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Ebook da Unidade - Auditoria de Documentos

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Livro Didático Digital
Auditoria da 
Qualidade
Diretor Executivo 
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Gerente Editorial 
CRISTIANE SILVEIRA CESAR DE OLIVEIRA
Projeto Gráfico 
TIAGO DA ROCHA
Autoria 
PERI DA SILVA SANTANA
AUTORIA
Peri da Silva Santana
Sou Mestre em Engenharia da Produção, Pós-Graduado e Especialista 
em Estratégia e Gestão Estratégica, Graduado em Administração e com 
Licenciatura em Sociologia. Especialista em Administração e Gestão 
Estratégica, com Aperfeiçoamento em Estudos Sociais e Licenciado em 
Sociologia pela FIC. Fui aluno especial nas disciplinas da Universidade de 
São Paulo-USP, no Programa de Mestrado em Administração/FEA-USP na 
disciplina: GQVT - Gestão da Qualidade de Vida no Trabalho, no Programa 
de Mestrado em Comunicação/ECA-USP na disciplina “As aventuras 
estéticas da Publicidade” e, na USP-Leste EACH, no programa de Gestão 
Têxtil, na disciplina “Gestão e modelagem matemática”. Sou Especialista 
e Pós-Graduado lato sensu em Administração Estratégica Empresarial, 
com extensões pela Fundação Getúlio Vargas FGV-EAESP em Gestão 
Estratégica, pela Escola Superior de Propaganda e Marketing - ESPM em 
CRM (Customer Relationship Management) e em Relacionamento com 
o Cliente, pela Fundação Vanzolini em FMEA (Failure Modes and Effects 
Analysis) e Análise do Tipo e Efeito de Falha, pela Fundação Faculdade 
Trevisan em Planejamento Estratégico e pelo Instituto e Fundação IPEC 
em Didática do Ensino Superior. Tenho experiência e vivência na área 
de Administração e Gestão, processos gerais de gestão, auditoria e 
glosa, logística, departamento financeiro, automação bancária, indústria 
e gráfica. Atuo principalmente nos temas de Administração, Estratégia, 
Comunicação, Planejamento, Logística e Gestão. Sou apaixonado pelo 
que faço e adoro transmitir minha experiência de vida àqueles que 
estão iniciando em suas profissões. Por isso fui convidado pela Editora 
Telesapiens a integrar seu elenco de autores independentes. Estou muito 
feliz em poder ajudar você nesta fase de muito estudo e trabalho. Conte 
comigo!
ICONOGRÁFICOS
Olá. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda vez 
que:
OBJETIVO:
para o início do 
desenvolvimento de 
uma nova compe-
tência;
DEFINIÇÃO:
houver necessidade 
de se apresentar um 
novo conceito;
NOTA:
quando forem 
necessários obser-
vações ou comple-
mentações para o 
seu conhecimento;
IMPORTANTE:
as observações 
escritas tiveram que 
ser priorizadas para 
você;
EXPLICANDO 
MELHOR: 
algo precisa ser 
melhor explicado ou 
detalhado;
VOCÊ SABIA?
curiosidades e 
indagações lúdicas 
sobre o tema em 
estudo, se forem 
necessárias;
SAIBA MAIS: 
textos, referências 
bibliográficas e links 
para aprofundamen-
to do seu conheci-
mento;
REFLITA:
se houver a neces-
sidade de chamar a 
atenção sobre algo 
a ser refletido ou dis-
cutido sobre;
ACESSE: 
se for preciso aces-
sar um ou mais sites 
para fazer download, 
assistir vídeos, ler 
textos, ouvir podcast;
RESUMINDO:
quando for preciso 
se fazer um resumo 
acumulativo das últi-
mas abordagens;
ATIVIDADES: 
quando alguma 
atividade de au-
toaprendizagem for 
aplicada;
TESTANDO:
quando o desen-
volvimento de uma 
competência for 
concluído e questões 
forem explicadas;
SUMÁRIO
Realizando a Análise crítica de Documentos .................................. 10
Documentação Relativa à Auditoria ................................................................................. 14
Instrumentos de Autorização e Pares de Trabalho ................................................ 18
Lista de Verificação ................................................................................................... 18
Diretrizes ............................................................................................................................ 21
Folhas de Registro .....................................................................................................22
Registro de Observações ..........................................................................................................22
Preparando as Atividades da Auditoria: Plano de Auditoria, 
Trabalho para a Equipe, Documentos de Trabalho .......................24
Preparação .......................................................................................................................................25
Plano de Auditoria .......................................................................................................35
Notificação Formal .................................................................................................... 36
Condução da Auditoria ............................................................................. 37
Atividades da Auditoria ..............................................................................................................37
Encontro com o Auditado ......................................................................................37
Entendimento do Processo e dos Controles do Sistema ............. 38
Avaliação dos Controles Quanto ao Funcionamento ...................... 39
Diálogo entre os Integrantes da Equipe ..................................................... 40
Comunicação com o Auditado ..........................................................................42
Funções e Responsabilidades de Guias e Observadores, Coleta 
e Verificação de Informações e Resumo das Atividades ............48
7
UNIDADE
02
Auditoria da Qualidade
8
INTRODUÇÃO
Nesta Unidade 2, veremos os procedimentos para avaliar, levantar 
documentos e adaptar processos, de acordo com as disposições impostas 
na auditoria, para realização da análise crítica de documentos, preparo 
das atividades da auditoria como o plano de auditoria, trabalho para a 
equipe, condução de atividades da auditoria, local, reunião, observação, 
responsabilidades e a verificação das informações. Pode-se dizer, portanto, 
que a auditoria de qualidade é um processo organizado para a coleta de 
informações, tornando possível o reconhecimento das ações coercitivas 
a serem tomadas para que o progresso seja alcançado atualmente nas 
grandes organizações que tem e devem investir em auditoria. Entendeu? 
Vamos lá então!
Auditoria da Qualidade
9
OBJETIVOS
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 2. Nosso objetivo é auxiliar 
você no desenvolvimento das seguintes competências profissionais até o 
término desta etapa de estudos:
1. Interpretar a realização da análise crítica de documentos para a 
auditoria da qualidade.
2. Explicar e classificar o preparo das atividades da Auditoria;
3. Implementar atividades da auditoria no local, reuniões, 
comunicação e função de responsabilidade da auditoria.
4. Executar os processos de auditoria, responsabilidade, informações 
e atividades dos relatórios.
Então, vamos aprender e conhecer esses conceitos e esse universo. 
Ao trabalho!
Auditoria da Qualidade
10
Realizando a Análise crítica de 
Documentos
OBJETIVO:
Ao término deste capítulo, você será capaz de interpretar a 
realização da análise crítica de documentos para a auditoria 
da qualidade. Isso será fundamental para o exercício de 
sua profissão. As pessoas que desconsideraram essas 
instruções tiveram problemas ao analisar documentos de 
forma intuitiva. E então? Motivado para desenvolver essa 
competência? Então vamos lá. Avante!.
A documentação pode incluir desde o registro dos resultados do 
teste a um registro de manutenção preventiva (SINGER; STEFAN; STADEN, 
2005). 
Figura 1 – Documentos 
Fonte: Freepik.
Auditoria da Qualidade
11
Quanto aos tipos de informação registrados frequentemente, 
Singer, Stefan e Staden (2005) destacam os seguintes pontos: 
 • Procedimentos que asseguram a eficácia do controle de qualidade:
 • Amostra.
 • Teste analítico.
 • Validação.
 • Calibração.
 • Registro de dados.
 • Operação de instrumentos.
 • Elaboração de reagente.
 • Manutenção de procedimentos operacionais padrão.• Documentos de treinamento.
 • Cronogramas do processo de amostragem.
 • Práticas de teste analítico.
 • Reserva de suprimentos.
 • Prazo de expiração de reagentes.
 • Dados para calibrar o instrumento.
 • Revisão de instrumentos.
 • Organograma.
Auditoria da Qualidade
12
Figura 2 –Exemplo de organograma 
Fonte: Freepik.
 • Validação de métodos.
 • Consequências de testes analíticos.
 • Situações de teste: tempo, temperatura, etc. 
 • Cuidado e limpeza de instalações.
Figura 3 – Segurança no local de trabalho 
Fonte: Freepik.
Auditoria da Qualidade
13
Singer, Stefan e Staden (2005) destacam que os dados são 
registrados para:
 • Análise futura.
Figura 4 – Conceito abstrato de visão 
Fonte: Freepik.
 • Rastreamento.
 • Análise de tendência.
 • Evidência de atividades.
Sobre esses registros, Singer, Stefan e Staden (2005) destacam os 
seguintes pontos: 
 • Os registros precisam estar escritos em tinta indelével. 
 • É preferível que os registros sejam mantidos em cadernos ou 
sistemas eletrônicos. 
Auditoria da Qualidade
14
Figura 5 – Arquivamento de documentos no computador 
Fonte: Freepik.
 • Dados brutos são registrados em cadernos de forma permanente 
e codificados com algum sistema numérico. 
 • Os notebooks devem ser protegidos contra danos.
 • Os sistemas eletrônicos precisam ter recursos de backup de rotina, 
bem como proteção de armazenamento de longo prazo. 
 • Os dados precisam ser rastreáveis, inclusive o horário e a pessoa 
que realizou a entrada. 
Documentação Relativa à Auditoria 
Antes de desenvolver uma auditoria, o auditor tem de assegurar 
a documentação das políticas ou práticas e procedimentos de uma 
organização para que a conformidade de um produto, processo ou 
sistema com os requisitos especificados nos documentos possa ser 
avaliada (RUSSELL, 2012).
O auditor é responsável por observar, examinar e relatar 
conformidades, explorando sistemas, processos e produtos em relação 
Auditoria da Qualidade
15
aos documentos associados aos requisitos, construindo os critérios de 
auditoria (RUSSELL, 2012).
Para Russell (2012), os processos têm de ser comparados com os 
objetivos e padrões, e os produtos são testados e inspecionados para 
definir a conformidade com os padrões. Os requisitos são especificados 
pelos seguintes documentos:
a. Manuais e procedimentos
 • Manuais de gestão de qualidade, meio ambiente, segurança e 
saúde.
 • Instruções de trabalho.
 • Padrões ou modelos de mão de obra.
 • Padrões de serviço.
 • Manuais associados à operação do software.
 • Práticas/métodos da indústria e comerciais.
Figura 6 – Seta de direção no chão 
Fonte: Freepik.
Auditoria da Qualidade
16
b. Formulários: 
 • Documentos preenchidos relacionados a: pedidos de compra, 
modos de falha e efeitos de formulários de análise, etc. 
 • Documentos em branco usados para registrar dados.
c. Planos de: 
 • Sistema de gestão.
 • Estratégia para identificar objetivos.
 • Controle.
 • Projeto.
 • Qualidade.
 • Inspeção.
 • Manutenção preventiva.
 • Emergência.
 • Contingência.
 • Gestão de risco.
d. Documentos para cada projeto/pedido 
 • Especificações.
 • Plantas e desenhos.
 • Instruções.
 • Cartões de roteamento.
 • Horários.
 • Documentos de lote.
 • Documentos de teste.
e. Outros 
 • Fluxogramas.
 • Mapas de processo.
Auditoria da Qualidade
17
 • Diagramas de fluxo de processo.
 • Certificados.
IMPORTANTE:
Documentação suficiente: é o tipo de documento 
assegurado antes de uma auditoria para que o auditor 
defina se o sistema foi projetado de forma adequada 
(RUSSELL, 2012).
Russell (2012) destaca os seguintes aspectos a respeito dos 
documentos usados nas auditorias: 
 • A etapa de coleta de dados (no local ou remoto) da auditoria 
definirá se o sistema está funcionando de forma adequada.
 • Os dados e informações contidos nos documentos precisam ser 
apropriados, adequados, bem como atuais se a documentação for 
usada para tomar decisões.
 • Um manual pode reunir uma lista de documentos ou outras 
informações de documentação similares para instruir o auditor a 
respeito de como localizar e obter os documentos aplicáveis. Esse 
documento pode ajudar o auditor a preparar papéis de trabalho e 
definir onde concentrar o esforço durante a execução de auditoria. 
 • Os documentos precisam atender às expectativas mínimas no ato 
da identificação da organização.
 • A equipe de auditoria tem de revisar a documentação para 
assegurar que atende e cumpre os requisitos dos regulamentos. 
 • Os documentos precisam ser protegidos contra danos, perda ou 
acesso não autorizado. 
Auditoria da Qualidade
18
Figura 7 – Documentos 
Fonte: Pixabay.
 • Os auditores não devem movimentar os documentos de seu local 
de armazenamento ou excluir arquivos sem permissão para isso.
 • Cópias de documentos, informações ou dados precisam ser 
autorizadas. 
Instrumentos de Autorização e Pares de 
Trabalho
Lista de Verificação 
A partir de agora, vamos falar sobre listas de verificação de auditoria, 
diretrizes e folhas de registro. 
Lista de verificação de auditoria é uma ferramenta usada para 
colocar ordem em uma auditoria. Ela ajuda a garantir que a auditoria 
seja abrangente (RUSSELL, 2012). Segundo Russell (2012), uma lista de 
verificação pode fornecer: 
Auditoria da Qualidade
19
 • Evidência objetiva sobre a realização de uma auditoria.
 • Ordem e organização.
 • Registro a respeito do exame de todos os aspectos aplicáveis do 
programa.
 • Informações sobre programas, sistemas ou problemas com 
fornecedores.
 • Os elementos para a reunião de saída e relatório de auditoria.
 • Informações para o planejamento de futuras auditorias.
 • Caminhos para gerenciamento de tempo.
 • Planos e estratégias de amostragem.
Figura 8 – Caminho 
Fonte: Pixabay.
Auditoria da Qualidade
20
IMPORTANTE:
Uma lista de verificação tem como objetivo coletar 
informações durante o processo de auditoria. Ela orienta 
cada membro da equipe de auditoria para assegurar 
que todo o escopo da auditoria seja coberto de forma 
adequada. Fornece espaço para registrar fatos reunidos 
durante o trabalho de campo, com locais para responder 
a questionamentos e várias áreas para fazer anotações 
(RUSSELL, 2012).
Segundo Russell (2012), uma lista de verificação pode reunir um 
conjunto padrão de informações que todo auditor busca, como o seguinte: 
 • O indivíduo que está sendo auditado tem acesso a procedimentos 
de trabalho aplicáveis? 
 • Os procedimentos estão atualizados? 
 • O escopo da qualificação deste funcionário cobre as atividades 
observadas? 
 • A estrutura organizacional é apropriada para que o funcionário 
realize o procedimento esperado? 
 • Os registros adequados estão sendo mantidos?
Figura 9 – Decisão 
Fonte: Pixabay.
Auditoria da Qualidade
21
Diretrizes 
São instruções complementares documentadas por serem 
consideradas boas práticas de auditoria, que podem oferecer 
informações extras para a execução da auditoria. Elas não são obrigatórias 
e normalmente são desenvolvidas em formato de instrução (RUSSELL, 
2012). Sobre esse assunto, o autor traz algumas considerações:
 • As instruções e qualquer alterações têm de ser aprovadas 
(assinadas). 
 • Os relatórios antigos têm de ser marcados como históricos ou 
referência. 
 • Todos que precisam devem saber usar a intranet para visualizar 
práticas e outras especificações. 
 • Mudanças (para rotas, por exemplo) precisam ser aprovadas (como 
ser rubricado). 
 • Os produtos devem ser identificáveis (Exemplo: etiqueta).
Figura 10 – Etiqueta 
Fonte: Pixabay.
 • O material não conforme tem de ser segregado no quadro de 
revisão de materiais (em quarentena) ou possuir status marcado. 
Auditoria da Qualidade
22
Folhas de Registro 
Preparada antes da auditoria, uma folha de registro reúne notas do 
auditor e se torna um registro das atividades executadas durante uma 
auditoria (RUSSELL,2012).
Registro de Observações
As observações registradas proporcionam uma evidência de 
auditoria para apresentar os resultados da investigação. É obrigatório 
que os auditores registrem suas observações ao invés de contar com a 
memória. Isso é fundamental para obter credibilidade (RUSSELL, 2012).
Essas observações podem ser positivas ou negativas.
Figura 11– Polegar para cima e polegar para baixo 
Fonte: Freepik.
Sobre essa classificação, Russell (2012) aponta o seguinte:
 • Observações positivas: são relatadas como uma prática positiva, 
inclui uma conquista notável ou um achado favorável. 
Auditoria da Qualidade
23
 • Observações negativas: são relatadas como parte de uma não 
conformidade. 
RESUMINDO:
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você 
realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo, 
vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido 
como realizar uma análise crítica de documentos para 
a auditoria da qualidade. Os documentos podem estar 
presentes desde o registro dos resultados do teste ao 
registro de manutenção preventiva. Exploramos diferentes 
tipos de documentos, procedimentos que asseguram a 
eficácia do controle de qualidade, bem como mostramos 
instruções direcionadas ao registro e armazenamento 
de informações. Explorados esses aspectos, tratamos 
sobre a documentação usada no processo de auditoria. 
O auditor é responsável por explorar os documentos 
associados à auditoria. No geral, os processos são 
comparados com diferentes padrões. Entre os documentos 
utilizados na auditoria, podemos destacar: os manuais e 
procedimentos, formulários, planos (sistema de gestão, 
controle, manutenção preventiva, etc.), documentos para 
cada projeto/pedido (especificações, plantas e desenhos, 
etc.) e outros (fluxogramas, mapas de processo, etc.). E 
enfatizamos os seguintes instrumentos, em função de 
sua relevância para a auditoria: verificação de auditoria, 
diretrizes e folhas de registro. 
Auditoria da Qualidade
24
Preparando as Atividades da Auditoria: 
Plano de Auditoria, Trabalho para a 
Equipe, Documentos de Trabalho
OBJETIVO:
Ao término deste capítulo, você será capaz de explicar e 
classificar o preparo das atividades da auditoria. Isso será 
fundamental para o exercício de sua profissão. As pessoas 
que desconsideraram essas instruções tiveram problemas 
ao preparar-se para o processo de auditoria. E então? 
Motivado para desenvolver essa competência? Então 
vamos lá. Avante!.
Segundo Arter (2003), a auditoria é organizada em quatro fases, a 
saber:
 • Preparação: consiste na decisão de operacionalizar a auditoria. 
Envolve iniciativas, seleção da equipe, reunião, etc. 
 • Desempenho: inclui a reunião de abertura no local e a coleta de 
informações e a análise de dados. 
Figura 12 – Equipe
Fonte: Freepik.
Auditoria da Qualidade
25
 • Relatório: refere-se ao desenvolvimento das conclusões da equipe 
de auditoria. 
 • Fechamento: consiste nas ações resultantes do relatório e outros 
registros.
Preparação 
De forma genérica, as seguintes etapas são necessárias para a fase 
de preparação: 
a. Estabelecer o objetivo da auditoria: inclui a definição dos clientes, 
bem como o levantamento de suas necessidades. No geral, as 
auditorias contam com três clientes básicos, a conhecer:
 • Auditado.
 • Chefe de auditoria.
 • Organização.
Figura 13– Clientes da auditoria 
Auditor
Auditado
Organização
Chefe de 
auditoria 
Fonte: Arter (2003, p. 31).
Auditoria da Qualidade
26
b. Definir o escopo da auditoria: refere-se à definição dos limites e 
dos itens que serão explorados. Essa fase fornece o uso otimizado 
dos recursos de auditoria, o tempo. 
c. Determinar os recursos que serão usados pela equipe de auditoria.
d. Mapear a equipe de auditoria: na teoria, esta etapa diz respeito à 
seleção da equipe de auditoria com base no objetivo e no escopo 
da auditoria. E, na prática, o líder da auditoria utilizar recursos 
conhecidos do grupo de auditoria para construir o cronograma de 
auditoria. 
e. Tamanho e formação da equipe: diz respeito ao estabelecimento 
da quantidade de integrantes do processo de auditoria. A 
quantidade ideal para realizar a auditoria do sistema é de dois ou 
três integrantes. 
Russell (2012) destaca que o sucesso ou fracasso de sua auditoria 
depende da formação da equipe de auditoria. Três condições qualificam o 
auditor: objetividade, conhecimento técnico e conhecimento de auditoria. 
 • Objetividade: as equipes não devem possuir interesses na área 
a ser auditada, para que as funções sejam desempenhadas de 
modo objetivo e imparcial. 
 • Competência técnica: os auditores precisam conhecer os processos 
técnicos que estão analisando. Eles precisam compreender 
as práticas da indústria. Precisam saber quais abordagens são 
exitosas e onde reside o perigo. Ainda que não seja necessário 
que os auditores sejam especialistas, eles precisam conhecer os 
processos e a linguagem. 
EXEMPLO 
Auditores de software precisam conhecer bibliotecas de código e 
sub-rotinas.
Auditoria da Qualidade
27
Figura 14 – Engenheiro de TI analisando código 
Fonte: Freepik.
 • Auditores do hospital precisam saber sobre a resposta ao trauma
Figura 15 – Médicos e enfermeiros 
Fonte: Freepik.
Auditoria da Qualidade
28
Russel (2012) afirma que os auditores precisam compreender o 
panorama geral de como os sistemas funcionam para gerar bens e 
serviços. Esse conhecimento pode ser obtido de várias formas: 
 • Revisando auditorias dessa área e os papéis de trabalho.
 • Orientação por alguém que tem a qualificação.
 • Compreensão de manuais e procedimentos que orientam as 
operações.
 • Práticas e processos de auditoria: auditores precisam compreender 
a respeito de papéis de trabalho, reuniões, coleta de dados e 
levantamento de problemas. Auditar é uma habilidade construída 
por meio da leitura, dos estudos e da prática. Existem habilidades: 
 • Mecânicas – trabalham com a coleta e a análise de dados, como: 
 • Análise de causa e efeito 
Figura 15 – Espinha de peixe 
Fonte: Freepik.
 • Amostragem.
 • Rastreamento.
Auditoria da Qualidade
29
 • Análise de Pareto.
Figura 16 – Princípio de Pareto 
Fonte: Freepik.
 • Intelectuais – auditores processam dados e se comunicam com 
outras pessoas. Essas habilidades podem ser de: 
 • Escrita.
 • Planejamento.
 • Organização.
 • Fala.
Figura 17 – Gerentes com autofalante 
Fonte: Freepik.
Auditoria da Qualidade
30
 • Emocionais: são usadas na relação com outros indivíduos. Podem 
incluir: 
 • Relação individual.
 • Relação de grupo.
 • Confiança.
 • Paciência.
 • Empatia. 
Figura 18 – Empatia 
Fonte: Freepik.
IMPORTANTE:
Para Russell (2012), quando o auditor está prestes a executar 
uma auditoria de processo ou do sistema, ele precisa 
conhecer as etapas básicas do processo e as áreas ou 
grupos engajados nesse processo. Você pode obter esse 
conhecimento por meio de: 
 • Observação de mapas e fluxogramas do processo.
Auditoria da Qualidade
31
Figura 19 – Exemplo de fluxograma 
Fonte: Freepik.
 • Leitura dos registros de auditorias anteriores nessa área.
 • Interpretação dos manuais sobre os principais procedimentos do 
processo.
 • Diálogo com outros especialistas de confiança.
Figura 20– Equipe 
Fonte: Pixabay.
Auditoria da Qualidade
32
 • Consulta ao site do seu fornecedor 
Russell (2012) destaca que, no geral, os líderes de equipe têm de 
possuir as seguintes qualificações: 
 • Objetividade.
 • Entendimento dos processos auditados.
 • Capacidade de executar auditorias como líder ou membro.
Para Russell (2012), cada indivíduo que executa uma auditoria deve 
possuir um certificado de qualificação. Existem três níveis de qualificação:
 • Qualificação local: qualificado segundo seus próprios requisitos. 
Não se faz necessário que todos, em todos os lugares, usem os 
mesmos critérios, pois temos diferentes necessidadese diferentes 
culturas. O importante é definir padrões e atendê-los (RUSSELL, 
2012). 
 • Qualificação profissional: alguns integrantes da equipe devem 
possuir certificados pela American Society for Quality (ASQ) como 
auditores de qualidade. Isso inclui profissionalismo no programa 
de auditoria (RUSSEL, 2012). 
Figura 21 – Pessoa assina um certificado 
Fonte: Freepik.
Auditoria da Qualidade
33
 • Qualificação de avaliação de conformidade: os programas de 
registro e credenciamento solicitam que os auditores tenham 
conhecimentos e habilidades específicos. Eles precisam conhecer 
profundamente os padrões técnicos e de sistema de gestão para 
a organização. Precisam ser capazes de executar auditorias de 
maneira que outras partes aceitem os resultados (RUSSELL, 2012). 
IMPORTANTE:
Somente a primeira qualificação se aplica em todas as 
situações.
Russel l(2012) afirma que uma das funções do chefe da auditoria é 
estabelecer os padrões de qualificação e registrá-los. Os tópicos a serem 
considerados são: 
 • Compreensão técnica de processos.
 • Compreensão sobre as práticas de auditoria.
 • Capacidade de comunicação.
De modo geral, as auditorias exigem: 
 • Levantamento dos requisitos para a atividade avaliada. 
 • Desenvolvimento de uma compreensão técnica acerca dos 
processos a serem analisados. 
 • Mapeamento da autoridade para a auditoria. 
Auditoria da Qualidade
34
Figura 22– Hierarquia 
Fonte: Pixabay.
 • Desenvolvimento de um plano de auditoria e contato com os 
auditados. 
Para registrar todas as informações trabalhadas até o momento, 
faz-se necessário desenvolver o plano de auditoria. Em função da 
relevância desse documento, seus principais elementos serão mostrados 
no próximo tópico. 
IMPORTANTE:
Russell (2012) afirma que, depois de conhecer os processos, 
faz-se necessário responder aos seguintes quesitos: 
 • Quem realiza a tarefa?
 • Qual é a tarefa? 
 • Onde a tarefa é realizada? 
 • Quando a tarefa é concluída?
 • Por que a tarefa está concluída? 
 • Como a tarefa é feita?
Auditoria da Qualidade
35
Figura 23 – Interrogação 
Fonte: Pixabay.
Plano de Auditoria
O plano de auditoria mostra o que será coberto em uma auditoria 
de sistema específica ou na sequência de auditorias de processo. Diz 
respeito a um documento de orientação. Ele deverá conter os seguintes 
itens: 
 • Título e número da auditoria (direcionado ao rastreamento).
 • Auditado (o grupo ou a área a ser avaliado). 
 • Objetivo (trata de por que algo está sendo realizado).
 • Escopo (o que será analisado).
 • Requisitos (lista de documentos).
 • Organizações impactadas (departamentos impactados ou 
subgrupos do auditado).
 • Interfaces (partes que têm interesse no planejamento ou nos 
resultados). 
 • Membros da equipe (identificação do líder da equipe, ajudantes, 
etc.). 
 • Cronograma geral: levantamento dos horários e das datas das 
reuniões de abertura e encerramento. 
Auditoria da Qualidade
36
 • Revisão e aprovação (identifica o proprietário do documento). 
Depois de preparar o plano de auditoria, você precisa realizar uma 
notificação formal ao auditado. 
Notificação Formal 
Corresponde ao envio do plano de auditoria como um anexo ao 
memorando de notificação (interno) ou carta (externa).
RESUMINDO:
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você 
realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo, 
vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido 
a explicar e classificar o preparo das atividades da auditoria. 
De forma geral, a etapa de preparação consiste na decisão 
de operacionalizar a auditoria. Envolve iniciativas como: 
definição do (i) objetivo da auditoria das necessidades e 
dos clientes (auditado, chefe de auditoria e organização), 
(ii) escopo da auditoria (limites), (iii) recursos, (iv) equipe e (v) 
tamanho e formação da equipe. Mostramos três condições 
que qualificam o auditor: objetividade, competência técnica 
e conhecimento de auditoria. Exploramos caminhos que 
podem ser utilizados pelos auditores para entender o 
panorama geral de como os sistemas operam: revisão 
de auditorias, orientação por profissional, qualificação, 
etc. Descrevemos as habilidades básicas da auditoria: 
mecânicas, intelectuais e emocionais. Exploramos as 
qualificações necessárias pra os líderes de equipe 
(objetividade, etc.). Exploramos os níveis de qualificação: 
qualificação local, qualificação profissional, qualificação de 
avaliação de conformidade. Mostramos como desenvolver 
um plano de auditoria e falamos sobre o procedimento de 
notificação formal. 
Auditoria da Qualidade
37
Condução da Auditoria
OBJETIVO:
Ao término deste capítulo, você será capaz de implementar 
atividades da auditoria no local, reuniões, comunicação e 
função de responsabilidade da auditoria. As pessoas que 
desconsideraram estas instruções tiveram problemas ao 
operacionalizar o processo de auditoria. E então? Motivado 
para desenvolver essa competência? Então vamos lá. 
Avante!.
Atividades da Auditoria 
Arter (2003) afirma que a etapa de desempenho de uma auditoria 
é conhecida como trabalho de campo. Inclui a fase de coleta de dados 
da auditoria e o período de tempo da chegada ao local de auditoria até a 
saída. Envolve as seguintes atividades: 
 • Encontro com o auditado.
 • Entendimento do processo e dos controles do sistema.
 • Avaliação dos controles quanto ao funcionamento.
 • Diálogo entre os integrantes da equipe.
 • Comunicação com o auditado.
Para proporcionar melhor compreensão, esses procedimentos 
serão descritos nos próximos tópicos. 
Encontro com o Auditado
Segundo Arter (2003), podemos considerar que todas as auditorias 
têm de apresentar algum tipo de reunião de abertura. Esse procedimento 
começa com a coleta de dados relativos à auditoria. Ela também pode 
ser chamada de reunião de entrada. No geral, essas reuniões de abertura 
podem ser finalizadas em 15 minutos. Devem ser distribuídas cópias da 
agenda de reunião antes de começar. 
Auditoria da Qualidade
38
Figura 25– Reunião de negócios 
Fonte: Pixabay.
Entendimento do Processo e dos Controles do 
Sistema
Para Arter (2003), o auditor tem de reunir fatos, compará-los aos 
requisitos, processar as informações e narrar os resultados aos parceiros. 
Por sua vez, a lista de verificação é o repositório desses fatos. No geral, ela 
inclui o registro dos seguintes tipos de dados:
 • Domínios físicos.
 • Conhecimento de seus sentidos.
 • Documentos.
 • Entrevistas.
 • Padrões.
 No geral, as auditorias precisam responder às seguintes questões 
básicas:
 • Existem controles?
Auditoria da Qualidade
39
 • Eles estão sendo implementados? 
 • Eles realmente funcionam? 
Figura 26 – Interrogação 
Fonte: Freepik.
Avaliação dos Controles Quanto ao Funcionamento 
Segundo Arter (2003), esta fase inclui o rastreamento que 
corresponde a um meio comum de coletar fatos durante uma auditoria. O 
procedimento de rastreamento inclui as seguintes questões: 
 • Inicie no começo, meio ou fim do processo.
 • Seleção de uma ação. 
 • Reunião de informações a respeito das seis forças do processo:
 • Métodos.
 • Máquinas.
 • Material.
 • Mão de obra.
 • Medição.
 • Ambiente.
Auditoria da Qualidade
40
Diálogo entre os Integrantes da Equipe
Este procedimento, segundo Arter (2003), diz respeito ao processo 
que permite obter informações de outro indivíduo em resposta aos seus 
questionamentos. 
Muitas informações podem ser obtidas por meio de uma entrevista, 
mas não podem ser consideradas conclusivas devido às barreiras de 
comunicação. 
Figura 27 – Pessoas falando 
Fonte: Freepik.
O processo de entrevista pode ser organizado da seguinte forma: 
 • Deixe o indivíduo à vontade.
 • Explique o objetivo da pesquisa.
 • Identificar o que eles estão executando.
 • Explorar o que está sendo realizado. 
 • Desenvolver uma conclusão provisória.
 • Explicar sua próximaetapa. 
Auditoria da Qualidade
41
Figura 28– Entrevista 
Fonte: Pixabay.
Os seguintes procedimentos precisam ser considerados durante a 
realização de pequenas reuniões de equipe: 
 • Compartilhe fatos, preocupações e problemas.
 • Ajuste suas atividades de coleta de dados. Isso é uma 
espécie de repetição da fase de preparação. 
 • Desenvolva o relatório sugerindo conclusões. 
Figura 29 – Relatório 
Fonte: Pixabay.
Auditoria da Qualidade
42
IMPORTANTE:
Para Arter (2003), compartilhar fatos e conclusões de 
forma prévia pode enriquecer o processo de auditoria. Por 
exemplo, pode viabilizar o redirecionamento da auditoria. 
Baseados nessas informações, os seguintes problemas 
podem ser solucionados:
 • Os resultados dos dados são suficientes? 
 • Existem entrevistas, registros ou perguntas 
complementares? 
 • São necessários outros dados? 
 • Existem problemas administrativos a serem 
resolvidos? 
 • Os objetivos da auditoria estão sendo cumpridos? 
Desse modo, podemos considerar que a condução 
de entrevistas e a coleta de outros dados permite alcançar 
conclusões a respeito do desempenho do auditado. 
Comunicação com o Auditado
Podemos considerar que a comunicação diária com o auditado 
pode melhorar a qualidade da auditoria. Entre os tópicos discutidos, 
destacam-se: 
 • Partes concluídas da lista de verificação. 
 • Partes da lista de verificação que precisam ser examinadas. 
 • Departamentos de preocupação.
 • Problemas encarados.
Auditoria da Qualidade
43
Figura 30 – Balões de fala 
Fonte: Freepik.
IMPORTANTE:
Caso você descubra algo fora do lugar, não se faz 
necessário apresentar conclusões neste momento. Mas 
é necessário explicar ao representante a respeito dessas 
áreas com problemas potenciais. E a organização auditada 
tem de fornecer fatos adicionais para verificar ou refutar 
essas preocupações (ARTER, 2003). 
Arter (2003) destaca que não há um limite nítido entre a coleta 
de dados e os relatórios. Nesse sentido, o relatório pode ser proposto, 
ajustado, rejeitado e reconstruído de forma individual, segundo o 
andamento da auditoria. Começar o relatório no início da auditoria possui, 
no mínimo, os seguintes méritos: 
 • Permite estruturar a auditoria, bem como desenvolver hipóteses 
cedo.
 • As conclusões provisórias podem garantir a precisão do processo.
 • Reduz o problema de classificar, compreender e revisar uma 
grande quantidade de material. 
 • Reduz ou elimina erros (factuais, percepção, etc.).
Auditoria da Qualidade
44
Figura 31 – Erro 
Fonte: Pixabay.
Russell (2012) traz algumas regras básicas para a comunicação 
eficaz, tendo em vista que o processo de auditoria exige uma comunicação 
direta com o auditado e o auditor. Essa comunicação pode assumir 
muitas formas, tais como: memorandos escritos, notificações, e-mails, 
chats e conversas verbais. Regras básicas podem contribuir para uma 
comunicação eficaz:
 • Assegurar que a mensagem é clara.
 • Observar se a mensagem foi recebida e entendida.
 • Utilizando o meio apropriado para compartilhamento das 
informações.
Figura 32– Ícones de negócios 
Fonte: Pixabay.
Auditoria da Qualidade
45
Para assegurar que a mensagem é clara, o auditor precisa:
 • Utilizar os termos apropriados e evitar termos de difíceis 
compreensão.
 • Evitar explicações extensas.
 • Assegurar a precisão das informações.
 • Ajustar a abordagem das comunicações conforme o público.
Para assegurar que a mensagem foi recebida e compreendida, o 
auditor deve: 
 • Observar se o auditado recebeu as mensagens enviadas por 
diferentes meios. 
 • Buscar sinais de compreensão.
 • Solicitar feedback. 
Figura 33– Feedback 
Fonte: Freepik.
Auditoria da Qualidade
46
Para definir o meio apropriado para compartilhar informações, o 
auditor tem de: 
 • Considerar a formalidade da mensagem.
 • Estabelecer a tecnologia em uso pelo receptor.
 • Utilizar o formato adequado para transmissão.
Nas reuniões iniciais, o auditor-líder pode utilizar muitos caminhos 
para estabelecer comunicação. Entre as técnicas de comunicação que 
podem ser usadas na fase de pré-auditoria, destacam-se: 
 • Desenvolver um relacionamento por meio de conversas triviais.
 • Definir a confiança, assegurando a confidencialidade.
 • Demonstrar empatia pelas interrupções que serão inevitáveis 
e assegurar ao auditado que as distrações serão reduzidas ao 
mínimo.
Figura 34– Empatia 
Fonte: Freepik.
 • Mostrar profissionalismo e trabalhar muito para se organizar. 
 • Explicar o processo analisando o plano de auditoria e apresentando 
como o auditado continuará sendo informado.
Auditoria da Qualidade
47
 • Sustentar a flexibilidade, considerando todas as alternativas, e 
nunca abdicar da autoridade para conduzir a auditoria.
A comunicação eficaz na fase de desempenho de uma auditoria 
inclui diferentes fatores, tais como: 
 • Escuta ativa.
 • Atuação com acompanhantes auditados.
 • Facilitar a atuação em equipe de auditoria.
 • Execução de briefings diários com os auditados.
 • Acomodação de exigências de idioma do auditado.
 • Introdução de tecnologia que melhora a eficácia.
 • Adoção de mudanças no cronograma de auditoria. 
RESUMINDO:
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você 
realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo, 
vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido 
a implementar atividades da auditoria no local, reuniões, 
comunicação e função de responsabilidade da auditoria. 
O desempenho de uma auditoria é conhecido como 
trabalho de campo. Inclui a fase de coleta de dados da 
auditoria e o período de tempo da chegada ao local de 
auditoria até a saída. No geral, a reunião de abertura ou 
reunião de entrada. No geral, os fatos colocados nas 
listas de verificação incluem diferentes tipos de dados, 
como domínios físicos, conhecimento de seus sentidos, 
documentos, etc. Conceituamos o rastreamento, que é 
um meio comum de coletar fatos durante uma auditoria. 
Também exploramos o diálogo entre os integrantes da 
equipe, que permite obter informações de outro indivíduo 
em resposta aos seus questionamentos. A comunicação 
com o auditado é essencial para melhorar a qualidade 
da auditoria. Mostramos algumas regras básicas para 
comunicação eficaz, bem como para garantir a transmissão 
de uma mensagem clara. 
Auditoria da Qualidade
48
Funções e Responsabilidades de Guias 
e Observadores, Coleta e Verificação de 
Informações e Resumo das Atividades
OBJETIVO:
Ao término deste capítulo, você será capaz de executar 
os processos de auditoria, responsabilidade, informações 
e atividades dos relatórios. Isso será fundamental para o 
exercício de sua profissão. As pessoas que desconsideraram 
essas instruções tiveram problemas ao operacionalizar o 
processo de auditoria. E então? Motivado para desenvolver 
essa competência? Então vamos lá. Avante!
A auditoria inclui diferentes participantes. Sugere-se que todos os 
participantes trabalhem em conjunto para assegurar uma auditoria eficaz. 
Quanto mais contenciosa for a relação entre a equipe de auditoria e o 
auditado, mais complexo será alcançar a conformidade ou a melhoria 
(RUSSELL, 2012). 
Figura 35– Trabalho em equipe 
Fonte: Freepik.
Auditoria da Qualidade
49
Para proporcionar melhor compreensão, os participantes do 
processo de auditoria são mostrados a seguir, com base em Russell (2012): 
 • Cliente: indivíduo ou organização que solicitou a auditoria. Entre as 
responsabilidades e deveres desse ator, destacam-se:
 • Estabelecer a necessidade de uma auditoria.
 • Definir a organização de auditoria a ser usada.
 • Desenvolver o objetivo da auditoria.
Figura 36 – Alvo 
Fonte: Pixabay.
 • Estabelecer o escopo geral da auditoria.
 • Envolver questões de orçamento.
 • Determinar o líder da equipe de auditoria ou conceder 
responsabilidade ao gestor do programa de auditoria.
Auditoria da Qualidade
50
Figura37– Liderança
Fonte: Freepik.
 • Optar por integrar as reuniões de processo de auditoria.
 • Receber o relatório de auditoria.
 • Definir e direcionar a distribuição do relatório de auditoria.
 • Estabelecer a necessidade de ações de acompanhamento.
 • Auxiliar na ação de auditoria.
 • Seguir os processos organizacionais associados à auditoria. 
 • Auditor: indivíduo que realiza a auditoria. Entre as responsabilidades 
e deveres desse ator, destacam-se:
 • Compreender o objetivo e o escopo da auditoria. 
 • Considerar os indicadores de auditoria que estão sendo 
auditados.
 • Preparar-se para o processo de auditoria. 
 • Efetuar a auditoria para coletar provas e verificar a 
conformidade ou não conformidade.
 • Registrar os achados da investigação.
 • Integrar as reuniões de abertura e saída.
Auditoria da Qualidade
51
 • Apontar as descobertas ao auditor-líder. 
 • Coopera com o auditor-líder.
 • Acompanha a correção de não conformidades anteriores. 
Figura 38– Aprovação 
Fonte: Pixabay.
 • Oferecer informações para o relatório formal, guiando-se a 
fazê-lo pelo líder auditor ou cliente.
 • Sustentar a confidencialidade das informações de auditoria.
 • Comunicar os conflitos de interesse ao auditor líder.
 • Agir com ética e seguir um código de conduta da 
organização ou os princípios de auditoria, segundo a ISO 
19011.
 • Líder da equipe de auditoria: é responsável por administrar 
a auditoria. Entre as responsabilidades e deveres desse ator, 
destacam-se:
 • É encarregado pela comunicação com o cliente, com 
o programa de auditoria e gestão, bem como com os 
representantes da área auditada. 
 • Compartilhar o plano de auditoria e as exigências ao 
auditado 
Auditoria da Qualidade
52
Figura 39– Apresentação 
 
Fonte: Pixabay.
 • Oferece informações a respeito da seleção da equipe de 
auditoria.
 • Assegura que os recursos estejam disponíveis para a 
equipe de auditoria.
 • Garante que a equipe tenha os papéis adequados.
 • Planeja e dirige a equipe de auditoria.
 • Realiza reuniões de processo de auditoria.
 • Desenvolve relatório de auditoria.
 • Administra o processo de auditoria e soluciona conflitos de 
interesse ou outras questões de pessoal.
 • Assegura que os relatórios e registros estejam devidamente 
arquivados e protegidos. 
Auditoria da Qualidade
53
 • Auditado: indivíduo ou organização a ser auditada. Entre as 
responsabilidades e deveres desse ator, destacam-se:
 • Coordena a auditoria junto ao auditor líder.
 • Comunica aos funcionários o objetivo e escopo da auditoria 
pendente.
 • Trata sobre questões logísticas com o auditor-líder.
 • Oferece espaço apropriado e privacidade para as reuniões 
de abertura e saída.
 • Integra as reuniões de abertura e saída.
 • Oferece área para os auditores trabalharem e se reunirem. 
 • Coopera com os auditores.
 • Oferece acesso às áreas incluídas no escopo da auditoria.
 • Explora os resultados da auditoria.
Figura 40– Equipe empresarial 
Fonte: Freepik.
Auditoria da Qualidade
54
 • Possibilita a ação corretiva sobre os achados da auditoria.
 • Escolta: individuo indicado para acompanhar a equipe de auditoria.
 • Coordenador: individuo em contato com o auditor-líder para 
organizar a auditoria.
 • Gerente do programa de auditoria: indivíduo responsável pelo 
programa de auditoria. Entre as responsabilidades e deveres 
desse ator, destacam-se:
 • Distribui auditores para auditorias programadas. 
 • Assegura a disponibilidade de recursos. 
 • Promove o comportamento ético por parte dos auditores e 
dos demais engajados na gestão do programa de auditoria.
Figura 41– Ética 
Fonte: Pixabay.
 • Define uma relação de subordinação que assegura 
objetivas e imparciais auditorias.
 • Qualifica os auditores. 
 • Define controles.
 • Desenvolve, distribui e sustenta programações de 
programa de auditoria.
Auditoria da Qualidade
55
 • Comunica o progresso do programa de auditoria para a 
gestão.
 • Acompanha o desempenho do auditor.
 • Define os propósitos do programa de auditoria e 
desenvolve planos para cumprir os objetivos.
 • Sustenta e protege as informações do programa de 
auditoria 
No que diz respeito às responsabilidades dos comitês de auditoria, 
Johnstone, Gramling e Rittenberg (2013) observam que os integrantes dos 
comitês de auditoria possuem as seguintes responsabilidades:
 • Conseguir, a cada ano, um relatório do auditor externo tratando 
dos procedimentos de controle interno da organização. 
 • Debater as demonstrações financeiras da organização junto à 
administração e ao auditor externo. 
Figura 42 – Finanças 
Fonte: Freepik.
Auditoria da Qualidade
56
 • Debater sobre os comunicados de imprensa relativos a ganhos 
da organização, bem como informações financeiras e ganhos 
fornecidos aos analistas. 
 • Debater sobre a gestão e o gerenciamento de riscos.
 • Juntar-se de forma separada junto à gestão, aos auditores internos 
e aos auditores externos. 
 • Correção com o auditor externo de problemas ou dificuldades de 
auditoria que foram encarados com a gestão.
 • Estabelecer políticas de contratação objetivas para funcionários 
ou ex-funcionários. 
 • Comunicar-se regularmente ao conselho de administração. 
Segundo Russell (2012), a equipe de auditoria pode aplicar uma 
estratégia de auditoria ou podem utilizar várias estratégias de auditoria na 
fase de coleta de dados de uma auditoria.
IMPORTANTE:
Russell (2012) destaca que, à medida que os dados são 
coletados, os responsáveis da auditoria precisam se reunir 
de forma periódica para classificar os dados e tentar formar 
inferências. 
Caso os dados coletados sejam contraditórios, a equipe 
de auditoria precisa definir se dados complementares são 
essenciais para confirmar ou negar inferências provisórias.
A coleta de dados normalmente leva a maior parte do 
esforço no desempenho do processo de auditoria.
O auditor tem o papel de coletar auditoria factual, mostrar, analisar 
e avaliá-lo quanto aos critérios de auditoria, levantar inferências dessa 
comparação e informar os resultados para a administração (RUSSELL, 2012). 
Na auditoria, as informações podem ser reunidas de diferentes 
maneiras: 
 • Exame de documentos e registros.
Auditoria da Qualidade
57
Figura 43– Auditoria 
Fonte: Pixabay.
 • Entrevista com funcionários.
 • Exame físico de amostras de produtos.
 • Análises de dados, relatórios de performance, feedback de 
clientes ou usuários e sites.
 • Verificar o trabalho em andamento. 
Cabe ao auditor classificar as evidências de auditoria coletadas e, 
em seguida, sintetizá-las em um formato útil para o cliente e/ou auditado.
Johnstone, Gramling e Rittenberg (2013) apontam que a cultura 
da organização responsável pela auditoria contribui de forma positiva 
para a qualidade da auditoria quando a liderança da empresa conclui as 
seguintes atividades:
 • Desenvolver uma cultura de trabalho que valoriza e recompensa a 
qualidade da auditoria.
 • Destacar a importância de “fazer a coisa certa” para construir e 
sustentar a reputação dos colaboradores e da firma de auditoria.
Auditoria da Qualidade
58
 • Assegurar que os colaboradores da firma de auditoria possuem 
tempo e recursos suficientes para tratar questões difíceis.
Figura 44– Qualidade 
Fonte: Pixabay.
 • Assegurar que as questões monetárias não interferem na qualidade 
da auditoria de forma adversa. 
 • Proporcionar benefícios de possuir parceiros de auditoria 
procurando orientação sobre questões difíceis e auxiliando seu 
julgamento profissional.
 • Assegurar que a organização de auditoria possui sistemas de 
qualidade em vigor para aceitar cliente e decisões de continuação. 
 • Estimular iniciativas de avaliação e compensação que 
proporcionem às pessoas características relevantes para a 
auditoria de qualidade. 
 • Assegurar que a qualidade da auditoria está sendo acompanhada 
dentro da organização de auditoria.
Johnstone,Gramling e Rittenberg (2013) destacam que as 
habilidades e qualidades da equipe engajada na auditoria contribuem para 
a qualidade dos resultados e incluem os seguintes tipos de atividades:
Auditoria da Qualidade
59
 • Entender os negócios dos clientes, aderindo a padrões de auditoria 
e de ética.
 • Tratar problemas levantados durante a auditoria.
 • Assegurar que a equipe responsável pela auditoria possua níveis 
apropriados de experiência e que são devidamente gerenciados 
pelos superiores. 
 • Assegurar que os gestores e outros parceiros forneçam aos 
colaboradores oportunidades de mentoria e de treinamento. 
 • Compreender o objetivo de ajudar o processo de auditoria, 
contabilidade, bem como outras questões relacionadas ao setor. 
RESUMINDO:
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você 
realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo, 
vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido 
a executar os processos de auditoria, responsabilidade, 
informações e atividades dos relatórios. A auditoria inclui 
diferentes participantes: cliente (indivíduo ou organização 
que solicitou a auditoria), auditor (indivíduo que realiza 
a auditoria), líder da equipe de auditoria (responsável por 
administrar a auditoria), auditado (indivíduo ou organização a 
ser auditada), escolta (indivíduo indicado para acompanhar 
a equipe de auditoria), coordenador (indivíduo em contato 
com o auditor-líder para organizar a auditoria) e gerente do 
programa de auditoria (indivíduo responsável pelo programa 
de auditoria). Mostramos as responsabilidades dos comitês 
de auditoria. E destacamos que as informações podem ser 
reunidas de diferentes maneiras (documentos, entrevista, 
etc.). É responsabilidade do auditor classificar as evidências 
de auditoria coletadas e, em seguida, sintetizá-las em 
um formato útil para o cliente e/ou auditado. Exploramos 
habilidades e qualidades da equipe engajada na auditoria 
que contribuem para a qualidade dos resultados. 
Auditoria da Qualidade
60
REFERÊNCIAS
BROCKA, B.; BROCKA, M. S. Gerenciamento da qualidade. São 
Paulo: Makron Books do Brasil, 1994.
COHEN, L.; MANION, L. Case studies. In: COHEN, L.; LAWRENCE, M.; 
MORRISON, K. Research methods in education. 4. ed. London: Routledge, 
1994, p. 253-263.
CROSBY, P. B. É preciso praticar uma filosofia da qualidade. Revista 
Controle da Qualidade, São Paulo, n. 73, 1998.
GARVIN, D. A. Gerenciando a qualidade: a visão estratégica e 
competitiva. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora, 1992.
JOHNSTONE-ZEHMS, K. M.; GRAMLING, A. A.; RITTENBERG, L. 
E. Auditing: A risk based-approach to conducting a quality audit. [s.l.], 
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JURAN, J. M. Planejando para a qualidade. 2. ed. São Paulo: 
Pioneira, 1992.
KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing. 12. Edição. 
São Paulo: Prentice Hall, 2010.
LOBO, R. N. Gestão da qualidade. 1. ed. São Paulo: Editora Érica, 
2010.
PRICE, M. J., CHEN, E. E. Total quality management in a small, high-
technology company. California Management Review, [online], v. 35, n. 3, 
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RUSSELL, J. P.; RUSSELL, J. P.  The ASQ auditing handbook. [s.l.] 
ASQ Quality Press, 2012.
SCHOLTES, P. R. Times da qualidade: como usar equipes para 
melhorar a qualidade. Rio de Janeiro: Quality Mark Editora, 1992.
VARGAS, R. Sistema de gestão da qualidade. Gestão Industrial, 
[online], [2009-2021]. Disponível em: https://gestaoindustrial.com/
sistema-de-gestao-da-qualidade/. Acesso em: 16 set. 2021.
Auditoria da Qualidade
https://gestaoindustrial.com/sistema-de-gestao-da-qualidade/
https://gestaoindustrial.com/sistema-de-gestao-da-qualidade/
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