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AULA - INSPEÇÃO DA MARCHA E EQUILÍBRIO

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AVALIAÇÃO CINÉTICO-FUNCIONAL
Profª. Mª. Maria Eduarda Pontes dos Santos
• Inspeção da marcha e equilíbrio
MARCHA
• A marcha é considerada um dos tipos de 
locomoção bípede com uma atividade 
alternada dos membros inferiores, 
mantendo um equilíbrio dinâmico.
• Para analisarmos um padrão de marcha, 
ou seja, o deambular, e diagnosticar 
possíveis alterações patológicas é 
essencial que entendamos como o ser 
humano executa os movimentos.
MARCHA
• A locomoção, uma característica dos 
animais, é o processo pelo qual o animal 
se move de uma posição geográfica para 
outra.
• A marcha humana é uma forma 
relativamente exclusiva de locomoção, 
pois tem eficiência e funcionalidades 
únicas.
MARCHA
• A locomoção inclui: parada, mudanças nas velocidades, alterações na 
direção e adaptações para eventos, contudo, são atividades transitórias 
sobrepostas a um padrão básico.
• Nos animais que andam e correm, esse padrão pode ser definido como um 
DESLOCAMENTO RÍTMICO das partes do corpo.
• Um padrão bípede de deambulação é adquirido ainda na época da lactância.
MARCHA
PRÁTICA (TREINAMENTO) ATIVAÇÃO DO SISTEMA SENSITIVO-
MOTOR 
CONJUNTO REPETITIVO DE COMANDOS DE 
CONTROLE MOTOR
PERMITE QUE UM INDIVÍDUO ANDE SEM 
ESFORÇO CONSCIENTE
MARCHA
 É caracterizada por ser um movimento voluntário, comum e cíclico
executado pelo homem no seu dia-a-dia, com diversas finalidades;
 Cada pessoa executa sua marcha de maneira muito repetitiva e 
característica, e de forma tão única que é possível reconhecer alguém a 
distância pela sua marcha;
 A marcha é atingida através de movimentos coordenados dos segmentos 
corporais numa interação dinâmica das forças internas (musculares e 
articulares) e forças externas (inercial, gravitacional, funcional, etc.) 
MARCHA
A partir do século XX, 
foram desenvolvidos 
vários laboratórios para a 
análise do movimento, o 
que contribuiu para a 
publicação de artigos 
sobre a deambulação 
humana.
MARCHA
É considerada uma sequência de movimentos repetitivos dos membros 
inferiores, que se deslocam para a frente enquanto, ao mesmo tempo, mantêm 
a estabilidade no apoio e o equilíbrio do corpo.
MARCHA
O andar humano pode ser subdividido em postura vertical (ou apoio) e 
balanço. 
Determinados objetivos devem ser cumpridos durante cada viáveis da 
locomoção bem sucedida (progressão, estabilidade e adaptabilidade) 
sejam executadas.
MARCHA
FASE DE APOIO:
Progressão Estabilidade
MARCHA
FASE DE APOIO:
Progressão 
+
Estabilidade
Devem ser flexíveis para acomodar 
as mudanças na velocidade e na 
direção ou as alterações na superfície 
de apoio:
Adaptação
MARCHA
Avanço da perna de balanço (progressão) 
Reposicionamento do membro, na preparação para a 
aceitação do peso (estabilidade)
Estratégias durante a fase de balanço flexíveis para 
que o pé do balanço evite qualquer obstáculo 
encontrado em sua trajetória (adaptação)
FASE DE BALANÇO:
CICLOS DA MARCHA
• Velocidade do andar ou cadência: Corresponde ao número de passos dados por 
minuto em uma determinada distância percorrida;
• Comprimento do passo: É a distância entre o toque do calcanhar de uma perna e o 
toque da perna contralateral;
• Comprimento da passada: Corresponde à distância entre o toque do calcanhar de um 
membro e o toque subsequente, ou seja, uma passada
CICLOS DA MARCHA
CICLOS DA MARCHA
• Largura do passo: É determinada pela distância entre a linha média de um pé e a linha 
média do outro pé;
• Apoio simples: Ocorre quando apenas um pé está em contato com o solo;
• Apoio duplo: Ambos os pés estão em contato com o solo.
CICLOS DA MARCHA
O ciclo de um único membro consiste em duas fases principais: a postura vertical 
que começa quando o pé toca no solo o balanço começa quando o pé sai do solo;
60%
apoio
40% 
balanço
CICLOS DA MARCHA
CICLOS DA MARCHA
MARCHA E EQUILÍBRIO
• O aparelho vestibular é responsável pela detecção das sensações do equilíbrio 
corporal, é essencial no relacionamento espacial do organismo com o ambiente;
• Geralmente os sistemas mais acionados são o somatossensorial e o visual;
• O equilíbrio, também denominado estabilidade postural, envolve a 
coordenação de estratégias de movimento para manter o centro de massa 
corporal sobre a pequena base de apoio fornecida pelos pés durante 
desestabilizações auto iniciadas ou provocadas.
MARCHA E EQUILÍBRIO
Danos a qualquer um dos sistemas envolvidos no controle postural irá 
resultar em instabilidade postural.
Esse sinal clínico apresenta como principal consequência uma maior 
disposição a quedas, assim como o comprometimento da funcionalidade 
das atividades de vida diária devido a uma maior dificuldade em realizar 
trocas posturais.
MARCHAS PATOLÓGICAS
Marcha 
parkinsoniana
Marcha parética ou 
escarvante
(marcha do 
soldado)
Marcha ceifante, 
hemiplégica 
(espástica)
Marcha tabética
Marcha vestibular
Marcha cerebelar 
ou ebriosa
Marcha de 
Trendelenburg
Marcha de pato ou 
anserina
Marcha em 
Tesoura
Marcha Antálgica
MARCHA PARKINSONIANA
CARACTERÍSTICAS:
Geralmente altera em todos os pacientes à medida que a doença evolui.
• Andar fica mais lento (bradicinesia);
• Passos bem menores (hipocinesia);
• Corpo inclinado para frente;
• Braços com menos movimentos;
• Congelamento
Grande risco de queda
MARCHA PARKINSONIANA
MARCHA PARÉTICA OU ESCARVANTE 
Na fase de aplanamento do pé (apoio), o pé não conseguirá se aplanar de maneira 
uniforme, caindo bruscamente no solo após o apoio do calcanhar.
Caminhar arrastando a ponta do pés no solo, pela fraqueza na dorsiflexão
É a marcha proveniente de lesões dos nervos periféricos (disfunção do nervo fibular), 
radiculites, polineurites e poliomielites.
MARCHA PARÉTICA OU ESCARVANTE 
MARCHA CEIFANTE (ESPÁSTICA)
Diminuição da flexão e extensão dos membros inferiores diminuindo a sua 
oscilação para frente e para trás, resultando em uma abdução exagerada do 
membro parético durante a fase de balanço.
A espasticidade nos flexores plantares pode ocasionar pé equinovaro.
Hiperextensão do joelho durante toda fase de apoio.
MARCHA CEIFANTE (ESPÁSTICA)
MARCHA TABÉTICA
O toque do calcanhar é feito com muita intensidade, produzindo um som típico;
Perda das informações sensoriais dos membros inferiores (MMII), principalmente da 
propriocepção;
Realizada com a base alargada, com o olhar para o solo, e a perda da noção da 
proximidade do solo em relação aos pés.
MARCHA TABÉTICA
MARCHA VESTIBULAR
Ocorre lateropulsão quando solicitado a andar em linha reta;
Falta de equilíbrio; 
Solicitado a deambular para frente e para trás, num ambiente 
amplo, com os olhos fechados, o trajeto percorrido será similar 
ao desenho de uma estrela.
MARCHA CEREBELAR
Quando há lesão cerebelar, o paciente aumenta a base de 
sustentação para poder ficar de pé;
Pode haver oscilações para os lados e tendência a quedas 
(ziguezague);
A marcha é insegura, e os passos desordenados, o paciente 
caminha com as pernas afastadas uma da outra.
MARCHA CEREBELAR
MARCHA TRENDELENBURG
• Fraqueza da musculatura abdutora de quadril (glúteo médio e 
mínimo);
• Pode ocorrer paralisia dessa musculatura devido a lesão nervosa do 
glúteo superior;
MARCHA TRENDELENBURG
MARCHA DE PATO OU ANSERINA
É observada em indivíduos que apresentam a fraqueza nos músculos pélvicos, 
com a rotação exagerada da pelve, arremessando ou rolando o quadril de um 
lado para outro a cada passo, para deslocar o peso do corpo;
Marcha nas miopatias: afecções musculares; 
Anteroversão pélvica, membros inferiores abduzidos, RE e apoio no ante-pé;
Aumento da lordose lombar e abdômen protuso. 
MARCHA DE PATO OU ANSERINA
MARCHA EM TESOURA
Há a alternância cruzada em cada passo, devido
principalmente à Paralisia Cerebral;
Encurtamento dos músculos adutores do
quadril, provocando a adução das coxas, de
modo que os joelhos se cruzam um na frente do
outro.MARCHA ANTÁLGICA
É uma compensação no modo de caminhar decorrente 
de uma dor;
Mudança na marcha de uma pessoa associada a um esforço 
para evitar a dor encurtando a marcha do lado lesionado.