inexistência de desvios ou falhas de produção: considera como base os padrões de qualidade. Ouvir todos os clientes internos (funcionários) e externos (clientes, fornecedores, parceiros etc.) para saber a opinião deles em relação ao produto ou serviço. Assim, a probabilidade de se incorrer em falhas ou erros em reestruturações ou novos produtos será menor. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 42 No que diz respeito aos principais padrões usados pelas empresas para assegurar a qualidade de produtos ou serviços, Chiavenato (2014) destaca que existem dois principais: tempo e custo. a. Padrões de tempo: • Tempo-padrão de produção - é o nível satisfatório de produção estabelecido para cada colaborador em um determinado período. Ele é obtido por meio do estudo do trabalho, normalmente executado pelo departamento de engenharia industrial. • O estudo do trabalho inclui o estudo do método (meios) e a medida de trabalho (fins ou resultados). • Estudo do método: inclui a análise dos métodos de execução e a busca de métodos mais eficientes e eficazes. • Medida de trabalho: avalia o tempo necessário para um colaborador executar um trabalho. Figura 28 – Produtividade Fonte: Freepik. • Padrões de rendimento - depois de determinar os tempos-padrão individuais, faz necessário definir os padrões de rendimento para todas as seções produtivas, que servem como base para o monitoramento da produção. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 43 b. Custos de produção: • Padrões de custo - as organizações costumam definir quais serão os custos de produção para definir os custos de seus produtos. O custo de produção envolve: • Custo diretos - inclui materiais usados na fabricação do produto, mão de obra direta, etc. • Custos indiretos - despesas gerais de produção, etc Figura 29- Contabilidade Fonte: Freepik. Manter pesquisas acerca dos produtos e serviços similares e compará-las aos seus em relação ao faturamento, abrangência no mercado, níveis de satisfação e evolução tecnológica. Segundo Chiavenato (2014) para identificar desvios, defeitos, erros ou falhas em um processo produtivo, o Controle de Qualidade precisa comparar o desempenho obtido com o padrão previamente estabelecido. Essa comparação pode ser realizada conforme segue: • CQ 100% - diz respeito ao controle total da qualidade. Significa que a totalidade dos itens precisa ser comparada com o padrão para avaliar se existe alguma variação. Dessa forma, toda matéria-prima e todo procedimento é avaliado. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 44 Figura 30 – Controle de qualidade Fonte: Pixabay. • CQ por amostragem - é realizado por lotes de amostras que são selecionados de forma aleatória para serem avaliados. Esse controle amostral pode substituir o controle total, pois não interfere no processo produtivo. Nesse caso, podemos nos deparar com as seguintes situações: • Amostra aprovada - todo o lote tem de ser aprovado. • Amostra rejeitada - todo o lote deve ser inspecionado. Figura 31 – Amostras de sangue Fonte: Pixabay. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 45 O controle de qualidade por amostragem é frequentemente utilizado por organizações dos segmentos: • Alimentício (laticínios, massas etc.). • Químico e petroquímico (petróleo, combustível, tintas etc.) • Outros. RESUMINDO: E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo tudinho? Agora, só para termos certeza de que você realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo, vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido que algumas estratégias que permitem melhorar a produtividade e a qualidade nas organizações. Começamos reforçando os principais objetivos da gestão da produção: Eficiência (foco nos meios) e Eficácia (foco nos fins). A eficiência de uma organização pode ser alcançada, sobretudo quando há: Racionalização (métodos e processos mais adequados) e Produtividade (relação ótima entre insumos e resultados). Mostramos que as organizações que alcançam bons desempenhos normalmente possuem as seguintes características: Liderança, Desenho organizacional, Talentos, Gestão da mudança, Cultura e engajamento. Compreendemos que a qualidade de um produto ou de um serviço é um conceito abstrato e de difícil definição, podendo ser dividida em duas categorias: Qualidade intrínseca (é inerente ao produto/serviço) e Qualidade extrínseca (subjetivamente percebida pelas pessoas). Os principais padrões usados pelas empresas para assegurar a qualidade de produtos ou serviços são tempo e custo. E para identificar desvios, defeitos, erros ou falhas em um processo produtivo, o Controle de Qualidade precisa comparar o desempenho obtido com o padrão previamente estabelecido. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 46 Estrutura das Áreas de Produção, Comercial, Recursos Humanos e Financeira OBJETIVO: Ao término deste capítulo você será capaz de entender a estrutura das áreas de produção, comercial, recursos humanos e financeira. Isto será fundamental para o exercício de sua profissão. As pessoas que tentaram administrar organizações sem a devida instrução tiveram problemas para administrar esses departamentos. E então? Motivado para desenvolver esta competência? Então vamos lá. Avante!. Na primeira unidade mostramos as áreas de gestão corporativa: finanças, processos, comercial, gestão de pessoas, qualidade, projetos. Você recorda? Nesta unidade, vamos abordar a estrutura das áreas que formam as organizações. Ou seja, vamos conhecer mais detalhes a respeito de cada área. Preparado(a)? No geral, as empresas estão organizadas em quatro áreas: finanças, marketing, produção e recursos humanos (CHIAVENATO, 2014). Você conhecerá um pouco mais destas a partir de agora. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 47 Gestão de Pessoas ou Gestão de Recursos Humanos De acordo com Chiavenato (2014), GP antiga Gestão de Pessoas era estruturada predominantemente como forma de departamentalização funcional. Essa estrutura privilegia a especialização de cada departamento e a cooperação entre eles, mas possui as seguintes limitações: • Subobjetivação - os objetivos dos departamentos se tornam mais relevantes que os objetivos organizacionais. Figura 32 – Setas diferentes Fonte: Freepik. • Dificuldade de cooperação interdepartamental - considera que os departamentos podem ser introverter e deixar de cooperar entre si, impedindo uma visão sistêmica e o alcance de sinergia entre os departamentos. Como você pode observar na figura 33, cada divisão inclui profissionais qualificados em várias funções específicas. Cada departamentofunciona como uma entidade definitiva, permanente e separadamente das outras em uma rígida divisão do trabalho (CHIAVENATO, 2014). Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 48 Figura 33– Antiga Gestão de Pessoas Gestão de talentos Recursos humanos Administração de salários e benefícios Treinamento e desenvolvimento Higiene e segurança do trabalho Administração de pessoal Fonte: Chiavenato (2014) Na atualidade, a Gestão de Pessoas está usando outros formatos organizacionais podem variar segundo as características das empresas. No geral, o papel de consultoria de GP (individual ou em grupo) atua em alguma área da organização prestando suporte aos executivos. Para isso, a equipe de Gestão de Pessoas precisa ser multifuncional e reunir as competências necessárias para atuar em vários processos (CHIAVENATO, 2014). Figura 34 – Gestão de Pessoas atual Equipe multifuncional A Equipe multifuncional B Equipe multifuncional C Gestão de talentos RH em equipes multifuncionais: descentralizado como consultoria interna Área A da empresa Área B da empresa Área C da empresa Fonte: Chiavenato (2014, p. 18). Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 49 Segundo Chiavenato (2014), a GP está apoiada no seguinte princípio básico: • Administrar pessoas é uma responsabilidade de linha e uma função de staff. Diz respeito a uma responsabilidade indelegável de cada executivo dentro da organização. O executivo ou líder que tem a responsabilidade de lidar diretamente com os subordinados, decidir a respeito deles, bem como estabelecer seus objetivos individuais ou grupais e padrões de desempenho; precisam liderar, orientar e engajar os colaboradores na organização, bem como cuidar do desenvolvimento, remuneração, entre outros aspectos vidando oferecer aos subordinados as condições para que possam contribuir para o êxito da organização. Baseado nesse princípio, cada executivo é o único gestor dos seus subordinados. Para que estes assumam total autonomia nessa responsabilidade de administrar seu pessoal, eles precisam receber assessoria do órgão de GP, que tem de proporcionar os meios e os serviços de apoio, bem como as políticas e procedimentos usados pela organização (CHIAVENATO, 2014). A figura 35 oferece uma ideia condensada dessa tríade. Figura 35 - A tríade que integra a GP. Papel: Fixar objetivos Liderar pessoas ou equipes Papel Prestar serviço ou consultoria interna Pessoa ou equipe Executivo em qualquer nível da organização Papel: Executar a tarefa Alcançar objetivos Auto gerenciar a carreira Profissional de GP Autoridade de linha (decisão) Autoridade de staff (consultoria) Fonte: Chiavenato (2014, p. 20). Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 50 Desse modo, podemos considerar que cada executivo é responsável pela gestão de pessoas, o departamento de GP é responsável pelo apoio aos executivos, e os subordinados são responsáveis por alcançar os objetivos e estabelecer o autogerenciamento da carreira (CHIAVENATO, 2014). Chiavenato (2014) também destaca os integrantes dos componentes básicos da tríade de Gestão de Pessoas: • Executivo como gestor de pessoas - presidente, diretor, supervisor, etc. • Especialista em GP - colaborador de RH que fornece consultoria interna aos executivos. • Pessoas - todos os integrantes da organização, sem exceção de nível hierárquico. Gestão Financeira Esta área administra os recursos financeiros de uma organização para que ela se mantenha ativa e estável no mercado. Sua importância é extrema para que os administradores possam traçar planos e metas, bem como investimentos a médio e longo prazo. Os caminhos que uma organização deve seguir são orientados pelos seus ativos investimentos e também pelos passivos. O equilíbrio desses fatores é o que determina o sucesso ou não no mercado. Por isso a área financeira merece todo o destaque nesta unidade. A estrutura da área financeira varia de organização, mas as atividades devem ser executadas em todos os empreendimentos. As funções mais relevantes estão descritas a seguir: • Orçamento - responsável pela preparação, acompanhamento e execução do orçamento financeiro. • Contabilidade - responsável pela gestão financeira; efetua todos os registros das transações e movimentações de recursos monetários, além de prestar contas ao administrador e aos órgãos reguladores. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 51 • Tesouraria - responsável pelos recursos que a organização possui; faz a administração do dinheiro interno (caixa) ou externo (bancos). • Faturamento - responsável pelo processamento e envio de contas. • Custos - responsável pelo controle dos custos que a organização possui. • Auditoria - responsável pela apuração dos registros contábeis e pelos procedimentos internos, bem como pelo cumprimento das legislações dos órgãos reguladores. • Administração do capital de giro - é a responsável pela administração dos recursos financeiros e sua utilização nas atividades (caixa, bancos, investimentos, compras e outros). • Análise de investimentos - responsável pela administração de investimentos internos e necessários ao cumprimento das tarefas (infraestrutura, máquinas e equipamentos, entre outros). • Controle de risco/compliance - responsável por manter o atendimento aos normativos dos órgãos reguladores de acordo com as atividades desenvolvidas, bem como dos regulamentos internos, principalmente aqueles inerentes ao seu controle interno. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 52 SAIBA MAIS: A área financeira é comanda por um diretor/gerente com as seguintes responsabilidades: • Tesouraria - é a responsável por administrar o caixa da empresa e por exercer atividades como contas a pagar e a receber, fluxo de caixa e análise de crédito. • Controladoria - é a responsável por executar o controle financeiro e tem sob a sua responsabilidade o planejamento, a contabilidade, o controle do orçamento e os custos da organização. • Fiscal - é o responsável por cumprir a legislação e controlar a emissão de notas fiscais. Os preceitos básicos que norteiam a área financeira e permitem uma boa gestão financeira são: • Não se deve gastar mais do que os próprios recursos. • Não manter as informações ou dados corretos pode fazer com que as decisões sejam feitas de forma precipitada ou errada. • Efetuar investimentos para crescer, mas os investimentos corretos. • Efetuar os registros de todos os dados financeiros e seus respectivos históricos. As principais decisões financeiras que conduzem uma organização para a realização dos objetivos são: • Para onde orientar a aplicação dos lucros líquidos. • Para onde investir. • Onde obter financiamentos. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial https://blog.fortestecnologia.com.br/7-dicas-de-como-fazer-o-controle-financeiro-com-eficacia/ 53 Gestão de Produção Chiavenato (2014) os componentes mais relevantes da Gestão da Produção: • Desenvolvimentos do produto (engenharia do produto) - responsável pelo planejamento e desenvolvimento do produto (especificações, embalagem, etc.). • Engenharia industrial - responsável pelo arranjo físico, processo produtivo, tempos e movimentos etc. • Planejamento e controle da produção - responsável pelo planejamento e controle da produção conforme a demanda e a capacidade produtiva da organização. • Produção - responsável pelos processos de transformação de matérias-primas em produtos acabados. No caso das empresas do ramo terciário, ela cuida das atividades que a organização presta ao mercado. • Administração de materiais - responsável pelo abastecimento das matérias-primas essenciais à produção dos bens ou serviços da organização. • Controle de qualidade - responsável pela inspeção dos produtos e serviços realizados, e dos processos produtivospara avaliar se estão conforme as especificações da engenharia de produto. • Manutenção - responsável pela conservação dos recursos físicos e materiais da organização (prédios, máquinas etc.). Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 54 A figura 36 permite uma visualização simplificada dos componentes que formam uma estrutura convencional da GP. Figura 36 – Estrutura convencional da gestão da Produção Desenvolvimento de produtos Engenharia industrial Planejamento da produção Produção Administração de materiais Controle de qualidade Manutenção Gestão da produção Fonte: Chiavenato (2014). De acordo com Chiavenato (2014), para alcançar os objetivos de eficiente e eficaz, a GP conta com a interação de componentes internos e de componentes externos. No que diz respeito aos relacionamentos internos, temos: • Pesquisa e desenvolvimento - a Gestão da Produção recebe do departamento de P&D o projeto do produto com especificações, componentes e materiais e coopera para a retroação com o intuito de aperfeiçoá-lo. • Marketing - diz respeito a área mercadológica da organização. No geral, a produção busca atender à previsão de vendas que a área mercadológica define. Por outro lado, a produção é comercializada pela área mercadológica • Finanças - a gestão da produção está associada a área financeira da organização para definir os critérios de compras, o suprimento de matérias-primas, bem como custos e investimentos, etc. • Recursos humanos - a GP se relaciona com a área de recursos humanos da organização para agrega pessoas, treinar e desenvolver o pessoal, etc. No que se refere aos relacionamentos externos da gestão de produção, Chiavenato (2014) destaca os seguintes atores sociais: Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 55 • Fornecedores - o contato permanente com fornecedores (de matérias-primas, componentes, máquinas, logística e transporte externos, etc.) é essencial, pois a Gestão da Produção depende de insumos diferenciados. • Distribuidores - responsáveis pelas entregas de produtos acabados ou serviços produzidos pelas organizações. • Clientes e consumidores - compreender as expectativas e necessidades dos clientes é essencial para obter melhorias de produtos e serviços. Gestão Comercial A área comercial é responsável pela geração de novos negócios, demandas para a área de produção e relacionamento direto com os clientes. Divide-se em duas áreas: • Marketing - é a responsável pela análise externa (público, mercado e concorrência) e elaboração das estratégias de vendas para a colocação dos produtos e serviços no segmento identificado. Para tanto, se utiliza de pesquisas e informações e após o seu reconhecimento e perfil do mercado, efetua a criação da marca e gera demandas para a área comercial/vendas conquistar os clientes. Principais funções da área de marketing: • Planejamento da comunicação da empresa. • Gerenciamento de comunicação. • Traçar objetivos e metas de comunicação. • Desenvolver e gerenciar campanhas promocionais. • Definir canais e formas de atrair novos clientes. • Analisar e mensurar resultados de campanhas. • Gerenciar produção multimídia. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 56 • Comercial ou vendas - é a responsável por coordenar as atividades de venda dos produtos ou serviços da empresa, consequentemente, obter a organização os lucros e os recursos financeiros estimados. Compete a essa área a execução do que foi planejado. Para tanto, os profissionais terão metas e objetivos claros e tangíveis de vendas. Kotler e Keller (2012) os profissionais de marketing estão envolvidos na gestão da troca de várias categorias de produtos: bens, serviços, eventos, pessoas, experiências, propriedades, lugares, organizações, informações e ideias. • Bens - se refere aos produtos fabricados. Eles formam a maior parte do esforço de produção e marketing. • Serviços - diz respeito a prestação de serviços (hotéis, locadoras de automóveis, cabeleireiros, etc.). • Eventos - considera a necessidade de promover eventos periódicos, como feiras setoriais, espetáculos artísticos, comemorações de aniversários, etc. • Experiências - a organização é responsável por criar, apresentar e comercializar experiências. Exemplo: o Walt Disney World oferece aos clientes uma visita em um reino de conto de fadas, um navio pirata, etc. • Pessoas - inclui artistas, CEOs, médicos, advogados e outros profissionais que vêm buscando a ajuda de agências de marketing. • Lugares - regiões que competem frequentemente para atrair turistas, novos moradores, fábricas, etc. Nesses casos, atuam os especialistas em desenvolvimento econômico, agentes imobiliários, etc. • Propriedades - inclui os esforços empregados para comercializar bens imóveis e bens financeiros. Exemplo: empresas imobiliárias que trabalham para proprietários de imóveis ou para quem as pretende comprar e vender imóveis. • Organizações - envolve o trabalho sistemático empregado para a construção da imagem sólida e positiva de seu público-alvo. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 57 • Informações - inclui a produção, a embalagem e a distribuição de informações que formam relevantes setores da economia. • Ideias - diz respeito às ideias vendidas por meio das ações de marketing. RESUMINDO: E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo tudinho? Agora, só para termos certeza de que você realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo, vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido quais os componentes que formam a estrutura das áreas de produção, comercial, recursos humanos e financeira, bem como as questões tratadas por esses departamentos. No geral, as empresas estão organizadas em quatro áreas: finanças, marketing, produção e recursos humanos. Mostramos que na atual Gestão de Pessoas cada executivo é o único gestor dos seus subordinados. Para que estes assumam total autonomia nessa responsabilidade de administrar seu pessoal, eles precisam receber assessoria do órgão de GP, que tem de proporcionar os meios e os serviços de apoio, bem como as políticas e procedimentos usados pela organização. Os integrantes da tríade de Gestão de Pessoas são: Executivo como gestor de pessoas (presidente, diretor, supervisor, etc.), Especialista em GP (colaborador de RH que fornece consultoria interna aos executivos) e Pessoas (todos os integrantes da organização). Mostramos os principais profissionais que atuam na área da Gestão Financeira, bem como destacamos instrumentos usados para monitorar o desempenho econômico-financeiro das empresas. Mostramos os componentes que formam a gestão da produção (Desenvolvimentos do produto, Engenharia industrial, Planejamento e controle da produção, etc.), bem como destacamos esse departamento contra com os relacionamentos de diferentes componentes internos e de componentes externos. Por sua vez, na área da gestão comercial destacamos atributos e relações dos profissionais de marketing que estão envolvidos no desenvolvimento, na comunicação e na gestão da troca de bens e serviços. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial 58 REFERÊNCIAS CHIAVENATO, I. Teoria geral da administração. São Paulo: Atlas, 2014. CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: realidade atual e desafios futuros. São Paulo: Atlas, 2014. GRAMMS, L.C.; LOTZ, E.G. Gestão da qualidade de vida no trabalho. São Paulo: Intersaberes, 2017. PIRAN, F.S.; LACERDA, D.P.; CAMARGO, L.F. Análise e gestão da eficiência: aplicação em sistemas produtivos de bens e serviços. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. ROCHA, M. Análise organizacional. Rio de Janeiro: Estácio, 2016. Estratégias de Gestão e Organização Empresarial Departamentalização Considerações Iniciais Departamentalização por Funções Departamentalização por Produtos ou Serviços Departamentalização Geográfica Departamentalizaçãopor Clientela Departamentalização por Processo Departamentalização por Projetos Explorando a Segmentação por Clientes Critérios para Segmentação de Mercado Principais Ferramentas e Sistemas para a Gestão nas Organizações Gestão de Pessoas Gestão Financeira Gestão de Projetos Gestão de Processos Gestão da Qualidade Gestão Comercial Como Melhorar a Produtividade e a Qualidade nas Organizações Produtividade Qualidade Estrutura das Áreas de Produção, Comercial, Recursos Humanos e Financeira Gestão de Pessoas ou Gestão de Recursos Humanos Gestão Financeira Gestão de Produção Gestão Comercial