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ELABORAÇÃO DE ROTEIROS TURÍSTICOS Análise de informações para a construção de roteiros Turísticos Curso: Técnico em Guia de Turismo Prof° Renan Nogueira O OPERADOR DE TURISMO • É o profissional que transforma o sonho do turista em realidade. • O operador precisa fazer um diagnóstico da localidade escolhida. • Precisa conhecer: • A vocação da região; • Os atrativos disponíveis; • A qualidade da infraestrutura e dos serviços oferecidos. • Após o diagnóstico faz-se a montagem do pacote. • Esse é o momento de fazer contatos com: • O meio de hospedagem; • Restaurantes; • Transportes; • Receptivos e etc. • Organização é fundamental por isso devem ser seguidas as etapas: • Pesquisa / planejamento / coordenação / marketing. PESQUISAS DE MERCADO E DE DESTINAÇÃO • Entende-se por Pesquisa de destinação: • A análise da época do ano propícia ao turismo; • Da moda e dos costumes locais; • Da situação econômica do país de destino; • A avaliação dos atrativos; • Da infraestrutura urbana e turística (meios de transporte, hospedagem e alimentação); • Dos recursos naturais; • Dos locais para visitação; • Da oferta de entretenimento e lazer. PREPARAÇÃO DO ROTEIRO • É a execução do roteiro, com a definição e contratação dos itens analisados na fase do planejamento. • As agências operadoras já tem contratos firmados com prestadores de serviço das regiões. • Facilitando o trabalho do operador, pois não negociará a cada novo pacote. MARKETING • É a definição dos meios e da maneira como o produto turístico será apresentado ao turista potencial. • O operador é quem fornece as informações para o trabalho de marketing. TURISMO RECEPTIVO E TURISMO EMISSIVO • O roteiro deve atender a esse dois tipos de turismo. • Integrados atuam tanto na origem, quanto no destino. TURISMO RECEPTIVOTURISMO EMISSIVO • Turismo receptivo: ocorre na região de origem da empresa. Organiza e comercializa a programação para quem chega. • E oferece os seguintes serviços: • Elabora roteiros; • Contrata serviços de recepção turística; • Atua como consultora de empresas de fora da sua região. • Turismo emissivo: é todo aquele que envia turistas para fora de seu local de origem. • As empresas de emissivo tanto podem colocar a venda um pacote de viagem de uma operadora receptiva, quanto organizar seu próprio roteiro. • A primeira economiza tempo e custos de pesquisa. • Juntando o roteiro, hospedagem, transporte, alimentação, traslados, guias locais etc., tem-se o pacote de viagem. • Recurso é o elemento que pode atrair o turista como uma praia, um rio, um monumento histórico ou uma manifestação cultural. • Atrativo diz respeito ao recurso que já apresenta uma certa procura ou uso turístico. • Produto, quando há em torno do atrativo um conjunto de atividades relacionadas (transporte, hospedagem etc.). Encontro das águas dos Rios Tapajós e Amazonas Praia de Alter-do-Chão Festa do Sairé ATRAÇÕES • São atividades que há para ver e fazer. • É a principal motivação do turista na escolha do pacote de viagem. • Os atrativos classificam-se em naturais e artificiais. • Atrações naturais: estão presentes na natureza como: praias, cachoeiras, montanhas cavernas e etc. • Atrações artificiais: são os legados históricos culturais como: museus, conjuntos arquitetônicos, festas religiosas, festivais, competições esportivas, complexos de entretenimento; Colômbia Aparecida do Norte - SP Salvador - BA Recife - PE ATRAÇÕES PERMANENTES OU TEMPORÁRIAS • Quanto as permanentes são todas aquelas que estão estáticas no local. • As temporárias dependem de um fluxo temporal (período fixo de tempo). • Podem ser tanto natural, quanto artificial. • Ex: manifestações climáticas (estações do ano); • Eventos esportivos (jogos olímpicos, copa), shows. HIERARQUIAS DOS ATRATIVOS • De acordo com a OMT, são descritos os seguintes níveis: • Hierarquia 3: atração altamente significativa para o mercado internacional; • capaz de motivar sozinha os fluxos turísticos. • Ex.: Taj Mahal na Índia, Pirâmides de Gizé no Egito, Cataratas do Iguaçu, PR. • Hierarquia 2: locais com grau de atratividade significativo para o mercado nacional. • É capaz de motivar fluxos turísticos desde que combinados com outras atrações. • Ex.: Cristo Redentor e Pão de Açucar, RJ. • Hierarquia 1: atrações capazes de motivar fluxos de turistas regionais e locais. • Ex.: Festa do Peão Boiadeiro em Barretos/SP. • Hierarquia 0: são os de menor atratividade, mas complementam outros de níveis mais altos. • Geralmente voltados para demandas locais de recreação. • Ex: Parque Ibirapuera/SP. HOSPEDAGEM • É um item de fundamental importância. • A hospedagem deve estar de acordo com o perfil socioeconômico do turista. • O operador não deve transgredir essa norma. • Mesmo se a intenção for baratear o pacote de viagem. • O mesmo conforto e facilidades que o turista costuma ter em casa devem ser oferecidos pelo hotel. TRANSPORTE E DURAÇÃO DA VIAGEM • O turista não pode passar a maior parte do tempo trancado em meios de transporte. • Ele precisa ter tempo para aproveitar o seu passeio. • Atualmente, a duração média dos pacotes é de 8 a 10 dias. • Na escolha do transporte deve ser combinados os seguintes itens: • Distância da origem ao destino e tempo para percorrê-lo; • Status, conforto e segurança; • Preços comparativos entre os meios de transporte e serviços oferecidos. RODOVIÁRIO • O transporte rodoviário tem a vantagem, em relação ao transporte aéreo de reduzir custos da viagem. • Cerca de 1,2 bilhão de pessoas viajam anualmente pelas estradas brasileiras. • Enquanto os aeroportos registram 50 milhões de passageiros. • O ônibus é o meio de transporte mais empregado, especialmente quando se trata de grandes grupos. • Para atender a : • Traslado; • Excursões; • E city tours. FERROVIÁRIO • É o tipo de transporte mais utilizado na Europa. • No Brasil, esse transporte funciona mais como atrativo. Guararema - SP MARÍTIMO E FLUVIAL • Os cruzeiros dominaram a cena nas décadas de 1960 e 1970. • Decaíram com a entrada do transporte aéreo de massa. • O cruzeiro é mais um produto turístico do que um meio de transporte. • Os atuais transatlânticos oferecem tanto quanto um resort em serviços como: • Alimentação, hospedagem, esportes, lazer e entretenimento. AÉREO • É conveniente para percursos acima de 500km, porém mais caro. • O avião é atrativo por: • Sua velocidade; • Conforto; • Alcance; • E a única opção disponível para atingir lugar mais distantes. ENTRETENIMENTO OU ANIMAÇÃO TURÍSTICA • É a existência de atividades de recreação e lazer aos visitantes; • São fatores que levam os turistas a optarem ou não por permanecer por mais tempo em determinado local ao longo de um roteiro turístico. ESTRUTURA BÁSICA E DE APOIO AO TURISMO • Por infraestrutura básica entende-se itens: • como acessos, saneamento, energia, comunicações, vias de circulação e capacitação de recursos humanos. • Por infraestrutura de apoio entende-se itens como: • Sinalização adequada, desde os principais acessos até os atrativos; • Serviços de informações turísticas disponíveis DIFERENÇAS CULTURAIS • Uma viagem pode ser inesquecível ou ser motivo de transtorno. • O costume de cada povo é um deles. • As diferenças culturais podem ser: • Uma curiosidade; • Um choque; • Ou um motivo para gafe. • Porém para o operador de turismo deve ser aproveitado como elemento de venda. • Ex: • Em países mulçumanos não se deve cumprimentar ninguém com a mão esquerda, por ser usada na limpeza do corpo, é considerada impura. • No Japão é permitido fazer barulho ao sugar o macarrão da tigela. Porém, é de mal gosto presentear com relógio, pois é considerado símbolo da morte. • Na Índia a vaca é um animal sagrado. Se ela ficar na frente do ônibus você deverá esperar até ela sair.