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Síndromes Compressivas 1
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Síndromes Compressivas
quais os sinônimos da síndrome do desfiladeiro torácico?
síndrome dos escalenos, síndrome costela cervical, síndrome 1ª costela, 
síndrome costo clavicular, síndrome da hiperabdução, síndrome cabeça 
úmero; é a compressão de feixe vasculo-nervoso na saída do tórax; 
o que passa em cada um dos espaços segundo síndromes compressivas?
espaço interescaleno → passam nervo (plexo braquial)
espaço costoclavicular → passam nervo, artéria e veia; 
espaço coracoclavicular → passam nervo, artéria e veia;
o que é a síndrome da costela cervical?
costela cervical a mais que desloca o escaleno anterior, diminuindo o 
trígono → aumenta a chance de comprimir → apenas artéria e veia;
quais as causas da síndrome do desfiladeiro torácico?
fusão dos escalenos de nascença, traumas, exercícios repetitivos 
(hipertrofia), costela extra-numerária (nasce junto com a primeira costela, 
deslocando o músculo escaleno anterior, mais comum em mulheres), ter 
conformidade anatômica mais estreita no tórax, curvatura acentuada de 
clavícula, pseudoartrose, calo ósseo pós fratura, tumor;
qual a epidemiologia das síndromes compressivas?
pacientes jovens, mais comum em mulheres longilínea (mama atua como 
compressor), com escoliose, cifose, hábitos de vida (peso, postura) → tudo 
que possa reduzir o espaço;
o que é o espaço costoclavicular?
é o mais frequente local de compressão, ocorre por curvatura acentuada 
da clavícula, pseudoartrose, calo ósseo por fraturas anteriores ou tumores 
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ósseos. qualquer estrutura que ocupe espaço pode causar compressão;
o que é a síndrome do desfiladeiro torácico?
entidade de compressão de qualquer uma das estruturas anatômicas → 
nervo, artéria e veia. em 3 locais diferentes, pode ser alteração postural ou 
musculatura enfraquecida da cintura escapular (ombro caído) diminui o 
espaço da clavícula com a primeira costela; de alterações anatômicas 
algumas pessoas apresentam costela cervical; espaços = escaleno, costo-
clavicular e abaixo do peitoral; 
quais os sintomas das síndromes compressivas?
compressão nervosa (mais comum)
sensitivo: dor, parestesia
motora: atrofia muscular, diminuição de força
vasomotora: vaso espasmo, F.reynaud;
quais os locais de compressão?
C5, C6, C7  ombro, pescoço, face externa do braço;
C8 e T1  face interna do braço e mão;
qual o mecanismo de compressão arterial?
compressão intermitente → trauma: estenose e aneurisma → trombose: 
isquemia aguda, com risco de perda de extremidade;
qual o mecanismo de compressão venosa?
compressão intermitente → trauma → estenose → trombose  TVP;
a trombose venosa ocasiona dilatação de colaterais, aumento da pressão 
venosa, edema e cianose.
frequentemente ocorre no espaço costoclavicular;
qual o mecanismo de compressão nervosa?
sintomas depende do local onde ocorre a compressão, duração e dos 
ramos atingidos; 
manifestações sensitivas:
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altas → pescoço, ombro e face externa do braço  C5, C6 e C7;
baixas → face interna do braço até mão  C8 e T1;
sintomas vasomotores costumam se relacionar com as compressões 
de C8 e T1  vasoespasmo e F. Reynaud;
o que mais preocupa m relação as síndromes compressivas?
é a compressão arterial e venosa → principalmente devido a ocorrência de 
oclusão arterial aguda e trombose venosa profunda o que pode fazer TEP; 
assim dentre as síndromes compressivas, a queixa mais comum é a 
neurológica, mas a mais preocupante é a vascular;
quais os tipos de compressão que temos devido a síndrome do desfiladeiro 
torácico?
podemos ter compressão apenas venosa, arterial ou neurológica, ou de 
ambas, o mais comum é apenas neurológica; o local depende; suspeitamos 
dessa síndrome quando o paciente ao repouso não apresenta sintomas, mas 
ao realizar movimento com o MMSS aparece os sintomas; 
sintoma arterial → claudicação ao movimentar o braço, ou até isquemia do 
membro;
sintoma venosos → mais difícil resultar em sintomas, o mais comum é 
trombose por comprimir a veia por longos períodos;
como realizar o diagnóstico clínico da Sind. do desfiladeiro?
paciente jovem, sem outras alterações, e através de manobras de exame 
físico; 
manobra dos escalenos/ de Addison, manobra de wright e costoclavicular; 
além de poder analisar ausculta da artéria subclávia abaixo da clavícula → 
se compressão parcial = sopro; oclusão total = não ausculta nada;
como funciona a manobra dos escalenos de Addison?
seguramos o braço do paciente aberto lateralmente, em abdução, 
segurando o pulso radial. pedimos ao paciente fazer compressão e 
estiramento do escaleno; 
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avaliamos se houve redução do pulso ou aparecimento de sintomas 
neurológicos, avalia principalmente o escaleno; 
como funciona a manobra de wrigth ou hiperabdução?
seguramos o braço aberto lateralmente, em abdução, segurando pulso 
radial e levantamos o membro até 180 graus; → avaliando se teve redução 
do pulso ou aparecimento de sintomas neurológicos;
quando menor o ângulo de aparecimento dos sintomas pior;
avaliação do espaço costoclavicular, principalmente e toracobraquial - 
peitoral menor;
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como funciona a manobra costoclavicular?
estufar peito e colocar membro para traz, segurando no pulso radial, 
avaliamos se teve redução de pulso ou aparecimento de sintomas 
neurológicos, avaliamos o espaço costoclavicular principalmente;
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quais os 3 locais onde ocorrem a compressão devido ao movimento?
plexo braquial → veia e artéria subclávia passam pelo espaço 
costoclavicular;
músculo escaleno entre feixe anterior e médio (espaço inter escaleno);
músculo peitoral menor;
os sintomas aparecem ao movimento → erguer braço/ombro pra frente 
(problema postural) → repouso assintomático;
qual a característica da Sind do desfiladeiro em escaleno?
músculo escaleno entre feixe anterior e médio (espaço inter escaleno), 
pode levar a compressão da artéria subclávia e plexo braquial, não passa a 
veia → é comum paciente com esse tipo de compressão, paciente pode 
apresentar costela anômala= costela cervical (em C7  facilita compressão!
qual o tratamento conservador da Sind do desfiladeiro?
tratamento inicial conservador → fisioterapia (melhorar a postura), 
fortalecendo a cintura escapular, isso se não apresentar defeito de costela 
cervical;
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se não melhorar pelas complicações → retirada cirúrgica de costela 
cervical → se não melhorar retiramos a primeira costela; 
quais as complicações arteriais do desfiladeiro?
síndrome arterial → trauma repetitivo pode levar a trombose local aguda; 
tríade da trombose arterial deve ter = estase sanguínea, lesão endotelial, 
hipercoagubilidade;
estenose de vaso por lesões repetitivas de parede, aneurisma de 
subclávia pelo trauma repetitivo, pode levar a embolia; 
quais as complicações venosas e nervosa do desfiladeiro?
TVP  especialmente em jovens, com início recente dos sintomas/agudo; 
síndrome nervosa = parestesia;
quais as principais síndromes compressivas de MMSS em pacientes jovens?
hérnia de disco → não justifica palidez de mão;
síndrome do túnel do carpo → não pega membro superior inteiro;
síndrome do desfiladeiro torácico;
o caso não é diabetes pois a diabetes é um território mais distal (poplíteo podal 
na micro-circulação) o mesmo com TAO; 
o que é SAF?
síndrome do aprisionamento da artéria poplítea. pega território fêmoro- 
poplíteo, variação anatômica que comprime a a. poplítea, pelo esforço 
repetitivo; a alteração é decorrente da região poplítea; 
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quais as causas da SAF?
pode ser por variação anatômica → comprimindo a a.poplítea → artéria 
passando mais medial ao feixe do m.gastrocnêmico (tipo 1; feixe muscular 
medial passa mais lateral à artéria (tipo 2; feixe medial com feixe fibroso 
(tipo 3; músculo poplíteo posterior a a.poplítea (tipo 4; compressão da 
artéria e veia (tipo 5; hipertrofia dos músculos gastrocnêmicos(tipo 6 
funcional);
quais as complicações da SAF?
trombose na a.poplítea;
estenose da a.poplítea
embolia de poplítea
aneurisma de poplítea
como é o exame físico da SAF?
manobras de aprisionamento → dorsoflexão do pé e extensão (flexão 
plantar) → avaliando pulso pedioso → pode diminuir ou sumir o pulso;
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quais os exames pedimos na SAF?
ecodoppler arterial da poplítea, com manobra de aprisionamento da 
a.poplítea; ele identifica a compressão mas não diz a causa pra saber a 
causa fazemos TC ou RNM, no repouso vai estar normal, nas manobras 
identificamos o estreitamento da artéria e obstrução de fluxo;
angiotomo;
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angioresso → confirma o tipo de síndrome 
arteriografia com manobras;
qual o tratamento da SAF?
complicações arteriais;
descompressão cirúrgica da a.poplítea (exceto tipo 6 se tiver 
incomodando muito o paciente;
se for o tipo 6  diminui atividade/esforço → risco de trombose;
como é o diagnóstico das síndromes compressivas?
imagem de Rx de tórax e coluna cervical, TAC (identifica a causa), RNM, 
eco-Doppler, arteriografia, neurofisiológico (eletroneuromiografia);
como é o eco-doppler nas síndromes compressivas?
feito ao repouso durante as manobras, pra identificar as alterações de 
fluxos além de avaliar se já existe dilatação ou estenose de artéria, serve pra 
confirmar que existe compressão arterial ou venosa, mas não diz o que está 
comprimido; 
qual o tratamento da síndrome do desfiladeiro?
85% se resolve com fisioterapia e readequação postural, reforço muscular 
pra hipotonia e atrofia muscular, cuidar com a hipertrofia;
indicação pra tratamento cirúrgico → costelas cervicais, alterações 
ósseas, complicações vasculares (estenose, aneurisma, embolia, trombose);
quando se usa cirurgia pro tratamento da síndrome do desfiladeiro?
15% dos casos; sucesso inicial de 90%;
ressecção do escaleno e retirada da costela;
quais as conclusões sobre a SAF?
pacientes jovens, claudicação intermitente atípica, manobras → 
dorsiflexão e flexão plantar, eco-doppler confirma mas não mostra o tipo 
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(quem mostra é TAC, RNM, complicações → trombose, tratamento → 
cirúrgico na maior parte;