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10/04/2023, 11:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=5FHcSgiJVbjK1vc8wef3Qg%3d%3d&l=%2b5Odv%2fR%2bCIqc%2bd18TWJFyA%3d%3d&c… 1/25 CÁLCULO APLICADO - VÁRIASCÁLCULO APLICADO - VÁRIAS VARIÁVEISVARIÁVEIS AS INTEGRAIS DUPLASAS INTEGRAIS DUPLAS Autor: Me. Talita Druziani Marchiori Revisor : Ra imundo A lmeida IN IC IAR Loading [MathJax]/jax/output/HTML-CSS/fonts/TeX/fontdata.js 10/04/2023, 11:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=5FHcSgiJVbjK1vc8wef3Qg%3d%3d&l=%2b5Odv%2fR%2bCIqc%2bd18TWJFyA%3d%3d&c… 2/25 introdução Introdução Olá, estudante. Nesta unidade vamos entender como calcular a integral dupla de funções de duas variáveis. Existem muitas aplicabilidades das integrais duplas, como o cálculo de volumes e áreas de superfícies, determinar massas e centroides etc. Iniciamos a unidade com integrais duplas calculadas sobre regiões retangulares e, em seguida, calcularemos essas integrais através das integrais iteradas. Após, vamos aprender a determinar integrais duplas em regiões mais gerais. Por �m, trabalharemos com um novo sistema de coordenadas bidimensional, as coordenadas polares. Sugerimos que resolva todos os exemplos e exercícios propostos, esclarecendo suas dúvidas. Além disso, realize exercícios extras. Sua dedicação será fundamental para o aprendizado! Loading [MathJax]/jax/output/HTML-CSS/fonts/TeX/fontdata.js 10/04/2023, 11:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=5FHcSgiJVbjK1vc8wef3Qg%3d%3d&l=%2b5Odv%2fR%2bCIqc%2bd18TWJFyA%3d%3d&c… 3/25 Caro(a) estudante(a), já sabemos que podemos calcular as derivadas parciais de funções de duas variáveis reais, considerando uma das variáveis como sendo constante e derivando em relação a outra. Por exemplo, sendo f(x, y) = 4x3y2 temos que fx(x, y) = 12x2y2. Do mesmo modo, podemos calcular uma integral inde�nida de uma função de duas variáveis. Se desejarmos determinar a integral inde�nida da função f(x, y) = 4x3y2 em relação à variável x, podemos calcular a integral inde�nida considerando a variável y como constante, ou seja, ∫4x3y2dx = 4y2∫x3dx = 4y2( x4 4 ) + C = y2x4 + C. Sabemos que a integral de�nida ∫baf(x)dx com f sendo uma função contínua e não negativa para a ≤ x ≤ b, é de�nida como a área delimitada pela intersecção do eixo x, retas x = a e x = b e pelo grá�co de f. Integral Dupla em RegiõesIntegral Dupla em Regiões RetangularesRetangulares Loading [MathJax]/jax/output/HTML-CSS/fonts/TeX/fontdata.js 10/04/2023, 11:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=5FHcSgiJVbjK1vc8wef3Qg%3d%3d&l=%2b5Odv%2fR%2bCIqc%2bd18TWJFyA%3d%3d&c… 4/25 Agora, vamos considerar uma função f positiva, de�nida em um retângulo R = [a, b] × [c, d]. Denotamos por S a região que está acima de R e abaixo do grá�co de f, z = f(x, y). Dividindo o intervalo [a, b] em m intervalos da forma [xi− 1, xi] de mesmo comprimento Δ x = (b − a) /m e o intervalo [c,d] em n intervalos da forma [yi− 1, yi] de mesmo comprimento Δ y = (d − c) /n, temos que o volume de S é dado por V = lim m , n→ ∞ m ∑ i= 1 n ∑ j= 1 f(x ∗ , y ∗ ) ΔA onde (x ∗ , y ∗ ) é um ponto arbitrário de cada Rij = [xi− 1, xi] × [yi − 1, yi] e Δ A = Δ xΔ y. Esse tipo de limite acontece também em outras situações, mesmo se f não for uma função positiva, então de�nimos a integral dupla de f, onde f é uma função de duas variáveis x e y, sobre o retângulo R como ∫∫Rf(x, y) ΔA = lim m , n→ ∞ m ∑ i= 1 n ∑ j= 1 f(x ∗ , y ∗ ) ΔA se o limite existir. Então, se este limite existir, f é dita integrável. Então, pelo que vimos, se f(x, y) ≥ 0, o volume V do sólido que está acima do retângulo e abaixo da superfície z = f(x, y) é dado por V = ∫∫Rf(x, y) Δ A ou seja, o cálculo de volumes é uma aplicação das integrais duplas. Por exemplo, o volume do sólido S que está abaixo de x2 + z2 = 1 e acima de R = [ − 1, 1] × [ − 2, 2] é dado por V = ∫ ∫R1 − x2ΔA. Note que o grá�co de f(x, y) = z = 1 − x2 é maior ou igual a zero e é representado pela Figura 3.1. Loading [MathJax]/jax/output/HTML-CSS/fonts/TeX/fontdata.js 10/04/2023, 11:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=5FHcSgiJVbjK1vc8wef3Qg%3d%3d&l=%2b5Odv%2fR%2bCIqc%2bd18TWJFyA%3d%3d&c… 5/25 Como estamos restringindo o eixo y nos pontos do intervalo [-2,2], temos que a integral dupla de 1 − x2 sobre R = [ − 1, 1] × [ − 2, 2] é a metade do volume do cilindro de altura 4 e raio da base 1. Logo, V = ∫ ∫R1 − x2ΔA = 2π. Como a integral dupla está de�nida através do cálculo de um limite e, nem todas as integrais conseguimos relacionar com fórmulas já conhecidas, como no caso anterior, sua resolução não é e�ciente. Porém, temos propriedades que auxiliam no cálculo das integrais. Admitindo que ∫ ∫Rf(x, y) Δ A e ∫ ∫Rg(x, y) Δ A existam, é válido que: ∫∫Rf(x, y) + g(x, y) Δ A = ∫∫Rf(x, y) Δ A + ∫∫Rg(x, y) Δ A ∫ ∫Rc f(x, y) Δ A = c ∫ ∫Rf(x, y) Δ A, onde c é uma constante. Sendo f(x, y) ≥ g(x, y) para todo (x, y) ∈ R2, ∫ ∫Rf(x, y) Δ A ≥ ∫ ∫Rg(x, y) Δ A. Por exemplo, se ∫ ∫Rf(x, y) Δ A = 3e∫ ∫Rg(x, y) Δ A = 2, então ∫∫Rf(x, y) + g(x, y) Δ A = 5 Loading [MathJax]/jax/output/HTML-CSS/fonts/TeX/fontdata.js 10/04/2023, 11:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=5FHcSgiJVbjK1vc8wef3Qg%3d%3d&l=%2b5Odv%2fR%2bCIqc%2bd18TWJFyA%3d%3d&c… 6/25 praticar Vamos Praticar Pelo que aprendemos, podemos calcular o volume de um sólido através das integrais duplas ∫ ∫Rf(x, y) Δ A = limn→ ∞∑m i= 1∑n j= 1f(x ∗ , y ∗ ) Δ A. Como os pontos x ∗ e y ∗ são pontos arbitrários de cada Rij = [xi− 1, xi] × [yi − 1, yi] , podemos considerar os pontos médios de cada Rij = [xi− 1, xi] × [yi − 1, yi]. Essa técnica é conhecida como regra do ponto médio para integrais duplas e com ela temos que a integral dupla ∫ ∫Rf(x, y) Δ A é aproximadamente igual a ∑m i= 1∑n j= 1f(x _ i , yj _ ) Δ A, onde x _ i e yj _ são os pontos médios de cada Rij = [xi− 1, xi] × [yi − 1, yi] . Utilizando essa técnica, para m = n = 2, a estimativa da integral ∫ ∫R(x − 3y2)ΔA onde R = [0, 2] × [1, 2] é: a) - 11, 875. b) - 8,50. c) - 5,125. d) 0,368. e) 2,07. Loading [MathJax]/jax/output/HTML-CSS/fonts/TeX/fontdata.js 10/04/2023, 11:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=5FHcSgiJVbjK1vc8wef3Qg%3d%3d&l=%2b5Odv%2fR%2bCIqc%2bd18TWJFyA%3d%3d&c… 7/25 Querido(a) aluno(a), o Teorema Fundamental do Cálculo nos fornece um método para calcular as integrais de funções de uma variável real sem precisarmos recorrer à de�nição. Neste tópico, veremos como determinar uma integral dupla sem necessitar utilizar a sua de�nição. Esse método consiste em calcular uma integral dupla calculando duas integrais ordinárias. Sendo uma função f de duas variáveis de�nida sobre o retângulo R = [a, b] × [c, d], estaremos considerando x como constante quando trabalharmos com ∫dcf(x, y)dy. O resultado dessa integração é uma função que depende de x, que podemos denotar por A(x) = ∫dcf(x, y) dy, daí podemos integrar A em relação a x, ou seja, ∫baA(x) = ∫ba[∫ d cf(x, y) dy]dx. Do mesmo modo, consideramos y como constante quando integramos ∫baf(x, y) dx. O resultado dessa integração é uma função que depende de y, donde, podemos integrá-lo em relação a y, isto é, ∫dc[∫ b af(x, y) dx]dy. Note ainda que podemos omitir o uso dos colchetes. Integrais IteradasIntegrais Iteradas Loading [MathJax]/jax/output/HTML-CSS/fonts/TeX/fontdata.js 10/04/2023, 11:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=5FHcSgiJVbjK1vc8wef3Qg%3d%3d&l=%2b5Odv%2fR%2bCIqc%2bd18TWJFyA%3d%3d&c… 8/25 Chamamos as integrais duplas ∫ba∫ d cf(x, y) dydx e ∫dc∫ b af(x, y) dxdy de integrais iteradas. Então, a integral iterada ∫ba∫ d cf(x, y) dydx signi�ca que primeiro integramos em relação a y no intervalo (c, d) e, depois, integramos em relação a x no intervalo (a, b). Já na integral iterada ∫dc∫ b af(x, y) dxdy, primeiro integramos em relação a x no intervalo (a, b), depois em relação a y no intervalo(c, d). Por exemplo, para calcular ∫3 0∫2 1x 2ydydx primeiro olhamos x como constante e integramos em relação a y no intervalo (1,2), isto é, ∫2 1x 2ydy = x2∫2 1ydy = x2[ y2 2 ]2 1 = x2 22 2 − x2 12 2 = 3 2x 2. Agora, integramos esse resultado em relação a x no intervalo (0,3), assim, ∫3 0 3 2x 2dx = 3 2 ∫3 0x 2dx = 3 2 [ x3 3 ]03 = 3 2 33 3 + 3 2 03 3 = 27 2 Você pode se perguntar, se calcular a integral iterada ∫2 1∫3 0x 2ydxdy teremos o resultado? Em geral, a resposta é sim! Então, vamos veri�car: primeiro integrando em relação a x, consideramos y como constante, donde ∫3 0x 2ydx = y∫3 0x 2ydx = y[ x3 3 ]3 0 = y 33 3 + y 03 3 = 9 2y e, integrando o resultado em relação a y, ∫3 0 9 2ydy = 9 2 [ y2 2 ]2 1 = 9 2 22 2 − 9 2 12 2 = 27 2 Podemos determinar a integral dupla por esse método de forma direta, como: ∫1 0∫3 04xy3dydx = ∫1 04x[∫3 0y 3dy]dx = ∫1 04x[ y4 4 ]3 0dx = ∫1 081xdx = 81∫1 0xdx = 81[ x2 2 ]1 0 = 40, 5. De maneira geral, se f for contínua no retângulo R = (x, y); a ≤ x ≤ b, c ≤ y ≤ d, então ∫ ∫Rf(x, y)dA = ∫ba∫ d cf(x, y)dydx = ∫dc∫ b af(x, y)dxdy. Este resultado é conhecido como Teorema de Fubini.Loading [MathJax]/jax/output/HTML-CSS/fonts/TeX/fontdata.js 10/04/2023, 11:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=5FHcSgiJVbjK1vc8wef3Qg%3d%3d&l=%2b5Odv%2fR%2bCIqc%2bd18TWJFyA%3d%3d&c… 9/25 Considere a função f(x, y) = x − 3y2. Podemos ver um esboço do grá�co de f na Figura 3.2 abaixo. Se desejarmos calcular a integral dupla de f sobre R = (x, y); 0 ≤ x ≤ 2, 1 ≤ y ≤ 2, pelo Teorema de Fubini temos ∫ ∫Rf(x, y)dA = ∫2 0∫2 1(x − 3y2)dydx = ∫2 0[xy − y3]2 1 = ∫2 0(x − 7)dx = [ x2 2 − 7x]2 0 = − 12 Como a resposta dessa integral dupla foi um número negativo, podemos concluir que ela não se trata de um volume. Isso acontece porque a função f não é positiva, como pudemos observar na Figura 3.2. Como vimos no primeiro tópico desta unidade, se f(x, y) ≥ 0 o volume do sólido formado pelos pontos que estão abaixo do grá�co de f(x, y) e acima do plano xy pode ser calculado pela integral dupla. Mas, se f(x, y) = 1 temos que sua integral dupla sobre a região R é igual à área do conjunto R, ou seja área de R = ∫ ∫R1dxdy = ∫ ∫Rdxdy. Por exemplo, para determinar a área da região retangular da Figura 3.3, basta calcularmos Loading [MathJax]/jax/output/HTML-CSS/fonts/TeX/fontdata.js 10/04/2023, 11:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=5FHcSgiJVbjK1vc8wef3Qg%3d%3d&l=%2b5Odv%2fR%2bCIqc%2bd18TWJFyA%3d%3d… 10/25 ∫6 2∫4 2dxdy = ∫6 2x | 4 2dy = ∫6 2(4 − 2)dy = 2y | 6 2 = 12 − 4 = 8 Ou seja, a área da região da Figura 3.3 é igual a 8. Loading [MathJax]/jax/output/HTML-CSS/fonts/TeX/fontdata.js 10/04/2023, 11:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=5FHcSgiJVbjK1vc8wef3Qg%3d%3d&l=%2b5Odv%2fR%2bCIqc%2bd18TWJFyA%3d%3d&… 11/25 Já aprendemos, aluno(a), nos tópicos anteriores, a calcular uma integral dupla sobre regiões retangulares. Agora, considere uma função f de duas variáveis de�nida sobre uma região limitada D, que não é retângulo. Para realizar a integração dupla sobre esta região D recorremos à região retangular em que F está de�nida, onde a função F é igual à função f em D e F = 0 fora de D. Isto é, se f estiver de�nida sobre uma região limitada D qualquer, de�nimos uma nova função F para determinar a integral dupla de f. Essa função F possui como domínio um retângulo R, onde D ⊂ R e é de�nida por: F(x, y) = f(x, y) se (x, y) ∈ D e F(x, y) = 0 se (x, y) ∈ (R − D). Observe a ilustração a seguir. Integrais Duplas SobreIntegrais Duplas Sobre Regiões GeraisRegiões Gerais Loading [MathJax]/jax/output/HTML-CSS/fonts/TeX/fontdata.js 10/04/2023, 11:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=5FHcSgiJVbjK1vc8wef3Qg%3d%3d&l=%2b5Odv%2fR%2bCIqc%2bd18TWJFyA%3d%3d… 12/25 De�nimos a integral dupla de f em D por ∫ ∫Df(x, y)dA = ∫ ∫RF(x, y)dA, desde que F seja integrável em R. Vamos classi�car as regiões D em dois tipos. Se uma região D for a região entre o grá�co de duas funções contínua em x, diremos que D é do tipo I. Agora, se D for a região entre o grá�co de duas funções contínua em y, diremos que D é do tipo II. Para calcularmos as integrais duplas de funções de duas variáveis de�nidas sobre regiões do tipo I, ou seja, regiões da forma D = (x, y), a ≤ x ≤ b, g1(x) ≤ y ≤ g2(x) com g1 e g2 contínuas em [a,b], utilizamos a seguinte igualdade: ∫ ∫Df(x, y)dA = ∫ba∫ g2 ( x ) g1 ( x ) f(x, y)dydx. E, de modo análogo, calculamos as integrais duplas de funções de duas variáveis de�nidas sobre regiões do tipo II, isto é, regiões da forma D = (x, y), c ≤ y ≤ d, h1(x) ≤ x ≤ h2(x) com h1 e h2 contínuas em [c, d], como: Figura 3.4 - Relação entre o domínio de f e o domínio de F Fonte: Elaborada pela autora. { } Loading [MathJax]/jax/output/HTML-CSS/fonts/TeX/fontdata.js 10/04/2023, 11:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=5FHcSgiJVbjK1vc8wef3Qg%3d%3d&l=%2b5Odv%2fR%2bCIqc%2bd18TWJFyA%3d%3d… 13/25 ∫ ∫Df(x, y)dA = ∫dc∫ h2 ( x ) h1 ( x ) f(x, y)dxdy. Por exemplo, se a região D for limitada pelas parábolas y = 2x2ey = 1 + x2, temos que esta região é do tipo I, uma vez que 2x2 = 1 + x2 ⇔ x = ± 1. Logo, podemos escrever D = (x, y), − 1 ≤ x ≤ 1, 2x2 ≤ y ≤ 1 + x2. Na Figura 3.5, temos a visualização grá�ca desta região. Então, a integral dupla de f(x, y) = x + 2y sobre D é dada por: \[\int \int_D f(x,y) dA = \int_{-1}^1 \int_{2x^2}^{1+x^2}(x+2y) dy dx=/] ∫ 1 − 1[xy + y2]y= 1 + x2 y= 2x2 dx = ∫ 1 − 1[x(1 + x2) + (1 + x2)2 − x(2x2) − (2x2)2] = ∫ 1 − 1( − 3x4 − x2 + 2x2 + x + 1)dx = [ − 3 x5 5 − x4 4 + 2 x3 3 + x2 2 + x]1 − 1 Loading [MathJax]/jax/output/HTML-CSS/fonts/TeX/fontdata.js 10/04/2023, 11:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=5FHcSgiJVbjK1vc8wef3Qg%3d%3d&l=%2b5Odv%2fR%2bCIqc%2bd18TWJFyA%3d%3d… 14/25 = 32 15 A região D limitada pela reta y = 2x e pela parábola y = x2 pode ser vista como uma região do tipo II. Então, podemos escrever D = (x, y), 0 ≤ y ≤ 4, 1 /2y ≤ x ≤ √x. Gra�camente, Calculando a integral dupla de f(x, y) = x2 + y2 sobre D, considerando D como uma região do tipo II, obtemos: ∫∫Df(x, y)dA = ∫ 4 0∫√y 1 2y (x2 + y2)dxdy = ∫ 4 0[ x3 3 + y2x]x= √y x= 1 2y dy = ∫ 4 0[ (√y)3 3 + y2√y − ( 1 2y) 3 3 − y2 1 2 ]dy = ∫4 0( y322 3 + y5 / 2 − y3 24 − y3 2 )dy = Loading [MathJax]/jax/output/HTML-CSS/fonts/TeX/fontdata.js 10/04/2023, 11:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=5FHcSgiJVbjK1vc8wef3Qg%3d%3d&l=%2b5Odv%2fR%2bCIqc%2bd18TWJFyA%3d%3d… 15/25 [ y5 / 2 15 + 2y7 / 2 7 − 13y4 96 ]4 0 = 216 35 . Loading [MathJax]/jax/output/HTML-CSS/fonts/TeX/fontdata.js 10/04/2023, 11:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=5FHcSgiJVbjK1vc8wef3Qg%3d%3d&l=%2b5Odv%2fR%2bCIqc%2bd18TWJFyA%3d%3d… 16/25 Como pudemos observar no Re�ita, se uma região pode ser escrita dos tipos I e II, podemos calcular sua integral da forma que acharmos mais apropriado. O cálculo terá a mesma resposta. Loading [MathJax]/jax/output/HTML-CSS/fonts/TeX/fontdata.js 10/04/2023, 11:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=5FHcSgiJVbjK1vc8wef3Qg%3d%3d&l=%2b5Odv%2fR%2bCIqc%2bd18TWJFyA%3d%3d… 17/25 Assim como já comentamos para regiões retangulares, quando estamos trabalhando com regiões gerais, a integral dupla de f(x, y) ≥ 0 sobre B = (x, y, z) ∈ R3; (x, y) ∈ B e 0 ≤ z ≤ f(x, y) é o volume do sólido formado pelos pontos que estão abaixo do grá�co de f(x, y) e acima do plano xy e, se f(x, y) = 1, a integral dupla de f sobre B é igual a área do conjunto B. praticar Vamos Praticar O sólido limitado entre os planos x + 2y + z, x = 2y, x = 0, z = 0 é um tetraedro. Sabemos que podemos determinar seu volume através do cálculo de integrais duplas. Então, é correto a�rmar que este tetraedro possui volume igual a: a) 1/3. b) 7/8 c) √27 d) 15 e) e) -7. Loading [MathJax]/jax/output/HTML-CSS/fonts/TeX/fontdata.js10/04/2023, 11:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=5FHcSgiJVbjK1vc8wef3Qg%3d%3d&l=%2b5Odv%2fR%2bCIqc%2bd18TWJFyA%3d%3d… 18/25 Algumas integrais duplas são complicadas de serem determinadas quando suas regiões são descritas como coordenadas retangulares. Para esses casos, de�niremos um novo sistema de coordenadas no plano cartesiano: as coordenadas polares. Imagine, caro(a) estudante, que queremos calcular a integral dupla ∫ ∫Pf(x, y)dA, onde P é a região esboçada na Figura 3.8. Seria difícil calcular esta integral se escrevêssemos a região D em coordenadas retangulares, então escrevemos ela em coordenadas polares. Integrais Duplas emIntegrais Duplas em Coordenadas PolaresCoordenadas Polares Loading [MathJax]/jax/output/HTML-CSS/fonts/TeX/fontdata.js 10/04/2023, 11:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=5FHcSgiJVbjK1vc8wef3Qg%3d%3d&l=%2b5Odv%2fR%2bCIqc%2bd18TWJFyA%3d%3d… 19/25 Um retângulo polar é da forma P = (r, θ); a ≤ r ≤ b, α ≤ θ ≤ βe, relacionamos as coordenadas polares (r,θ) de um ponto com as coordenadas retangulares através das igualdades r2 = x2 + y2 , x = rcosθ, y = rsenθ. Assim, se f é contínua no retângulo polar P, onde 0 ≤ β − α ≤ 2π temos que ∫ ∫Pf(x, y)dA = ∫ β α ∫baf(rcosθ, rsenθ)rdrdθ. Por exemplo, se desejarmos calcular a integral dupla ∫ ∫P(3x + 4y2)dA, onde P é a região do semiplano superior limitada por x2 + y2 = 1 e x2 + y2 = 4, podemos descrever a região P em coordenadas retangulares como P = (x, y); y ≥ 0, 1 ≤ x2 + y2 ≤ 4 e, em coordenadas polares como P = (r, θ); 1 ≤ r ≤ 4, 0 ≤ θ ≤ π. Temos que, f(x, y) = 3x + 4y2, assim f(rcosθ, rsenθ) = 3rcosθ + 4r2(senθ)2 e ∫ ∫P(3x + 4y2)dA = ∫π0∫2 1(3rcosθ + 4r2(senθ)2)rdrdθ = ∫π0∫2 1(3r2cosθ + 4r3(senθ)2)drdθ = ∫π0[r3cosθ + r4(senθ)2]r= 2 r= 1dθ Figura 3.8 - Região P Fonte: Elaborada pela autora. Loading [MathJax]/jax/output/HTML-CSS/fonts/TeX/fontdata.js 10/04/2023, 11:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=5FHcSgiJVbjK1vc8wef3Qg%3d%3d&l=%2b5Odv%2fR%2bCIqc%2bd18TWJFyA%3d%3d… 20/25 = ∫π0[7cosθ + 15(senθ)2]dθ = ∫π0[7cosθ + 15 2 (1 − cos2θ)]dθ = [7senθ + 15θ 4 − 15 4 sen2θ]π0 = 15π 2 = 15π 2 . Desde o ensino fundamental trabalhamos com a fórmula πz2 quando desejamos calcular a área de uma circunferência de raio z. Podemos veri�car essa fórmula através das integrais duplas com o auxílio das coordenadas polares. Dada uma circunferência de centro na origem e raio z, pelos que vimos no decorrer desta unidade sua área é determinada através da integral dupla, isto é, área da circunferência = ∫ ∫Pdxdy, saiba mais Saiba mais Duas aplicações clássicas do cálculo integral de duas variáveis são o cálculo de áreas de superfícies e o cálculo de volumes. Porém, existem diversas outras aplicabilidades para as integrais duplas, como as aplicações físicas: momento de massa, centro de massa e momento de inércia. Esses conceitos estão interligados com a teoria de várias disciplinas na área da engenharia. Para saber mais sobre como determinamos essas grandezas com o auxílio das integrais duplas, veja a seção 15.5 do livro Cálculo, Volume 2, de James Stewart. Fonte: Elaborado pela autora. ACESSAR Loading [MathJax]/jax/output/HTML-CSS/fonts/TeX/fontdata.js http://www.cesadufs.com.br/ORBI/public/uploadCatalago/11352316022012C%C3%A1lculo_III_aula_3.pdf 10/04/2023, 11:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=5FHcSgiJVbjK1vc8wef3Qg%3d%3d&l=%2b5Odv%2fR%2bCIqc%2bd18TWJFyA%3d%3d… 21/25 onde P = (x, y) ∈ R2; x2 + y2 ≤ z2. Reescrevendo P em coordenadas polares, obtemos P = (r, θ) ∈ R2; 0 ≤ θ ≤ 2π, 0 ≤ r ≤ z. Então: área da circunferência = ∫ ∫Prdrdθ = ∫2 π 0 ∫z0rdrdθ = ∫2 π 0 [ r2 2 ]z0dθ = ∫2 π 0 z2 2 dθ = [ z2 2 θ]2 π 0 = πz2. praticar Vamos Praticar As coordenadas polares facilitam o cálculo de integrais duplas quando é complicado escrever a região na qual a função está de�nida em coordenadas retangulares. Utilizando as coordenadas polares, encontramos que o volume do sólido limitado pelo plano z = 0 e pelo paraboloide z = 1 − x2 − y2 é igual a: a) 12π b) 16 3 π c) 8π d) 2√3π e) 1 2 π Loading [MathJax]/jax/output/HTML-CSS/fonts/TeX/fontdata.js 10/04/2023, 11:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=5FHcSgiJVbjK1vc8wef3Qg%3d%3d&l=%2b5Odv%2fR%2bCIqc%2bd18TWJFyA%3d%3d… 22/25 indicações Material Complementar LIVRO Cálculo - Volume II Editora: Cengage Learning Autor: James Stewart ISBN: 9788522106615 Comentário: Este livro aborda todos os tópicos que vimos nesta unidade de forma ampla e detalhada contendo diversos exemplos resolvidos, o que pode ajudar na compreensão da disciplina. Loading [MathJax]/jax/output/HTML-CSS/fonts/TeX/fontdata.js 10/04/2023, 11:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=5FHcSgiJVbjK1vc8wef3Qg%3d%3d&l=%2b5Odv%2fR%2bCIqc%2bd18TWJFyA%3d%3d… 23/25 FILME O Céu de Outubro Ano: 1999 Comentário: O �lme é baseado na história real de um engenheiro da NASA que na adolescência, com ajuda de um grupo de amigos, desenvolveu um projeto que transformou a vida de todos do grupo. TRA ILER Loading [MathJax]/jax/output/HTML-CSS/fonts/TeX/fontdata.js 10/04/2023, 11:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=5FHcSgiJVbjK1vc8wef3Qg%3d%3d&l=%2b5Odv%2fR%2bCIqc%2bd18TWJFyA%3d%3d… 24/25 conclusão Conclusão Nesta unidade, prezado(a) aluno(a), aprendemos como trabalhar com as integrais duplas de funções de duas variáveis. Vimos, através das integrais iteradas, que não precisamos recorrer à de�nição para calcular uma integral dupla, podemos realizar o cálculo de duas integrais unidimensional e utilizar todo nosso conhecimento do cálculo integral ordinário. Após, trabalhamos com a integração dupla sobre regiões retangulares e mais gerais e introduzimos um novo sistema de coordenadas para o plano cartesiano, as coordenadas polares. Esperamos que esta unidade tenha sido produtiva e que você tenha aproveitado ao máximo, resolvendo exercícios e questionando suas dúvidas. Continue se dedicando, até uma próxima! referências Referências Bibliográ�cas GUIDORIZZI, H. L. Um curso de Cálculo - volume 2. 5. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2010. STEWART, J. Cálculo - volume 2. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008. Loading [MathJax]/jax/output/HTML-CSS/fonts/TeX/fontdata.js 10/04/2023, 11:17 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=5FHcSgiJVbjK1vc8wef3Qg%3d%3d&l=%2b5Odv%2fR%2bCIqc%2bd18TWJFyA%3d%3d… 25/25 Loading [MathJax]/jax/output/HTML-CSS/fonts/TeX/fontdata.js