Buscar

Patologias do Sistema Urinário

Prévia do material em texto

TÉCNICO EM 
ENFERMAGEM 
PATOLOGIAS DO 
SISTEMA 
URINÁRIO 
RETENÇÃO URINÁRIA
• É um distúrbio caracterizado pela incapacidade da bexiga de se esvaziar
completamente.
• A urina acumula-se no interior da bexiga, distendendo as paredes da mesma e
causando sensação de peso, de desconforto e sensibilidade dolorosa à palpação
da região supra-púbica.
• A capacidade da bexiga varia em um adulto entre 500 a 1000ml, sem representar
grandes sofrimentos de sua musculatura. No entanto, entre 150 e 200ml já existe
sinais nervosos que indicam o desejo consciente de urinar.
• Nos casos graves de retenção urinária, a bexiga chega a conter 2000 ou
mesmo3000ml de urina.
• Manifestações clínicas
O principal sinal é a ausência de diurese pelo espaço de várias horas, assim como
distensão da bexiga, denominada bexigoma;
Sensação de peso ou dor intensa;
Fluxo de urina fraco, gotejamento ao final da micção;
Perda involuntária de pequenas quantidades de urina;
Incapacidade de sentir quando a bexiga está cheia;
Aumento da pressão abdominal;
Ausência de vontade de urinar;
Esforço para forçar a saída da urina da bexiga;
Micção frequente e acordar mais de duas vezes à noite para urinar
RETENÇÃO URINÁRIA
• Causas
• Causas Obstrutivas: nefrolitíase (pedras nos rins) e cistolitíase (pedra na bexiga).
• Causas não Obstrutivas: enfraquecimento dos músculos da bexiga e/ou
problemas na sua inervação. Se os nervos não estiverem funcionando
adequadamente, o cérebro não consegue receber a mensagem de que a bexiga
está cheia e não comanda, por isso, a vontade de urinar. Aumento da próstata,
constipação, estreitamento e edema da uretra como consequência de parto e
cirurgia, e ansiedade também pode afetar a capacidade de relaxamento dos
esfíncteres uretrais.
RETENÇÃO URINÁRIA
• Tratamento
• O objetivo do tratamento é estimular diurese inicialmente através de métodos
não invasivos como: compressas mornas em região suprapúbica, banhos quentes,
abrir torneiras ou chuveiros próximos (barulho de água corrente), molhar os pés
do paciente, garantir privacidade, entre outros.
• Caso os métodos não invasivos não tenha apresentado resultados positivos, e
após avaliação rigorosa do paciente, será indicado a introdução de uma sonda
uretral para alívio rápido e momentâneo do acúmulo de urina.
• Além disso, pode ser necessário tratamento medicamentoso prescrito pelo
médico, e em casos mais graves intervenções cirúrgicas.
RETENÇÃO URINÁRIA
LITÍASE RENAL
• Os cálculos renais, mais comumente conhecidos como pedras nos rins, são
solidificações formadas pela agregação de sais minerais presentes na urina. Uma
pedra é dita renal quando se localiza na pelve renal ou em algum cálice renal.
• Entre tantas substâncias que são eliminadas diariamente através da urina, temos
o cálcio e o ácido úrico, que são substâncias cristalinas, isto é, formam cristais.
• Em situações anormais, estas substâncias se cristalizam, depositando-se em
alguma parte do sistema urinário, formando os cálculos renais.
• Os rins funcionam como dois grandes
filtros do sangue. Além de água para
formar a urina, eles retêm diversos
elementos, como cálcio, ácido úrico.
• Quando essas moléculas aparecem em
grande quantidade e há pouco líquido
para dissolvê-las, surgem cristais ou
agregados que se avolumam e viram os
cálculos.
LITÍASE RENAL
• A maioria dos casos de cálculo renal ocorre por falta de água para diluir a urina
adequadamente. Porém, há um grupo de pacientes que mesmo bebendo
bastante água ao longo do dia continua a formar pedras.
• São as pessoas com alterações na composição natural urina, apresentando
excesso de sais minerais, em geral, excesso de cálcio. A quantidade de cálcio na
urina é tão grande que mesmo com um boa ingestão de água este ainda
consegue se precipitar.
LITÍASE RENAL
• Os fatores de risco para ocorrência da litíase urinária são os seguintes:
Dietas ricas em sódio;
Excesso de alimentos ricos em cálcio e proteínas;
Pouco líquido na dieta;
Altas temperaturas (muita transpiração e falta de hidratação adequada deixam a
urina mais concentrada, aumentando a aglomeração das partículas);
Obesidade;
Hipertensão;
Predisposição genética.
LITÍASE RENAL
• As principais manifestações clínicas da patologia são:
Podem aparecer na forma indolor, ou em crises de cólicas renais caracterizadas
por:
Dor intensa, abrupta e profunda na região lombar irradiando para o baixo ventre
em direção à bexiga na mulher e ao testículo no homem.
Esta dor característica tem origem com a obstrução, a inflamação e o edema da 
mucosa do trato urinário em contato com o cálculo;
LITÍASE RENAL
Eliminação de urina com sangue e pus (hematúria e piúria), associadas à
distensão abdominal e diarreia;
Náuseas e vômitos, devido à proximidade dos rins com o sistema digestório,
levando a alterações em seu funcionamento;
Quando o cálculo se aloja no ureter, surge dor aguda, intensa, em cólica, que se
irradia para a região femoral e genitália, surge um frequente desejo de urinar, mas
a pessoa somente elimina uma pequena quantidade de urina;
Febre em alguns casos.
LITÍASE RENAL
A maioria dos cálculos pode ser diagnosticada através da radiografia e
ultrassonografia (exames de baixo custo), que deve ser associada a outros dados,
como sinais e sintomas e tipo da dor.
Apesar de possuir custo mais elevado a tomografia computadorizada é exame
importante para o diagnóstico de litíase renal. Este exame permite a perfeita
visibilização do cálculo e apresenta, ainda, a vantagem de medir a densidade do
cálculo (dureza) informação fundamental para a definição da conduta terapêutica.
LITÍASE RENAL
• O tratamento varia de acordo com o
paciente e com a localização e dureza da
pedra, e pode consistir desde a
administração de medicamentos para
facilitar sua expulsão, procedimentos de
quebra das pedras através da pele do
paciente (litotripsia extracorpórea) até as
intervenções cirúrgicas.
LITÍASE RENAL
• O objetivo do tratamento é determinar o tipo de cálculo e eliminar o mesmo,
evitando lesão renal, controlar a inflamação e aliviar a dor.
São utilizados medicamentos para controlar a inflamação e aliviar a dor;
Soroterapia são benéficos no sentido de auxiliar o cliente a expelir o cálculo, além
de reduzir a concentração de cristais urinários e assegurar elevado volume
urinário;
Cálculos menores do que 6mm podem ser expelidos sem tratamento específico,
ressaltando que o paciente pode ter cólica renal durante a sua eliminação;
LITÍASE RENAL
• Cálculos maiores requerem procedimentos específicos para ser removidos, dos
quais podemos citar:
• LITOTRIPSIA EXTRA-CORPÓREA PARA ONDAS DE CHOQUE: Procedimento não
invasivo, ambulatorial e com baixo índice de complicações. Utiliza ondas de
choque para a fragmentação dos cálculos.
• NEFROLITOTRIPSIA PERCUTÂNEA: Procedimento invasivo, necessita de incisão
para acessar o rim. Necessita ser introduzido um equipamento no rim, para
fragmentação e retirada dos cálculos.
• URETEROLITOTRIPSIA FLEXÍVEL: introdução de cateter a partir da uretra,
utilizando laser para fragmentação dos cálculos.
LITÍASE RENAL
GLOMERULO
NEFRITE 
GLOMERULONEFRITE (NEFRITE)
• A nefrite é um termo abrangente, que é utilizado para descrever um conjunto de
doenças que causam uma inflamação no glomérulo.
• Esta inflamação afeta a capacidade do rim de filtrar os resíduos tóxicos e o líquido
em excesso. Geralmente, utiliza-se o termo nefrite como uma abreviatura do
termo glomerulonefrite.
• A nefrite é o resultado de um processo inflamatório difuso dos glomérulos renais
tendo como base um fenômeno imunológico. O fenômeno imunológico
responsável ocorre quando uma substância estranha (antígeno) entra na
circulação e é levada aos setores de defesa do nosso organismo.
• O organismo para se defender produz um anticorpo. A reunião do complexo
antígeno-anticorpo pode depositar-se nos tecidos, criando uma lesão
inflamatória. Quando o tecido atingido for o glomérulo, a lesão denomina-se
glomerulonefrites.
GLOMERULONEFRITE (NEFRITE)• A nefrite pode descrever-se como aguda ou crónica.
A forma aguda desenvolve-se subitamente, por vezes após uma infeção na
garganta ou na pele, podendo necessitar de tratamento com antibiótico para evitar
que provoque uma reação imunitária grave no rim.
A nefrite crónica desenvolve-se de forma silenciosa ao longo de vários anos e pode
levar à insuficiência renal.
Por vezes, uma situação aguda pode conduzir, anos mais tarde, à nefrite crónica.
GLOMERULONEFRITE (NEFRITE)
Causas
• Infecções de vias aéreas superiores mal curadas como faringites, amidalites, 
sinusites, etc. 
• Alguns medicamentos.
Sinais e Sintomas: 
• Náuseas e Vômitos; 
• Fadiga e Cefaleia; 
• Dor lombar; 
• Oligúria; Hematúria; 
• Edema facial; 
• Anasarca; Hipertensão.
GLOMERULONEFRITE (NEFRITE)
Complicações
• Sangue na urina (hematúria);
• Proteínas na urina (albuminúria ou proteinúria);
• Tensão arterial elevada (hipertensão arterial);
• Colesterol elevado;
• Função renal diminuída;
• Inchaço (edema) na face, mãos, pés e pernas;
GLOMERULONEFRITE (NEFRITE)
Diagnóstico
Biopsia renal;
Ecografia;
Tomografia axial computorizada (TAC) ou ressonância magnética;
Exames laboratoriais;
Tratamento
• Adequação alimentar;
• Medicamentos: antibióticos, hipotensores, diuréticos, etc.
GLOMERULONEFRITE (NEFRITE)
	Slide 1: TÉCNICO EM ENFERMAGEM 
	Slide 2: PATOLOGIAS DO SISTEMA URINÁRIO 
	Slide 3
	Slide 4: RETENÇÃO URINÁRIA
	Slide 5: RETENÇÃO URINÁRIA
	Slide 6: RETENÇÃO URINÁRIA
	Slide 7: RETENÇÃO URINÁRIA
	Slide 8
	Slide 9: LITÍASE RENAL
	Slide 10: LITÍASE RENAL
	Slide 11: LITÍASE RENAL
	Slide 12
	Slide 13: LITÍASE RENAL
	Slide 14: LITÍASE RENAL
	Slide 15: LITÍASE RENAL
	Slide 16: LITÍASE RENAL
	Slide 17: LITÍASE RENAL
	Slide 18: LITÍASE RENAL
	Slide 19: LITÍASE RENAL
	Slide 20
	Slide 21
	Slide 22: GLOMERULONEFRITE (NEFRITE)
	Slide 23: GLOMERULONEFRITE (NEFRITE)
	Slide 24: GLOMERULONEFRITE (NEFRITE)
	Slide 25: GLOMERULONEFRITE (NEFRITE)
	Slide 26: GLOMERULONEFRITE (NEFRITE)
	Slide 27: GLOMERULONEFRITE (NEFRITE)
	Slide 28