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TÉCNICO EM 
ENFERMAGEM 
PATOLOGIAS DO 
SISTEMA 
RESPIRATÓRIO 
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA 
CRÔNICA (DPOC)
• É uma enfermidade respiratória prevenível e tratável, que se caracteriza pela
presença de obstrução crônica do fluxo aéreo, que não é totalmente reversível. A
obstrução do fluxo aéreo é geralmente progressiva e está associada a uma
resposta inflamatória anormal dos pulmões à inalação de partículas ou gases
tóxicos, causada primariamente pelo tabagismo.
• O processo inflamatório crônico pode produzir alterações dos brônquios
(bronquite crônica), bronquíolos (bronquiolite obstrutiva) e parênquima
pulmonar(enfisema pulmonar).
• Obstrução aérea que reduz o fluxo de ar, varia conforme a doença adjacente.
• Bronquite crônica: o acúmulo excessivo de secreções nos brônquios bloqueia as
vias respiratórias;
• Enfisema pulmonar: a troca gasosa comprometida (Oxigênio e CO2) resulta da
destruição das paredes do alvéolo superestendido;
• Asma: as vias aéreas inflamadas e constritas obstruem o fluxo aéreo.
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA 
CRÔNICA (DPOC)
TRATAMENTO DA DPOC
Não existe tratamento específico que elimina a doença;
Evita-se a exposição (tabagismo, fogão a lenha, exposição a poeiras e produtos
químicos) e trata-se os sintomas;
Oxigenoterapia (contínua ou intermitente);
Broncodilatadores (melhorar o fluxo aéreo, prevenir a dispneia);
Corticosteroides (anti-inflamatórios);
Reabilitação pulmonar (componentes psicossociais, comportamentais e físicos);
educacionais,
Exercícios respiratórios (tosse assistida, respiração profunda, drenagem postural,
entre outros);
Exercícios físicos com acompanhamento profissional;
Orientar o paciente e família quanto à medidas de enfrentamento do estresse;
Terapia ocupacional para conservar a energia durante as atividades de vida diária;
TRATAMENTO DA DPOC
CUIDADOS GERAIS NA DPOC 
ENFERMAGEM
Repouso em ambiente arejado e limpo;
Verificar e anotar a temperatura de 4/4 horas;
Evitar atividade física excessiva;
Usar lenços de papel na eliminação de secreções;
Oferecer uma dieta nutritiva;
Orientar para deixar de fumar;
Orientar para vacinação (pneumocócica)
Evitar exposição a extremos de temperatura (elevadas com alto grau de 
umidade ou frio intenso); 
Monitorizar ritmo respiratório (dispneia e hipoxemia); 
Atentar para efeitos colaterais da medicação; 
Atentar para sinais de infecção (bacteriana ou viral), que agravam o quadro e 
aumentam os riscos de falência respiratória; 
Verificar oximetria de pulso; 
Cuidados específicos na intubação e ventilação mecânica;
Controle dos fatores de risco: orientar quanto aos desencadeantes de crise,
auxiliando-os a reconhecerem os sinais e sintomas iniciais da crise;
Administrar broncodilatadores, mucolíticos e corticoides prescritos;
Avaliação das características da pele, mucosas e nível de consciência;
Oxigenoterapia conforme orientação do enfermeiro e/ou médico.
BRONQUITE
• É um processo inflamatório dos brônquios. Essa inflamação provoca um estreitamento
das vias aéreas, dificultando a respiração e originando sintomas como a tosse.
Este processo pode ser agudo ou crônico;
Ocorre uma hipertrofia das glândulas que produzem muco ao longo das vias aéreas, o
que explica a tosse produtiva típica desta doença.
Pode ser causada por agentes infeciosos, como vírus ou bactérias, pelo consumo de
tabaco ou pela inalação de pó ou agentes poluentes.
FISIOPATOLOGIA DA BRONQUITE
• SINTOMAS DA BRONQUITE:
Tosse, com produção de catarro, expectoração espessa e gelatinosa, sibilos,
dispneia.
• DIAGNÓSTICO:
Exame clínico, Raio-X, Espirometria (teste que mede a quantidade de ar que uma
pessoa é capaz de inspirar ou expirar a cada vez que respira).
• TRATAMENTO DA BRONQUITE:
Broncodilatadores, antibióticos, oxigenoterapia, inaloterapia.
POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES:
Corticosteroides; Infecção Pulmonar, Insuficiência cardíaca, Enfisema Pulmonar.
ENFISEMA PULMONAR
• É uma doença crônica irreversível, caracterizada por obstrução brônquica e 
distensão alveolar, com perda da elasticidade dos pulmões, destruição 
alveolar e capilar devido o acúmulo de ar nos alvéolos. 
• A destruição alveolar progressiva, diminui as trocas gasosas. Ocorre uma 
adaptação a taxas baixas de O², gerando uma intolerância a taxas altas de 
O². 
• O Fumo, poluição ambiental persistente, Asma, tuberculose e o 
envelhecimento favorecem o surgimento do enfisema em consequência da 
fibrose, com perda da elasticidade pulmonar.
FISIOPATOLOGIA DO ENFISEMA 
PULMONAR
• Ocorre a obstrução da área causada por inflamação da mucosa brônquica,
produção excessiva de muco, perda da retração elástica das vias aéreas, colapso
dos bronquíolos e redistribuição do ar para os alvéolos funcionais;
• Da origem ao chamado espaço morto (áreas pulmonares onde não há troca
gasosa), gerando comprometimento da difusão de oxigênio e hipoxemia (baixos
níveis de oxigênio no sangue);
• Em casos graves ocorre comprometimento na eliminação de CO² gerando
Hipercapnia (presença de doses excessivas de dióxido de carbono no sangue) e
acidose respiratória (transtorno clínico causado pela hipoventilação).
HIPERCAPNIA
Conceito: presença excessiva de CO2 no sangue. 
Causa: diminuição da ventilação pulmonar (insuficiência respiratória). a 
hipercapnia causa um acidez no sangue, chamada acidose respiratória.
Sintomas: cefaleia, sonolência, dispneia, tosse, sudorese, desmaio, cianose, 
arritmias, taquicardia, tremores e convulsão. o quadro pode evoluir para estado 
comatoso. 
Tratamento: varia de acordo com sua etiologia, é necessário melhorar ventilação-
perfusão (utilização de broncodilatadores e uso de antibióticos). 
ACIDOSE RESPIRATÓRIA
Conceito: quadro que ocorre quando os pulmões não conseguem remover co2,
tornando o PH sanguíneo mais ácido. PH do sangue normal: 7,35 a 7,42.
Causas: obstrução das vias aéreas, dose excessiva de sedativos, parada cardíaca,
asma, DPOC, obesidade mórbida (interfere na expansão pulmonar), transtornos
neuromusculares (como esclerose múltipla).
Sintomas: cefaleia, ansiedade, visão turva, inquietação, sonolência, tremores,
delírio e coma.
Tratamento: antibióticos (infecções), diuréticos (para reduzir a pressão sobre o
coração e os pulmões), broncodilatadores (para expandir as vias aéreas),
corticosteroides (para reduzir a inflamação), ventilação mecânica.
• Os sinais e sintomas incluem: dispneia lenta e progressiva, tosse, anorexia e
perda de peso, infecções respiratórias frequentes, tempo expiratório prolongado,
baqueteamento dos dedos.
• Fase tardia: cansaço ao esforço físico rotineiro; tosse produtiva; uso abusivo da
musculatura acessória (definindo o tórax em barril); agitação/sonolência;
dificuldades de concentração; tremor das mãos e anorexia com perda de peso.
ENFISEMA PULMONAR
• O tratamento inclui: broncodilatadores, antibióticos,
corticosteroides, oxigenoterapia, inaloterapia.
• O diagnóstico é feito a partir do exame clínico do
indivíduo, imagem de imagem (Raio-X), espirometria
(faz a medição da capacidade inspiratória e expiratória
do indivíduo).
• Como complicações podemos citar: pneumotórax
(acúmulo de na cavidade pleural), insuficiência
respiratória aguda.
ENFISEMA PULMONAR
ASMA
• É uma doença inflamatória crônica, considerada uma das doenças respiratórias
mais comuns.
• Consiste na obstrução dos bronquíolos, em decorrência do broncoespasmo
(estreitamento dos brônquios), associada ao edema das mucosas e à produção
excessiva de muco (catarro).
• As principais características dessa doença são dificuldade de respirar, chiado e
aperto no peito, respiração curta e rápida.
FISIOPATOLOGIA DA ASMA
CLASSIFICAÇÃO DA ASMA
Grau 1: sintomas leves e intermitentes até dois dias por semana e até duas 
noites por mês, em geral com predomínio dos sintomas no inverno; 
Grau 2: sintomas persistentes e leves mais do que duas vezes por semana, 
mas não mais do que uma vez em um único dia; 
Grau 3: sintomas persistentes moderados uma vez por dia e mais de uma 
noite por semana;Grau 4: sintomas graves persistentes ao longo do dia na maioria dos dias e 
frequentemente durante a noite.
SINAIS E SINTOMAS DA ASMA
Tosse; 
Enrijecimento do tórax; 
Sibilos; 
Dispneia; 
Cianose; 
Taquicardia; 
Diaforese (transpiração e suor excessivo); 
Ansiedade e agitação; 
Os sintomas pioram à noite e nas primeiras horas da manhã ou em resposta à prática de exercícios físicos, à 
exposição a alérgenos, poluição ambiental e mudanças climáticas.
FATORES DE RISCO –ASMA
Vários fatores ambientais e genéticos podem gerar ou agravar a asma: 
Aspectos ambientais: exposição à poeira, barata, ácaros e fungos, variações 
climáticas e infecções virais; 
Fatores genéticos: característicos a da própria pessoa, histórico familiar de 
asma ou rinite e obesidade, tendo em vista que pessoas com sobrepeso têm 
mais facilidade de desencadear processos inflamatórios, como a asma.
FATORES DE RISCO –ASMA
• TRATAMENTO DA ASMA: broncodilatadores; antibióticos; corticosteroides; 
oxigenoterapia; inaloterapia. 
• DIAGNÓSTICO: exame clínico, RX; espirometria. 
• PREVENÇÃO-ORIENTAÇÃO
Não Fumar; 
Evitar mudanças buscas de temperatura; 
Evitar contatos com pessoas com doenças respiratórias; 
Controlar-se emocionalmente; 
Evitar inalação de inseticidas, desodorantes, tintas.
	Slide 1: TÉCNICO EM ENFERMAGEM 
	Slide 2: PATOLOGIAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
	Slide 3
	Slide 4: DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)
	Slide 5: DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)
	Slide 6
	Slide 7: TRATAMENTO DA DPOC
	Slide 8: TRATAMENTO DA DPOC
	Slide 9: CUIDADOS GERAIS NA DPOC ENFERMAGEM
	Slide 10
	Slide 11
	Slide 12
	Slide 13: BRONQUITE
	Slide 14: FISIOPATOLOGIA DA BRONQUITE
	Slide 15
	Slide 16
	Slide 17
	Slide 18: ENFISEMA PULMONAR
	Slide 19: FISIOPATOLOGIA DO ENFISEMA PULMONAR
	Slide 20: HIPERCAPNIA
	Slide 21: ACIDOSE RESPIRATÓRIA
	Slide 22: ENFISEMA PULMONAR
	Slide 23: ENFISEMA PULMONAR
	Slide 24
	Slide 25: ASMA
	Slide 26: FISIOPATOLOGIA DA ASMA
	Slide 27: CLASSIFICAÇÃO DA ASMA
	Slide 28: SINAIS E SINTOMAS DA ASMA
	Slide 29: FATORES DE RISCO – ASMA
	Slide 30: FATORES DE RISCO – ASMA
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	Slide 32